Gêneros Literários mais habilidades da Língua
mais Hora da história e mais o que você criar....
Saberes e sabores: a produção de um conto sobre o prato predileto
Conto: As princesas das ervilhas
Livro: História de dar água na boca
Rosane Pamplona
Editora Moderna
Objetivos :
- Estabelecer conexões entre textos de diferentes gêneros e vivências.
- Distinguir textos ficcionais de não ficcionais.
- Produzir texto levando em conta as características dos gêneros.
Conteúdos :
- Estrutura dos gêneros.
- Denotação e conotação.
- Produção de relatos e contos.
- Revisão e edição de textos.
Ano :6º
Tempo estimado:
Cinco aulas.
Material necessário:
Textos ficcionais e não ficcionais, caderno e folhas para escrever.
Desenvolvimento:
1ª etapa:
Selecione textos curtos, ficcionais e não ficcionais, que tratem ou não de um mesmo tema.
Leia-os com a turma e anote no quadro-negro as características essenciais de cada um: o toque subjetivo e poético do texto literário, o uso figurado das palavras e as repetições expressivas de palavras ou sons (se houver) - no texto não ficcional, por exemplo, as situações reais e os posicionamentos do autor.
Flexibilização de recursos:
Para o aluno com deficiência auditiva e visual parcial, providencie cópias ampliadas dos textos na íntegra. Digite-os em corpo 26 ou maior, em negrito e espaço duplo. Uma alternativa é a cópia a mão com caneta hidrográfica e letra bastão grande e espaço duplo. Se necessário, prepare um texto ampliado com as anotações destacadas com cores. Para acompanhar as marcações no quadro, o aluno já deve estar sentado na frente e no centro da sala.
2ª etapa:
Escolha um tema de interesse da turma e faça uma nova seleção de textos nas duas categorias. Uma possibilidade é usar o livro Histórias de Dar Água na Boca, de Rosane Pamplona (104 págs., Ed. Moderna, tel. 0800-172-002, 28,90 reais), que reúne textos de gêneros diferentes, além de receitas.
Fale sobre o tema a ser abordado e verifique o que sabem a respeito.
Apresente o título do livro e peça que cada um escreva o que imagina que a leitura conterá.
Flexibilização de recursos:
Os alunos deficientes auditivos e com baixa visão podem escrever também com letras grandes.
3ª etapa:
Observe com os alunos as características linguísticas de um texto não ficcional.
Num relato de experiência vivida, chame a atenção para o uso da primeira pessoa e para as reflexões sobre o que ocorreu.
Se for um artigo científico, um verbete ou uma entrevista, destaque informações, argumentos e explicações.
Se o texto for em verso, mostre como descobrir sentidos, refletindo sobre as palavras e a organização, e explore os sentidos denotativos e conotativos das palavras.
No caso da prosa, mostre como os personagens são caracterizados, a importância das marcas temporais, o foco narrativo e o espaço.
Flexibilização de recursos:
Utilize textos ampliados, como na 1ª etapa, e faça marcas coloridas para as características que forem observadas oralmente. Dessa forma, o aluno poderá acompanhar visualmente.
4ª etapa:
Produção de um relato. Se o tema escolhido foi alimentação, peça que os estudantes escrevam sobre uma ocasião em que foi servido seu prato predileto.
Ajude-os no planejamento.
Peça que façam uma lista de itens que descreva a atmosfera.
Eles devem citar, por exemplo, o odor que se espalha pela casa durante o preparo e qual foi essa ocasião.
Flexibilização de tempo:
O aluno com deficiência pode ter um tempo maior para a produção do texto e, se necessário, concluí-lo no contraturno.
5ª etapa:
Produção de um conto sobre o prato predileto.
Cada um faz uma ficha com as características dos personagens, o conflito e a solução dele.
Só depois o conto é iniciado. Os conteúdos estudados nas atividades de leitura devem ser recuperados.
No fim, o conto "pode ser servido" aos colegas e aos familiares.
Flexibilição de conteúdos:
Como tarefa de casa ou na sala de recursos, peça que o aluno acompanhe o preparo de uma receita culinária, experimente os ingredientes e estabeleça relações dos sabores, odores e da própria experiência com verbetes e expressões para servir de subsídio na elaboração do conto.
Avaliação:
Peça que os alunos relatem como foi a leitura do conto para os familiares.
