Vania DAngelo Dohme
Editora Vozes
Editora Vozes
A caixa de Pandora
O rei Midas
O rei nu
A lenda do Tsuru
O mágico de Oz
Entre outras...
Para cada idade
Vania Dohme, em seu livro Técnicas de Contar Histórias, relaciona a idade da criança a temas de interesse.
- Até os 3 anos, a garotada assimila melhor enredos com crianças, bichinhos, brinquedos ou animais com características humanas, ou seja, que falam e têm sentimentos.
- Dos 3 aos 6 anos, as histórias devem abusar da fantasia com reviravoltas no enredo e também de crianças ou animais como personagens. Os contos de fada são imbatíveis.
- Aos 7 anos, leia aventuras em ambientes conhecidos, como a escola, o bairro, a família. As fábulas continuam em alta.
- Aos 8 anos, as fantasias mais elaboradas (Mágico de Oz, Alice no País das Maravilhas, Harry Potter) são ideais.
- A partir dos 9 anos, histórias de explorações, viagens, as invenções, os enredos humorísticos prendem a atenção, assim como os contos de mitos e lendas.
Vejam aqui o livro todo:
Ou
Recursos para contação de histórias
A narração de uma história poderá ter diversas técnicas como suporte, cada qual se constituindo em um novo desafio para os educadores no tocante a aperfeiçoar seu conhecimento de aplicação. Alguns exemplos:
* Usar o próprio livro: Se a história for baseada em um livro com boas e fartas ilustrações, este poderá ser apresentado, apontando-se as figuras correspondentes ao momento da narrativa. O livro poderá ser utilizado com ajuda de um recurso que o exponha melhor. O cineminha que apresentamos em "Projetos" é um exemplo disso. As folhas (originais ou cópias) são anexadas umas às outras, formando um ''rolo de filme", que é apresentado às crianças através da "tela" de uma caixa de madeira.
* Gravuras: fazer uma seqüência de quadros (cópias ampliadas do próprio livro ou fotografados, sendo nesse caso projetados em slides), que serão expostos à medida que a narração evolua.
* Figuras sobre o cenário: o cenário será um quadro básico, e as figuras (talvez cada personagem em algumas posições diferentes) irão compondo as cenas conforme o desenrolar. As figuras poderão ser presas com tachinhas, ou ser do tipo velcômetro (modernização do flanelógrafo, também apresentada em "Projetos").
* Fantoches: São muito apreciados pelas crianças e podem ser usadas por mais de um narrador. Outra vantagem é que se pode ter o roteiro escrito, o que facilitará a tarefa. Os fantoches também podem ser usados de forma interativa com as crianças, elas mesmo manuseando-os, ou mesmo fazendo os bonecos de cartolina com roupas de papel crepom.
* Teatro de sombras: Uma luz projeta figuras em uma superfície opaca. A sombra de bichinhos feita com as mãos exerce grande fascínio sobre as crianças e com figuras recortadas não é diferente. Elas são muito fáceis de fazer e a apresentação pode conter músicas e efeitos especiais.
* Dobraduras: Outra arte que pode representar tantas figuras quanto nossa imaginação possa alcançar. É verdade que não é uma técnica acessível a todos, mas há os que fazem... e o efeito é surpreendente! Proporciona uma boa interação com as crianças quando a narrativa acompanha a sucessão de dobraduras feitas por elas.
* Maquete: Também alcança resultado. E é mais simples do que parece: uma floresta de papel crepom, uma casinha de papelão e pequenos bonecos de feltro comandados por um contador habilidoso operarão maravilhas.
* Bocões: (tipo ventríloquo): São bonecos grandes que ficam sentadas no colo do narrador. Pode ser só um (uma vovó, um duende, etc.), que contará a história. Ou tantos personagens quantos houver na história. As crianças ficam encantadas com o efeito e praticamente esquecem-se do narrador, que pode se aproveitar deste efeito de forma hábil.
