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Olá amiga(o) ,
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Portanto, será um prazer receber sua visita em mais um blog destinado a educação.
Nele pretendo postar comentários e apreciações de materiais didáticos de Língua Portuguesa, além de outros assuntos pertinentes, experiências em sala de aula, enfocando a interdisciplinaridade e tudo que for de bom para nossos alunos.
Se você leu, experimentou, constatou a praticidade de algum material e deseja compartilhar comigo,
esteja à vontade para entrar em contato.
Terei satisfação em divulgar juntamente com seu blog, ou se você não tiver um, este espaço estará disponível dentro de seu contexto.
Naturalmente, assim estaremos contribuindo com as(os) colegas que vêm em busca de sugestões práticas.
Estarei atenta quanto aos direitos autorais e se por ventura falhar em algo, por favor me avise para que eu repare os devidos créditos.
Caso queira levar alguma publicação para seu blog, não se
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Krika.
30/06/2009

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segunda-feira, janeiro 16, 2012

Pipas no ar >A arte de voar >16/01/12


pipas
 Pipas no ar

Autor: Amélia Pereira Batista Porto
Co-autor: Lízia Maria Porto Ramos
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
Explicar como o ar se movimenta;
Relacionar empinar pipas às propriedades do ar;
Relacionar o movimento do ar às formações das nuvens;
Relacionar a temperatura do ar à formação dos ventos.
Relacionar a velocidade dos ventos às épocas do ano;
Reconhecer o uso das pipas como instrumento de investigação científica.
Duração das atividades
4h/a
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Saber que o ar existe, ocupa espaço e movimenta.


Estratégias e recursos da aula
Introdução: uma abordagem para o professor
Nesta aula sobre as pipas, selecionamos para a introdução o texto a seguir.
 Através da sua leitura, e da consulta ao site você poderá encontrar diferentes informações: diferentes nomes usados para identificá-la, como confeccionar pipas, aspectos históricos, imagens, orientações sobre quando e onde empinar pipas entre outros.
Do texto original, selecionamos algumas informações, que podem ser comentadas com os seus alunos para que eles conheçam um pouco da história desse brinquedo, que vai muito além do entretenimento.
Em diferentes regiões brasileiras, a época de empinar pipas é variável, pois depende das condições do tempo, que deve envolver ventos e ausência de chuvas.
Na região Sudeste, por exemplo, o mês de agosto é escolhido para fazer essa brincadeira, por ventar com mais frequência e quase não chover.
Muitos campeonatos de pipas são realizados nessa época.
Sugerimos que desenvolva esta aula num período propício a essa prática na região em que mora. Procure investigar se as crianças costumam empinar pipas; Que nome ela recebe; Qual a época que mais são vistas no céu e porque isso acontece.
Combine com a turma previamente a atividade, se possível, escolha um espaço adequado a prática de empinar pipas e programe com a turma uma ida coletiva a esse espaço para empinar as pipas que irão confeccionar.
A história das pipas

A história das pipas é recheada de mistérios, de lendas, símbolos e mitos, mas principalmente de muita magia, beleza e encantamento.
Tudo deve ter começado quando o homem primitivo se deu conta de sua limitação diante da capacidade de voar dos pássaros.
(...) Provavelmente, as pipas nascem desta tentativa frustrada de voar, quando o homem transferiu para um artefato de varetas, papel, cola e linha sua vontade intrínseca de planar, de alçar vôo. Teorias, lendas e suposições tendem a demonstrar que o primeiro vôo de uma pipa ocorreu em tempos e em várias civilizações diferentes, mas, com toda certeza, a data aproximada gira em torno de 200 anos antes de Cristo. O local: China.
(...) A histórias das pipas data de muitos séculos e se confunde com a própria história da civilização, sendo utilizada como brinquedo, instrumento de defesa, arma, objeto artístico e de ornamentação.
Conhecido como quadrado, pipa, papagaio, pandorga, barrilete ou outro nome dependendo da região ou país, ela é um velho conhecido de brincadeiras infantis.
Todos nós, com maior ou menor sucesso, já tentamos empinar uma pipa. (...)

