Margarida friorenta
Bem -me -quer
"Nunca corra atrás das borboletas.
Cuide de seu jardim
para que elas venham até você."
Mário Quintana
Bem-me-quer, mal-me-quer!
Autor: Ana Leticia L.Guedes
Co-autor: Lucia Fernanda da Silva
Co-autor: Lucia Fernanda da Silva
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
- Ouvir e dramatizar história contada.
- Resgatar a brincadeira popular do bem-me-quer, mal-me-quer, associando à noção de par ou ímpar.
- Construir margarida para executar a brincadeira.
Duração das atividades
2 aulas de 60 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Conhecer a noção de par ou ímpar.
Estratégias e recursos da aula
- livro : Bem-me-quer, mal-me-quer! Margarida par ou ímpar?
Atílio Bari. Série Matemática em cena, Ed. Scipione.
- Para a construção da margarida: bola pequena de isopor, palitos de dente, palito de churrasco ou lápis, guache, cartolina, lápis de cor ou giz de cera.
Antes de iniciar a leitura, conversar com os alunos sobre brincadeiras de criança que falam sobre namorado ou pretendentes.
Resgatar o conhecimento sobre brincadeiras populares, trocando com a turma algumas conhecidas como:
-girar a casca da laranja até quebrar para saber a letra do namorado;
-tentar quebrar o anel da lata de refrigerante com o mesmo propósito;
- “verdade ou consequência”, uma espécie de versão atualizada para “pêra, uva, maçã ou salada-mista” e que pode acabar como antigamente, em beijinho.
Comentar então, caso não surja, a brincadeira em que se usa uma flor, para que suas pétalas sejam retiradas, uma a uma, e ora se diz bem-me-quer e ora se diz mal-me-quer.
É então, a última pétala que determina se a pessoa por quem se está apaixonada, gosta ou não gosta.
Em seguida, o professor deve ler o livro para a turma, mostrando as ilustrações de cada página, à medida em que vai contando a história.
“Bem-me-quer, mal-me-quer é uma história curiosa e divertida que utiliza os números pares e os números ímpares para resolver o problema de um casal apaixonado.
Afinal, a matemática está presente em quase tudo em nossa vida . . .”
“ Bem-me-quer ou mal-me-quer?
É verdade: o Risonho gosta mesmo da Lindinha.
Mas no bem-me-quer, mal-me-quer . . . deu mal-me-quer!
Então, o Bacana disse que há um jeito de dar sempre bem-me-quer.
Será que funciona?”
Através da leitura do livro é que se vai realmente descobrindo qual é este jeito.
Depois de ler o livro para turma, o professor poderá propor a dramatização da história, dividindo os papéis entre os alunos: Risonho, Bacana e Lindinha.
O professor deverá trazer como recurso, uma margarida já preparada para ser usada na atividade de dramatização.
Sugestão: Confeccioná-la, usando uma pequena bola de isopor pintada de guache amarelo para representar o miolo, um palito de churrasco ou lápis grafite verde para servir como haste e as pétalas (8 a 10) poderão ser feitas em cartolina branca, presas com durex ou fita adesiva em palitos de dente, de forma que se possa colocar e tirar do miolo, durante a brincadeira do bem-me-quer, mal-me-quer.
A proposta então seria realizar, depois do teatro, uma oficina para confecção das margaridas com os alunos. Para desenvolver esta atividade, o professor precisará utilizar mais tempos de aula e trazer todo material suficiente para os alunos construírem margaridas individualmente, ou em dupla.
Neste caso, depois das margaridas prontas, os alunos poderão brincar entre eles ou com outras turmas de bem-me-quer, mal-me-quer.
Se o número de pétalas da margarida for par, deverão começar por mal-me-quer e se for ímpar, bem-me-quer, garantindo sempre terminar em bem-me-quer que é a proposta indicada no livro pelo personagem Bacana para a brincadeira.
O livro também traz no final, a proposta de um teatro de fantoches, apresentando sugestões para confecção dos bonecos, utilizando meias e outros materiais para colagem (botões, feltro, espuma ou isopor), para a criação da margarida, usando cartolina branca e colorida, ainda apresenta por último dicas para a montagem do cenário.
Recursos Complementares
Veja como sugestão aula: De par em par, se chega a algum lugar.
