A menina que esquecia de levar a fala para a escola
Autor: Marciano Vasques
Ilustrações: Família Jotah
Livro
O autor promove um encontro entre a escola e uma menina tímida, que precisa falar para se relacionar adequadamente com o mundo em que vive.
Nossa personagem pouco fazia uso desse recurso...
Como será que ela vivia em todos os seus momentos?
Assunto: comunicação oral e construção da identidade infantil.
Interdisciplinaridade: Identidade e Autonomia, Corpo e Movimento, Psicologia, Estudos
Sociais e Sociologia, Ciências da Natureza e Língua Portuguesa e Literatura.
Transversalidade: saúde emocional, ética, cidadania, pluralidade cultural e meio ambiente.
Propostas: realização de pesquisa sobre as falas de diversos animais; confecção de máscaras com papel machê; criação de um novo final para a história.
Indicações:
- Educação Infantil e séries iniciais do Ensino Fundamental
Baixar o livro aqui:
http://varinhadecondao-9.blogspot.com/2010/05/menina-que-esquecia-de-levar-fala-para.html
http://varinhadecondao-9.blogspot.com/2010/05/menina-que-esquecia-de-levar-fala-para.html
Para baixar e colorir
http://www.ecolorir.com/a-menina-que-esquecia-de-levar-a-fala-para-a-escola.html
Sugestão do linguagem:
Interdisciplinaridade
"A menina sonhou que recolia um montão de barulho no caminho: gente martelando, barulho de metrô, mãe nervosa, professora gritando, gente berrando, carro buzinando, música no último volume( barulhos que ela conhecia bem)."
Fazer um questionamento sobre estes barulhos; se são saudáveis; prejudiciais aos ouvidos; aproveitar aulas de audição( ciências),por exemplo.
Sobre timidez da menina: questionar na classe.Fazer comentários sobre autoestima.
Completando: mostre a história abaixo e faça comparações com seus alunos , dos sonhos da centopéia e da menina.
Diferenças e semelhanças.
Literatura Infantil: A centopéia que sonhava
Autor: Amanda Barros Teixeira
O que o aluno poderá aprender com esta aula
Desenvolver sentimentos de amizade, bondade, solidariedade.
Incentivar a prática de leitura de livros de literatura infantil.
Desenvolver a coordenação motora fina, através de atividades de colagem.
Duração das atividades
2 aulas de 45 minutos (aproximadamente)
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Estar inserido no processo de alfabetização e letramento. Estratégias e recursos da aula
Momento 1
Brincadeira: Caminhando como a centopéia.
De preferência no pátio da escola, formar várias filas com 4 ou 5 alunos cada.
Comentar que cada aluno da fila deve segurar na cintura do colega da frente sendo o primeiro que conduzirá os demais.
Ao sinal do professor eles devem realizar os movimentos das pernas todos juntos, de acordo com o comando.
Exemplo: andando depressa, bem devagar, dando pulinhos...
O grupo que realizar a atividade com maior desenvoltura e sem se soltar de seus companheiros, vence a brincadeira.
Pode ser feito também uma disputa entre as filas para ver quem chega primeiro.
Após a atividade deixar que verbalizem como se sentiram tendo de coordenar vários passos juntos. Após os comentários ressaltar que o personagem da história que irão ouvir caminha com inúmeras pernas de forma harmoniosa.
Quem adivinha quem é?
Ouvir sugestões e, caso não consigam adivinhar, a professora apresentará a capa do livro com a personagem centopéia.
Momento 2 O mesmo pode ser feito com o livro da Menina...
A professora apresentará o livro para as crianças: “A centopéia que sonhava”.
Explorar a capa, autor.
Perguntar como é essa centopéia, como ela está se sentindo, com o que será que ela sonha?
Após a apresentação do livro a professora poderá ler o livro para as crianças ou colocar o áudio da história para ouvirem.