Ciência, Descobertas e Pesquisas

Além do aspecto puramente lúdico, de lazer e encantamento diante das possibilidades de fazer com que os ventos trabalhem a nosso favor, as pipas, ao longo da história, tiveram uma importância fundamental nas pesquisas e descobertas científicas.
O inglês Roger Bacon, no ano de 1250, escreveu um longo estudo sobre as asas acionadas por pedais, tendo como base experiências realizadas com pipas.
 O gênio italiano Leonardo Da Vinci, em 1496, fez projetos teóricos com nada menos que 150 máquinas voadoras, também baseados na potencialidade das pipas.
No século 18, época das grandes descobertas, o brasileiro Bartolomeu de Gusmão mostrou os projetos de sua aeronave Passarola ao rei de Portugal, graças a estudos conseguidos através das pipas.
Em 1749, na Grã Bretanha, Alexandre Wilson empinou um série de seis pipas presas em uma mesma linha (trem), cada qual carregando um termômetro, conseguindo determinar as variações de temperatura, em função das diferentes altitudes.
Em 1752 uma experiência de Benjamim Franklin demonstrou definitivamente a importância das pipas na história da Ciência.
Prendendo uma chave ao fio da pipa, ele a empinou num dia de tempestade.
Acontece que a eletricidade das nuvens foi captada pela chave e pelo fio molhado, descobrindo assim o para-raios.
George Cayley, em 1809, realizou, através das pipas, o primeiro pouso acontecido na História, experiência com fundamentos aeronáuticos que mais tarde seria utilizado pela NASA através do engenheiro americano Francis M. Rogallo com as naves Apolo, que criou assim os pára-quedas ascensionais (parawings), que permitem ainda hoje um perfeito controle ao retorno à terra das cápsulas espaciais.
Foi através das pipas que o grande Santos Dumont conseguiu voar no famoso 14 Bis que, no final das contas não deixa de ser uma sofisticada pipa com motor.
Em 1894, B.F.S. Baden Pawell o irmão mais novo de Baden Pawell, o fundador do escotismo, elevou-se três metros do chão por um trem de quatro pipas hexagonais com 11 metros de envergadura cada, tornando-se o primeiro homem erguido do chão com auxílio de pipas, fato que mais tarde seria repetido em escala militar por exército durante a 1ª Grande Guerra Mundial.
Em 12 de dezembro de 1921, Marconi utilizou pipas para fazer experiências com a transmissão de rádio, teste que, mais tarde, seriam utilizados por Graham Bell em seu invento, o telefone.
Mais recentemente, durante a II Guerra Mundial, uma pipa em forma de águia seria empregada pelos alemães para observar a movimentação das tropas aliadas ou como alvo móvel para exercícios de tiros.
Os exemplos se multiplicam. Nós brasileiros conhecemos as pipas através dos colonizadores portugueses por volta de 1596 que, por sua vez, as conheceram através de suas viagens ao Oriente. Um fato pouco conhecido de nossa História deu-se no Quilombo dos Palmares, quando sentinelas avançadas anunciavam por meio de pipas quando algum perigo se aproximava - mais uma prova de que a pipa era conhecida na África há muito mais tempo, pois os negros já a cultuavam como oferenda aos deuses. (...)
Através desses fatos temos uma gama muito grande de utilização das pipas através dos tempos. Elas simbolizam o poder espiritual dos homens, um grande instrumento na busca de novas descobertas e objeto capaz de tornar realidade o antigo desejo de voar, o sonho de Ícaro e de toda humanidade.


Na aula de hoje, as pipas serão usadas para introduzir o estudo do ar, algumas de suas propriedades, os ventos, formação das nuvens entre outros temas.