Autor: Ana Letícia Lima Guedes.
Avaliação
Acompanhar a participação dos alunos durante a leitura do livro, a dramatização e a oficina das margaridas.
Conversar com a turma sobre o que acharam das atividades e atitudes do grupo.
Se na hora de representar os personagens, os alunos escolhidos exerceram bem esse papéis e se tiveram boa escuta da turma.
Como foi a construção das flores?
Então pensar sobre se alguma coisa poderia ter sido melhor. O quê?
E o que deveria ser feito para isto acontecer?
Trabalhar a ideia da crítica construtiva e não destrutiva, valorizando o que foi positivo nas atividades e o negativo então contribuiria para uma mudança a ser conquistada futuramente, através da colaboração de cada um.
Perceber enquanto brincam com as margaridas, como os alunos transferiram o conhecimento sobre par ou ímpar para a brincadeira do bem-me-quer, mal-me-quer, relacionando o início da brincadeira ao número de pétalas da flor.
A margarida friorenta
Autor: Amanda B.Teixeira
Co-autor: Andréa Vassallo Fagundes
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
Incentivar a prática de leitura de livros de literatura infantil.
Desenvolver a linguagem oral, através da exposição de ideias sobre a história.
Desenvolver a coordenação motora fina, através da confecção de flores de papel.
Estimular o reconhecimento de atitudes de amizade, companheirismo, afetividade e solidariedade, conquistados através de gestos simples.
Compreender a sequência lógica dos fatos relacionados à história.
Duração das atividades
2 aulas de aproximadamente 50 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Estar inserido no processo de alfabetização e letramento. Estratégias e recursos da aula
Momento 1
A professora deverá apresentar o livro "A margarida friorenta” às crianças explorando bem a capa e o título do livro através de perguntas como:
O que estão vendo?
O que acham que vai acontecer nessa história?
Quem sabe o que significa a palavra “friorenta”?
Explicar que vamos descobrir as respostas durante a leitura do livro. '
Deixar que as crianças manuseiem o livro livremente interagindo com as gravuras e o texto.
Em seguida, a professora deverá fazer a leitura do livro em voz alta para a turma.
ATIVIDADE INTRODUTÓRIA À RECEPÇÃO DO TEXTO
ATIVIDADE 1: Descobrindo a significação de “frio”
O professor inicia a atividade fazendo, a seus alunos, perguntas relacionadas à temperatura e depois tece comentários sobre as vestimentas adequadas ao calor e ao frio.
Após, propõe as seguintes questões:
· Você já sentiu frio?
· Como as pessoas reagem quando sentem frio?
A partir das respostas dos alunos, o professor mostra a ilustração da página 2 do livro, cobrindo a frase. Após, pergunta:
· O que representa a ilustração?
· O que a imagem da flor expressa?
· Por que você chegou a essa conclusão?
O professor registra as respostas dos alunos no quadro, escrevendo, em uma coluna, aquelas que se referem à expressão da flor e, em outra, as justificativas dos alunos para terem chegado a essa conclusão.
Após, o professor convida seus alunos a descobrirem por que a Margarida da história é friorenta.http://arquivaodeatividades.blogspot.com.br/2011/09/roteiro-de-atividades-literatura.html
A MARGARIDA FRIORENTA
(Fernanda Lopes de Almeida)
Era uma vez uma margarida em um jardim.
Quando ficou de noite a margarida começou a tremer.
Ai passou a Borboleta Azul. A borboleta paro u de voar.
- P or que você esta tre mendo?
- Frio!
- Oh! E horríve l ficar com frio! E logo em uma noite tão escura!
A Margarida deu uma espiada na noite. E se encolheu nas suas folhas.
A Borboleta teve uma idéia :
- Espere um pouco! E voou para o quarto de Ana Maria.
-Psiu, acorde!
- Ah? E você, Borboleta? Como vai?
- Eu vou bem. Mas a Margarida vai mal.
- O que é que ela tem?
- Frio coitada!
- Então já sei o remédio. É trazer a Margarida para o meu quarto.
- Vou trazer já. A Borboleta pediu ao cachorro Moleque:
- Você leva esse vaso para o quarto da Ana Maria?
