Vi,li, gostei e recomendo para os profesores de Língua Portuguesa
Gostaria de divulgar a Revista Semeando. Ela já completou dez anos,mas descobri que suas matérias são excelentes fontes de leituras e podem ser trabalhadas em Língua Portuguesa.
Os professores de Geografia, mineiros, conhecem este programa muito bem.
Enfatizo, a importância deste recurso pedagógico para os professores de Língua Portuguesa.
Considero bem-vindo todo recurso inovador,principalmente quando enriquecem ainda mais os projetos "Estímulo à Leitura" e "Linguagem e Afins".
Você encontra tudo aqui: Neste site tem muita coisa boa.....Pesquisem a vontade:
Abaixo,escolhi um material sobre música e artes plásticas para ilustrar minha divulgação:
Música: faz bem para a alma, para o corpo, para o coração.A magia do olhar ( Revista Semeando 2010)
Não há quem não goste. Desde os tempos mais remotos, o homem cantava e dançava, criando um espaço harmônico de integração do grupo, de sagração à natureza, de reverência ao desconhecido.
Ainda hoje, nesses tempos pós- modernos, a música continua embalando os sonhos e a vida de todo caminhante – seja criança, jovem, idoso, do campo ou das cidades. A música é linguagem universal e está presente na vida de todas as pessoas.
Para efeito de estudos, convencionou-se dividir os tipos de música em três grandes grupos: a erudita (ou de concerto), a popular e a música de massa.
A música popular seria aquela produzida de forma espontânea, que traduz, de certo modo, o jeito de viver, os valores e o cotidiano de um determinado grupo social. No interior de Minas e de alguns estados da região central do Brasil, é muito comum ouvir uma boa moda de viola, unindo corações em canções que nos lembram as belezas da natureza, o canto dos pássaros, a viagem dos boiadeiros, as corredeiras.
Deste pequeno universo rural para as grandes cidades, há uma grande variedade de estilos musicais. Há instrumentos e modos de tocar que traduzem, com sons e letras, o mundo, as vivências e emoções daqueles que vivem nos centros urbanos. No campo ou nas cidades é possível ouvir música popular de qualidade, feita com alma, para o coração.
“As casas tão verde e rosa
Que vão passando ao nos ver passar
Os dois lados da janela
E aquela num tom de azul
Quase inexistente, azul que não há
Azul que é pura memória de algum lugar”
Nesse pequeno trecho de Trem das Cores, o cantor e compositor Caetano Veloso nos conta um pouco do que via e sentia em uma viagem de trem. Apenas um momento, eternizado por pura poesia. Para outro compositor, Cazuza, a música era também lugar de crítica social. Com o Skank, outra emoção: o amor à vida, ao futebol. Há muita música de qualidade no Brasil, bastando procurar.
Para consumo:
No entanto, para atingir um número cada vez maior de pessoas, foi desenvolvido todo um sistema de produção, que inclui a seleção dos artistas, a preparação das vestimentas, a escolha do repertório e, ainda, a divulgação do seu trabalho. Toda essa producão tem como resultado o que se convencionou chamar de música de massa. Ao contrário da música popular, não tem origem espontânea. É resultado de um esforço industrial para vender produtos, especialmente CDS e DVDs, para uma grande massa de consumidores.
Embora não seja uma música autêntica, a música produzida de forma industrial é a que mais facilmente atinge as pessoas. Inclusive porque há todo um investimento em divulgação, com participação das emissoras de TVs e rádios, além da publicidade, que também cumpre o seu papel. “De modo geral, esse tipo de música tende a ser de menor qualidade”, atesta Rubner de Abreu, músico e educador musical, responsável pela Coordenação Pedagógica da Fundação de Educação Artística de Minas Gerais.
Segundo ele, a música produzida para as massas é mais um objeto de consumo e não propriamente a expressão de um indivíduo ou de um grupo. Para embalar esse produto, a indústria musical transforma o artista em personagem, com roupas e comportamentos que criam padrões para serem consumidos e reproduzidos por um determinado público ou grupo social. Assim, a indústria transforma uma expressão artística em mais um objeto de consumo.
Arte:
Rubner de Abreu observa que essa tendência da sociedade moderna, hoje mais preocupada em vender objetos do que valorizar o indivíduo, altera profundamente o sentido da arte. Pois a arte não é um objeto concreto, palpável - é aquilo que se sente quando se toca a alma do artista.
Alguns povos, entre eles, os gregos, valorizavam a arte como forma de expressão dos indivíduos. Por esta razão, chamam a arte de “techné”, que, em breve tradução, significa técnica, arte de fazer, de produzir. Assim, em seu sentido mais amplo, a música, enquanto expressão artística, revela a alma do artista, o seu processo criativo, aquilo que não se pode tocar – apenas sentir.
A música erudita:
A música, enquanto arte e não como objeto de consumo, abre as portas para um outro tempo, para um mundo repleto de emoções e sentidos.
Um dos caminhos para se chegar a este universo – impalpável e invisível - é o da música erudita. Do latim eruditus, significa educação, instrução. É um termo usado para se referir a um tipo de música estudada e executada segundo critérios da cultura ocidental.. É transmitida através de uma escrita própria, decifrada apenas por aqueles que se dedicam ao estudo.
Para quem escuta, uma experiência rara. Abrange uma série de estilos musicais, desde complexas técnicas de composição, até simples entretenimento. Quando uma grande orquestra se reúne para a execução de uma sinfonia, por exemplo, forma-se um caleidoscópio de sons.