Como os alunos poderão atingir os objetivos propostos:
Os alunos poderão atingir os objetivos propostos através de conversa dialogada em que vão expor suas ideias sobre empinar pipas, condições necessárias para empinar pipas, como confeccioná-las; relacionando os movimentos das pipas no ar com os ventos, pressão e resistência do ar, associando os ventos à formação de nuvens, realizando diferentes atividades relativas ao tema, consultando sites sobre o assunto e assistindo vídeos.
Como o professor irá ativar esse processo:
Instigando os alunos com perguntas que possam ajudá-los a estabelecer relações entre empinar pipas e o estudo sobre o ar, suas propriedades, desenvolvendo com a turma as atividades propostas, inclusive buscando informações sobre o uso das pipas como instrumento de investigação científica.
Atividade 1
Em um primeiro momento converse com os alunos sobre as pipas, que nomes elas recebem no lugar onde eles moram, condições ideais para empiná-las, entre outros.
Sugestão de questões que podem ser propostas:
-Você já empinou pipas?
-Que nome as pipas recebem onde você mora?
-Você já fez uma pipa?
-Que materiais você usou para confeccioná-la?
-Qual o tempo ideal para empinar pipas? Por quê?
-Como as pipas se movimentam no céu?
-O que acontece quando a linha arrebenta?
-Como você explica o vento?
-É possível empinar pipas sem estar ventando? Por quê?
-Como as pipas se mantêm no ar?
-O que acontece quando o vento bate na pipa? Por que isso acontece?
Anote as informações que os alunos possuem sobre o assunto.
Ao final das atividades propostas retome essas informações, fazendo um paralelo entre o que foi vivenciado pela turma e as ideias iniciais que tinham sobre o assunto.
A partir dessas perguntas e das discussões realizadas verifique se as crianças percebem que o ar exerce “força” (pressão) sobre a pipa e ela lhe oferece resistência.
Iniciando assim, as primeiras noções sobre as propriedades do ar
Nesse momento inicial espera-se que os alunos estabeleçam relações simples, como:
- É o vento que toca a pipa, por isso só empinamos pipa quando está ventando.
- Ele empurra a pipa para cima.
- Quando a linha arrebenta a gente perde o controle da pipa e ela cai e, muitas veze, não conseguimos recuperá-la porque cai longe.
- O vento é o ar se movimentando.
O aluno deve compreender que é o vento que possibilita a pipa voar e que uma pipa solta, sem linha, acompanha o movimento da corrente de ar.
A força que é aplicada na linha impede o movimento da pipa a favor do vento e lhe dá a inclinação adequada para empiná-la.
Ao final da discussão, sugerimos que visite o site:


Neste site eles encontrarão diferentes assuntos relacionados às pipas, como cuidados ao empiná-las, a maneira mais adequada de confeccioná-las, locais mais apropriados para a prática de empinar pipas, aspectos históricos e científicos relacionados às pipas.
Outros sites podem ser consultados como:


Atividade 2:
Confeccionando a pipa
Para confeccionar a pipa é importante que os alunos tenham o material disponível, portanto, devem ser orientados previamente para trazê-los para a escola se optar por construí-la junto com o aluno.
A pipa também poderá ser confeccionada em casa com a ajuda de uma pessoa que tenha conhecimento sobre o assunto.
Para auxiliá-los nessa função, vamos sugerir um passo a passo buscado em um blog da internet. Discuta com a turma os diferentes materiais que podem ser usados para fazer a pipa, importância de se escolher um papel ou tecido leves, diferentes formatos que pode ser dado à pipa, entre outros. Informe aos alunos que o modelo escolhido para ser construído por eles é um dos mais simples e mais usados.
Retome com a turma as informações coletadas nos sites consultados sobre o assunto.
Vamos empinar pipas?
Material: cola, tesoura sem ponta, papel de seda, linha, palito de madeira.
Como fazer:
1.Em primeiro lugar, recorte o papel de seda em forma de quadrado.
2.Depois cole um dos palitos na diagonal.
3.Feito isso, entorte um pouco o segundo palito e cole cruzando por cima do palito que já está colado.
4.Agora, faça dois furinhos no lugar onde as duas varetas se cruzam (um furo de cada lado).
5.Passe a linha pelos buracos e, sem cortá-la, dê um nó.
6.Amarre a linha para puxar a pipa a partir do nó. (mas deixe um espacinho).
7.Se quiserem, também dá pra fazer uma rabiola bem colorida.
É só cortar uns pedacinhos de papel de seda coloridos, colar num fio de linha e depois amarrar na pipa. (na parte de baixo da vareta reta).

8.Atenção!
Não se esqueçam de que devemos tomar muuuuito cuidado ao empinar pipas.
Aqui vai uma listinha dos cuidados que devemos ter:
•Nunca empine pipa em telhados, lajes ou avenidas ou ruas movimentadas, pois podemos nos distrair e acabar caindo ou indo para o meio da rua.
•Nunca solte pipa em lugares que tenham fios elétricos ou antenas, pois podemos tomar um choque super forte.
•Não use cerol.
•Não solte pipas em dias de chuva por causa dos raios e relâmpagos.


