APRENDENDO A SE CONHECER
PARA APRENDER A CONVIVER
O que o aluno poderá aprender com esta aula
a) Conhecer os sentimentos, emoções e valores presentes em todos nós, como por exemplo: medo, coragem, frustração, raiva, egoísmo, generosidade, compaixão, amor, inveja, solidão, rejeição.
b) Valorizar-se como criança, como filho/a, como aluno/a, como pessoa.
c) Expressar e nomear os próprios sentimentos.
Duração das atividades
2 aulas de 50 minutos
Estratégias e recursos da aula
COMENTÁRIO AO/A PROFESSOR/A:
Professor/a, vemos o quanto a escola tem se empenhado em trabalhar com os alunos/as noções de regras e disciplina por meio da obediência, em detrimento de dar voz aos sentimentos das crianças. Concordamos com Tognetta (2009) quando diz que a escola procura dar uma formação moral aos/as seus/suas alunos/as, a questão está no fato de que muitas vezes essa formação se baseia no medo ou no cumprimento de um dever. Acreditamos, como a autora supracitada, que é fundamental que as crianças sejam solidárias, honestas e ajam com ética, mas, para que isso ocorra é preciso que se trabalhe a afetividade. Nas palavras de Tognetta (2009, p.29) “um trabalho com afetividade na escola é permitir que essas crianças possam se conhecer para controlar a energia que as move a agir, ou seja, seus sentimentos e emoções - e assim possam estar bem consigo mesmos para estarem bem com os outros”. Essa aula tem o propósito de ajudar os/as alunos/as ao expressarem seus sentimentos, que aprendam a nomeá-los e a lidar com os mesmos, para que convivam melhor com os/as colegas da escola. Professor/a você poderá utilizar algumas aulas publicadas no portal que versam sobre esse tema, a saber: “TESOURO DE SENTIMENTOS” e “EDUCANDO SENTIMENTOS NA ESCOLA”.
Atividade 1: (1º aula de 50 minutos)
1º Momento: Convidar os alunos para ouvir a história: “Se ligue em você”
http://marilda-cantinhodasatividades.blogspot.com.br/2011/03/verdadeira-historia-dos-tres-porquinhos.html
1) O que a menina da história tinha mania de fazer?
Mais Manias:
Reprodução coletiva de uma ilustração do livro Mania de Explicação, em papel paraná, com tinta guache, papel cartão, papel laminado, fita dupla face e um graveto.
Fonte
Fonte
Atividade 2: (2ª Aula de 50 minutos)
Sinopse do livro:
Existe uma luzinha no seu peito que os olhos não vêem. Mas, quando ela está acesa, faz os sentimentos bons aparecerem.
Neste livro, o autor dá dicas às crianças para acenderem a sua luzinha sempre que desejarem.
Professor, à medida que contar a história aos alunos, você poderá colar na lousa fichas com as seguintes palavras:
MEDO
CORAGEM
FRUSTRAÇÃO
RAIVA
EGOÍSMO
GENEROSIDADE
COMPAIXÃO
AMOR
INVEJA
SOLIDÃO
REJEIÇÃO
2º Momento: Após a leitura da história, solicitar aos/as alunos/as que escolham uma das palavras coladas e façam um acróstico com a palavra escolhida, como por exemplo:
ASSO M BRAÇÃO
D E NTISTA
SOLI D ÃO
TR O VÃO
3º Momento: Cada aluno/a, após a produção do acróstico, deverá fazer um desenho representativo sobre o que produziu.
4º Momento: Conversar com o grupo sobre as palavras escolhidas e as produções feitas a partir delas.
Dar voz aos/as alunos/as perguntando: Em que momentos vocês sentem medo?
E aqui na escola, existem situações que te deixam com medo?
Investigar todas as palavras que foram utilizadas pelos/as alunos/as, garantindo o seu tempo de fala e exigindo do grupo uma escuta respeitosa e ética.
Sugestão ao/a professor/a:
Professor/a, sugere-se que você utilize os livros “Se ligue em você” 2 e 3 para complementar a atividade em aulas posteriores.
No livro “Se ligue em você” 2 o autor mostra o que acontece com as pessoas quando usam os “óculos do orgulho”, deixando tudo de cabeça para baixo causando muita confusão.