Mas por que beber na fonte da música erudita? “Por sua riqueza extraordinária”, ensina Rubner. Segundo ele, trata-se de um patrimônio da humanidade de elevado valor cultural, pois reúne conhecimentos e tradicões de diversos países ocidentais ao longo dos séculos. A dimensão dessa cultura pode ser sentida no tempo e no espaço. Começa aproximadamente no século IX e se mantém viva até os dias de hoje, em pelo menos três continentes.
No Brasil, também há grandes compositores. Entre eles, Erneto Nazareth, conhecido pela criação do ‘tango brasileiro” e Villa Lobos (ambos do seculo XX). Com formação erudita, Villa Lobos incluiu em suas composições, belas e inovadoras, sons da mata, de eventos indígenas , africanos , cantigas , choros, sambas e outros gêneros populares.
Educação:
Educação:
A integração de culturas ou o encontro entre os indivíduos são posssibilidades oferecidas pela música. Para quem busca este caminho, há opções. Além das escolas especializadas, e dos amigos que tocam algum instrumento e querem ensinar, muitas são as cidades que têm bandas tradicionais, capazes de transmitir conceitos básicos da música, ensinamentos sobre a escrita musical, as partituras. Há também lições na internet, revistas e livros especializados. “Todas as formas são válidas e importantes”, estimula Rubner. Pois, para ele, música é muito mais que história, prática ou teoria: “Música é comunhão”.
Toda criança sabe e alguns adultos se lembram muito bem: para ver o mundo de um jeito diferente, basta mudar de posição. Ficar mais longe, mais perto, olhar bastante, prestar atenção.
Pois uma coisa pode parecer outra coisa e, de repente, tudo muda de figura. Alguns insetos são mestres nesse jogo do mostra-esconde, do parece-mas-não-é. Para fugir dos predadores, fingem-se de folhas, gravetos, partes de troncos de árvore. Às vezes é preciso chegar bem perto para perceber a diferença entre uma planta e um animal que finge ser vegetal.
“Gosto dessa sensação de uma coisa que parece outra coisa”, explica Vik Muniz, artista brasileiro que tem encantado muita gente com o seu jeito curioso de ver o mundo e de contar aquilo que viu. Uma nuvem, por exemplo: pode parecer um bicho, um chapeu ou um rosto se movimentando com leveza, pelo ar. Mas pode ser também apenas um pedacinho de algodão…
Para quem gosta de ver a vida com leveza e se divertir com imagens, não há limites. Como desenhar uma nuvem no céu? Para Vik Muniz, a resposta é uma só: com fumaça de avião! Depois que o piloto faz a manobra em pleno vôo, seguindo o desenho do artista, Vik Muniz vai lá e fotografa. E a imagem, de fumaça, desaparece no céu.
Vik Muniz é daquele tipo de pessoa que gosta se divertir com o que faz. Brinca com a própria memória, com o tamanho dos objetos, e com praticamente toda matéria prima que o ajude a contar a história que ele quer. Arames, linhas de costura, brinquedinhos de plástico, sementes, terra e até poeira! Tudo vira alguma outra coisa pelas mãos do artista.
Para lembrar a doçura de crianças que ele conheceu no Caribe - filhos de pais que trabalhavam na produção de cana - o artista fez retratos usando vários tipos de açucar para reproduzir as fotos que tinha deles. O suor de um menino, por exemplo, foi feito com açucar tipo cristal. “ O que importa não é o que você diz, mas como você diz aquilo que pensa”, explica.
Macarrão, massa de tomate, chocolate, pasta de amendoim, geleia de morango… tudo isso vira tinta, cor e textura para as imagens que ele cria. Mas como preservar um trabalho assim? Um espirro, um ventinho ou até mesmo uma formiga mais gulosa dariam cabo desses desenhos, num piscar de olhos. Para Vik Muniz, isso não é problema. Ele fotografa tudo o que faz.
Para quem vê, a sensação é de mergulho. Passando pela superfície plana da imagem até se alcançar o objeto que está lá dentro dela, no fundo. E quanto mais se olha, mais se enxerga. Do que é feito isso mesmo? É produção humana ou fruto da natureza?
O começo de tudo, para o artista, é o olhar: do mais ínfimo pó de poeira a um colosso de lixo. Essa foi a matéria-prima de um gigantesco trabalho, que retratou pessoas que vivem e trabalham no Jardim Gramacho, no Rio de Janeiro - o maior depósito urbano de lixo do mundo.
Para se chegar a essa imagem, o caminho foi bem demorado. Durante muitos dias, várias pessoas - entre elas os catadores que vivem da reciclagem - montaram o lixo no piso, seguindo o desenho do artista. Depois de tudo pronto, Vik foi para o cume do galpão e fotografou. Só quem presta muita atenção em cada objeto percebe a montanha de lixo usada para formar cada retrato.
Outro trabalho de grandes proporções é um mapa do mundo. Feito de restos de computadores, fios e teclados, aguça o olhar e desperta o pensamento. Para onde vai todo esse lixo tecnológico? Boa pergunta, Vik Muniz. Do pequeno ao grande, há sempre algo a ser revelado. O importante, como nos mostra o artista, é ficar atento ao mundo em que se vive.
Fonte:
Aqui você encontra o manual ( edição para o professor) inteiro da revista
Vem com as sequências didáticas, metodologia, , competências do ENEM, habilidades,tudo prontinho:
Aqui toda a revista de 2010:
Tem textos menores também para as anos inciais do ensino fundamental. Basta adaptar para sua turminha, ok?
Boa pesquisa colegas!
Link para essa postagem
Olá amiga do meu coração:)
ResponderExcluirVim com muito carinho te visitar e também para te oferecer o Selo do
"BIG BLOG"espero que goste:)
Um excelente dia para você beijos
fica com Deus!