Colegas,
Todas nós chegamos a nova turma com um "discursso" praticamente pronto de boas vindas, combinados e expectativas para o ano letivo.
Não fugindo a regra,cá estou eu pesquisando o tema Valores.
Não se tratando de ensino infantil,mas sim de alunos do Tempo Integral, com a faixa etária de 12,14 anos( 7º ano do ensino básico) fica mais difícil "ensinar" princípios básicos de disciplina, gentilezas e afins.
Vocês vão dizer: Mas educação e boas maneiras se aprendem com os pais...
Deveria...
...Mas, e se estes pais também não têm base ou estímulo,ou razões para dar exemplos a seus filhos?
E se eles trabalham arduamente durante todo o dia e depositam esta tarefa para a escola?
Enfim, poderíamos enumerar centenas de questionamentos,sem respostas prontas,práticas e aceitáveis.
Meu trabalho é estimular a leitura. Preciso levar textos e assuntos interesantes. Portanto, vamos lá resgatar os bons modos da garotada, com ludicidade, criatividade, boa vontade, e finalmente com esperança de um bom retorno...
Vejamos:
Na primeira aula não é o momento de dizer o que pode e o que não pode?
Ditar regras, exigir que cumpram, simplismente porque é obrigatório, não é tarefa fácil com pré- adolescentes.
Encontrei este texto no blog da Joelma e trouxe para reflexão.
Todas nós chegamos a nova turma com um "discursso" praticamente pronto de boas vindas, combinados e expectativas para o ano letivo.
Não fugindo a regra,cá estou eu pesquisando o tema Valores.
Não se tratando de ensino infantil,mas sim de alunos do Tempo Integral, com a faixa etária de 12,14 anos( 7º ano do ensino básico) fica mais difícil "ensinar" princípios básicos de disciplina, gentilezas e afins.
Vocês vão dizer: Mas educação e boas maneiras se aprendem com os pais...
Deveria...
...Mas, e se estes pais também não têm base ou estímulo,ou razões para dar exemplos a seus filhos?
E se eles trabalham arduamente durante todo o dia e depositam esta tarefa para a escola?
Enfim, poderíamos enumerar centenas de questionamentos,sem respostas prontas,práticas e aceitáveis.
Meu trabalho é estimular a leitura. Preciso levar textos e assuntos interesantes. Portanto, vamos lá resgatar os bons modos da garotada, com ludicidade, criatividade, boa vontade, e finalmente com esperança de um bom retorno...
Vejamos:
Na primeira aula não é o momento de dizer o que pode e o que não pode?
Ditar regras, exigir que cumpram, simplismente porque é obrigatório, não é tarefa fácil com pré- adolescentes.
Encontrei este texto no blog da Joelma e trouxe para reflexão.
Trata-se de uma reflexão para nós, professores. Porém, porque não fazer esta leitura para os alunos do 7º ano ,por exemplo?
Sugiro que leva até sua turma, como leitura informativa.
As instruções de boas maneiras surgirão de acordo com a interpretação da turma. Vale a pena investir em textos instrucionais para diversificar as leituras tradicionais. Enquanto estão treinando a leitura, estarão assimilando expontaneamente noções de valores.
Eis o texto:
Por que ensinar valores?
Dizer a uma criança de cinco anos para que coma salada, porque salada “faz bem” não a induz a devorá-la. Se o fizer, fará para agradar a mãe ou, pior ainda, comerá salada “apesar de detestá-la”, porque ainda que não ouse revelar, tem medo da mãe. A criança não gosta das saladas não porque a química que compõe seu organismo a rejeita, mas sim porque não compreende porque deve comer salada. As palavras da mãe não garantem a convicção e em seu nível de conhecimento, comer salada não faz qualquer sentido, ao contrário, por exemplo, de entupir-se de guloseimas. Em verdade, quem recusa a salada na criança não são as suas células gustativas que caracterizam o paladar, mas seu cérebro, pois o cérebro humano jamais aceita o que não lhe faz pleno sentido.
