Ana e Ana
Célia Godoy
Ilustrações Fê
Editora DCL
Na verdade, cada qual tem um gosto distinto e sente o mundo a seu modo.
Porém, a fase adulta mostra caminhos diferentes para duas pessoas tão parecidas.
Nem sempre o irmão é aquele com quem parecemos fisicamente.
Ele pode ser encontrado num 'primo gêmeo', numa 'amiga gêmea' e em tantas outras almas.
O livro Ana e Ana, de Célia Godoy, conta a história de duas irmãs que eram gêmeas idênticas. Quando eram bebês, por serem iguaizinhas, a avó vivia confundindo uma com a outra: achava que Ana Carolina fosse Ana Beatriz e vice-versa.
Assim, uma delas acabava tomando duas mamadeiras, enquanto a outra ficava com fome, entre outras trapalhadas.
À medida que elas cresciam, a confusão aumentava junto.
Para o desespero das meninas, elas só ganhavam roupas e brinquedos iguais.
Parece até que ninguém notava que os gostos e as manias delas eram completamente diferentes. Certo dia, quando elas já estavam crescidas e vivendo distantes uma da outra — com apelidos e profissões diferentes —, perceberam que, bem no fundo, eram mais parecidas do que imaginavam.
http://www.educacional.com.br/recomenda/novorecomenda/livros.asp?IDLivro=43811
http://www.educacional.com.br/recomenda/novorecomenda/livros.asp?IDLivro=43811
Identidade – a importância do nome próprio para o aluno em processo de alfabetização
Autor MARIA IVANILDA SARAIVA MILFONT MOREIRA
O que o aluno poderá aprender com esta aula
A escrita do nome próprio é uma das mais importantes conquistas do educando que entra no mundo das letras.
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=25326
Para ele, o conjunto de letras que compõe seu nome o representa, proporciona a percepção de si como um ser social, com um nome próprio que o representa, diz algo sobre sua identidade, sua filiação, sua história.
A escrita do nome próprio tem papel fundamental no processo de alfabetização do educando, pois representa um passo importante de sua entrada no mundo da escrita.
O conhecimento do nome próprio tem duas consequências importantes para os educandos que estão em processo de alfabetização: uma escrita livre do contexto; uma escrita que informa sobre a ordem não-aleatória dentro do conjunto de letras.
A escrita do próprio nome representa uma oportunidade privilegiada de reflexão sobre o funcionamento do sistema de escrita, pelas seguintes razões: tanto do ponto de vista linguístico, como do gráfico, o nome próprio é um modelo estável; é um nome que se refere a um único objeto, com o que se elimina para o educando, a ambiguidade na interpretação; tem valor de verdade porque se reporta a uma existência, a um saber compartilhado por ambos, emissor e receptor; do ponto de vista da função, fica claro que identificar objetos ou indivíduos, com nomes, faz parte dos intercâmbios sociais de nossa cultura; a forma e o valor sonoro convencional das letras; a quantidade de letras necessárias para escrever os nomes; a variedade, a posição e a ordem das letras em uma escrita convencional; a realidade convencional da escrita o que serve de referência para checar as próprias hipóteses.
O trabalho oportunizará aos alunos além da conquista da escrita do próprio nome, a compreensão da escrita do próprio nome; momentos de reflexão sobre a escrita a partir de uma referência estável, o próprio nome; e compreensão da importância do nome próprio, suas letras, sua quantidade, variedade, posição e ordem.
Duração das atividades
O trabalho poderá ser desenvolvido aproximadamente durante um bimestre
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Roda de conversa para saber o que os alunos acham de seus nomes, se conhecem seu significado, sua história e de que outros nomes gostam;
Solicitar que pesquisem com seus familiares a história de seu nome.
Estratégias e recursos da aula
Crachá: Confecção e exploração de um crachá de mesa para uso diário, confeccionado em um retângulo de cartolina, de um lado a foto (tirada em sala de aula) e o primeiro nome do aluno, do outro lado, o nome completo, com nome e sobrenome, com letras de imprensa maiúsculas ou cursivas, de acordo com o nível da turma; o segundo crachá é confeccionado com o nome de cada aluno, em um retângulo de cartolina, com furos para encaixar barbante e pendurar no pescoço, que servirá para identificá-los, inclusive fora da sala de aula; o terceiro crachá é elaborado com o nome para ser utilizado no cartaz de pregas como lista de presença, também em retângulos de cartolina.
