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Olá amiga(o) ,
Fui professora dos projetos "Estímulo À Leitura",
"Tempo Integral" e a favor da leitura lúdica,
afinal, quer momento mais marcante que a fantasia da vida?
Portanto, será um prazer receber sua visita em mais um blog destinado a educação.
Nele pretendo postar comentários e apreciações de materiais didáticos de Língua Portuguesa, além de outros assuntos pertinentes, experiências em sala de aula, enfocando a interdisciplinaridade e tudo que for de bom para nossos alunos.
Se você leu, experimentou, constatou a praticidade de algum material e deseja compartilhar comigo,
esteja à vontade para entrar em contato.
Terei satisfação em divulgar juntamente com seu blog, ou se você não tiver um, este espaço estará disponível dentro de seu contexto.
Naturalmente, assim estaremos contribuindo com as(os) colegas que vêm em busca de sugestões práticas.
Estarei atenta quanto aos direitos autorais e se por ventura falhar em algo, por favor me avise para que eu repare os devidos créditos.
Caso queira levar alguma publicação para seu blog, não se
esqueça de citar o "Linguagem" como fonte.
Você, blogueira sabe tanto quanto eu, que é uma satisfação ver o "nosso cantinho" sendo útil e nada mais marcante que
receber um elogio...
Venha conferir,
seja bem-vinda(o)
e que Deus nos abençoe.
Krika.
30/06/2009

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segunda-feira, janeiro 21, 2013

Uma escola assim eu quero pra mim > Estímulos reflexivos e literários > 21/01/13


Uma Escola Assim eu Quero pra Mim

"Ele é superdivertido. Aqui vai um resumo: Rodrigo não falava como menino da cidade. Sabia histórias de caboclos, de animais e de plantas. Na escola era proibido falar diferente.
 Dona Marisa não admitia erros. Um belo dia, chegou dona Celinha. Com ela, as histórias, os desenhos, as poesias, o violão, invencionices que não acabavam mais. No lugar da proibição, a criação. Quem não quer uma escola assim?"
Autor: Elias José. Editora: FTD


Na escola da cidade, há meninos e meninas de todas as origens.
Rodrigo, que veio da roça, tem uma maneira de se expressar que difere da de seus colegas. Isso é motivo de chacota e de implicância por parte de sua professora e dos colegas.
Rodrigo sofre, se cala e cogita voltar para a roça, onde é bom em suas habilidades.
No entanto, entra em cena outra professora que age de modo diferente e ajuda Rodrigo a desabrochar como aluno, longe de medos ou inibições.
Em Uma escola assim, eu quero pra mim, Elias José aborda a recepção do outro, o preconceito, a aceitação da diversidade já na fase da infância e do aprendizado escolar.
Essa história traz um fato da realidade: o medo. Ele leva crianças e adultos a terem medo de se expressar, medo de aprender, onde professores tentam passar a explicação de maneira que acham que todos devem aprender e se expressar para eles.
Essa história nos mostra que nem as caras, nem o s medos nos deixam aprender, se nós mesmos não nos deixamos levar por isso e ter vontade de aprender mais e mais.
Em uma parte da história, a professora mostra que as palavras têm sentido a ver com uma palavra forte, a “inteligência”, em que cada um que olhasse para perceber tem uma maneira diferente do outro de aprender nessa vida.
Recomendo este livro, porque gostaria que todos os alunos e professores o lessem, para que os alunos modificassem a maneira de ser na sala de aula – dar opinião e interagir com o professor, e para que todos os professores não se deixassem levar pela “cara” dos alunos, por exemplo, os “bagunceiros”, e mostrassem para eles que a leitura nos faz crescer, amadurecer futuramente.
Na nossa vida, cada um de nós temos valores que nós mesmos não sabemos.