Para se defender das pessoas que usam esses óculos, o autor ensina o pequeno leitor a “rir por dentro”.
No 3º volume, o autor explica para a criança o porquê dela sentir que está sozinha e/ ou abandonada pelo papai e/ ou pela mamãe. Também ensina como ela pode ser o melhor amigo dela mesma usando o “motorzinho explicador” e, assim, ela não se sentirá mais sozinha e ainda ajudará o pap ai e mamãe a entendê -la.
Atividade 2: (2ª Aula de 50 minutos)
1º Momento: Retomar a atividade da aula anterior.
Perguntar aos /as alunos/as se o fato de falar sobre o que estão sentindo o ajudaram na resolução de algum conflito que tenham vivenciado da última aula para essa.
Após essa conversa inicial, propor a continuidade da discussão sobre o tema fazendo o convite para assistirem ao vídeo:
“A verdadeira história dos três porquinhos”, disponível em:
Professor/a você poderá ainda contar a história a partir do livro:
Sinopse do livro: O autor inverte a história dos três porquinhos colocando a seguinte dúvida: será que ocorreu daquele jeito mesmo? Dando a palavra ao lobo, que naturalmente narra os acontecimentos do seu ponto de vista, o autor conta uma história nova e engraçada.
TEXTO: A verdadeira história dos três Porquinhos
Todos contam que na história dos três porquinhos o lobo era malvado.
Mas agora vou contar a verdadeira história:
Era uma vez três porquinhos. O nome do primeiro era João, o segundo era José e o terceiro Joaquim.
Eles pegaram sua herança e repartiram entre os três e depois fizeram suas casas.
O João fez sua casa de palha, o José fez sua casa de madeira e o Joaquim fez sua casa de tijolos.
Um dia deu uma forte chuva durante a noite, e a casa do João foi a primeira a ser derrubada, e no meio da chuva o João ficou com muita raiva e foi para a casa do seu irmão José.
Chegando lá, João bateu na porta com muita raiva mas José não a abriu porque pensou que era um ladrão. João entrou porta adentro, já que José não queria abrir.
Quando entrou, viu José encolhido na cama com muito frio e medo.
João também deitou, mas não demorou muito para a casa desmoronar.
Eles foram para casa de seu irmão Joaquim.
Chegando lá, seu irmão estava comendo pipoca e assistindo filme. Os dois ensopados, sentaram no sofá também.
Quando amanheceu, parou de chover. João e José ficaram tristes por terem perdido suas casas, e passaram a morar com seu irmão Joaquim, mas ficaram felizes por morarem juntos novamente.
Agora vocês sabem que o lobo não era o malvado como todos dizem, e sim a chuva.
Mais completa:
Jon Scieszka
Jon Scieszka
[...] No tempo de era uma vez,eu estava fazendo um bolo de aniversário para minha querida e amada vovozinha.
Eu estava com resfriado terrível,espirrando muito.Fiquei sem açúcar.EnTão resolvi pedir uma xícara de açúcar emprestada para meu vizinho.
Agora,esse vizinho era um porco.
E não era muito inteligente também.
Ele tinha construído uma casa de palha.Dá para acreditar?Quero dizer,que tem cabeça no lugar não constrói uma casa de palha.
É claro que,assim que bati,a porta caiu.Eu não sou de ir entrando assim na casa dos outros.Então chamei: “Porquinho,Porquinho você está aí?”Ninguém respondeu.[...]
Foi quando meu nariz começou a coçar.senti o espirro vindo,Então inflei.E bufei.E soltei um grande espirro.
Sabe o que aconteceu?Aquela maldita casa de palha desmoronou inteirinha.E bem no meio do monte de palha estava o primeiro porquinho_Mortinho da silva.
Ele estava em cãs todo o tempo.
Seria um desperdício deixar um presunto em excelente estado no meio daquela palha toda.Então eu o comi.[...]
Eu estava me sentindo um pouco melhor.Mas ainda não tinha uma xícara de açúcar.Então fui até a casa do próximo porquinho.
Ele era um pouco mais esperto,mas não muito.
Tinha construído uma casa de lenha.
Toquei a campainha e ninguém respondeu.
Chamei: “Senhor porco,senhor porco,está em casa?
Ele gritou: Vá embora lobo.estou fazendo barba nas minhas bochechas rechonchudas.