Organize uma tabela com os conteúdos de leitura e de produção escrita trabalhados e assinale os que foram atingidos plenamente, parcialmente ou não atingidos.
A tabela permite que você tenha um quadro do aproveitamento da turma e também de cada aluno e decida o que deve ser retomado.
Consultoria: Cláudio Bazzoni
Assessor de Língua Portuguesa da prefeitura de São Paulo
Fonte:
História de dar água na boca
Rosane Pamplona
Sobre o conto:
A princesa e a ervilha é um dos primeiros contos do dinamarquês Hans Christian Andersen, e inicialmente publicado em 1835.
Relata a história de um príncipe que desejava casar com uma princesa de verdade, mas ele estava tendo dificuldade em encontrá-la. Em certa noite de muita tempestade, bateu à porta do castelo uma moça, dizendo-se uma verdadeira princesa. Porém, devido às condições do tempo, ela estava em péssimas condições, toda molhada e com água escorrendo pelos cabelos. Para testar se a moça falava a verdade, a rainha a convidou para dormir no castelo. Antes porém, colocou uma ervilha na cama em que a moça iria dormir e, por cima, vários colchões e cobertas.
No dia seguinte, ao perguntar à moça como ela tinha passado a noite, recebeu como resposta que a noite tinha sido péssima, porque alguma coisa a havia machucado. Com esta resposta, a jovem comprovou ser um verdadeira princesa, pois somente uma verdadeira princesa poderia ter a pele tão sensível, e casou com o príncipe.Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/A_Princesa_e_a_Ervilha
A princesa e a ervilha:
Era uma vez um príncipe que queria desposar uma princesa, mas uma princesa verdadeira.
Assim, deu a volta ao mundo para encontrar uma, e, na realidade, não faltavam princesas; o que ele nunca podia assegurar era que se tratasse de verdadeiras princesas; havia sempre algo nelas que lhe parecia suspeito. Por consequência, regressou, muito deprimido, por não ter encontrado aquilo que desejava.
Uma noite, fazia um tempo horrível, os raios entrecruzavam-se, o trovão ribombava, chovia a cântaros - era pavoroso.
Alguém bateu à porta do palácio e o velho rei apressou-se a mandar abrir.
Era uma princesa, mas, santo Deus, em que estado a chuva e a tempestade a haviam posto!
A água escorria dos seus cabelos e das suas roupas, entrava-lhe pela biqueira dos sapatos e voltava a sair pelos tacões. Todavia, afirmou ser uma verdadeira princesa.
- Isso é o que iremos ver!- pensou a velha rainha.
Depois, sem dizer nada, entrou no quarto de dormir, tirou os lençóis e os colchões e colocou no fundo da cama uma ervilha.
Em seguida, pegou em vinte colchões e estendeu-os sobre a ervilha e sobre os quais empilhou ainda vinte cobertas.
Era a cama destinada à princesa.
No dia seguinte, pela manhã, perguntou-lhe como passara ela a noite.
- Muito mal!- respondeu. – Mal consegui fechar os olhos toda a noite!
Deus sabe o que tinha na cama; era algo de duro que me pôs a pele toda roxa. Que suplício!
A esta resposta, reconheceram que se tratava de uma verdadeira princesa, pois sentira uma ervilha através de vinte colchões e de vinte cobertas.
Que mulher, a não ser uma princesa, poderia ter uma pele de tal modo delicada?
O príncipe, completamente convencido de que esta era uma verdadeira princesa, tomou-a como esposa e a ervilha foi posta no museu, onde deve encontrar-se ainda, a não ser que um colecionador a haja roubada.
E aqui está uma história tão verdadeira como a princesa!
Aqui: propostas de atividades sobre o livro:
Editora Moderna
Editora Moderna
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Há alguns dias, comentastes comigo a respeito das habilidades da língua. Fiquei, à princípio, sem entender muito bem. Agora, lendo as tuas postagens não só entendi o teu objetivo como também muito aprendi.
ResponderExcluirParabéns amiga. Excelente trabalho e pesquisa.
Olá amiga do meu coração:)
ResponderExcluirVim carinhosamente te desejar um
Feliz Dia do Blogueiro e também
para oferecer meu Selinho,espero que goste:)
Um belo dia para você beijos
fica com Deus!