Disponível para ouvir em:
A centopéia que sonhava
Lá ia a centopéia pensando com seus botões.
“Mas que vontade de voar”, pensou, ao ver a andorinha lá no alto.
“Mas que vontade de nadar”, pensou ela, quando viu o peixinho vermelho fazer maravilhas dentro da água. “E cantar como o curió, que dobra suas notas que é uma beleza!”
“É, mas centopéia não voa, não nada e nem canta”, concluiu com tristeza. “Tenho que me conformar e ficar andando com minhas cem perninhas e ainda achar bom”.
Aí ouviu uma vozinha que chegava do alto de uma árvore. Era a andorinha que lhe disse:
– Dona Centopéia, estou vendo que a senhora tem vontade de voar.
– É verdade — respondeu –, mas não posso, não tenho asas, só tenho perninhas, que servem para andar mas não para voar.
– Mas a senhora pode voar comigo, nas minhas costas!
– Será mesmo que posso realizar esse sonho, ir lá em cima, nas nuvens, ver tudo do alto?
– É claro que pode, venha!
Mais que depressa a centopéia subiu nas costas da andorinha, que saiu voando. E m poucos instantes j á estava lá no alto. Era uma maravilha ver tudo ficar pequeno ali embaixo. Como o mundo era grande lá de cima, e bonito, azul, e que ventinho gostoso ela sentia. Nem teve medo, de tão animada que estava com a experiência.
“Devo ser a primeira centopéia do mundo a voar”, pensou ela com suas perninhas.
– Vamos descer, dona Andorinha, é emoção demais. E desceram.
– Quando quiser voar de novo é só falar — disse a andorinha, e sumiu no céu como um raio.
“Voar foi possível”, pensou a centopéia. “Mas nadar não tem jeito, aí só sendo peixe mesmo.” Ela, então, ouviu outra vozinha que vinha da água.
– Ei, dona Centopéia, a senhora tem vontade de nadar? Ir lá no fundo e descobrir um outro mundo colorido?
– Mas como, seu Peixinho? Será possível? Não vou morrer afogada?
– Não — disse o peixinho –, a senhora sobe nas minhas costas, se agarra direitinho e prende a respiração por uns minutos. Boca fechada e olhos bem a bertos. Vai dar certo. — E deu mesmo.
A centopéia subiu nas costas do p eixinho, prendeu a res piração e… foi ou tra maravilha! Como e ra bonita a água azul, limpa, cheia de outros peixinhos coloridos.
A centopéia levou um susto enorme quando apareceu um peixão.
“E se ele pensar que sou uma minhoca?” Mas não pensou. Nadar era uma maravilha. A vida debaixo da água é outra coisa. Mas só para quem consegue prender a respiração por bastante tempo, e ela já estava aflita para subir. E subiram.
– Obrigada, seu Peixinho, foi uma beleza!
– Obrigada, seu Peixinho, foi uma beleza!
– Quando quiser nadar de novo é só falar — disse o peixinho.
– Mas tenho outra surpresa para a senhora.
O peixinho pegou uma conchinha, amarrou num barbante fino e disse:
– Suba, dona Centopéia, vamos correr por cima da água! — E saiu nadando, puxando a centopéia a uma velocidade incrível. Foi o máximo!
É, a coisa estava ficando boa. Ela, uma simples centopéia, já havia voado e nadado, e não tinha asas nem era peixe!
Mas cantar como o curió, isso sim que não podia nem deveria haver jeito. Não tinha voz, não sabia produzir uma melodia. Mas de novo a centopéia ouviu uma voz, que desta vez vinha lá do alto de uma laranjeira. Era o curió, que dizia:
– Olha, dona Centopéia, cantar a gente aprende. Tem gente que sabe educar a voz e canta que é uma beleza. Mas eu tenho uma coisa melhor que cantar: é tocar uma flautinha.
– Como pode ser isso, seu Curió?