Eu tinha acabado de pegar na maçaneta quando senti um outro espirro vindo.
E inflei.E bufei.E tentei cobri a boca,mas soltei um grande espirro.
VocÊ não vai acreditar a casa daquele sujeito desmoronou igualzinho à do irmão dele.
Quando a poeira baixou,lá estava o segundo porquinho__ mortinho da silva.Palavra de honra.
Na certa você sabe que a comida estraga se ficar abandonada ao relento.
Então fiz a única coisa que devia ser feita.
Jantei de novo[...]
Então fui até a casa do próximo vizinho.
Esse sujeito era irmão do primeiro e do segundo Porquinho.
Devia ser o crânio da família.
A casa era de tijolos.
Bati na casa.Ninguém respondeu.
Eu chamei: “Senhor porco onde está”?
E sabe o que ele me respondeu?
“Cai fora daqui,Lobo.Não me amole mais”[...]
Que porco!
Eu já estava quase indo embora para fazer um lindo cartão de aniversário em vez de bolo,quando senti um espirro vindo.
Eu inflei.
E Bufei
E espirrei de novo.
Então o terceiro Porco gritou: “E a sua velha vovozinha pode ir às favas”.
Sabe,sou um cara geralmente bem calmo.Mas, quando alguém fala desse jeito da minha vovozinha, eu perco a cabeça.
Quando a polícia chegou,é evidente que eu estava tentando quebrar a porta.E a todo tempo estava espirrando.
O resto, é como dizem,é história.Tive um azar: os repórteres descobriram que eu tinha jantando os outros dois porcos.E acharam que a história de um sujeito doente pedindo açúcar emprestado não era muito emocionante.Então enfeitaram e exageraram a história com todo aquele negócio de “bufar,assoprar e derrubar sua casa”.E fizeram de mim o lobo mau[...]
Questões:
1) Quando a história aconteceu?
2) Quem narra a história?
3) O que estava fazendo?
4) Para quem estava fazendo?
5) Quem são os personagens do texto?
6) O narrador participa ou não da história?
7) O Lobo tente justificar-se no texto.Para que ele faz isso?
8) Quais as conseqüências da história ter sido narrada pelo lobo?
9) Se fosse narrada por um dos porquinhos a história seria a mesma?Justifique
10)Você acreditou nas explicações que o Lobo deu para a morte dos porquinhos?
11)O que você acha do comportamento do lobo?
2º Momento: Explorar a história com os/as alunos/as, perguntando:
Qual é o papel do lobo no clássico:“Os três Porquinhos?”
Qual é o papel do lobo nessa história “A verdadeira história dos Três Porquinhos?”
Você acredita que toda história poderá ter duas versões?
Será que um lobo pode representar um papel de bonzinho?
Você já viu algum lobo bonzinho?
Será que todo animal tem coisas boas e ruins?
O que o lobo tem de bom e de ruim?
O que o porquinho tem de bom e de ruim?
Será que as pessoas, assim como os animais têm coisas boas e ruins?
O que você tem de bom e de ruim?
3º Momento: Professor/a diga aos/as alunos/as que a escrita de versões diferentes para uma mesma história depende de quem a está narrando.
No caso da história “A verdadeira história dos Três Porquinhos” quem conta a história é o lobo. Com base nisso, propor aos/as alunos/as que pensem em sua própria história de vida escolar: a sua relação com os/as colegas/as, com o/a professora, com o seu próprio estudo, cuidados com materiais, dentre outros.
Após esse resgate inicial, os/as alunos/as deverão narrar “A verdadeira história de .... "(escrever o nome de cada aluno/a) colocando-se no lugar dos colegas ou professores, imaginando quais as percepções destas pessoas acerca de si mesmo, além das próprias opiniões.
Ex:A verdadeira história de Ana.
Eu me chamo Ana e tenho nove anos. Os meus colegas acham que eu sou muito chata, mas no fundo, a verdade é que eu quero tanto ser amada pelas pessoas que acabo sendo insistente e grudenta....
4º Momento: Explorar o conteúdo das histórias, por meio de um amplo debate para que sejam esclarecidos mal entendidos, imagens e idealizações que não correspondem aos pontos de vista de cada aluno/a envolvido/a.
