Autor: Valerie D’ Heur
Ilustrador: Valerie D’ Heur
Tradutor: Dieter Heidemann
Bala, chiclete, chocolate! Brinquedo, sorvete, figurinha! Passeio, cafuné, pizza, pirueta! Cambalhota, brigadeiro, bicicleta…
Delícias? Delícias!
Mas nada, absolutamente nada comparado a um beijo.
Aliás, nada nesse mundo substitui aquele beijo! Que beijo?
O beijo da mamãe, é claro!!!
Porém… “mamãe saiu apressada esta manhã e esqueceu de me dar um beijo. Eu preciso de um beijo. E por isso vou procurar meus amigos. Mas ninguém sabe dar aquele beijo e mamãe ainda não está em casa. O que posso fazer?”
Em O Beijo, o texto de Valérie D’Heur compõe, com uma doce suavidade, a mais perfeita e deliciosa harmonia junto à delicadeza de suas ilustrações para falar de um tema tão terno e tão presente na relação, na troca de afeto entre mães e filhos.
Sem o beijo de sua mãe, o pequeno pássaro fica perdido.
Pensa em mil soluções e acaba por fazer uma emocionante descoberta: tão gostoso quanto ganhar um beijo, é DAR um beijo!!!
Sugestão para o professor
“... mamãe saiu apressada esta manhã e esqueceu de me dar um beijo.” Sem o beijo de sua mãe, o pequeno pássaro fica perdido. Pensa mil soluções. Quem sabe o beijo de algum amigo? Mas nenhum beijo se “encaixa” tão bem quanto o beijo da mamãe... Com doce suavidade, o texto e as ilustrações de Valérie D’Heur compõem uma perfeita e deliciosa harmonia para falar de um tema tão presente e necessário ao universo infantil, que é a troca de afeto entre mãe e filho. Tendo a África como cenário, “O Beijo” oferece a oportunidade para se trabalhar, na área de Ciências, com ecossistema. O livro também é ideal para crianças recém-alfabetizadas, que ainda não estão fluentes em letra de imprensa, mas que já lêem com certa facilidade em letra de forma (caixa-alta).
Motivação para a leitura
· Conversar como grupo e procurar saber como é a rotina da família: por quem são acordados, como dão bom-dia às mães, se as beijam, se só dizem bom-dia, se tomam café da manhã juntos, quem sai primeiro, como é essa despedida etc.
· Ouvir os depoimentos e comentar como as manifestações de afeto entre mães e filhos podem ser semelhantes ou não.
· Propor que cada aluno registre numa folha de papel, com texto e/ou desenho, a rotina amorosa que tem com sua mãe, ao acordar ou antes de ir à escola. Recolher e guardar os registros feitos pelos alunos.
Dicas para o professor
Antes de iniciar a leitura, explore a capa e os aspectos técnicos do livro:
· Quem é o autor, o ilustrador e o tradutor.
· Qual é a editora, onde fica.
· Se é literatura brasileira ou não; no caso, discuta com o grupo o que é uma tradução, conte que a história faz parte da literatura belga, mas que está escrita em português porque foi traduzida.
· Localize a ficha catalográfica do livro e explore seus dados.
Além de um maior envolvimento com o livro eleito, a criança já inicia contato com as referências bibliográficas e começa a perceber, através do professor, que quanto mais informações ela tiver a respeito da obra, mais rica, compreensível e prazerosa será sua leitura.
Após a leitura
Atividade A
· Fazer um varal ou expor no mural da classe os registros feitos pelos alunos antes da leitura de “O Beijo”.
· Propor uma roda de conversa sobre o livro, ouvindo os comentários e opiniões do grupo a respeito da história, das ilustrações, do assunto, do narrador etc.
· Após a roda de conversa, pedir que cada criança faça um novo registro (texto e/ou desenho) contando como ela reage quando sua rotina amorosa com sua mãe não é cumprida, e quais os motivos que atrapalham essa relação.
· Grampear os dois registros e promover um momento de leitura, troca e comentários dos trabalhos entre os alunos.