Comparação de tamanho de nomes: utilizando o cartaz de pregas de presença os alunos serão estimulados a observarem qual o maior e o menor nome, estabelecendo comparações entre a quantidade de letras presentes em cada nome. Mostrar para os alunos que nem sempre o tamanho da pessoa corresponde ao tamanho de seu nome, como nem sempre o tamanho de animais, objetos e coisas, corresponde ao tamanho de sua escrita.
Auto-retrato: Apresentar aos alunos alguns auto-retratos de artistas plásticos como de Romero Britto, Vincent Van Gogh, Tarsila do Amaral e Frida Kahlo, com utilização de data show; explorar as reproduções de auto-retrato, observando o formato do rosto de cada artista, as cores e formas utilizadas; o professor apresenta aos alunos uma caixa-surpresa que, ao ser aberta, descobrem sua própria imagem, refletida em um espelho colado no fundo da caixa; solicita ainda que observem a estética do seu rosto; em seguida distribui-se diferentes materiais, como papel, lápis de cor, giz de cera e caneta hidrocor, para que os alunos construam seus auto-retratos, lembrando-os de assinarem suas obras. Concluídas as produções, é realizada uma exposição onde os alunos tentarão identificar o autor do auto-retrato; o mesmo apresenta sua obra, se apresenta, , fala sobre a origem do seu nome , se gosta ou não do mesmo.
Trabalho com a poesia: “O nome da gente”, de Pedro Bandeira: Trabalhar com o título da poesia; Verificar, com os alunos o sentido do título, fazer antecipações da leitura; Ler o texto disponível no link: http://ocantinhodalena.com.br/criancas/crian03/crian03.htm com os alunos. Fazer questionamentos orais sobre o mesmo.
Preguicinha: O educador apresenta a “preguicinha” que é um envelope retangular confeccionado em EVA, com o nome completo de cada educando dentro dela. A leitura do nome é feita retirando devagar o nome, apresentando letra por letra à classe, estimulando-os a leitura do mesmo. O ideal é trabalhar nomes que se iniciam com a primeira e segunda ou última letras iguais, instigando-os a fazerem comparações, descobertas, como por exemplo: Ivone, Ivanilda, Ivete, Iria e Ingrid; Alcione, Alciléia, Alda, Aldo e Almerinda.
Salada de nomes: Os educandos recebem um alfabeto móvel ou sílabas móveis, de acordo com o nível da turma, com as letras/sílabas utilizadas para construir seu nome e sobrenome; com as quais são estimulados a construírem seus nomes com o auxílio do crachá; após o trabalho com o alfabeto móvel/ sílabas móveis, os educandos são instruídos e estimulados a formarem outros nomes com as letras utilizadas para construção do seu nome; cada um registrará os nomes construídos.
Bingo dos nomes: Fornecer uma folha de papel com cinco espaços em branco.
O aluno escreve o próprio nome em um dos espaços e os nomes de quatro colegas.
Sorteiam-se os nomes e os alunos que os estiverem vão marcando ponto.
Aquele que completar sua cartela primeiro vencerá o jogo.
Acróstico: Formar um acróstico com o nome de cada aluno da turma.
Cada um vai dizer as qualidades do colega, que serão escritas conforme a letra presente no nome.
Os acrósticos serão expostos no mural da escola. Recursos Complementares
Link da aula: http://docs.google.com/View?id=dckwdr46_31dn364qgv
Avaliação
O progresso dos alunos será avaliado através de uma folha de assinaturas: toda semana, enquanto a turma está aprendendo a escrever o nome próprio completo, o professor passará uma folha pautada datada, para cada aluno assinar.
Essa folha será exposta no varal e trocada por outra nova a cada semana.
As folhas serão digitalizadas e organizadas em uma apresentação de slides, para cada um avaliar o tanto seu próprio progresso individual, quanto coletivo na escrita do nome de todos os colegas da turma, em uma apresentação semestral, para os alunos com participação dos responsáveis.
Referência Bibliográfica:
RUSSO. Maria de Fátima, VIAN. Maria Inês Aguiar, Alfabetização um processo em construção. Editora Saraiva.
SOLÉ. Isabel de, Estratégias de leitura. Editora Artes Médicas.
TEBEROSKY. Ana, Psicopedagogia da linguagem escrita. Editora Trajetória Cultural/Unicamp.
Identidade: Construção de um auto-retrato descritivo
Valorizar as individualidades e potencialidades dos alunos.
Desenvolver um olhar pessoal sobre a história individual de cada aluno.
Construir um auto-retrato repleto de elementos representativos da identidade pessoal de cada aluno.
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parabens! cnheci seu blog só hoje, que pena1 mas agradeço por ele existir1 Vc é uma benção!
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