Recursos Complementares
Sugestões de leituras complementares aos professores/as:
Vídeo: “A importância da auto-estima nas crianças”,
Livro: TOGNETTA, L. R. P. A Formação da Personalidade Ética. Estratégias de trabalho com afetividade na escola. Campinas: Mercado das Letras, 2009
Avaliação
Professor/a, avalie se a atividade estimulou os/as alunos/as a falarem de seus sentimentos. Pergunte aos/as alunos/as o que aprenderam a partir das discussões e procure identificar se os/as mesmos/as perceberam a importância da expressão de seus sentimentos e o respeito pelos sentimentos dos colegas e professores para que tenham uma boa convivência em sala de aula.
Outra aula: AQUI
EDUCANDO SENTIMENTOS NA ESCOLA
O que o aluno poderá aprender com esta aula
a) Expressar situações em que experimentam diferentes sentimentos, a saber: irritação, solidão, saudade, angústia, preocupação, vergonha, raiva, alegria, decepção, culpa, perdão, amor.
b) Valorizar os relacionamentos de amizade e de cuidado com o outro.
c) Nomear os próprios sentimentos.
e) Perceber sentimentos envolvidos na relação entre colegas e professores.
Duração das atividades
2 aulas de 50 minutos
Estratégias e recursos da aula
Estratégias e recursos da aula
COMENTÁRIO AO/A PROFESSOR/A:
Professor/a, acreditamos que para que a escola consiga efetivamente trabalhar virtudes, faz-se necessário que se trabalhe os sentimentos dos/as alunos/as, pois quando se abre espaço para que os mesmos/as manifestem o que sentem e, consequentemente, se conheçam melhor, podemos encontrar mais rapidamente as soluções para os conflitos que se dão nesse ambiente. Nesse sentido, concordamos com Tognetta (2003, p.119) quando diz “Quem reconhece os próprios sentimentos, o que lhe causa tristezas, o que lhe causa alegrias, têm condições de construir a idéia do que as outras pessoas possam sentir. Acostuma-se à idéia de que os sentimentos são importantes”. Dessa forma, essa aula tem o propósito de dar oportunidade aos/as alunos/as para que expressem seus sentimentos em relação a diferentes situações vividas no ambiente escolar. Professor/a, você poderá utilizar a aula intitulada “TESOURO DE SENTIMENTOS” para iniciar ou continuar essa aula.
Atividade 1: (1º aula de 50 minutos)
1º Momento: Utilizar o livro: Mania de Explicação de autoria de Adriana Falcão.
Professor/a sugere-se que você digite o texto e o disponibilize aos/as alunos/as para que leiam em voz baixa.
MANIA DE EXPLICAÇÃO (Autora: Adriana Falcão)
Era uma menina que gostava de inventar uma explicação para cada coisa.
Explicação é uma frase que se acha mais importante do que a palavra.
As pessoas até se irritavam, irritação é um alarme de carro que dispara bem no meio de seu peito, com aquela menina explicando o tempo todo o que a população inteira já sabia. Quando ela se dava conta, todo mundo tinha ido embora. Então ela ficava lá, explicando, sozinha.
Solidão é uma ilha com saudade de barco.
Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança pra acontecer de novo e não consegue.
Lembrança é quando, mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta um capítulo.
Autorização é quando a coisa é tão importante que só dizer "eu deixo" é pouco.
Pouco é menos da metade.
Muito é quando os dedos da mão não são suficientes.
Desespero são dez milhões de fogareiros acesos dentro de sua cabeça.
Angústia é um nó muito apertado bem no meio do sossego.
Agonia é quando o maestro de você se perde completamente.
Preocupação é uma cola que não deixa o que não aconteceu ainda sair de seu pensamento.
Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer mas acha que devia querer outra coisa.
Certeza é quando a idéia cansa de procurar e pára.
Intuição é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido.
Pressentimento é quando passa em você o trailer de um filme que pode ser que nem exista.
Renúncia é um não que não queria ser ele.
Sucesso é quando você faz o que sempre fez só que todo mundo percebe.
Vaidade é um espelho onisciente, onipotente e onipresente.
Vergonha é um pano preto que você quer pra se cobrir naquela hora.
Orgulho é uma guarita entre você e o da frente.
Ansiedade é quando faltam cinco minutos sempre para o que quer que seja.