Moleque era muito inteligente e levou o vaso muito bem. Ana Maria abriu a porta para eles.
E deu um biscoito para Moleque.
A Margarida ficou na mesa de cabeceira. Ana Maria se deitou. Mas ouviu um barulhinho.
Era o vaso balançando. A Margarida estava tremendo!
- Que é isso?
- Frio!
- Ainda? Então já sei! Vou arranjar um casaquinho para você.
Ana Maria tirou o casaquinho da boneca. Porque a boneca não estava com frio nenhum. E vestiu o casaquinho na Margarida.
- Agora, você esta bem. Durma e sonhe com os anjos.
Mas quem sonhou com os anjos foi Ana Maria.
A Margarida continuou a tremer. Ana Maria acordou com o barulhinho.
- Outra vez? Então já sei. Vou arranjar uma casa para você!
E Ana Maria arranjou uma casa para Margarida.
Mas quando ia adormecendo ouviu outro barulhinho. Era a Margarida tremendo.
Então Ana Maria descobriu tudo.
Foi lá e deu um beijo na Margarida!!!
A Margarida parou de tremer.
E dormiram muito bem a noite toda.
No dia seguinte Ana Maria disse para a Borboleta Azul:
-Sabe Borboleta? O frio da Margarida não era frio de casaco não!
E a Borboleta respondeu:
- Ah! Entendi!
Texto disponível em:
Momento 2
Fazer uma análise com as crianças sobre o tipo de frio que a margarida estava sentindo, explicando que não era um frio físico, e sim a falta de carinho, de proteção, de amor, de companhia.
Conversar sobre esses sentimentos e perguntar se alguém também já sentiu esse frio.
Falar que muitas vezes sentimos coisas que não sabemos explicar direito, assim como a margarida, mas que com o carinho de alguém que gostamos poder ajudar muito.
Momento 3
Levar xerocada para cada criança a folha da atividade abaixo:
A professora pode ler as questões ou pedir aos alunos que já estejam na fase alfabética para fazer a leitura.
Essa atividade pode ser feita coletivamente.
Momento 4
A professora dividirá a turma em grupos de 4 ou 5 alunos e proporá a seguinte brincadeira:
Distribuir 1 miolo de flor (feito anteriormente de EVA ou papel colorido) e 1 palito de picolé para cada criança (o palito servirá de caule).
Explicar que a flor será composta de 6 pétalas e, então, pedir para que cada criança pegue 6 moedas que servirão para comprar as pétalas no decorrer da brincadeira.
As pétalas e as moedas devem ser anteriormente confeccionadas com EVA ou papel colorido.
Cada criança jogará o dado, trocando o número de moedas pelo número pétalas, conforme a indicação do dado, até ter o número suficiente de pétalas para formar a flor.
Quem conseguir o número de pétalas primeiro poderá montar sua flor.
Após as flores prontas, cada criança escreverá em suas pétalas palavras de carinho que fazem bem para todos nós.
Exemplo: AMOR, AMIZADE, CARINHO, ...
As flores confeccionadas, poderão formar um painel intitulado: Jardim do coração
Recursos Complementares
Se achar mais interessante, a professora tem a opção do audio-visual para essa história disponível em:
Avaliação
Durante o desenvolvimento da aula o professor deverá terá a oportunidade de:
Avaliar se os alunos compreenderam a sequência dos fatos ocorridos na história.
Analisar a coerência, coesão e evolução da escrita do aluno ao reproduzir o final da história.
Observar a participação das crianças durante o trabalho em grupo.
Registrar as dificuldades ortograficas apresentadas pelos alunos ao produzirem palavras.
Perceber os sentimentos expostos pelos alunos durante o momento 2, para que sejam trabalhados posteriormente.
Mais atividades aqui:
http://meusmovimentos.blogspot.com.br/2011/06/o-livro-margarida-friorenta-de-fernanda.html
Linguagem recomenda
Literatura
Ao vir ao mundo, a criança herda uma certa quantidade de características de seus pais, porém, outra parte dessas características é própria da criança e é desenvolvida nela pelo contato entre sua maneira de ser e o meio social em que ela vive, no qual a família e depois a escola têm peso decisivo.Literatura
Esta série CONSTRUINDO MEU SER reúne obras voltadas para estimular a capacidade que toda criança tem de elaborar suas próprias hipóteses para solucionar, na esfera de sua intimidade, os problemas comuns da faixa etária.
