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Estarei atenta quanto aos direitos autorais e se por ventura falhar em algo, por favor me avise para que eu repare os devidos créditos.
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Krika.
30/06/2009

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sexta-feira, janeiro 06, 2012

Pintores e Afins>Debret> História>Biografia>Obras>Releituras> 06/01/12


Jean Baptiste Debret
UM ARTISTA À SERVIÇO DA
CORTE PORTUGUESA NO BRASIL 

A primeira metade do século XIX nos permite relembrar, e com muita satisfação, da presença de grandes artistas franceses no Brasil. Tal circunstância deveu-se à intenção da própria Coroa portuguesa em trazer cultura para o país, na ocasião, recém ocupado pela nobreza há apenas 08 anos. Destacaremos, dentre os habilidosos "artistas-viajantes": Jean Baptiste Debret, que segundo a autora Valéria Lima, fora o mais requisitado e competente, naquilo que pretendia revelar por meio da arte.
O que pretendemos mostrar neste humilde artigo é o interesse, por parte dos expectadores, quanto à "realidade" inserida nas obras de Debret quando da sua "missão artística" aqui no Brasil. O artista francês foi "convocado" pelo Príncipe Regente de Portugal, D. João VI - em 1816 a retratar todos os momentos ilustres da monarquia.
A autora nos revela que Debret, em sua interessante obra: "Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil", permite demonstrar importantes traços de sua própria identidade e personalidade, distanciando-se um pouco daquela idéia de apresentar "imagens fiéis" da escravidão negra no Brasil, e também sobre os "exóticos" momentos da monarquia lusa, instalada no Rio de Janeiro a partir de 1808. Debret sem dúvida, foi mais do que um pintor oficial da nobreza, também atuou com muita competência na fundação da Academia Imperial de Belas-Artes do Rio de Janeiro, contribuindo como professor, cumprindo desta forma, outro desejo do Príncipe D. João VI.
Valeria nos lembra bem que neste período o Brasil encontrava-se em processo de formação de sua própria história, inclusive como nação "independente".
UM POUCO DA ORIGEM ARTÍSTICA DE DEBRET
Jean Baptiste Debret, nasceu no ano de 1768, em Paris, França. Recebeu grande influência artística de seu primo Jacques-Louis David, um virtuoso pintor portador de um profundo rigor clássico. Debret sempre freqüentou ateliês na França, seu pai era funcionário público e possuía verdadeiro interesse em história natural, elaborando pesquisas sobre o assunto. Referida influência também contribuiu bastante para trajetória artística de Debret, sendo utilizada inclusive no Brasil. A formação cultural de Debret se desenvolveu em meio a conturbados momentos políticos da França revolucionária. O artista passou a fazer parte do grupo de pintores responsáveis pelas imagens de atos históricos e heróicos de Napoleão Bonaparte. As academias francesas de arte até este momento, preocupavam-se com o resgate da historia antiga, trazendo, desta forma, a intenção de elevar a moralidade social da época. Com a "intervenção" de Bonaparte, o cenário é alterado, pois os pintores agora teriam de se preocupar em revelar, com praticamente nenhuma liberdade, assuntos pertinentes à história contemporânea, da qual o próprio Imperador era protagonista.