- aqui você encontra vários modelos de pipa e o passo a passo de como confeccioná-las.

A confecção da pipa também interfere em sua manutenção no ar.
O seu peso, o tamanho da rabiola e de seus estirantes contribui para que ela possa alçar vôos. Pesquise nos sites sugeridos sobre os cuidados e os riscos de empinar pipas em dias de chuva, principalmente com relâmpagos e raio.
É fundamental reforçar que não se devem soltar pipas perto da rede elétrica, alertando sobre riscos de choques e queimaduras, bem como em dias de chuvas fortes com raios e relâmpagos.
 Destaque também os riscos de uso do cerol (vidro moído com cola que é usado para cortar a linha de outras pipas) que, mesmo sendo proibido, ainda é usado, causando acidentes graves.
Peça aos alunos que conversem com os familiares sobre essa brincadeira no tempo em que eles eram crianças: como era a rede elétrica, que materiais usavam na confecção das pipas, os outros nomes dados a elas (quadrado, papagaio, etc.)
Se você decidir que as pipas serão confeccionadas na escola, sugerimos que utilize o espaço do pátio ou sala de artes, para que os alunos possam trabalhar mais livremente.
Não se esqueça de chamar-lhes a atenção sobre a importância de cooperarem entre si para o sucesso do trabalho e a necessidade de deixar o espaço utilizado limpo, após o seu uso.
Ao final, converse com a turma sobre a viabilidade de empinar as pipas em um espaço próximo à escola, que ofereça segurança.
Caso esta possibilidade seja inviável, peça aos alunos que, com a ajuda de pessoas adultas do seu convívio, realize a atividade no fim de semana subseqüente à construção da pipa e relate na aula seguinte, o que observou enquanto brincava com a pipa, respondendo a perguntas como:
-Como estava o tempo enquanto você soltava a pipa?
-O que faz a pipa subir e se manter no ar?
-O que pode impedir ou dificultar a subida da pipa?
-Quais os cuidados necessários ao soltar pipas?
-Quais os locais apropriados para essa prática? Por quê?
Atividade 3:
 Empinando pipas
Nesta atividade você vai trabalhar as orientações necessárias para planejar com a turma a brincadeira, se decidirem por realizar a atividade sob sua coordenação.
Sua pipa está pronta!
É hora de planejarmos como, onde e quando iremos empinar as pipas.
Promova uma conversa com a turma e faça alguns combinados que garantam o sucesso da atividade e preserve a segurança das crianças.
Para isso, retome com a turma as informações encontradas nos sites sugeridos anteriormente e as dicas dadas no roteiro de sua confecção.
Registre com a turma o planejamento e os cuidados que devem ser tomados.
Sugestão para o planejamento:
-Aonde vamos;
-Quando vamos;
-O que vamos fazer;
-O que devemos observar enquanto empinamos as pipas, de modo que essa atividade nos permita conhecer um pouco sobre as propriedades do ar;
-Quais os cuidados devem ser tomados para evitar acidentes durante a atividade.
Ao discutir com a turma sobre o que deve ser observado, é importante que não perca de vista os objetivos propostos para essa aula:
-Explicar como o ar se movimenta;
-Relacionar empinar pipas às propriedades do ar;
-Relacionar o movimento do ar às formações das nuvens;
-Relacionar a temperatura do ar à formação dos ventos.
-Relacionar a velocidade dos ventos às épocas do ano;
-Reconhecer o uso das pipas como instrumento de investigação científica.
Durante a atividade peça aos alunos que toquem na linha da pipa, puxando-a ligeiramente para baixo e fiquem atentos ao que acontece quando fazem esse movimento.
É importante que percebam que o ar exerce “força” sobre a pipa e que ela “resiste” a essa “força”.
Após a realização da atividade, proponha que os alunos se organizem em grupo e elaborem um texto seguindo o mesmo roteiro de perguntas sugerido no final da atividade anterior.
-Como estava o tempo enquanto você soltava a pipa?
-Havia nuvens no céu?
-As nuvens também se movimentam com o vento?
-Por quê? Como vocês explicam o vento?
-O que fez a pipa subir e se manter no ar?
- O que impediu ou dificultou a subida da pipa?
-O que foi observado ao tocar na linha da pipa, pressionado-a para baixo?
-Quais os cuidados necessários ao soltar pipas?
-Quais os locais apropriados para essa prática? Por quê?