São textos simples e ilustrados de forma lúdica, mas bastante simbólicos, instigantes e divertidos, voltados para a construção da autoimagem, da identidade pessoal e da autoestima.
Bem-Me-Quer
Ducarmo Paes
Jefferson Galdino
Sentia-se muito triste por não ser colorida como as outras flores e com isso estava sempre sendo consolada.
Mas, num belo dia, uma linda borboleta apareceu e tudo mudou.
Agora a margarida só tem pétalas de bem-me-quer.
O que será que aconteceu?
Assunto: construção da autoimagem e da autoestima infantil.
Interdisciplinaridade: Identidade e Autonomia, Corpo e Movimento, Psicologia,
Estudos Sociais e Sociologia, Ciências da Natureza e Língua Portuguesa e Literatura.
Transversalidade: saúde emocional, educação sexual, ética, cidadania, pluralidade cultural e meio ambiente.
Propostas: elaboração de um painel ilustrativo usando técnicas de dobradura, pintura a dedo, recorte e colagem.
Indicações:
- Educação Infantil e séries iniciais do Ensino FundamentalVejam trechos....
O jardim estava em festa...
O vento assoprava e as flores dançavam...
A Hortênsia de maõs dadas com o Cravo...
O Lírio abraçado com a Dália...
O Girassol cortejava a Rosa,que ficava timidamente vermelha...
O sol saiu detrás da nuvem para aquecer todas elas...
Somente Margarida Branca estava num cantinho...
Ela não queria ser branca.
Ela via suas amigas coloridas no canteiro e queria ser igual.
Ela lamentava...Lamentava...
Depois de soluços, uma lágrima acordou a joaninha
que dormia numa folha da Margarida.
Está chovendo?
Perguntou Joaninha....
De repente Maragarida viu uma borboleta!
A borboleta rodopiava,observando tudo....
Mas por que ela?
As outras flores espiavam...
Num cantinho do jardim,
o Louva -Deus de maõs postas
agradecia a Deus pela vida!
Dicas...Sugestões...Ideias...
Que tal fazer um paralelo entre as três histórias?
Personagem comum: Margarida
Demais personagens comuns e em quais histórias:
Enredo de cada história:
Semelhanças entre elas e diferenças
Mensagem de cada uma
Combinam entre si?
Ensino Religioso
Valores
Objetivos:
-Estabelecer a importância da linguagem visual na comunicação;
-Despertar/estimular no aluno as virtudes do amor, da justiça e da caridade, levando-os à compreensão de que as pessoas, afinal, não sobrevivem sem elas;
-Desenvolver o senso ético.
Encaminhamento metodológico:
-Contar a história utilizando objetos representativos das personagens;
-Indagar, ao final da história, de que “frio” a margarida padecia;
-Iniciar um diálogo propondo a idéia de que, nem tudo na vida é resolvido com coisas materiais (casaco, cachecol), e que de vez em quando podemos sentir falta de coisas imateriais (atenção, carinho, companhia);
-Solicitar ao aluno que abrace o coleguinha ao lado, num gesto de carinho e atenção;
-Realizar o "Jogo da Crueldade" (pede-se que cada criança escreva em um papel seu nome e uma tarefa para alguém do grupo realizar; recolhe-se os papéis, e então diz-se que houve um engano com as regras, pois quem deverá realizar a tarefa é quem a propôs.);
-Jogar uma "forca-frase" no quadro de giz e discutir o que podemos aprender com esse jogo: "Não fazer aos outros o que não queremos que nos façam" ( ou "Fazer aos outros o que gostaríamos que fizessem por nós”);
- A partir dessas atividades, dialogar sobre a frase, chegando à conclusão de que esse é o significado de "CARIDADE";
-Intensificar o diálogo sobre o tema caridade. Depois disso, entregar uma relação de frases para que separem quais delas representam caridade, e quais não:
FRASES SUGERIDAS:
Hoje separei umas roupas que não me serviam mais para doar a uma instituição.
Meu pai saiu da padaria e viu um mendigo. Voltou e lhe comprou um sanduíche.