Indiferença é quando os minutos não se interessam por nada especialmente.
Interesse é um ponto de exclamação ou de interrogação no final do sentimento.
Sentimento é a língua que o coração usa quando precisa mandar algum recado.
Raiva é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes.
Tristeza é uma mão gigante que aperta seu coração.
Alegria é um bloco de Carnaval que não liga se não é fevereiro.
Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma.
Amizade é quando você não faz questão de você e se empresta pros outros.
Decepção é quando você risca em algo ou em alguém um xis preto ou vermelho.
Desilusão é quando anoitece em você contra a vontade do dia.
Desilusão é quando anoitece em você contra a vontade do dia.
Culpa é quando você cisma que podia ter feito diferente, mas, geralmente, não podia.
Perdão é quando o Natal acontece em maio, por exemplo.
Desculpa é uma frase que pretende ser um beijo.
Excitação é quando os beijos estão desatinados pra sair de sua boca depressa.
Desatino é um desataque de prudência.
Prudência é um buraco de fechadura na porta do tempo.
Lucidez é um acesso de loucura ao contrário.
Razão é quando o cuidado aproveita que a emoção está dormindo e assume o mandato.
Emoção é um tango que ainda não foi feito.
Ainda é quando a vontade está no meio do caminho.
Vontade é um desejo que cisma que você é a casa dele.
Desejo é uma boca com sede.
Paixão é quando apesar da placa ::perigo:: o desejo vai e entra.
Amor é quando a paixão não tem outro compromisso marcado. Não. Amor é um exagero...Também não. É um desaforo... Uma batelada? Um enxame, um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero, um despropósito, um descontrole, uma necessidade, um desapego?
Talvez porque não tivesse sentido, talvez porque não houvesse explicação, esse negócio de amor ela não sabia explicar, a menina....
2º Momento: Professor/a, após a leitura da história sugere-se que você explore o conteúdo da mesma, perguntando aos/as alunos/as:
1) O que a menina da história tinha mania de fazer?
2) Por que será que a menina fazia isso?
3) Você tem alguma mania?
4) Como você age quando não sabe o significado das coisas?
5) Você concorda com todas as explicações que a menina criou?
3º Momento: Propor aos/as alunos/as um jogo semelhante ao da “Batata-quente” em que os/as alunos/as deverão passar uma caixinha (com algumas palavras dentro) à medida que cantam uma música.
Quando a música é interrompida, a criança que está com a caixinha deverá abri-la e retirar de dentro uma das palavras.
As palavras deverão ser aquelas retiradas do texto, a saber: Irritação, Solidão, Saudade, Angústia, Preocupação, Sucesso, Vergonha, Raiva, Alegria, Decepção, Culpa, Perdão, Amor. Ao ler a palavra, o/a aluno/a deverá dizer: “Sinto irritação quando....” ou “Sinto solidão quando.....”, de acordo com a palavra que retirar.
Professor/a, você poderá escolher a música que desejar nessa atividade, desde que seja conhecida pelas crianças para que todos participem cantando com você.
Se quiser poderá utilizar a seguinte letra com a melodia da música “Pirulito que bate-bate”:
Batata que passa passa,
Batata que já passou,
Quem fica com a batata,
Coitadinho já queimou!
4º Momento: Após o jogo, pedir aos alunos que respondam em folha separada o significado de algumas palavras explicadas pela menina da história. Caberá ao aluno inventar a sua explicação para cada palavra, a saber: Irritação, Solidão, Saudade, Angústia, Preocupação, Sucesso, Vergonha, Raiva, Alegria, Decepção, Culpa, Perdão, Amor.
5º Momento: Registrar na lousa com a participação dos/as alunos/as as explicações dadas a cada palavra pelos alunos, categorizando-as e quantificando-as, por meio de uma tabela como no modelo a seguir:
Reprodução coletiva de uma ilustração do livro Mania de Explicação, em papel paraná, com tinta guache, papel cartão, papel laminado, fita dupla face e um graveto.
Fonte
Atividade inspirada no livro Mania de Explicação, de Adriana Falcão: fichas coloridas para serem sorteadas entre as crianças; cada ficha contém um "verbete" do livro, que consiste num dicionário poético da menina protagonista, que tem a referida mania de explicação.