Ao final, organize a turma em semicírculo para que apresentem as conclusões de cada grupo ao responder as questões propostas anteriormente.
As questões respondidas pelos grupos e a apresentação para a turma, é um bom momento para avaliar se os conceitos que se deseja trabalhar estão sendo incorporados pela turma, tais como:
O vento é o ar em movimento;
O ar exerce pressão sobre os objetos (neste caso as pipas);
Os objetos oferecem resistência à pressão do ar;
As nuvens se formam e se movimentam conforme os ventos.
Apresente para a turma a informação de que o movimento do ar é resultante das diferenças de temperatura nas camadas de ar que envolve a Terra.
O ar aquecido sobe e o ar frio desce, ocasionando essa movimentação.
Observação: nesse momento desaconselhamos introduzir o conceito de densidade por ser bastante complexo e abstrato para as crianças dos primeiros anos do ensino fundamental. Temporariamente, pode ser dito às crianças que o ar quando aquecido se torna “mais leve” e quando se esfria fica “mais pesado”.
Atividade 4:
 Observando as nuvens
Na atividade anterior, vocês observaram que as nuvens presentes no céu se movimentam tocadas pelo vento.
 Nesta atividade, vamos sair da sala para observar mais detalhadamente o movimento das nuvens, suas formas e cores.
Oriente aos alunos que levem o caderno, lápis e borracha para fazer os registros;
Que escolham um local onde tenha uma boa visão do céu;
Que escolham uma nuvem para ser observada durante 10 minutos e que desenhe essa mesma nuvem no início, após 5 minutos e ao final da observação.
Peça-lhes que descrevam o que aconteceu com a nuvem durante o período de observação.
Durante a observação chame a atenção da turma para as formas, as cores, o tamanho, quantidade e altura das nuvens no céu.
Estimule os alunos a relacionar essas mudanças à movimentação do ar e à possibilidade ou não da formação de chuva.
De volta à sala, observe os registros feitos, peça-lhes que falem sobre o que foi observado.
Sugestão de diálogo:
-Como estava o céu durante a observação?
-Que mudanças ocorreram enquanto observavam?
-O que pode ter provocado essas mudanças?
Enfim, explore todas as oportunidades oferecidas pela atividade realizada no sentido de avançar na construção dos conceitos desejado
Atividade 5:
 Sistematizando alguns conceitos
Nesta atividade você vai iniciar a sistematização de alguns conceitos trabalhados, lembrando que os mesmos devem ser retomados em outros momentos em diferentes situações.
Proponha à turma a construção de um texto que apresente algumas das ideias trabalhadas ao longo das atividades realizadas.
A seguir sugerimos algumas informações que devem conter no texto a ser elaborado.
Sugestão de texto
O vento é o ar em movimento. Ele resulta das diferenças de temperatura nas camadas de ar que envolve a Terra.
Os ventos movimentam as pipas e as nuvens.
As pipas se mantêm no ar porque o ar exerce pressão sobre elas de baixo para cima e de cima para baixo, enquanto elas lhe fazem resistência.
Percebemos isso quando tocamos na linha de controle da pipa.
Quando a puxamos para baixo, sentimos a “força” (pressão) do ar sob a pipa.
Quando a linha da pipa se arrebenta ela é levada pelas correntes de ar e perdemos o controle sobre ela.
Ao movimentar as nuvens, os ventos mudam as suas formas, elas podem ficar mais próximas ou mais distantes da Terra.
Podem ficar mais concentradas ou mais espalhadas no céu.
Quanto mais concentradas e próximas da Terra, maiores são as possibilidades de chuva. Geralmente, as tempestades são acompanhadas de ventos muito fortes
Em determinadas épocas do ano os ventos são mais freqüentes, e nem sempre vêm acompanhados de chuva.
Quando isso acontece, temos o tempo ideal para empinar as pipas.
Atividade 6:
Relacionando as pipas a descobertas científicas
Para realizar essa atividade sugerimos que os alunos consultem os sites sugeridos e outros que possam ser indicados ou encontrados através de busca, que possam lhes informar sobre algumas invenções científicas originadas de investigações a partir das pipas.
São dois exemplos: o para-raio e o telefone com fio.
Se você consultou com os seus alunos os sites sugeridos anteriormente, eles já tiveram um primeiro contato com essas informações no site


