GANHEI,VI,LI,GOSTEI E RECOMENDO
"Para mim, literatura é uma forma de conhecimento.
Se eu fosse aquilo
Ricardo Azevedo
Editora Àtica
Editora Àtica
Imaginem se Ricardo Azevedo precisa de indicação e propaganda.
Mas, sou tão grata a este escritor maravilhoso, que não poderia deixar de agradecê-lo aqui no linguagem.
Considerado um dos mais importantes escritores brasileiros de histórias para crianças e jovens, com quase cem livros publicados, Ricardo Azevedo é o autor e ilustrador da obra Se eu fosse aquilo, quarto volume da coleção "Para Gostar de Ler Júnior".Mas, sou tão grata a este escritor maravilhoso, que não poderia deixar de agradecê-lo aqui no linguagem.
"Para mim, literatura é uma forma de conhecimento.
Uma tentativa de compreender a gente mesmo, a vida e o mundo", diz o escritor. Em Se eu fosse aquilo, essa explicação se encaixa perfeitamente.
Dividido em três partes distintas :
"Pelos caminhos da realidade e da fantasia",
"De brincadeira com as palavras" e
"Um pouco de folclore",o livro reúne narrativas de alto padrão criativo e deliciosamente cativantes para a leitura.
Nelas, razão e emoção misturam-se na medida certa.
Na primeira parte do volume, a história "O homem que não sabia ler" é um bom exemplo.
Na primeira parte do volume, a história "O homem que não sabia ler" é um bom exemplo.
Ainda neste segmento, encontra-se a versão de uma anedota - que não deixa de ser uma boa história - intitulada "Papagaio congelado".
Esta do papagaio é hilária...
Divulgada na Revista Nova Escola Especial: Era uma vez. volume 4
Eclético formalmente, Ricardo Azevedo apresenta na segunda parte de seu livro poemas apurados, mesmo sabendo que seus leitores ainda são pessoas em formação.
Dois deles podem ser destacados: "Aula de leitura" e "Papel quadriculado".
Na última parte estão histórias de folclore, com a inclusão de outra engraçadíssima versão de anedota chamada "Dois cegos briguentos".
Na última parte estão histórias de folclore, com a inclusão de outra engraçadíssima versão de anedota chamada "Dois cegos briguentos".
No final do volume, encontra-se um resumo da carreira e da vida de Ricardo Azevedo, ricamente ilustrado.
Possibilidades Pedagógicas:
- Uma antologia é sempre um convite à leitura da literatura para quem com ela inicia um processo de aproximação que se pretende prazeroso e sem fim. Esta antologia, além da multiplicidade de textos de leitura rápida e de seqüência determinada pela escolha do leitor, traz muitos outros atrativos para quem ainda é um júnior no processo desafiador da conquista de leitores para gostar de ler: - gêneros literários de tipologia diferenciada como contos, poemas, lendas, fábulas, etc.; - níveis de linguagem diferenciados, do popular oral ao poético, com recursos da linguagem figurada; - ilustrações com funções, estilos e técnicas diferenciados desde o traçado, o tamanho, o uso da cor, o jogo entre figura e fundo, entre plano e profundidade, com técnicas que vão desde as que se aproximam da computação gráfica até as que imitam a xilogravura; - projeto gráfico que, enfatizando o diálogo entre a linguagem verbal e a visual, atrai o leitor que, na fase de desenvolvimento em que está, gosta de explorar o novo.
- Lendo Se eu fosse aquilo, os leitores, além de se divertirem, vão "conhecer mil histórias, vão aprender a pensar, porque isso é uma das coisas mais importantes da leitura" (p. 45). Ao serem convidados a pensar, os leitores serão também desafiados a produzirem textos, às vezes de um modo bem dirigido como na página 40, às vezes porque, em uma "Aula de leitura" (p. 55 a 57), o convite é tão forte que é impossível não criar quando se descobre como "a vida pode ser uma coisa rica, complicada, inesperada, interessante, meio louca, bonita, espantosa e cheia de surpresas!" (p. 38).
No meio da noite escura tem um pé de maravilha
Ricardo AzevedoDez contos de encantamento recolhidos do emaranhado folclore brasileiro e recontados com o talento de um especialista em folclore e literatura infantil. Ilustrações inspiradas na linguagem gráfica dos livretos de cordel.