A referência à salada e a circunstância da criança são apenas exemplos simbólicos. Em qualquer idade, somente gostamos do que possui sentido e por esse motivo não somos capazes de decorar um punhado de palavras esdrúxulas, como por exemplo “murufratagitrari, brucutrape, saratripiu”, mas guardamos com carinho o recado gostoso de que “amanhã será domingo de sol e a praia nos espera”. Se pensarmos bem, a aparente dificuldade da memória para registrar os dois recados acima é absolutamente a mesma, mas fixamos a segunda e não a primeira porque a segunda faz sentido. Em síntese, o “combustível” do cérebro humano é sempre a “significação” e quando tentam nos enfiar na memória frases sem essa essência, reagimos como reage a criança diante da salada imposta.
É por esse motivo que é importante ensinar valores.
Os valores não são, como habitualmente se pensa, atributos desejáveis ao ser humano, ou fundamentos da dignidade da pessoa, ou objeto de escolhas morais, ou qualidade que pode fazê-lo mais ou menos bonito no contexto social. Ao contrário, os valores são os alicerces da humanidade, a essência da preservação da espécie e o “alimento” que integra e faz prosperar os grupos sociais. Mais que isso, “Valores” são, em última instância, aquilo que pode ser vivenciado como algo que faz sentido e, dessa forma, como tudo quanto dá razão à vida. A vida biológica do homem, tal como a vida biológica da mosca, não necessita ser vivida. Representa simplesmente uma circunstância evolutiva, um acidente orgânico e, dessa forma, basta durar apenas o tempo para se reproduzir. Com essa missão orgânica concluída, a vida não tem mais motivo e morrer ou não constitui apenas um acidente que termina um outro que a gerou.
Mas, o homem não é apenas constituído por uma vida biológica. É uma vida que alcança a plenitude do sentido porque ama, sofre, constrói, se zanga, se surpreende, foge da tristeza, anseia pela felicidade, cultiva a simpatia, exibe compaixão, embaraça-se, assusta-se com a culpa, cresce com o orgulho, mortifica-se com a inveja e por isso tudo causa espanto e admiração, indignação ou desprezo. Sem sentir-se “inundado” pelas emoções e pelos valores, a vida não é vida e se fosse possível não tê-los, bastava ao homem passar pela vida e não viver”.
É por esse motivo, insistimos, que é importante ensinar valores.
Mas se não se duvida dessa importância, é essencial que se descubra que ensinar valores tal como se insiste com a criança que coma salada, implica em sua rejeição ou, pior ainda, em um domínio sem compreensão, uma aprendizagem sem significação, logo rejeitada pelo cérebro. Valores não se ensinam, pois, com conselhos.
Nada contra os conselhos. Se bonitos e bem intencionados até que não ficam mal em quem quer que seja. Mas, acredita-se que possam ser “apreendidos” representa uma outra história. Os valores, tal como as saladas, precisam de momentos certos para serem mostrados e, sobretudo, necessitam de exemplos para serem explorados, circunstâncias específicas para que sejam compreendidos, ambientes emocionalmente preparados para que sejam discutidos. Assim como não se discute a boa intenção da mãe em tentar empanturrar seu filho de cinco anos de saladas, também não se discute a intencionalidade de se ensinar valores de forma discursiva. Isso até pode ser satisfatório para a consciência de quem transmite, mas certamente é inútil para o cérebro de quem acolhe. Se é que acolhe.
Celso Antunes.
Dizer a uma criança de cinco anos para que coma salada, porque salada “faz bem” não a induz a devorá-la. Se o fizer, fará para agradar a mãe ou, pior ainda, comerá salada “apesar de detestá-la”, porque ainda que não ouse revelar, tem medo da mãe. A criança não gosta das saladas não porque a química que compõe seu organismo a rejeita, mas sim porque não compreende porque deve comer salada. As palavras da mãe não garantem a convicção e em seu nível de conhecimento, comer salada não faz qualquer sentido, ao contrário, por exemplo, de entupir-se de guloseimas. Em verdade, quem recusa a salada na criança não são as suas células gustativas que caracterizam o paladar, mas seu cérebro, pois o cérebro humano jamais aceita o que não lhe faz pleno sentido.
A referência à salada e a circunstância da criança são apenas exemplos simbólicos. Em qualquer idade, somente gostamos do que possui sentido e por esse motivo não somos capazes de decorar um punhado de palavras esdrúxulas, como por exemplo “murufratagitrari, brucutrape, saratripiu”, mas guardamos com carinho o recado gostoso de que “amanhã será domingo de sol e a praia nos espera”. Se pensarmos bem, a aparente dificuldade da memória para registrar os dois recados acima é absolutamente a mesma, mas fixamos a segunda e não a primeira porque a segunda faz sentido. Em síntese, o “combustível” do cérebro humano é sempre a “significação” e quando tentam nos enfiar na memória frases sem essa essência, reagimos como reage a criança diante da salada imposta.