http://rodadeleitura.drang.com.br/uma-escola-assim-eu-quero-para-mim/

Interpretando um trecho do livro:
Leia atenciosamente as questões e responda:
Rodrigo veio do sítio para a escola doidinho para aprender e descobrir os segredos que havia no encontro das letras. Leio o diálogo dele com a professora.
— Rodrigo, trouxe os exercícios da semana passada? Perguntou ela, cumprindo a promessa de cobrar.
—Eu truce, mas o di onti eu num consegui...
Nem acabou a frase e dona Marisa berrou:
— Repita: eu trouxe, mas o de ontem não consegui.
Rodrigo repetiu certinho, mas tremendo, vermelho e gaguejando. A sala morria de rir. Rodrigo queria morrer, sumir, virar inseto e voar.
— E por que não conseguiu? — perguntou dona Marisa, furiosa.
— Tive uns problema e num tinha mi insinassi.
Elias José. Uma escola assim eu quero para mim. São Paulo, FTD, 1993.
Agora responda.
a) A língua reflete as diferenças entre os grupos de falantes. Por que Rodrigo fala diferente da professora?
b) Você acha que Rodrigo deve aprender a falar e a escrever na linguagem culta? Por quê
1. Por que podemos afirmar que cada falante é ao mesmo tempo usuário e agente modificador de sua língua?
2. O que é variedade lingüística?
3. O que determina a variação lingüística?
4. Por que, no Brasil, há grandes contrates na utilização da Língua Portuguesa?
5. Qual a sua opinião sobre o preconceito lingüístico?
6. Você acredita que as pessoas podem aprender mais, enriquecerem mais seu vocabulário se conversarem com outras que possuam a mesma escolha vocabular, as mesmas preferências, a mesma pronúncia e entonação ou se observarem falantes que utilizam a língua de maneira diferente?

