Falar, Ouvir, Ler e Escrever
Competências Indispensáveis
para o Novo Profissional
Pesquisando sobre as habilidades da Língua Portuguesa, encontrei este artigo abaixo.
Trata-se do novo perfil do profissional no mercado de trabalho.
Somos professores,portanto, devemos nos incluir neste artigo.
Aliás, seria o ideal que todos os professores dominassem a língua para poder ensinar....
Fabiano Brum: Palestrante especialista em motivação, vem destacando-se em palestras, cursos e seminários pela maneira inteligente e criativa com que alia seu conhecimento musical aos temas de seus treinamentos:
"Muita coisa tem se comentado sobre o perfil do novo profissional e as exigências do mercado de trabalho como: conhecimento de sistemas gerenciais, línguas estrangeiras, habilidades em informática, conhecimentos específicos, etc.Mas o que não podemos deixar de lembrar é que algumas habilidades que pareciam ser básicas, ou que obrigatoriamente tinham que fazer parte do “Kit de Primeiras Necessidades” de qualquer profissional estão sendo negligenciadas, ou pouco valorizadas.
É claro que toda organização ou área de mercado tem as suas necessidades específicas quanto ao perfil profissional ideal, e as habilidades citadas no parágrafo inicial são bastante importantes. Porém não temos como negar que coisas essenciais como: Falar, Ouvir, Ler e Escrever são cada vez mais indispensáveis em um cenário onde o relacionamento com o cliente é o grande diferencial.
Não me refiro ao falar e ouvir no sentido físico da palavra, mas sim no sentido de “comunicar”, pois existem muitas pessoas com necessidades especiais de audição e/ou fala que estão se comunicando melhor do que outros que não as tem, pois se concentram na comunicação, empenhando toda atenção, reflexão, expressão corporal e outros detalhes que o momento exige.
Da mesma forma existe muita gente escrevendo sem a preocupação com aquele que lê, ou lendo sem a preocupação de entender o que está escrito.
Acompanhando o trabalho de várias organizações, tendo contato com pessoas em nossas palestras e treinamentos pelo Brasil, sendo atendido em lojas, hotéis, restaurantes, etc, percebemos que com as devidas exceções a qualidade do “falar, ler, escrever e ouvir” estão em níveis críticos.
Falar Bem: Sabemos que a qualidade, preço, garantia e características técnicas entre os produtos de uma mesma classe econômica estão cada vez mais padronizados. Neste cenário o diferencial acaba sendo o serviço, o atendimento e o relacionamento com o cliente.
Fraca argumentação sobre questionamentos, vocabulário limitado, pronúncia errada, falta de atitude e má vontade no falar acabam por comprometer o atendimento, a imagem do profissional e da empresa que ele representa.
Falar bem não é jogar ao vento um amontoado de palavras desconexas ou rebuscadas e sim utilizar um vocabulário correto e de fácil entendimento para o interlocutor.
Ouvir Bem: Saber ouvir é a chave do bom relacionamento, das vendas, do processo de liderança e de muitas outras questões ligadas ao sucesso profissional.
Muita gente escuta, mas poucos ouvem, pois ouvir bem está relacionado a nossa atitude e disponibilidade em prestar atenção no outro, desarmados de nossos pré-conceitos, imbuídos em entender, compreender os detalhes muitas vezes não óbvios da comunicação.
Aquele que têm pressa escuta pela metade, responde o que não foi perguntado, explica pela metade e se comunica pela metade.
Ler Bem: Talvez ler seja um dos melhores exercícios para os neurônios e também uma atividade de muita importância para a aquisição de cultura específica ou geral.
Além disso o “ler bem” é a capacidade de compreensão do que muitas vezes está escrito nas entrelinhas, é a interpretação da mensagem.
Estamos na era da informação, com a internet a disponibilidade e a quantidade de informações se multiplica diariamente.
Ler bem também significa buscar a informação certa, sabendo como filtrá-la.
Escrever Bem: Se o “ler” nos traz cultura, o “escrever” é uma forma de expressar nosso conhecimento.
Encaminhando um e-mail para um cliente, formatando um projeto, colocando uma idéia no papel, etc, a maneira como escrevemos faz parte de nossa imagem profissional.
Conhecer a língua portuguesa, escrever de forma correta obedecendo regras gramaticais, demonstra profissionalismo, qualidade e eficiência.
Além do mais, a falta de tempo tem sido uma das preocupações de muitas pessoas.
Por isto é necessário que saibamos escrever de forma clara, eficaz e de preferência tendo a preocupação com o tempo daquele que irá ler a informação.
Da mesma forma que temos que convencer quando nos comunicamos verbalmente, devemos convencer quando o fazemos através da linguagem escrita.
Talvez este artigo seja um tanto quanto óbvio, pois sabemos que é preciso falar, ouvir, ler e escrever bem, mas precisamos levar esta necessidade mais a sério e entender que para transformarmos estas informações em habilidades devemos praticá-las com afinco.
Afine-se para o sucesso, fale, ouça, leia e escreva bem! "
Fonte:
Ensinar a falar é tão importante quanto ensinar
a ler e a escrever
Crianças e jovens precisam aprender a falar
Crianças e jovens precisam aprender a falar
em público e a defender idéias e direitos.
Essas habilidades não podem ficar de fora do ensino da língua.
Ao entrar na escola, os alunos já sabem se expressar oralmente na língua materna e podem se comunicar sem grandes dificuldades nas diferentes situações do dia-a-dia.
Mas é comum acreditar que o desenvolvimento da capacidade de expressão oral seja atribuição da família. Afinal, as primeiras palavras são ditas em casa, diferente das primeiras letras, que são traçadas, na maioria das vezes, na escola.