* Marionetes: São bonecos comandados por fios presos na cabeça, nas mãos e nos pés. A cena desenrola-se no chão e os operadores ficam colocados atrás de um pequeno cenário. As histórias com bastante movimento, engraçadas, são as que melhor se ajustam a esta técnica. Como os bonecos são esguios, eles se prestam às mais diversas caracterizações e podem, inclusive, trocar de roupa conforme a cena.
* Interação com a narração: Poderá ser feita uma canção para ser usada em momentos-chaves: no perigo ou quando aparece determinando personagem.
* Dedoches: São pequenos fantoches utilizados nos dedos. A vantagem é que têm um custo de material muito baixo, o que permite ter uma grande variedade deles. Também podem ser feitos e posteriormente apresentados pelas próprias crianças. A desvantagem e que não podem ser usados para uma platéia muito grande (cinco ou seis no máximo).
Não há limites para a criatividade. Coisas simples, quando usadas na hora apropriada, enriquecerão a história:
* Inclusão de um objeto real que faz parte do enredo fantasioso da história: em "Pandora", por exemplo, o suspense aumenta se no interior do círculo o narrador colocar uma misteriosa caixa.
* Um personagem que toma vida no desfecho da história: todos ficarão excitados se o cacique aparecer com seu resplandecente cocar. Ou, se ao final da história, a Emília "em pessoa" surgir para ser entrevistada pelas crianças.
* Pedir para que as crianças fechem os olhos e criar sensações de vento com um ventilador, de odor com spray de ambiente, de chuva com borrifos de água.
* Poderão também ser usados gestos, um para cada personagem (é claro que são gestos discretos, para não tumultuar). Ao contrário do que parece, este recurso não desvia a atenção: prende-a.
:: fonte: "Técnicas de contar histórias" - Vania Dohme (Ed. Informal)
Trouxe daqui:
O urso do final do arco- íris
Vejam técnicas e recursos no link indicado acima
Livro Ensinado a criança a amar a natureza
Vania Dohme/ Walter Dohme
Editora Vozes
Dedico este livro ao pequeno e indefeso planeta Terra,
que tão bravamente tem suportado as injustiças
que o ser humano tem feito com ele
neste milhares de anos. Vania Dohme
O livro Ensinando a Criança a Amar a Natureza de Vania Dohme e Walter Dohme apresenta, de forma criativa e inovadora, atividades de meio ambiente aplicadas de forma lúdica,
através de projetos, jogos, histórias e outros.
O livro se destina à professores do ensino infantil e fundamental, educadores de Organizações Sociais, pais, avós e todos aqueles que entendem como sua missão conscientizar as futuras gerações sobre a importância do meio ambiente, porém, querem fazê-lo de forma alegre e divertida, permitindo que a criança investigue por si só, participe de atividades coletivas que permitam fazer interações e descobertas.
O livro é dividido em cinco grupos de ações: Preservando, observando, criticando, reciclando e aplicando.
Cada um destes capítulos apresenta idéias para serem aplicadas com crianças junto à natureza, existindo aquelas que podem ser aplicadas em casa ou na sala de aula.
Todas as atividades destinam-se às crianças, são elas que irão construir, pesquisar, comparar, jogar, representar e assim despertarem para o que o título do livro declara: Amar a natureza.
E o importante é que elas são alegres, às vezes até inesperadas, exatamente na linguagem da criança e convidando-a a fazer aquilo que ela mais gosta: brincar!
Vejam uma das histórias:
A nuvenzinha
Se alguém desejar que eu traga pra cá mais sugestões deste livro
é só pedir!Também sugiro que comprem, pois nunca mais deixaremos
de falar em preservação da natureza, certo?
NO TOQUE'S GUIA CLIQUEM EM
MEIO AMBIENTE
ENERGIA SUSTENTÁVEL
CONTOS ECOLÓGICOS ( NOVO)
HORA DA HISTÓRIA
E CONFIRAM AS SUGESTÕES ECOLÓGICAS DO LINGUAGEM!
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