O AMBIENTE QUE ANTECEDEU A VINDA DE DEBRET PARA O BRASIL
É interessante notarmos que o cenário que antecedeu a vinda do pintor francês a terras brasileiras estava um tanto quanto conturbado. Não podemos esquecer que Napoleão praticamente expulsou a Coroa portuguesa, que na ocasião, fugira para o Brasil. Em 1808 D. João e mais 15 mil pessoas que acompanhavam a Corte, desembarcaram no Rio de Janeiro. Neste mesmo período, os portugueses estavam de relações políticas e sociais, completamente cortadas com os franceses. Diante desta dimensão, talvez seja oportuno perguntarmos, qual seria o objetivo, por parte dos portugueses, em trazer artistas franceses para prestar serviços à monarquia no Brasil. Podemos, no entanto, destacar alguns fatores correspondentes à questão: Segundo a autora, o próprio Debret, como mencionamos anteriormente, fez parte dos pintores "oficiais" designado a retratar momentos gloriosos de Napoleão Bonaparte. Por outro lado, não podemos deixar de mencionar a cultura italiana que, por muitos séculos, formou grandes artistas como Michelangelo, Leonardo Davinci, dentre tantos outros. A Itália dominou, de forma soberana, o cenário artístico até meados do século XVII. A partir do final deste mesmo século e inicio do XVIII a França passou a revelar grandes talentos do mundo da arte, isto graças ao sensível avanço dos ensinos acadêmicos, reunindo desta forma, condições para competir e até superar a qualidade artística italiana. O próprio Debret estudou arte num ateliê na famosa Itália. Outro fator contribuinte que apóia a decisão dos lusos em trazer artistas franceses está ligado à atuação dos "agentes" portugueses. O agente português, Conde de Baça esteve em Paris momentos antes dos artistas franceses embarcarem para o Brasil. Com a eliminação definitiva de Napoleão em 1815 a diplomacia entre Portugal e França voltou a apresentar cordialidade entre os países.
Valéria Lima menciona que o Brasil desta época, encontrava-se em plena formação e precisava de cultura, precisava de pessoas com capacidade de ensinar arte. Este também foi um dos principais motivos da convocação dos artistas ao Brasil. A dimensão de Debret não era diferente, pos fora convocado para atuar junto à Corte portuguesa e que também acabou desempenhando importante papel na Academia Imperial de Belas-Artes do Rio de Janeiro, como professor.

DEBRET: O ARTISTA OFICIAL DA CORTE, DA ACADEMIA ...
Valeria Lima menciona ainda um importante acontecimento quando da chegada de Debret ao Brasil, em 1816. Visto que tal feito coincidiu com a morte da então Rainha de Portugal, D. Maria I. O pintor francês estava incumbido, a partir de então, de retratar o funeral da Rainha e, evidentemente, a aclamação do novo monarca da Corte, inclusive o referido funeral. Paralelamente aos trabalhos de pintor e cenógrafo da monarquia, Debret exercia funções como membro fundador e pintor de história da Academia Imperial, conseguindo reunir condições no sentido de "produzir" novos artistas para o país.
"Queria oferecer aos estrangeiros um panorama que extrapolasse a visão de um país exótico e interessante apenas do ponto de vista da história natural. Acreditava que o Brasil merecia estar entre as nações mais civilizadas da época e que a elaboração de uma obra histórica a seu respeito seria uma contribuição valiosa para que esta justiça se cumprisse." Pág. 27
Com o grande projeto Viagem pitoresca e histórica ao Brasil, Debret revela sua profunda relação pessoal e emocional, adquirida em sua permanência no Brasil por 15 anos. Em 1831 o pintor solicitou licença ao Conselho da Regência para retornar à França, alegando problemas de saúde. Dois motivos o levaram a tomar tal atitude: primeiro para juntar-se a sua família e segundo, tão importante para o artista quanto o primeiro, era organizar o primeiro volume de sua obra Viagem pitoresca e histórica ao Brasil.
A Corte portuguesa aceitou tal solicitação, no entanto, condicionou-a a um retorno do artista para o "novo mundo", fato que não ocorreu, Debret deixou o Brasil em 1831 para nunca mais voltar. Mas, de acordo com a autora, o artista francês jamais deixou se desvencilhar das terras brasileiras, estando profundamente envolvido por meio de sua obra, até o fim de seus dias ocorrido em 1848.

