Bibi vai para a escola
Alejandro Rosas
Bibi vai para a escola 2: Com aulas sobre espaço escolar e afins
Bibi não queria saber de ir para a escola.
Pensava que não ia gostar de nada por lá.
Mas já no seu primeiro dia de aula, teve uma agradável surpresa...
Ele conta a história de uma menininha que chorou muito quando chegou na escola pela primeira vez.
Mas depois, quando começa a brincar com os amigos e a fazer diversas atividades na escola acaba gostando e querendo voltar logo no dia seguinte.
O mesmo aconteceu com muitas crianças!
Você lembra de seu primeiro dia na escola?
Quantos anos você tinha?
Lembra das pessoas que o/a receberam?
Dos cheiros?
Dos barulhos?
Dos sabores e dos saberes?
Lembra do que fez nesse primeiro dia? Chorou?
E seus colegas, como reagiram?
E a professora, o que propôs para tornar mais leve e prazeroso esse momento?
Ao lembrar dessas coisas, certamente você deve estar avaliando o quanto esse ingresso pode ter sido decisivo para a sua relação com a escola e com o conhecimento e para a continuidade de sua escolaridade.
Mesmo muitas crianças tendo frequentado a pré-escola, sabemos que a expectativa em relação ao ingresso no ensino obrigatório é muito diferente.
Embora diversas instituições de educação infantil antecipem o trabalho de escolarização, aquele ainda parece ser o espaço da brincadeira, da imaginação e da liberdade.
Basta entrar em uma sala de educação infantil e em uma classe de ensino fundamental para sentir a diferença.
A escola de ensino fundamental transforma a criança da educação infantil em aluno, enquadrando-a em seus horários, espaços, materiais, ritos, conteúdos, grades, metodologias, atividades, planejamentos e avaliações.
Na grande maioria das vezes, ao ser matriculada no ensino fundamental, a criança se obriga a deixar a infância na porta da escola e "vestir-se" de aluno.
Criança representa uma categoria identificada pela idade.
Ela vive um momento específico do desenvolvimento humano, no qual aprende a brincar, falar, andar e interagir no meio em que vive.
Já a infância é uma categoria social, marcada pelo tempo de ser criança, que varia de acordo com as diferentes culturas, classes sociais e histórias pessoais de cada uma e de cada família.
Você acha possível aprender com as crianças?
Passe a observá-las melhor nas brincadeiras ou nas atividades que você propõe; observe-as também nos momentos de recreio, quando chegam à escola e quando saem dela, após o final de semana, depois das férias...
Converse com elas, permita que interajam com os colegas, narrando suas experiências e falando de seu cotidiano em casa e na comunidade.
Conte histórias da sua própria vida, de quando você tinha a idade delas, de como era a escola que você freqüentou, de como foi a sua experiência escolar.
As crianças gostam muito de ouvir as histórias de infância dos adultos, relacionando-as com suas próprias.
Esse é um momento em que adultos e crianças se encontram, como se vivessem coisas comuns em um mesmo tempo.
Outra boa estratégia para atingir as crianças, e ao mesmo tempo conhecê-las e propiciar-lhes autoconhecimento, é ler historias que falam de crianças como elas.
Nesse sentido, os livros citados acima muito podem contribuir, pois o autor, ao apresentar uma Bibi que precisa tomar suas primeiras decisões - tendo como referência suas três filhas -, apresenta-nos uma criança típica da faixa etária com a qual o professor do primeiro ano do ensino fundamental vai trabalhar a partir de agora.
Bibi, que é a própria narradora das três histórias, apresenta ao leitor, por meio de uma linguagem e um desenho tipicamente infantil, algumas das problemáticas vividas pelas crianças de seis ou sete anos.
Como me separar de meus pais e dormir em outra cama?
Como aceitar cortar meus cabelos se eles representam muito do que sou?
Como enfrentar os meus medos ao ingressar em um ambiente estranho e "malfalado" por aqueles que o freqüentam, como é a escola?
Converse com seus alunos sobre esses e outros dilemas vividos por eles.
Proponha que, em grupos, representem, em forma de teatro ou com fantoches, as situações experimentadas por Bibi e outras vividas por eles.
Para pensar nas crianças de seis anos é preciso, em primeiro lugar, vê-las como integrantes de uma cultura em desenvolvimento.
Quando ingressam no ensino fundamental, aos seis anos, as crianças se encontram como Bibi, em pleno desenvolvimento físico e motor, construindo sua corporeidade e seus movimentos, formando sua identidade, ao mesmo tempo em que aprendem sobre o mundo e se inserem na cultura. Também como Bibi, as crianças dessa faixa etária estão construindo sua autonomia, sua independência, estabelecendo laços afetivos e sociais.
As funções mentais, como memória, percepção e imaginação, e a função simbólica ainda se encontram em construção.
O pensamento verbal e as múltiplas linguagens estão se estruturando.
Com tais especificidades, as crianças de seis anos precisam brincar, interagir com adultos e outras crianças, explorar e experimentar os objetos do mundo físico social, vivenciar situações em que sua imaginação seja desafiada, imitar e repetir ações por livre iniciativa e, sobretudo, ainda precisam de cuidados básicos, de afetividade e de aconchego.
Aos poucos, à medida que avançam no processo de construção da inteligência e de inserção na cultura, demandam tarefas mais complexas que, progressivamente, vão se tornando capazes de desenvolver.
http://sites.aticascipione.com.br/letramento/artigos.asp?id_artigo=1&num_pagina=2
E chegou o dia.
O primeiro dia de escola.
Quando cheguei à minha classe,
vi um monte de crianças
que nunca tinha visto.
Você lembra de seu primeiro dia na escola?
Quantos anos você tinha?