Atividade B
Conversar com o grupo sobre a importância das ilustrações no texto e as informações trazidas por elas para o leitor, levantando as seguintes questões:
· Quem é o narrador da história? (Um filhote de ave)
· Quais animais participam da história (ave, rinoceronte, avestruz, girafa e felino)?
· Além desses, quais os outros animais que apenas aparecem na história, sem participar? (antílope, zebra e elefante)
· Observando as ilustrações, é possível saber onde se passa a história? Por quê? Dê exemplos. (África/savanas)
· Quais as características desse lugar?
Sugestão para enriquecer a atividade B
Após a conversa, propor que a história seja adaptada para o nosso ecossistema:
· Que lugar seria esse (Pantanal, floresta amazônica, cerrado, etc.)?
· Que animal seria o narrador?
· Quais os animais, entre aves, mamíferos, peixes, répteis e anfíbios, que poderiam participar dessa adaptação?
· Que outros animais também poderiam aparecer nas ilustrações para dar mais dicas sobre o texto para o leitor?
Professor
A adaptação sugerida para este livro pode ser um trabalho feito a partir do conhecimento de mundo e do repertório trazidos pelo grupo ou pode demandar uma pequena pesquisa sobre o lugar escolhido e sobre os animais que vivem nesse hábitat. Fica também a critério do professor se a atividade será oral ou escrita, individual ou coletiva.
Declarações de carinho no mural...
Tema: Relacionamento Mãe e Filho / Amor incondicional / Medo / Insegurança /Autoconhecimento / Superação /
No Coração e na Bolsa de Laurence Bourguinon e Valérie d'Heur da Editora Brinque-Book. Esse livro lindo, de uma sensibilidade incrível, conta a história de um canguru que adora a bolsa da mamãe e não quer sair de lá por nada. Por mais que o mundo lá fora pareça bem interessante, o Canguruzinho acha que a bolsa da mamãe é melhor e mais seguro. Com carinho, amor e dedicação a Mamãe Canguru mostra para o seu filhote que ele pode se aventurar lá fora e que ela continuará o amando, apoiando e protegendo. Com o estímulo da Mamãe, o filhote encara o desafio, sai da bolsa da mamãe e descobre sensações novas e maravilhosas como sentir, pela primeira vez, o vento e a areia quentinha.
Esse livro singelo, delicado que fala dos momentos que todas mães vivem com seus filhos que são os cortes do cordão umbilical (no plural mesmo, são vários ao longo do processo de crescimento dos filhos) nos rendeu uma brincadeira bem divertida.
A mistura entre o desejo e o medo de crescer é abordada nesta história que narra uma conversa entre mãe e filhote-canguru. A mãe leva seu filhote para conhecer e pesquisar o mundo. "No céu, ela mostra ao Pequeno Canguru um passarinho e uma pequena nuvem. - Eu queria ser uma nuvem. E você, Pequeno canguru?". Ele responde "Eu não! O vento empurra as nuvens. Para onde? Eu não sei. Em sua bolsa eu sei onde estou!". Conforme vai sendo provocado, percebe-se que o pequeno canguru não quer crescer para não sair de dentro da bolsa da mãe e, também, para continuar escutando seu coração. E então o diálogo prossegue até que a mãe lhe mostra que seu coração não está dentro bolsa e sim no peito - e que o Pequeno Canguru estará sempre lá dentro, podendo voltar para escutá-lo quando quiser. Sem dúvida, a qualidade do papel, do projeto gráfico e as lindas ilustrações tornam esta publicação mais interessante ao leitor, porque o texto, além de previsível, é um pouco confuso e sem ritmo para ser lido em voz alta.
Vejam aqui o passo a passo desta atividade
Link para essa postagem
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário e retornarei assim que for possível.
Obrigada pela visita e volte mais vezes!
Linguagem não se responsabilliza por ANÔNIMOS que aqui deixam suas mensagens com links duvidosos. Verifiquem a procedência do comentário!
Nosso idioma oficial é a LINGUA PORTUGUESA, atenção aos truques de virus.
O blogger mudou sua interface em 08/2020. Peço desculpas se não conseguir ainda ler seu comentário.