É por esse motivo que é importante ensinar valores.
Os valores não são, como habitualmente se pensa, atributos desejáveis ao ser humano, ou fundamentos da dignidade da pessoa, ou objeto de escolhas morais, ou qualidade que pode fazê-lo mais ou menos bonito no contexto social. Ao contrário, os valores são os alicerces da humanidade, a essência da preservação da espécie e o “alimento” que integra e faz prosperar os grupos sociais. Mais que isso, “Valores” são, em última instância, aquilo que pode ser vivenciado como algo que faz sentido e, dessa forma, como tudo quanto dá razão à vida. A vida biológica do homem, tal como a vida biológica da mosca, não necessita ser vivida. Representa simplesmente uma circunstância evolutiva, um acidente orgânico e, dessa forma, basta durar apenas o tempo para se reproduzir. Com essa missão orgânica concluída, a vida não tem mais motivo e morrer ou não constitui apenas um acidente que termina um outro que a gerou.
Mas, o homem não é apenas constituído por uma vida biológica. É uma vida que alcança a plenitude do sentido porque ama, sofre, constrói, se zanga, se surpreende, foge da tristeza, anseia pela felicidade, cultiva a simpatia, exibe compaixão, embaraça-se, assusta-se com a culpa, cresce com o orgulho, mortifica-se com a inveja e por isso tudo causa espanto e admiração, indignação ou desprezo. Sem sentir-se “inundado” pelas emoções e pelos valores, a vida não é vida e se fosse possível não tê-los, bastava ao homem passar pela vida e não viver”.
É por esse motivo, insistimos, que é importante ensinar valores.
Mas se não se duvida dessa importância, é essencial que se descubra que ensinar valores tal como se insiste com a criança que coma salada, implica em sua rejeição ou, pior ainda, em um domínio sem compreensão, uma aprendizagem sem significação, logo rejeitada pelo cérebro. Valores não se ensinam, pois, com conselhos.
Nada contra os conselhos. Se bonitos e bem intencionados até que não ficam mal em quem quer que seja. Mas, acredita-se que possam ser “apreendidos” representa uma outra história. Os valores, tal como as saladas, precisam de momentos certos para serem mostrados e, sobretudo, necessitam de exemplos para serem explorados, circunstâncias específicas para que sejam compreendidos, ambientes emocionalmente preparados para que sejam discutidos. Assim como não se discute a boa intenção da mãe em tentar empanturrar seu filho de cinco anos de saladas, também não se discute a intencionalidade de se ensinar valores de forma discursiva. Isso até pode ser satisfatório para a consciência de quem transmite, mas certamente é inútil para o cérebro de quem acolhe. Se é que acolhe.
Celso Antunes.
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Oieee querida amiga!!!
ResponderExcluireu sumi um pouquinho mas não esqueci daqui!
adorooo esse blog!
estou meio sem tempo ultimamente...
adorei a sua visitinha!
um ótimo fim de semana! bjoooo
Eu também sumi um pouquinho.Mas hoje venho lhe convidar para a leitura..
ResponderExcluirA LEITURA NOS TRANSPORTAR PARA UM MUNDO MUITO MÁGICO.
ENTÃO VENHA E PARTICIPE.
http://www.elasestaolendo.blogspot.com/
MUITO OBRIGADA PELA SUA VISITA.
Cada um que passa, POR LÁ, não passa sozinho deixa um pedacinho do seu coração..
Fico muito feliz com a sua presença. muito obrigada.
VOCÊ, que traze flores e deixam os perfumes.
assim eu trago para vc, este perfume que fica no ar, é com certeza, de que a sua presença, é muito amavél no blog.
Muito obrigada pela sua companhia.
Não ando mais sozinha, Porque tenha a sua companhia. Minhas manhãs, tardes e noites, são muito mais alegres...
Pois tenho VOCÊ, que caminha lado a lado. Mesmo muito distante. Mas tão perto do coração...
Obrigada, por vc estar sempre aqui...COMIGO!
Sandra