Lembra das pessoas que o/a receberam?
Dos cheiros?
Dos barulhos?
Dos sabores e dos saberes?
Lembra do que fez nesse primeiro dia? Chorou?
E seus colegas, como reagiram?
E a professora, o que propôs para tornar mais leve e prazeroso esse momento?
Ao lembrar dessas coisas, certamente você deve estar avaliando o quanto esse ingresso pode ter sido decisivo para a sua relação com a escola e com o conhecimento e para a continuidade de sua escolaridade.
Mesmo muitas crianças tendo frequentado a pré-escola, sabemos que a expectativa em relação ao ingresso no ensino obrigatório é muito diferente.
Embora diversas instituições de educação infantil antecipem o trabalho de escolarização, aquele ainda parece ser o espaço da brincadeira, da imaginação e da liberdade.
Basta entrar em uma sala de educação infantil e em uma classe de ensino fundamental para sentir a diferença.
A escola de ensino fundamental transforma a criança da educação infantil em aluno, enquadrando-a em seus horários, espaços, materiais, ritos, conteúdos, grades, metodologias, atividades, planejamentos e avaliações.
Na grande maioria das vezes, ao ser matriculada no ensino fundamental, a criança se obriga a deixar a infância na porta da escola e "vestir-se" de aluno.
Criança representa uma categoria identificada pela idade.
Ela vive um momento específico do desenvolvimento humano, no qual aprende a brincar, falar, andar e interagir no meio em que vive.
Já a infância é uma categoria social, marcada pelo tempo de ser criança, que varia de acordo com as diferentes culturas, classes sociais e histórias pessoais de cada uma e de cada família.
Você acha possível aprender com as crianças?
Passe a observá-las melhor nas brincadeiras ou nas atividades que você propõe; observe-as também nos momentos de recreio, quando chegam à escola e quando saem dela, após o final de semana, depois das férias...
Converse com elas, permita que interajam com os colegas, narrando suas experiências e falando de seu cotidiano em casa e na comunidade.
Conte histórias da sua própria vida, de quando você tinha a idade delas, de como era a escola que você freqüentou, de como foi a sua experiência escolar.
As crianças gostam muito de ouvir as histórias de infância dos adultos, relacionando-as com suas próprias.
Esse é um momento em que adultos e crianças se encontram, como se vivessem coisas comuns em um mesmo tempo.
Outra boa estratégia para atingir as crianças, e ao mesmo tempo conhecê-las e propiciar-lhes autoconhecimento, é ler historias que falam de crianças como elas.
Nesse sentido, os livros citados acima muito podem contribuir, pois o autor, ao apresentar uma Bibi que precisa tomar suas primeiras decisões - tendo como referência suas três filhas -, apresenta-nos uma criança típica da faixa etária com a qual o professor do primeiro ano do ensino fundamental vai trabalhar a partir de agora.
Bibi, que é a própria narradora das três histórias, apresenta ao leitor, por meio de uma linguagem e um desenho tipicamente infantil, algumas das problemáticas vividas pelas crianças de seis ou sete anos.
Como me separar de meus pais e dormir em outra cama?
Como aceitar cortar meus cabelos se eles representam muito do que sou?
Como enfrentar os meus medos ao ingressar em um ambiente estranho e "malfalado" por aqueles que o freqüentam, como é a escola?
Converse com seus alunos sobre esses e outros dilemas vividos por eles.
Proponha que, em grupos, representem, em forma de teatro ou com fantoches, as situações experimentadas por Bibi e outras vividas por eles.
Para pensar nas crianças de seis anos é preciso, em primeiro lugar, vê-las como integrantes de uma cultura em desenvolvimento.
Quando ingressam no ensino fundamental, aos seis anos, as crianças se encontram como Bibi, em pleno desenvolvimento físico e motor, construindo sua corporeidade e seus movimentos, formando sua identidade, ao mesmo tempo em que aprendem sobre o mundo e se inserem na cultura. Também como Bibi, as crianças dessa faixa etária estão construindo sua autonomia, sua independência, estabelecendo laços afetivos e sociais.
As funções mentais, como memória, percepção e imaginação, e a função simbólica ainda se encontram em construção.
O pensamento verbal e as múltiplas linguagens estão se estruturando.
Com tais especificidades, as crianças de seis anos precisam brincar, interagir com adultos e outras crianças, explorar e experimentar os objetos do mundo físico social, vivenciar situações em que sua imaginação seja desafiada, imitar e repetir ações por livre iniciativa e, sobretudo, ainda precisam de cuidados básicos, de afetividade e de aconchego.
Aos poucos, à medida que avançam no processo de construção da inteligência e de inserção na cultura, demandam tarefas mais complexas que, progressivamente, vão se tornando capazes de desenvolver.
http://sites.aticascipione.com.br/letramento/artigos.asp?id_artigo=1&num_pagina=2
Site da Bibi com atividades interativas
Atividades tendo como mascote a Bibi
http://marista.edu.br/palmas/files/2011/06/projeto-crescer-e-uma-aventura-maternal-ii-atividades.pdf
http://tiamicheleblog.blogspot.com.br/2011/02/projeto-de-integracao-escola-e-familia.html
8 de dezembro é o dia da família
http://simonehelendrumond.blogspot.com.br/search/label/Projeto%20Dia%20da%20Fam%C3%ADlia
Vejam aqui atividade spara imprimir sobre volta às aulas
http://simonehelendrumond.blogspot.com.br/2012/01/volta-as-aulas-4-2012.html
Link para essa postagem
muito lindo...adorei tudo...PARABÉNS
ResponderExcluirObrigada. Volte sempre!
ExcluirAmei seu blog,muito obrigada por compartilhar conosco bjs.
ResponderExcluirVolte sempre.
Excluir