Minha mãe sempre exagera no meu lanche... por isso eu reparto com meu amigo quando ele não leva.
Ontem à noite na minha prece pedi que Deus ajudasse as crianças que passam fome no Haiti.
Minha avó estava triste; resolvi então sentar e conversar um pouquinho com ela.
Apesar de termos uma empregada em casa, não deixo minhas coisas espalhadas pelo quarto.
Minha avó ficou doente e minha mãe estava muito preocupada. Comportei-me bem durante a semana para não preocupá-la ainda mais.
Meu pai chegou nervoso em casa e gritou comigo. Fiquei triste, mas não respondi, porque percebi que ele teve um péssimo dia no trabalho.
Fui almoçar na casa da Tia Maria; ela fez uma comida meio esquisita mas mesmo assim eu comi e agradeci.
Meu amigo não estudou para a prova e eu passei cola pra ele.
Meu amigo “matou” aula e, quando a mãe dele me ligou eu confirmei a história que ele tinha contado.
Ontem ajudei o Joãozinho a sacanear o Pedro Paulo.
O cachorro do vizinho estava com medo de descer a escada e eu dei um “empurrãozinho” nele.
-Discutir questões como:
Quais dessas ações constituem um gesto caridoso, uma caridade?
Quais representam uma caridade material e quais representam uma caridade moral?
Quais ações são mais difíceis de praticar, e quais têm mais mérito?
O que é mais fácil, dar uma roupa que não usamos mais ou oferecer um pouco de atenção?
Há necessidade da caridade material? etc...
-Confeccionar flores com copinhos descartáveis, escrevendo no seu interior(miolo) uma palavra amorosa para os amigos (no próximo encontro, as flores serão distribuídas aleatoriamente entre os participantes da atividade);
-Desenho dirigido – ilustrar, num papel sulfite pequeno (10x10 cm) as flores que o aluno imagina existirem no jardim onde habita a margarida e enfeitar, com elas, uma caixa de revistas que ficará na biblioteca, à nossa disposição.
Obs.1: As atividades foram dividas de acordo com as necessidades de cada turma e com o tempo disponível, assim, quem fez a flor, por exemplo, não fez a ilustração, ou não brincou de forca-frase.
Referência:
A maioria das atividades enumeradas acima foram encontradas no site http://www.virtual.espiridigi.net/cvdee_jovem.html
Leitura Informativa
Margarida é o nome popular comum a uma grande variedade de plantas (e flor respectiva, ou melhor, a sua inflorescência).
Na verdade, não existe grande concordância entre os autores quanto à utilização deste nome, que apresenta muitas variantes.
Há mesmo aqueles que designam de "margarida" qualquer planta da família das Compostas.
Além do mais, esta designação é por vezes apresentada como sinónimo de bem-me-quer, malmequer, bonina, etc, que, por sua vez, são também nomes utilizadas para espécies diversas que nem sempre coincidem.
Em termos mais específicos, contudo, podemos considerar:
Qualquer planta do género Bellis, da família das Compostas, das quais se destaca:
Bellis perennis, bonina ou Bela-margarida.
Bellis sylvestris, ou margarida-do-monte.
Bellis annua ou margarida-menor.
A planta da espécie Leucanthemum vulgare ou Chrysanthemum leucanthemum.
A espécie Chrysanthemum frutescens.
Callistephus chinensis ou Rainha-margarida.
Tibouchina aspera, quaresmeira ou malmequer-do-campo.
Você Sabia?
Existe uma lenda relacionada com o seu aparecimento:
Uma menina pequenina sussurrou um pedido ao céu da noite:
Oh estrelas! Por favor, queria que se transformassem em flores, para que eu pudesse brincar com vocês.
As estrelas refletiram num orvalho matinal e quando a menina acordou, viu muitas margaridas prateadas no seu jardim.
Então o Sol perguntou de manhã à margarida:
Estás feliz? Tens algum desejo?
Obrigado - respondeu a margarida - estou feliz.
Mas deixa-me florescer todas as estações, para poder alegrar as crianças.
Depois o Sol tocou na margarida com os seus raios solares e deixou no meio da flor um círculo amarelo.
As margaridas são as flores que abrem mal nasce o dia, por isso foi-lhes dado o nome de "olhos do dia".