O BRASIL "PINTADO" POR DEBRET
Por meio de sua obra Viagem ..., Debret procurou demonstrar, com minuciosos detalhes e cuidados, a "formação" do Brasil, especialmente no sentido cultural do povo e nação. Os 3 volumes foram publicados em 1834, 1835 e 1839. De acordo com a autora, Debret enfatiza os principais destaques de sua obra:
"Ao longo de suas páginas, Debret enfatiza o que considera os diferentes momentos da marcha da civilização no Brasil: os indígenas e suas relações com o homem branco, as atividades econômicas e a presença marcante da mão de obra escrava e, por fim, as instituições políticas e religiosas." Pág. 29
Debret procurou resgatar particularidades do país e do povo. Utilizou o termo "pitoresco" com a ideologia de precisão, habilidade, talento, e qualidade artística em representar e "preservar" o passado daquele povo. Segundo a autora, para Debret, esta obra favoreceria no sentido de demonstrar para Europa um Brasil que merecia ocupar o mesmo lugar dos grandes e civilizados países. Vejamos outra citação da autora a respeito do termo "pitoresco" utilizado por Debret:
" ...traduzia, igualmente, nas primeiras décadas do século XIX, a opção por privilegiar, no "retrato" dos povos, aspectos que não estivessem limitados às questões políticas, mas que dessem testemunho da religião, da cultura e dos costumes dos homens." Pág.36
Debret preocupou-se muito com os textos que acompanhavam suas imagens, demonstrando certa fidelidade ao sentido literário. Tal postura não era comum em outros "artistas - viajantes". Muitos pintores não se preocupavam demasiadamente com o sentido dos textos comparando-os com as ilustrações contidas em seus trabalhos.
Esse desejo, por parte do pintor em resgatar costumes e acontecimentos do passado brasileiro evidencia a importância de sua estada ao Brasil durante esses 15 anos. Muitos acreditam em não haver nenhum tipo de contribuição por parte do artista para história do Brasil.
Valeria Lima diz:
" - não podemos considerar os volumes de Debret como retratos fiéis do Brasil oitocentista, mas como um grande exemplar de pintura histórica." Pág. 8

CONCLUSÃO
O próprio Debret certamente não imaginava que sua viagem ao "novo mundo" o tornaria reconhecido como o principal retratista do Brasil Imperial, considerando, portanto, alguns cuidados, bem cogitado pela autora.
Em tempo, não há duvidas de que a passagem de Debret pelo Brasil criou um positivo impacto desde suas brilhantes participações na Academia de Artes, e em seu extraordinário desempenho ao participar como pintor e cenógrafo oficial da monarquia brasileira. O talento sempre acompanhou o artista que cumprira sua missão, alcançando resultados, muita vezes, alem da expectativa. Não é de se admirar que muitos estudiosos, em nossos dias, estão trabalhando em pesquisas sobre este magnífico e abrangente artista francês.




Pintor, desenhista, gravador, professor, decorador, cenógrafo.
Freqüenta a Academia de Belas Artes, em Paris, entre 1785 e 1789, aluno de Jacques-Louis David (1748-1825), seu primo e chefe da escola neoclássica francesa.
Estuda fortificações na École de Ponts et Chaussée [Escola de Pontes e Rodovias, futura Escola Politécnica], onde se torna professor de desenho. Em 1798, auxilia os arquitetos Percier e Fontaine na decoração de edifícios.
Por volta de 1806, trabalha como pintor na corte de Napoleão (1769-1821).
Após a morte de seu único filho, Debret decide integrar a Missão Artística Francesa, que vem ao Brasil em 1816.
Instala-se no Rio de Janeiro e, a partir de 1817, torna-se professor de pintura em seu ateliê e tem como alunos Porto Alegre (1806-1879), August Müller (1815-ca.1883) e Simplício de Sá (1785-1839).
Em 1818, colabora na decoração pública para a aclamação de D. João VI (1767-1826), no Rio de Janeiro.
De 1823 a 1831, é professor de pintura histórica na Academia Imperial de Belas Artes - Aiba, no Rio de Janeiro, atividade que alterna com viagens para várias cidades do país, quando retrata tipos humanos, costumes e paisagens locais.
Por volta de 1825, realiza gravuras a água-forte, que estão na Seção de Estampas da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro.
Em 1829, organiza a Exposição da Classe de Pintura Histórica da Imperial Academia das Belas Artes, primeira exposição pública de arte no Brasil.
Deixa o Brasil em 1831 e retorna a Paris com o discípulo Porto Alegre.
Entre 1834 e 1839, edita, em Paris, o livro Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil, em três volumes, ilustrado com litogravuras que têm como base as aquarelas realizadas a partir de seus estudos e observações.