"É necessário valorizar a fala, caso contrário reclamações sobre a incapacidade dos jovens de se comunicar, sobre o abuso de gírias e a falta de vocabulário serão cada vez mais comuns", afirma Maria José Nóbrega, consultora de Língua Portuguesa, de São Paulo.
Mesmo os alunos pequenos devem saber que procurar um emprego, defender direitos e opiniões em público, realizar entrevistas, debates e seminários são ações que exigem uma construção gramatical diferente da empregada no bate-papo com amigos.
Por isso, um bom currículo escolar promove o acesso a usos de linguagem mais apurados e convencionais.
Para que desenvolver a oralidade não signifique corrigir a fala dos alunos, reconheça as diferenças culturais presentes na língua.
Trabalhos de expressão oral são muito mais que leitura de textos em voz alta.
Eles incluem o incentivo à manifestação espontânea e freqüente dos alunos em qualquer disciplina.
As atividades partem de situações simples, como a sua disposição para ouvir e permitir que crianças e jovens exponham suas idéias.
Depois é preciso criar ações didáticas que possibilitem experiências significativas da comunicação pela fala.
Para que um aluno seja capaz de fazer um comunicado para os colegas da classe é preciso que ele esteja desinibido e que tenha o discurso preparado.
Já na Educação Infantil você pode incentivar a participação em teatrinhos e a conversa entre os pequenos até mesmo durante atividades simples, como a brincadeira com massinha.
O Ensino Fundamental e o Médio pedem atividades mais complexas, como a apresentação de seminários e palestras, a realização de entrevistas, a análise de material gravado, a produção de programas de rádio e outros.
É preciso saber ouvir :
Saber falar envolve saber ouvir e esperar o momento certo para argumentar.
Essa atividade é antes de tudo uma lição de respeito e educação, tão discutida principalmente com as turmas de adolescentes.
O grupo deve estar atento para não repetir idéias já expostas num debate, por exemplo. O ideal é acrescentar algo àquilo que já foi dito.
Uma das maneiras de realizar um bom trabalho de escuta é ler contos e fábulas infantis para a garotada, desde a Educação Infantil.
Nas primeiras séries do Ensino Fundamental, os estudantes já têm condições de ficar atentos a palestras ou outros gêneros gravados previamente.
Maria José defende a criação de um acervo de fitas cassete ou de vídeos que apresentem modelos de textos orais.
Palestras ou entrevistas de personalidades do interesse da garotada, veiculadas pela televisão ou pelo rádio, são uma boa pedida para compor a coleção.
Outra opção é orientar a capacidade de ouvir por meio de textos produzidos pelos próprios estudantes.
Você também pode organizar atividades de escuta crítica de textos para que os alunos aprendam a fazer anotações durante uma aula, exposição ou palestra.
Turmas a partir do 6º ano já podem transcrever uma aula, entrevista ou palestra gravada.
Além de treinar o ouvir, elas aprendem a selecionar e resumir as informações constantes do material.
Lembre-se de que o primeiro modelo da turma é você.
Por isso, é importante falar corretamente, não usar gírias e ouvir atentamente a sua classe.
"O diálogo entre alunos e professores é uma excelente oportunidade de aprendizado, pois permite a troca de informações e o confronto de opiniões", conclui Maria José.
Alfabetização inicial:
Ensinar a falar é tão importante quanto ensinar a ler e a escrever
Crianças e jovens precisam aprender a falar em público e a defender idéias e direitos.
Essas habilidades não podem ficar de fora do ensino da língua
Roberta Bencini (novaescola@atleitor.com.br)
Para falar em público:
Na escola Projeto Vida, de São Paulo, o desenvolvimento da expressão oral é prioridade.
Toda semana os alunos de Simone Cavalcanti Garcia Diniz, professora da 2ª série, se reúnem para comentar o final de semana, relatar o que viram na televisão ou mesmo algo ocorrido na comunidade.
Já os da 1ª série contam aos colegas de outras classes, pais e funcionários da escola o que aprenderam nos diversos projetos de que participam.
A professora Camilla Márcia Gallo ensina como organizar a atividade:
Divida a classe em grupos.
Ajude na seleção das informações que serão apresentadas.
Faça a turma organizar um roteiro com as informações selecionadas.
Pesquise com as crianças materiais de apoio (fotos, maquetes, livros...)
Promova ensaios.
Crie situações reais de exposição, como mostrar o trabalho a outros grupos e classes.
Dirija o tom de voz, o tipo de vocabulário, a postura ereta e o olhar para os ouvintes.
Incentive o falar pausadamente e a respiração correta.
Grave uma fita cassete ou vídeo com a fala de cada aluno e depois discuta o resultado.
Participe como espectadora da apresentação final.da própria fala durante a exposição.
Como produzir textos orais:
Há diversas situações e projetos, muitos envolvendo também leitura e escrita, que podem ser propostos em sala de aula para explorar ao máximo a capacidade de comunicação pela fala. Bons projetos de oralidade pedem dos alunos:
Recitar poemas.
Planejar os conteúdos para organizar a fala.
Participar de situações autênticas de palestras e debates com apoio de roteiros.
Elaborar esquemas, cartazes ou transparências para assegurar melhor controle
Conversar com você sobre assuntos alheios aos conteúdos escolares ou durante uma auto-avaliação.
Dramatizar textos ou situações do dia-a-dia.
Participar de rodas de leitura.
Travar discussão improvisada ou planejada sobre um tema polêmico.
Entrevistar alguém que possa ajudar a compreender um tema.
Argumentar a favor ou contra determinada posição.
Debater, confrontando posições diferentes a respeito de um assunto.
Representar textos teatrais ou de adaptações de outros gêneros, permitindo explorar tom de voz, ritmo, aceleração e timbre.
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