O hábito saudável da leitura
Você ama ler para seus alunos, mas fica sem saber o que fazer depois da leitura? Ou só consegue pensar na atividade de fazer um resumo ou um desenho do livro?
O caminho para gostar de ler é encontrar um gênero literário de que se gosta.
O eleito foi Extraordinário (Intrínseca), que conta a história do menino Auggie, de 10 anos. A educadora começou a ler o livro por capítulos, “que nem novela”, para deixar aquela curiosidade do que vai acontecer para o dia seguinte. “Como fala sobre inclusão e bullying, todos se identificaram. Uma aluna ficou entusiasmada porque descobriu que podia ler um livro grosso! Bastava um pouquinho por dia”, conta. Com esse gostinho de quero mais, algumas crianças foram buscar o livro fora da escola, em livrarias e bibliotecas. Não demorou para Débora ver alguns alunos lendo no recreio e pedindo indicação de outros gêneros literários. No lugar do resumo, foi implementada a “Hora do Conto”, um momento de leitura em voz alta do trecho do qual mais gostou e uma conversa descontraída sobre a história. Paralelamente à leitura, um carrinho com biblioteca itinerante circula entre as salas e, após a leitura, cada criança pode recomendar o livro para o colega, justificando o porquê. “O incentivo à leitura impactou no aprendizado, mas não é só isso que conta. As crianças vão carregar os livros para a vida adulta de uma forma prazerosa”, comemora Débora. Mais: AQUI
Extraordinário no Linguagem: AQUI
É papel do educador fazer a mediação, pré-selecionando títulos que atendem à necessidade individual ou do grupo: Jogos literários:
Pescaria na qual os alunos são a isca: “A diversão é saber por qual livro você será fisgado. Para isso, faço uma pré-seleção das obras que acho interessantes e, depois, cubro as capas dos livros. Deixo apenas um fio colorido para fora com um pequeno trecho grudado nele. Os alunos vão passeando entre as mesas, lendo os textos, até serem pescados por uma das narrativas”, detalha. Na hora da devolutiva, em vez de ficha ou resumo, a atividade ganha status de chá literário.
Inspirado nas histórias do inglês Roald Dahl (que sempre descreve a hora do chá em suas obras, como A Fantástica Fábrica de Chocolate), o ritual tem direito a toalha de mesa enfeitada, flores, xícaras de porcelana e infusões coloridas. “Como quero enriquecer a conversa, separo os alunos em quartetos e eles têm de descobrir por que estão reunidos naquele grupo - ou seja, qual o denominador comum de cada obra que foi lida os conecta? Será o mesmo autor, o gênero, a estrutura do texto, as características da personagem principal, o estilo da ilustração? Todos adoram a proposta. As crianças aprendem pela própria literatura e não apenas pelo conteúdo escolar”, entende Regina. Fonte
A fantástica fábrica de chocolates no Linguagem: AQUI
5 ESTRATÉGIAS PARA INCENTIVAR A LEITURA
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