Atividades PDF
AQUI
Diferentes interpretações sobre
 a Independência do Brasil

O que o aluno poderá aprender com esta aula
Confrontar diferentes interpretações sobre a independência do Brasil.
Analisar os aspectos centrais que fundamentam diferentes interpretações sobre o processo de emancipação do Brasil.
Identificar diferentes sujeitos sociais envolvidos no processo de independência do Brasil.
Interpretar fontes iconográficas e escritas relacionadas a diferentes interpretações sobre o processo de independência do Brasil.



Segundo Lília Moritz Schwarcz (1998), Debret assim sintetiza a sua obra:
[...] O governo imperial é representado, nesse trono, por uma mulher sentada e coroada, vestindo uma túnica branca e o manto imperial brasileiro de fundo verde ricamente bordado a ouro; traz no braço esquerdo um escudo com as armas do Imperador e com a espada na mão direita sustentando as tábuas da Constituição brasileira. Um grupo de fardos colocados no envasamento é em parte escondido por uma dobra de manto, e uma cornucópia derramando frutas do país ocupa um grande espaço no centro dos degraus do trono. No primeiro plano, à esquerda vê-se uma barca amarrada e carregada de sacos de café e de maços de cana-de-açúcar. Ao lado, na praia, manifesta-se a fidelidade de uma família negra em que o negrinho armado de um instrumento agrícola acompanha a sua mãe, a qual, com a mão direita, segura vigorosamente o machado destinado a derrubar as árvores das florestas virgens e a defendê-las contra a usurpação, enquanto com a mão esquerda, ao contrário, segura ao ombro o fuzil do marido arregimentado e pronto para partir [...] Não longe uma indígena branca, ajoelhada ao pé do trono e carregando à moda do país o mais velho de seus filhos, apresenta dois gêmeos recém-nascidos para os quais implora a assistência do governo [...] Do lado oposto, um oficial da marinha [...] No segundo plano um ancião paulista, apoiado a um de seus jovens filhos que carrega o fuzil a tiracolo, protesta fidelidade; atrás dele outros paulistas e mineiros, igualmente dedicados e entusiasmados, exprimem seus sentimentos de sabre na mão. Logo após esse grupo,caboclos ajoelhados mostram com sua atitude respeitosa o primeiro grau de civilização que os aproxima do soberano.
 As vagas do mar, quebrando-se ao pé do trono, indicam a posição geográfica do Império.
(Schwarcz, Lilia Moritz. As barbas do Imperador. D. Pedro II, um monarca nos trópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1998, p.41.
Orientações para a atividade:
1- Observar atentamente a pintura, em seus detalhes.
2- Ler atentamente o texto referente à explicação do artista Jean Baptiste Debret para cada representação feita na pintura.
3- Refletir, a partir de um debate com os colegas, a respeito dos significados das representações para a consolidação de uma determinada visão sobre a independência do Brasil e a formação do Estado Brasileiro.
4-Orientar os alunos a reunirem dados sobre a vida e a obra de Jean Baptiste Debret (1768-1848). Os alunos podem iniciar esta atividade consultando o seguinte endereço: http://www.klickeducacao.com.br/2006/conteudo/pagina/0,6313,POR-694-7213-,00.html  
Veja aula completa:AQUI

Os viajantes estrangeiros no Brasil
da primeira metade do século XIX

Autor: João R.F.Pires
O que o aluno poderá aprender com esta aula
O aluno deverá compreender quem foram os viajantes que contribuíram para constituir uma imagem de Brasil no início do século XIX que perdura até hoje.
Além disso, compreender como a iconografia e os textos de viajantes estrangeiros moldaram algumas concepções nacionais sobre a identidade brasileira.