cujas informações foram apresentadas parcialmente na introdução dessa aula.
Recursos Complementares
Acesse os sites a seguir para melhor se informar sobre o assunto da aula.
Aqueles que achar adequado disponibilize para a turma.



- saiba os perigos de empinar pipas nas ruas.

os perigos de uma das brincadeiras mais populares.

– soltado pipas com responsabilidade – Balada da Fada 17.  Assista previamente.

Avaliação
Avaliar numa perspectiva formativa implica estar atento à construção de conhecimentos conceituais, comportamentais e atitudinais de nossos alunos durante todo o processo de ensino e aprendizagem.
Por isso é importante estar atento a todo o percurso do aluno enquanto aprende: suas ideias iniciais, aquelas apresentadas durante o trabalho desenvolvido, à maneira que relaciona com os colegas, sua atitude investigativa e crítica, no decorrer da aula, o seu envolvimento e participação nas diferentes atividades realizadas.
Como avaliação final proponha a seguinte atividade:
Crie uma história em quadrinhos sobre as pipas.
Nesta história você deve falar dos locais apropriados para empinar as pipas e os cuidados que devem ser tomados para que a brincadeira seja realizada de forma prazerosa, sem expor a si mesmo ou a outros riscos desnecessários.
Você pode criar a sua história usando recursos e personagens do Maurício de Souza – Turma da Mônica.
Para isso, consulte o site:


– pode ser usado por leitores de todas as idades na criação de suas próprias histórias.

 
A Arte de Voar

Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
Reconhecer que o uso do cerol em linhas de pipa é perigoso;
Entender que o verdadeiro uso da pipa é lúdico;
Construir uma pipa.
Duração das atividades
Aproximadamente 15 dias; 06 aulas
Recursos da aula: Sala de aula, biblioteca, sala de informática para passar o vídeo sobre acidentes com a linha de cerol e máquina digital para registrar o desenvolvimento do trabalho.
Metodologia
Para a realização do projeto foi realizada aula teórica com o estudo de um texto sobre a história da pipa, dois textos “Sonho de Papel” e “Não solte pipa com linhas cortantes” para fazer comparação entre eles.
Assistiram ao vídeo Movimento contra o cerol.
Após as leituras os alunos desenvolveram uma produção textual.
Na prática foi feito a medida das varetas para montar a pipa, pois elas devem ter lados iguais para não pender somente para um lado, em seguida a colagem do papel de sede nas varetas, confecção da rabiola com plástico (saco de lixo e sacolas).
Para finalizar foi realizado o momento de culminância onde os alunos soltaram sua pipa no pátio da Escola.
Alunos participantes: 3º ao 5º ano.
1º momento: Na sala de aula a professora abordará o tema passando para a turma a história da pipa, seguido de debate com os alunos sobre o assunto;


2º momento: Na sala de aula trabalharemos o texto “Sonho de Papel”, fazendo uma comparação com o texto “Não solte pipas com linhas cortantes”;
Texto 1


Texto 2


3º momento: Os alunos assistirão ao vídeo “Cerol – vídeo educativo e informativo” e farão cartazes para conscientizar a comunidade escolar, produzirão convites para atrair a comunidade, socializando desta forma todas as experiências adquiridas através das atividades proporcionada no decorrer de todo o projeto.

Vídeo
Fotos e o Vídeo - Não solte pipas com linhas cortantes.

4º momento: Produção textual sobre os textos estudados.
Último momento: Acontecerá o festival da pipa em que todos os alunos irão brincar com suas pipas no pátio da escola.
5º momento:  Construção da pipa
– cada aluno traz seu material para confeccionar o brinquedo.

Será explicado como se constrói uma “pipa”; utilizando as formas geométricas;

A avaliação será de acordo com o desenvolvimento do aluno durante a aula teórica e prática de forma individual.


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