INFÂNCIA E VELHICE NA LITERATURA INFANTIL
O tema apresentando chamado “Infância e Velhice atadas pela Literatura Infantil”
Os contos, as histórias, a literatura refletem uma visão de mundo temporal, espacial e social, e assim podemos verificar diversas formas de descrição da velhice e da infância, e de suas relações ao longo do tempo.
A autora do texto citado identifica as diferentes representações do velho constantes na literatura infantil, em quatro grupos principais:
· Sozinho e companheiro de molecagens;
· Sábio e contador de histórias;
· Registro e perda de memória;
· Bruxos e misteriosos.
Através da literatura infantil a criança entra em contato com o conceito de velhice e os processos de envelhecimento, que contemplam em si processos de perda e aquisições vinculados ao envelhecer.
Dessa forma encontramos nos livros de literatura, que representam a velhice, imagens de perda de vitalidade, de saúde e a morte, assim como encontramos a aquisição de sabedoria e a transmissão de saberes. Verificamos que o tema é abordado de diversas maneiras, desde a forma poética, passando pelo humor, ironia, crítica, melancolia .... a partir do olhar da criança, do adulto e do velho.
“Conceber a velhice significa penetrar em sua casa, compreendendo da melhor maneira possível todo o seu ser”. (Agostinho Both – Fundamentos Filosóficos)
Esta imagem está presente em diversos livros nos quais a criança literalmente entra na casa de um velho para entrar em contato com esta realidade. É o caso, por exemplo, do livro “O menino e a colcha de retalhos” de Liana Leão, lido por Valdice na Roda.
É importante prestarmos atenção ao modelo cultural referente à velhice que está sendo passado para as crianças, seja na família, na escola, na mídia, ou na literatura. Qual a mensagem que estamos passando para nossas crianças a respeito do envelhecer e da velhice? Que conceitos e pré-conceitos estão sendo vinculados diariamente para as crianças?
O primeiro olhar para o ser que envelhece é apenas o olhar para o externo e a ele nos apegamos com maior freqüência e ênfase esquecendo que somos muito mais do que a aparência revela.
“O envelhecimento é um fenômeno complexo, pois diferentemente se envelhece no corpo, na alma e diante dos outros. As funções biológicas, psicológicas e sociais podem apresentar características diferentes e a marcha do envelhecimento ser diferente em cada uma delas e em cada uma ser diferenciado o envelhecimento”. (Agostinho Both – Fundamentos Filosóficos)
Uma história linda do amor entre avó e neta dentro das tradições havaianas
Esta é uma história que fala sobre o amor incondicional e eterno das avós.
Mas uma vez a escritora Barbara M. Joose em parceria com Barbara Lavalee, ilustradora, fazem um lindo livro que fala sobre amor e tradições havaianas, editado pela editora Brinque book.
Essa é uma história curiosa que se passa no Havaí e traz um cenário que as nossas crianças do resto do mundo não conhecem.
Une a beleza do amor, com a pureza das tradições Havaianas.
Palavras diferentes aparecem neste livro enriquecendo a cultura e o vocabulário dos nossos pequenos.
O amor é igual em todas as partes do mundo, mas pode ser expressado de formas diferentes através das diferentes culturas.
” Aloha! Ela exclamou: – Você brilha como uma tocha de Keku. Sua respiração é doce como pudim de fruta pão e sua pele é macia como uma roupa de Kapa.”
Para a Tutú, que significa vovó, bonita será sempre bonita.
As Havaianas tem tradição de se enfeitarem com flores , por isso o livro é tão estampado e coloridos trazendo as ilustrações sublimes de Barabara Lavalee.
Nessas, as atividades nativas ficam bem expressas, como por exemplo o toque dos narizes, que mostra a crença de que sentir a respiração um do outro é um ato de carinho.
Um livro para avós e netos.
Tutú fazendo artesanato e caracterizada com flores na cabeça.
O livro propõe atividades e um vocabulário ilustrado que ajudará o professor ou pai/mãe a trabalhar com as crianças.
Por meio de um "Hei", modelo de barbante que se entrelaça com os dedos, à semelhança da "cama de gato", inicia-se a história de Bonita, a menina especial que, numa intensa relação de corporalidade com sua avó, por meio de afagos, gestos e entrelaçamentos, vai se apropriando de quem é, de sua inserção na linha de gerações, de suas relações com a cultura de seu povo e, principalmente, do vínculo de afeto com a avó.
Dentro da proposta a que se vincula, o livro atende a seu objetivo, tendo o mérito de divulgar, de forma sutil, informações sobre a cultura e a linguagem do povo do Havaí.
Cama de gato
FAIXA ETÁRIA :Acima de 6 anos
LOCAL: Quintal, Parque, Dentro de casa, Praça
ESTIMULAR :Atenção, Coordenação motora, Paciência
PARTICIPANTES 2+
MATERIAL :Barbante
COMO BRINCAR
Corte um pedaço de barbante e amarre as duas pontas.
Coloque as duas mãos dentro do círculo e estique o barbante deixando os cotovelos dobrados e os braços paralelos, formando um retângulo.
Este retângulo precisa estar apoiado logo acima dos nós dos dedos, quase nas pontas.
O polegar fica de fora.
Depois, sem mexer na posição dos barbantes – use o polegar para ajudar a segurá-lo – leve a mão direita até a esquerda passando-a por baixo da lateral do barbante, de modo que ele faça a volta entre os dedos.
Coloque as duas mãos dentro do círculo e estique o barbante deixando os cotovelos dobrados e os braços paralelos, formando um retângulo.
Este retângulo precisa estar apoiado logo acima dos nós dos dedos, quase nas pontas.
O polegar fica de fora.
Depois, sem mexer na posição dos barbantes – use o polegar para ajudar a segurá-lo – leve a mão direita até a esquerda passando-a por baixo da lateral do barbante, de modo que ele faça a volta entre os dedos.
Faça o mesmo com a mão esquerda.
Depois coloque o dedo médio por baixo dessa linha que se formou na palma da mão oposta e estique-o novamente.
Em cada lateral do retângulo se formará um X.
A partir daí os jogadores se revezam na tentativa de retirar o barbante da mão do outro sem desmontar o retângulo principal.
Depois coloque o dedo médio por baixo dessa linha que se formou na palma da mão oposta e estique-o novamente.
Em cada lateral do retângulo se formará um X.
A partir daí os jogadores se revezam na tentativa de retirar o barbante da mão do outro sem desmontar o retângulo principal.
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