Araùjo e Ophélia
- Lendo Se eu fosse aquilo, os leitores, além de se divertirem, vão "conhecer mil histórias, vão aprender a pensar, porque isso é uma das coisas mais importantes da leitura" (p. 45). Ao serem convidados a pensar, os leitores serão também desafiados a produzirem textos, às vezes de um modo bem dirigido como na página 40, às vezes porque, em uma "Aula de leitura" (p. 55 a 57), o convite é tão forte que é impossível não criar quando se descobre como "a vida pode ser uma coisa rica, complicada, inesperada, interessante, meio louca, bonita, espantosa e cheia de surpresas!" (p. 38).
Abordagens Interdisciplinares:
Língua Portuguesa- Gênero literário e tipologias em prosa: conto, conto popular, mito, lenda, fábula, anedota; e em verso: quadras, poemas, cordel (conferir também no Roteiro do Professor que acompanha o exemplar do professor).- Estrutura da narrativa (começo, meio e fim) e elementos da narrativa (personagens, ações, tempo, espaço e narrador).- Estrutura do poema (verso, estrofe) e elementos (rima, ritmo, linguagem figurada).- Intertextualidade do conto "A epidemia ao contrário" (p. 43) com o conto de Peter Bichsel, "A terra é redonda", que se encontra no livro O homem que não queria saber mais nada, da série "Palavra Livre" da Ática, publicado também em 2002.
Artes- A ilustração: leitura dos vários estilos, das diferentes funções (atentar para a maçã mordida que ilustra todo final de texto, numa visualização da tentação que um texto pode representar), das diferentes técnicas que exigem materiais diversos e dos efeitos de sentido que cada combinação provoca.- A leitura de diferentes textos visuais como convite à produção e à composição de outros textos (conferir o efeito de sobreposição e de montagem na imagem da página de abertura do livro, página 3).
Língua estrangeira- Inglês: a influência da cultura americana representada pelo domínio de um gênero de filme; o cowboy e a transcrição da fala na escrita "Rends ápi mái bói!", p. 24.
Matemática- Multiplicação/divisão no cálculo das relações de proporção (p. 43 a 47).
Temas Trnasversais:
Pluralidade Cultural – As diferentes formas de expressão e as diferenças entre os modos de ver e de interpretar fatos e pessoas em diferentes culturas do Brasil.
Meio Ambiente – (Ir)Responsabilidade do homem frente ao meio ambiente. Por exemplo, o conto "O Curupira": "Tomara que o Curupira agarre essa gente que tem mania de jogar lixo no mato, de poluir a terra, o ar e a água e transforme em rolos de papel higiênico enfileirados nas prateleiras dos supermercados, esperando, aflitos, sua triste hora chegar!".
Ética – Os valores, as atitudes e os procedimentos das diferentes pessoas diante de fatos e fantasias.
Língua Portuguesa- Gênero literário e tipologias em prosa: conto, conto popular, mito, lenda, fábula, anedota; e em verso: quadras, poemas, cordel (conferir também no Roteiro do Professor que acompanha o exemplar do professor).- Estrutura da narrativa (começo, meio e fim) e elementos da narrativa (personagens, ações, tempo, espaço e narrador).- Estrutura do poema (verso, estrofe) e elementos (rima, ritmo, linguagem figurada).- Intertextualidade do conto "A epidemia ao contrário" (p. 43) com o conto de Peter Bichsel, "A terra é redonda", que se encontra no livro O homem que não queria saber mais nada, da série "Palavra Livre" da Ática, publicado também em 2002.
Artes- A ilustração: leitura dos vários estilos, das diferentes funções (atentar para a maçã mordida que ilustra todo final de texto, numa visualização da tentação que um texto pode representar), das diferentes técnicas que exigem materiais diversos e dos efeitos de sentido que cada combinação provoca.- A leitura de diferentes textos visuais como convite à produção e à composição de outros textos (conferir o efeito de sobreposição e de montagem na imagem da página de abertura do livro, página 3).
Língua estrangeira- Inglês: a influência da cultura americana representada pelo domínio de um gênero de filme; o cowboy e a transcrição da fala na escrita "Rends ápi mái bói!", p. 24.
Matemática- Multiplicação/divisão no cálculo das relações de proporção (p. 43 a 47).