Fonte
Atividade 2: (2ª Aula de 50 minutos)
1º Momento: Retomar o que foi trabalhado na aula anterior e propor aos /as alunos/as que ouçam a história: "Eu tenho um pequeno problema, disse o Urso”
Sinopse do livro: O autor aborda uma realidade muito presente nas relações humanas atuais: ninguém tem tempo para ouvir os problemas dos outros. Na história, todos tentam adivinhar de que o urso precisa, mas sempre lhe dão coisas inúteis. Até que surge uma pequena mosca... Um livro sobre amizade e a importância de ouvir.
2º Momento: Explorar o conteúdo do livro: Qual era a queixa do personagem principal da história? O que acontecia todas as vezes em que o urso tentava contar o seu problema? Por que será que todos propunham soluções para seus problemas sem nem sequer ouvir qual de fato era o mesmo? O que a mosca conseguiu fazer pelo urso?
3º Momento: Dividir o grupo em duplas e propor aos/as alunos/as que relatem seus sentimentos sobre problemas que tenham vivido na relação com colegas em sala ou outra situação referente à escola. Após cada um ser ouvido individualmente, ambos deverão pensar em atitudes ou encaminhamentos necessários para a resolução de tais problemas. Professor/a, é importante valorizar o quanto o simples fato de ter alguém para nos ouvir, quando estamos com algum problema, já é um primeiro passo para a resolução do mesmo.
Recursos Complementares
Sugestões de leituras complementares aos professores/as:
TOGNETTA, L.R. P. A construção da solidariedade e a educação do sentimento na escola. Campinas: Mercado de letras, 2003.
Avaliação
Professor/a, procure observar se os/as alunos/as conseguiram expressar situações em que experimentam diferentes sentimentos.
Identifique se as aulas ajudaram os/as alunos/as na valorização das amizades presentes no grupo de sala.
Pergunte a eles se perceberam quais os sentimentos podem estar envolvidos nas relações com colegas e professora e como é importante que sejam conhecidos para serem cuidados.
Solicite aos/as alunos/as que escolham três palavras que sintetizem os três principais sentimentos despertados durante as reflexões em tais aulas.
Veja aqui interpretação do texto Mania de explicação
TESOURO DE SENTIMENTOS
O que o aluno poderá aprender com esta aula
1) Exercitar a expressão de seus sentimentos;
2) Identificar e nomear sensações e emoções;
3) Perceber seus próprios sentimentos e os dos outros;
4) Respeitar os sentimentos dos colegas de sala e de outras pessoas de seu convívio.
Aula completa aqui:
ERRAR É HUMANO
O que o aluno poderá aprender com esta aula
a) Identificar seus próprios sentimentos e os dos/das colegas do grupo.
b) Respeitar os sentimentos dos outros.
c) Expor suas opiniões.
d) Valorizar suas capacidades e habilidades e as dos colegas
e) Aceitar suas próprias limitações e dificuldades, bem como as dos colegas.
Aula completa aqui
Sobre o livro Mania de explicação
O livro infantil ‘Mania de Explicação‘, de Adriana Falcão, é uma deliciosa indicação para motivar a discussão de conceitos ‘áridos’ na metodologia científica, sem perder a leveza e a fascinação da obra literária.
Nossa experiência em sala de aula mostrou-se prazerosa, inventiva e divertida, ao tempo em que facilitou o aprendizado de tópicos importantes da metodologia científica, como o debate da cientificidade e de métodos quantitativo-qualitativo em pesquisas científicas.
Sobre a atividade em si, consiste na distribuição do livro, que merece ser adquirido em especial pelas ilustrações, entre grupos de estudantes de disciplinas da graduação ou pós-graduação.
Após a leitura do material por um dos membros, em voz alta, representando o papel de ‘contador de estórias‘ para os demais, sugere-se que os participantes elaborem um ‘pequeno dicionário amoroso da ciência’, utilizando a linguagem em tom de sabedoria do livro, sobre um dos seguintes temas:
1- O que é ciência ?
2- Que diferença existe entre quantidade e qualidade ?
A vivência em sala de aula se traduz em ricas discussões, ao lado de muita criatividade dos grupos, motivados pelo sabor da arte e da infância.
O livro: Definições poéticas de várias palavras
Você encontra aqui:
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