Na tradução do grego margarida significa "pérola".
http://migalhinhasdemim.blogspot.com/2011/02/margarida.html
Sim, é ela, com seu "miolinho" amarelo e lindas "pétalas" brancas.
Será que você já notou que a margarida, peça muito comum em nossos jardins, é uma prima do girassol e do crisântemo?
E o mais curioso é que ela não é uma flor, mas uma reunião de muitas flores...
Como???
Aproxime-se bem da margarida.
Olhe-a bem de perto.
Você vai ver que ali estão reunidas dois tipos de flores: umas que formam o miolo amarelo e outras que formam a borda branca...
E por que elas crescem assim, juntinhas? Será que é apenas para admirarmos esta união?
Não...
Elas têm funções muito importantes: produzir néctar, atrair insetos polinizadores e gerar polém.
Daí a divisão para desempenhar tantas tarefas.
Muitas começam a desabrochar das extremidades em direção ao centro, assim, enquanto as flores da periferia estão na fase feminina – durante a qual são capazes de receber pólen -, as flores mais centrais estão na fase masculina – na qual liberam seu próprio pólen.
Quando muitas flores estão assim reunidas, chamamos de inflorescência.
A margarida, assim como os crisântemos e girassóis, são uma reunião de pequenas flores que se desenvolvem de forma diferente!
Quantas amigas suas têm esse nome?
A margarida empresta seu nome a muitas mulheres...
A margarida foi em tempos dedicada a Artemis, deusa das mulheres. "crysanthemum" é o seu nome que provém da raiz grega chrisos (dourado) e anthos (flor).
Na medicina tradicional é utilizada como diurético, anti-espasmódico e tônico, em tratamentos da tosse e da asma.
As suas flores podem ser utilizadas em infusões, aliviando a tosse, e pode-se fervê-las com folhas de caules e adoçar com mel.
Pode ainda ser usada como loção para feridas, manchas e problemas de pele.
Ela simboliza inocência e virgindade.
Na mitologia romana, a ninfa Belides transformou-se nesta flor para escapar do assédio do deus da vegetação e das árvores frutíferas.
Uma lenda inglesa conta a história de uma fada que alimentava o filho adotivo de um rei com comidas preparadas com margaridas, para que ele nunca crescesse, conservando sua inocência infantil.
A margarida é conhecida também como a flor do oráculo dos enamorados, no jogo "bem me quer, mal me quer..."
fonte: "A Linguagem das Cem Flores" - Regina Obata
Músicas
Margarida
Roupa Nova
Andei, terras do meu reino em vão
Por senhora que perdi
E por quem fui descobrir
Não me crer-mais-ei aqui, me encerrei
Sou cantor e cantarei
Que em procuras de amor morri, ai!
Dor que no meu peito dói
Que destróis assim de mim
Bem sei que eu achei enfim
E que adiantou a dor,
Mas me queimou
Pois por não saber de amar
Ela ainda rainha está
E ela está em seu castelo, olê, olê, olá
E ela está em seu castelo, olê, seus cavaleiros
Ora peçam que apareça
Pois por mais que me eu me ofereça
Mais me evita essa senhora
Eu já fui rei, já fui cantor
Vou ser guerreiro, um perfeito cavaleiro
Armadura, escudo, espada,
Pra seguir na escalada
Belo motivo, é por amor que vou lutando
E pelas pedras do castelo
Uma eu já vou retirando
E retirando uma pedra, olê, olê,olá
Mais uma pedra não faz falta, olê, seus cavaleiros
Que ainda correm pelo mundo
Ouçam só por um segundo, que eu acabo de vencer
Retirei pedras de orgulhos, majestades,
Deixei todas de humildades,de amores sem reinado
Ela então se me rendeu
Eu já fui rei, já fui cantor, já fui guerreiro
E agora enfim sou companheiro,
Da mulher que apareceu
Apareceu a Margarida, olê, olê, olá
Apareceu a Margarida, olê, seus cavaleiros
Apareceu a Margarida, olê, olê, olá
Apareceu a Margarida, olê...
Seus cavaleiros!
Composição: Gutemberg Guarabyra
Onde está a Margarida?
Margarida Perfumada
Ivete Sangalo
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Muito rica esta postagem, amiga.
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