Veja aula completa:AQUI
A travessia do Atlântico:
o trafico de escravos africanos

Co-autor:Aléxia Pádua Franco
O que o aluno poderá aprender com esta aula
Compreender a diversidade étnica, cultural e regional dos escravos capturados pelos traficantes europeus no continente africano.
Analisar as precárias condições da travessia do Atlântico nos navios negreiros, pelos escravos africanos.
Identificar formas de luta e de resistência dos trabalhadores africanos ao sistema escravista no Brasil.
Duração das atividades
03 aulas de 50 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Fundamentos da colonização portuguesa no Brasil.
Estratégias e recursos da aula
Aula 1
I- Iniciar a aula discutindo a diversidade étnica, cultural e regional dos escravos capturados pelos traficantes no continente africano
Atividades propostas:
1- Observar atentamente a imagem abaixo, descrevendo-a em detalhes
2- Relacionar a descrição feita na questão 1 com o título-tema da obra de Debret.
Será possível observar que o autor ressalta as diferenças étnicas entre os africanos a partir dos adereços, cortes de cabelos, marcas tribais, etc.
3- Registrar as conclusões no caderno e, em seguida, socializá-las com os colegas e com o professor.
Professor, aprofunde a reflexão com os alunos discutindo de forma mais abrangente a diversidade cultural, política e econômica dos povos africanos à época em que ocorreu o tráfico de escravos para o continente americano. O objetivo é mostrar que os escravos capturados na África possuíam culturas diversas e vinham de diferentes regiões do continente africano. Portanto, possuíam diferentes costumes, tradições, línguas, crenças, etc.
Aula 2
II- Debate: As precárias condições da travessia do Atlântico nos navios negreiros e o regime de escravidão no Brasil
A partir da discussão feita na aula 1, propor aos alunos uma reflexão sobre as condições enfrentadas por homens, mulheres e crianças capturados na África e embarcados à força nos navios negreiros.
Para tanto, propor a projeção do vídeo "A abolição: parte I". Disponível no portal do professor:
A abolição: parte I
O vídeo possibilita a introdução de uma discussão a respeito das seguintes temáticas relacionadas ao tema da aula:
A- As condições de transporte dos escravos africanos para a América nos navios negreiros.
B- O tráfico interprovincial no Brasil, após a proibição legal do tráfico de escravos africanos pela lei Eusébio de Queirós, de 1850.
C- Condições de vida e trabalho dos escravos no Brasil.
D- Formas de luta e de resistência dos escravos.
Atividades propostas:
1- Promover um debate sobre as idéias centrais discutidas no vídeo e solicitar aos alunos que anotem as suas conclusões no caderno.
2- Solicitar aos alunos que procurem informações que expliquem por que os navios negreiros eram chamados de tumbeiros.
Aula 3
Produção de maquete de um navio negreiro
Como culminância das atividades desta aula, propor aos alunos a produção de maquete de um navio negreiro
Orientações:
1- Inicialmente o professor poderá motivar os alunos para a atividade a partir da projeção do vídeo “Maquetes que Ensinam a História”, no qual são exibidas maquetes produzidas por bolsistas do NEP (Núcleo de Estudos do Patrimônio e Memória) da UFSM, entre elas a de um navio negreiro. O vídeo está disponível no link
http://www.youtube.com/watch?v=uP16xPt 7v-E    
Projeto “Construindo Maquetes: Um Suporte Lúdico Para o Ensino da História”, desenvolvido pelo Núcleo de Estudos do Patrimônio e Memória (NEP – UFSM).
3- A partir das consultas realizadas, os alunos devem definir o tipo de material que será utilizado para fazer o navio e suas dependências e também o material que será utilizado para fazer as pessoas.
4- Usar a criatividade e os conhecimentos adquiridos na aula para a construção da maquete.
Atenção, professor!
Os alunos poderão buscar também a orientação do professor de Geografia para as questões relacionadas às noções de escala e proporcionalidade e do professor de Artes para a definição e preparação do material a ser utilizado na construção da maquete.
Para um aprofundamento da discussão relativa à diversidade étnica, cultural e regional dos escravos capturados pelos traficantes no continente africano e das condições da viagem nos navios negreiros, acesse:


Tendo como princípio que a ação avaliativa deve permear toda a prática pedagógica do professor dando-lhe constantemente elementos que lhe possibilitem auxiliar o estudante no seu desenvolvimento, o professor poderá avaliar os alunos a cada etapa do trabalho por meio das atividades desenvolvidas na aula, como a interpretação e debate das idéias centrais dos recursos utilizados (imagem e vídeo), e também a partir do processo de produção de maquete de um navio negreiro.
Fonte


Atividade Releitura da Obra de Debret/
Temática Mary França O Pote de Melado


Mais::Fonte

Resultado de imagem para atividades sobre debret
AQUI
Brasil Colônia e Debret
 História – Ensino Fundamental:
Análise e releitura das obras de Debret:

a. Introduzir os alunos ao tema perguntando se eles achavam que existiam fotógrafos no Brasil colonial e o que se tinha no lugar da fotografia.
b. Mediá-los a chegar à conclusão sobre a importância da pintura nesse período histórico.
c. Falar sobre Debret e a missão francesa (de acordo com a característica da sala pode ter sido pedida uma pesquisa anterior ou realizá-la na biblioteca).
d. Dividir a sala em grupos de 3 ou 4 componentes e fornecer a cada grupo uma pintura diferente de Debret.
e. Os grupos terão as seguintes tarefas:
i. Propor uma interpretação para a tela.
ii. Realizar uma releitura da pintura (relembrando que a releitura não se trata de uma cópia, mas da maneira do grupo de retratar a obra) - ou seja, um novo desenho, colagem, foto etc.
iii. Expor para a sala sua interpretação e a releitura realizada.
f. Antes do início dos trabalhos, realizar a interpretação de uma das obras como exemplo da atividade.
g. Discutir com a sala as interpretações realizadas e propor correções, em caso de desvios muito evidentes.
h. O professor poderá ainda fazer uma encadernação das releituras anexando as interpretações corrigidas e anexar o material à biblioteca da escola, enfatizando o sentido de autoria.
Fonte 
Debret- Pintor Neoclássico
 O Neoclassicismo foi um movimento cultural nascido na Europa em meados do século XVIII, que teve larga influência em toda a arte e cultura do ocidente até meados do século XIX. Teve como base os ideais do Iluminismo e um renovado interesse pela cultura da Antiguidade clássica, advogando os princípios da moderação, equilíbrio e idealismo como uma reação contra os excessos decorativistas e dramáticos do Barroco e Rococó.
Artes plásticas
A arte neoclássica busca inspiração no equilíbrio e na simplicidade, bases da criação na Antiguidade.
As características marcantes são o caráter ilustrativo e literário, marcados pelo formalismo e pela linearidade, poses escultóricas, com anatomia correta e exatidão nos contornos, temas "dignos" e clareza.
A arte neoclassica nasceu na Europa, nas ultimas décadas do século XVIII e nas três primeiras décadas do século XIX, foi uma reação ao barroco e ao rococó.
Não foi apenas um movimento artístico mas também cultural que refletiu as mudanças que ocorriam na época marcadas pela ascensão da burguesia.
Este estilo procurou expressar e interpretar os interesses, a mentalidade e os habitos da burguesia manufatureira e mercantil da época da revolução francesa e do Império Napoleonico.
Principais características do Neoclassicismoformalismo e racionalismo
-exatidão nos contornos
-harmonia do colorido
-retorno ao estilo greco-romano
-academicismo e técnicas apuradas
-culto a teoria de Aristóteles
-ideal da época : democracia
-pinceladas que não marcavam a superfície

Colorir Desenho Debret Neoclassico
AQUI

AQUI
Os hábitos alimentares da corte brasileira
AQUI
História da Arte/Neoclássico






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