http://professoradenice.blogspot.com.br/
 
A participação da sociedade no espaço escolar:
 reconhecimento das diferenças nas singularidades
Marcelo Bezerra Martins
Como a escola é o principal eixo norteador da intermediação sociedade/indivíduo/instituição, a família recorre a esse espaço justamente para que a criança, ao adentrar no seu contexto, sinta-se à vontade e familiarizada, vendo-a como uma extensão social; urge, pois, à escola propiciar o pleno intercâmbio entre os variados setores sociais, a fim de que se consiga um arcabouço que permita às crianças e jovens a compreensão do espaço que lhes cerca, dos desafios que irão encontrar e como superá-los.
A escola é, em suma, formadora de opiniões, pois a multiculturalidade  em seu cotidiano é ora instigante ora excludente; através desta pode-se criar determinismos e, assim, inferir que algo é superior ou inferior. Grosso modo, criam-se os conflitos dentro do espaço escolar e boa parte dos educadores não conseguem entendê-los, haja vista a ínfima formação humana adquirida nas vivências educacionais, em virtude de não alcançar a articulação indispensável do quefazer pedagógico: vivência social embutida na vivência acadêmica.
Elias José, na sua obra Uma escola assim eu quero para mim, retrata, a partir da visão de um aluno, a história de muitos que já foram deturpados e marginalizados por ter uma cultura adversa à elitista, mostrando fielmente o quanto a escola pode contribuir para o desprestígio social e a manutenção das infindas desigualdades culturais.
Assim, nega o saber produzido socialmente e construído a partir da história dos cidadãos e cidadãs que concederam a essa mesma escola a oportunidade de inserir culturas diversas num só espaço.
Vejam matéria completa aqui:
Adaptação da história: uma escola assim, eu quero pra mim de Elias José
Os participantes da história de hoje são:
Narrador: Rodrigo veio do sítio pra começar a estudar. Ele estava doidinho pra aprender a ler. Mas desde o primeiro dia já não foi com a cara da professora. Um dia Rodrigo foi responder uma pergunta para a professora e disse:
Rodrigo: Dona Marisa “nóis fumo”
Narrador: A professora o mandou repetir “nós fomos” umas dez vezes. Toda a classe caiu na gargalhada. (risadas de curtição). Rodrigo juntou os objetos e saiu chorando da classe. A diretora quis saber por que ele estava chorando. Foi então que ela explicou para Rodrigo:
Diretora: Olha Rodrigo, a Dona Marisa anda nervosa porque está grávida e sempre tem partos difíceis. Só que isso não dá a ela o direito de tratar você assim. Amanhã ela vai sair de licença e vem a dona Celinha substituí-la, uma professora nova, boazinha e muito alegre. Vocês vão gostar muito dela. Espere para ver...
Rodrigo: Num vai dá não diretora! Eu sô burru. Num vô aprendê memo.
Diretora: Você é inteligente e vivo. Só de olhar, eu conheço menino assim. Com o tempo, você arrumará amigos e vai se acostumar aqui na cidade.
Narrador: Sofrendo, Rodrigo resolveu esperar a nova professora.
Narrador:No outro dia,(tempo) Dona Celinha chegou, toda animada e foi logo dizendo:,
Dona Celinha: Bom dia turma! Sou a nova professora de vocês! Quero que vocês me contem os seus nomes, onde moram o que mais gostam aqui na escola e quais as dificuldades que vocês têm.
Narrador:Rodrigo só falou o seu nome. Não quis continuar, e dona Celinha disse que não tinha importância, outro dia ele falaria. Ela chamou quem ficou rindo de bobo- alegre.
Narrador: Ao final das apresentações, Dona Celinha disse:.
Dona Celinha: Vocês vão ver como é bom e belo saber ler. Como é gostoso sair por aí descobrindo as palavras. Vocês vão viajar com as histórias encantadas dos livros.
Narrador: A turma foi rindo com ela e gostando muito. Rodrigo ficava só observando tudo com desconfiança.(pausa) A professora continuou:
Dona Celinha:Bem, agora vou mostrar uma caixa mágica que trouxe. (suspense)
Narrador:Ela foi tirando da caixa vários livrinhos de histórias. Mostrava as capas, falava um pouco de cada um, deixando a classe curiosa.
Narrador: Dona Celinha arrumava mil formas de ensinar. Ela marcou uma sexta feira para todo mundo contar uma história vivida ou que escutou de alguém. Rodrigo faltou à aula, com medo de falar e ter que agüentar gozação e correção.
Num outro dia, sabem qual foi à surpresa?Dona Celinha apareceu com um violão! (toque de violão). Ela cantou bonito duas ou três músicas. A sala cantou em coro outras três. E Dona Celinha disse toda entusiasmada e desafiante:
Dona Celinha: Agora eu quero ver quem sabe tocar e cantar sozinho! A diretora estava do lado de fora escutando. Ela entrou na sala e foi logo dizendo:
Diretora: O Rodrigo sabe. A avó dele me contou que ele canta em todas as festas do sítio.
Narrador: Rodrigo tremia e gaguejava para dizer que não sabia cantar. Mas não adiantou a professora começou o refrão, acompanhada da diretora e de toda a sala:
Todos: (gritando) Canta- canta- canta- canta- canta- canta- canta –canta – canta!
Narrador: Acuado, ele justificou a negativa:
Rodrigo: Eu só sei cantá errando. Coisa de caipira, que professora gentil da cidadi num gosta.
Dona Celinha: Eu gosto sim!!!
Narrador: Disse a professora.
Narradora: E a diretora exclamou:
Diretora: Eu adoro! Também sou da roça menino!.
Narrador:Sem outro jeito, Rodrigo pegou o violão, acertou as cordas jeito dele (toque de violão) e soltou a voz:
Rodrigo: (canta um trechinho da música: Menino da porteira).
Narrador:Foi tanto bis que ele acabou cantando até o que não pediram. Na outra sexta de contar histórias, Rodrigo soltou a língua. Contou histórias vividas com caboclos, vacas, bezerros, família e plantas.
Os dias foram passando (tempo). Virava e mexia, havia festa na escola. Rodrigo passou a ser a maior atração nas festas. Mas o que deixava o menino mais louco de alegria é que já sabia ler de tudo, escrevia e amava muito a escola.
Tudo ia às mil maravilhas quando Dona Celinha passou o maior susto na turma. Ela chegou à sala dando a seguinte notícia:
Dona Celinha: Amanhã é meu último dia aqui na escola. O Marquinhos da dona Marisa já está crescido, e ela vai voltar. Vou sentir muita falta de vocês.
Todos: Ah não professora!.
Narrador: Foi tanto choro, tanta reclamação na diretoria, mas não teve jeito, no outro dia depois de uma festa de despedida, a Dona Celinha teve que ir embora. (música triste)
Narrador:No outro dia, Dona Marisa entrou na sala de aula mais solta e com a cara mais feliz. Tentou dar aula e falar da sua família, mas ninguém deu muita atenção. (Poinhoin) Com a turma toda falando junto, dona Marisa viu que teria de inventar outros caminhos... (plim).E foi ficando diferente, bonita, doce e feliz em ensinar...

http://www.4shared.com/document/VxP4AlRU/Uma_Escola_Assim_eu_Quero_Pra_.html
http://www.bergfiles.com/i/bf52b27cfeh17i0


Um passeio pela escola


Autor: Martins, Cláudio
Editora: Formato
Este livro conta a história de um menino que adorava observar tudo, e para isso, tinha uma luneta, mas era proibida a entrada dela em sua escola. Até que um dia, resolveu leva-la e ponto final. Chegando lá subiu no alto da caixa d'água e começou a admirar tudo, até que, de repente, leva um grande susto... O que será que aconteceu? Descubra você mesmo .






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