Temas Trnasversais:
Pluralidade Cultural – As diferentes formas de expressão e as diferenças entre os modos de ver e de interpretar fatos e pessoas em diferentes culturas do Brasil.
Meio Ambiente – (Ir)Responsabilidade do homem frente ao meio ambiente. Por exemplo, o conto "O Curupira": "Tomara que o Curupira agarre essa gente que tem mania de jogar lixo no mato, de poluir a terra, o ar e a água e transforme em rolos de papel higiênico enfileirados nas prateleiras dos supermercados, esperando, aflitos, sua triste hora chegar!".
Ética – Os valores, as atitudes e os procedimentos das diferentes pessoas diante de fatos e fantasias.
Plano de aula: Revista Nova Escola - fevereiro/2004
Ricardo AzevedoDez contos de encantamento recolhidos do emaranhado folclore brasileiro e recontados com o talento de um especialista em folclore e literatura infantil. Ilustrações inspiradas na linguagem gráfica dos livretos de cordel.
Araùjo e Ophélia
Ricardo Azevedo
Editora Moderna
No site da editora tem um projeto de leitura desta obra.
Fora Araújo e Ophélia, personagens deste livro e também de Chega de saudade, outros textos meus também trazem personagens idosos. Penso principalmente no pesquisador viajante de O peixe que podia cantar, meu primeiro livro; em Uma velhinha de óculos, chinelos e vestido azul de bolinhas brancas; em O sábio ao contrário; nos velhos dos contos “A epidemia ao contrário” e “A linha do horizonte” do livro Se eu fosse aquilo; no tio Werner de Três lados da mesma moeda e nos dois professores aposentados da USP de Lúcio vira bicho.Uma razão desses velhos aparecerem em algumas de minha histórias, deve-se, creio, ao fato de que, na infância, tive a sorte de conviver com tios muito velhos, gente de setenta e oitenta anos ou mais. Lembro de observá-los com meus olhos de criança, alguns muito religiosos, outros fumadores de charutos e bebedores de uísque, uns sérios, outros cheios de piada, alguns saudáveis, outros não, uns caducos, outros tocadores de piano, outros ainda extraordinariamente lúcidos.Há outra razão: sempre achei precária e insuficiente a divisão de pessoas em faixas de idade. Embora seja útil – serve, por exemplo, para organizar as classes na escola ou para determinar fatias de mercado – se levada ao pé de letra, transforma pessoas em meros estereótipos. É preciso relativizá-la. Conheço velhos tão cheios de vida, planos e energia que parecem e agem como “jovens”. Vejo também, por aí, jovens tão sisudos, desanimados e complicados que parecem até gente “velha”. Por outro lado, a diferença entre uma criança que tem família, casa, comida e escola de outra, da mesma idade, que nasceu e mora na rua é óbvia e dolorosa.A vida mesmo, tenho certeza, sempre foi bem mais complexa e humana do que essas divisões de pessoas em faixas etárias que, na sua abstração, esquematismo e constrangedora simplicidade, estão muito aquém da vida concreta e situada.
Tanta riqueza em suas obras!
Fico muito grata pela gentileza e colaboração deste escritor maravilhoso junto aos meus projetos de leituras e tempo integral.
Deus o abençoe!
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Bommmmm Diaaaaaaaaaa!
ResponderExcluirPassando para deixar meu carinho
e lhe desejar uma excelente semana!
Tem um Selinho para você no meu Blog 'Selo Blog da Fraternidade'
espero que goste!
Beijoss fica com Deus!
BOM DIA!
ResponderExcluirVim lhe convidar, para brindarmos juntos na festa surpresa que a Curiosa preparou para o nosso Querido a amigo João.
A champanhe já está gelando e bolo ficou uma delicia.
Venha para cá...Vamos brindar mais esta alegria em companhia do João!!!
Agora vou, tenho muitos para convidar..
Este blog é muito cheio de efeitos especiais, cheios de mimos. Lindo..
Sandra
Olá!
ResponderExcluirRsrsrs o selinho está abaixo do meu
selo comemorativo...
Selo Blog da Fraternidade!
Ele está no mesmo Blog que vc acabou
de deixar um recadinho!
Beijoss fica com Deus!
oi,moça...vim, agradecer o carinho e te pedrir pra vir ao toque e pegar o meu agradecimento pela sua decl. de afeto.
ResponderExcluirsan