– Eu faço uma flauta de bambu bem feitinha, ensino as notas para a senhora e aí podemos tocar e cantar juntos.
– Essa eu nem acredito.
– Mas vai acreditar.
E o curió fez uma flautinha com um som muito doce e bonito. A centopéia ficou tão entusiasmada com as a ulas que aprendeu lo go. Ela tocava bonito, e todos os bichos da floresta iam ouvir a centopéia flautista.
A centopéia agora tinha um último desejo: pular de galho em galho lá no alto das árvores da floresta. Mas como, se não conseguia nem dar uns saltinhos aqui na terra? Foi quando chegou o macaco, com um riso bem esperto nos lábios.
– Se a senhora quiser saltar, é só subir aqui nas minhas costas e se segurar bem.
– Claro que quero! Vai ser muito divertido ir saltando por aí de galho em galho!
E foi uma algazarra. O macaco pulando, gritando e rindo, com a
centopéia agarradinha nas suas costas. Parecia um circo, o macaco era
mestre no salto.
A noite foi chegando e a centopéia estava muito feliz com todas as
aventuras daquele dia. De repente se deu conta do que havia acontecido:
ela não sabia que tinha tantos amigos na floresta e que tudo o que ela
não conseguia fazer sozinha ela podia fazer com a ajuda dos outros
não conseguia fazer sozinha ela podia fazer com a ajuda dos outros
bichos. Podia voar sem ser pássaro, nadar sem ser peixe, cantar sem ter
voz e pular sem ter pernas e br aços de macaco.
– Quem tem esses amigos pode tudo — concluiu ela. — Juntos vamos
muito longe!
Momento 3
Fazer uma interpretação oral com as crianças.
A professora deverá ouvir as falas dos alunos certificando se, de fato, entenderam o objetivo da mensagem do livro.
Enfatizar que é muito importante ter amigos, que ninguém pode viver sozinho e que sempre precisamos de alguém para nos ajudar.
Perguntar quais eram os personagens dessa história, como cada um ajudou a centopéia.
Distribuir a folha xerocada abaixo para cada criança e pedir que recontem a história produzindo um pequeno texto, contando o que cada personagem fez com a centopéia.
Após a escrita podem fazer o desenho de cada personagem no espaço adequado
Momento 4
Novamente mostrar a capa do livro e perguntar com qual forma geométrica o corpo da centopéia é formado ou se parece.
Distribuir uma folha de papel ofício A4 para cada criança e pedir que copiem do quadro o título do livro: LIVRO: A CENTOPÉIA QUE SONHAVA
Distribuir círculos para que as crianças montem na folha uma centopéia.
Essa centopéia pode ser enfeitada com colagem de bolinhas de papel ou paetês.
Essa atividade pode compor um painel na sala de aula.
Avaliação
Avaliar a capacidade de se envolver com outros colegas em atividades de grupo.
Através do momento três a professora deve estar atenta se a mensagem do livro foi bem compreendida pelos alunos.
Analisar a coerência, coesão e evolução da escrita do aluno ao reproduzir a história, bem como suas dificuldades ortográficas.
Analisar a coordenação motorados alunos durante a atividade de colagem.
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Krika, se vc colocar na imagem um gif não aparece, tem que ter formato jpg, digo isso lá nas regras.
ResponderExcluirQuanto ao nome do blog, vc tem que colocar o nome do blog em NOME, e não o seu.
OIIIII Linda Krika...sabe, o livro A menina que esquecia de levar a fala para a escola...foi lançado há muito tempo pela Editora...e tem sido de grande valia até mesmo pra fonoaudiólogos...o contexto auxilia até mesmo no início de um tratamento...
ResponderExcluirAdorei suas ideias...como sempre...
Mil bjs NÊ
lindas mensagens! parabéns! um cantinho que deve ser visitado por muitos educadores!
ResponderExcluirObrigada,volte sempre e divulgue!
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