Pesquisando sobre fábulas, encontrei este blog interessante, sobre Língua Portuguesa e Afins.
De lá, trouxe esta postagem.
Esopo,Fedro e La Fontaine
http://culturadetravesseiro.blogspot.com/2009/12/fabulas-esopo-fedro-e-la-fontaine.html#comment-form
A palavra latina Fábula deriva do verbo fabulare - "conversar, narrar", e desta palavra latina - Fábula - origina-se o substantivo português "fala" e como o verbo "falar".
A fábula é um gênero literário dos mais antigos, encontrado praticamente em todas as culturas humanas e em todos os períodos históricos. Teve início, assim como os contos de fada, na oralidade e tem, com isso, uma ligação muito íntima com a "sabedoria popular".
Sua estrutura é facilmente identificada: narrativa pequena que serve para ilustrar algum vício ou alguma virtude humana terminando sempre em uma moral - lição de moral. A maioria das fábulas, para representar esses traços do caráter humano, tem como personagens animais ou criaturas imaginárias (fabulosas) que, geralmente, falam.
A fábula, segundo registros, teve origem na Grécia antiga e seu maior representante foi o “grande contator de histórias”, Esopo (século VI a.C). Embora Esopo não tenha deixado nenhuma fábula escrita, suas narrativas orais foram, mais tarde, registradas por alguns autores, dentre os quais se destaca o romano Fedro (15 a.C - 50 d.C). Algumas fábulas de Fedro são extremamente conhecidas, entre elas podemos citar: "A rã e os bois", "A raposa e as uvas" e a exploradíssima "O lobo e o cordeiro”.
No século XVII, na França, viveu o mais importante fabulista da era moderna: La Fontaine (1621 - 1695). La Fontaine, além de reescrever , em versos franceses, muitas das fábulas antigas de Esopo e Fedro, compôs suas próprias fábulas. É dele, Por exemplo, a fábula mais conhecida de todo o ocidente; quem não conhece a fábula "A cigarra e a formiga"?
Aqui no Brasil, Monteiro Lobato (1882-1948), em seu projeto de criar uma literatura brasileira voltada para as crianças e os jovens, interessou-se por este gênero tradicional. Escreveu, então, o livro “Fábulas”, no qual reconta, em prosa brasileira moderna, algumas das fábulas antigas de Esopo, Fedro e La Fontaine, e apresenta outras de sua autoria.
Pode até acontecer de existir quem não conheça o gênero fábula, mas a moral de algumas dessas histórias acabou se tornando provérbios ou expressões que, certamente, é de conhecimento comum. Frases como: “Quem ama o feio bonito lhe parece” ou “Quem desdenha quer comprar”, são alguns exemplos de provérbios originários de fábulas. E a expressão “Mãe coruja”, você sabe a origem?
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