Dia 20 de novembro
Dia da conscientização negra
A leitura habitual de histórias com personagens negros desempenhando os mais diferentes papéis é fundamental para formar pessoas que valorizam a diversidade
Paula Takada
Criar condições para o desenvolvimento de atitudes de respeito à diversidade é uma das responsabilidades das escolas durante toda a Educação Básica. Para que as crianças aprendam a valorizar o diferente, é preciso, desde cedo, trabalhar a questão rotineiramente e não apenas em datas comemorativas.
Uma das possibilidades de ter o respeito às diferentes etnias presente no cotidiano das crianças é incluir na atividade permanente de leitura histórias vividas por representantes dos váriados grupos étnicos desempenhando os mais diversos papéis.
Para a antropóloga e escritora Heloisa Pires Lima, ao longo do século 20, as representações dos negros nos livros infanto-juvenis brasileiros foram muito limitadas, refletindo – e, às vezes, denunciando – as condições dessas pessoas na sociedade. “Na literatura, os papéis reservados aos negros eram de personagens escravizados, folclóricos ou submetidos a situações de exploração e miséria, como as empregadas domésticas e os meninos de rua”.
Se, por um lado, essas figuras retratam parte da triste realidade social do país, por outro, a ausência de negros no papel de heróis, princesas, fadas, vilões e outros tantos arquétipos literários dificulta a valorização da diversidade. “Para uma criança negra, é importante ter referências positivas da auto-imagem. E para todas as crianças, isso também é positivo, pois possibilita a construção de uma imagem mais plural da sociedade”, avalia Heloisa.
Vale um alerta. Não basta ler histórias politicamente corretas e terrivelmente chatas. Os livros têm que ter qualidade literária e trazer ilustrações bem feitas, afinal, “eles servem como espelhos para a construção da identidade, principalmente a das crianças”, resume a antropóloga.
Encontrar um livro com essas características na década de 1990 era difícil. Porém, a partir de 2003, com a lei 10.639 (que inclui o ensino de história e cultura africanas e afro-brasileiras nas escolas), dezenas de obras interessantes com personagens negros passaram a ser produzidas.
No reino dos achântis ninguém passava fome, porque havia abundância de alimento: eles comiam nuvens, que naqueles tempos ficavam bem pertinho do chão. Certa vez, apareceu um comilão no reino que temperava aquele alimento e devorava, sem ao menos apreciar o sabor. As nuvens ficaram esquisitas e começaram a chorar. Choraram ininterruptamente que tudo foi inundado, afastando o Céu e as nuvens da Terra.
Com poesia e sonoridade, Heloísa Pires Lima constrói uma narrativa que nos lembra o episódio do dilúvio na Bíblia, ao mesmo tempo em que nos faz conhecer o jeito que o povo achânti explica a distância entre Céu e Terra.
Alma não tem cor...
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Projeto Monteiro Lobato
JUSTIFICATIVA:
Entre os vários povos da terra, um traço comum é o gosto pelas histórias.
Parece que todos gostam de inventar, modificar, contar e ouvir histórias.
Nesse contexto, a Escola Villa Lobos se propõem a ampliar
as oportunidades culturais da sua comunidade escolar através do acesso às obras literárias de qualidade.
Com a proposta de trabalhar para a formação de sujeitos críticos, inventivos e comprometidos socialmente, precisamos superar o modelo de escola que vive de atividades caracterizadas por repetições e padronizações rígidas, desenvolvendo nas crianças a curiosidade, a solidariedade e a afetividade.
Desse modo, a convivência e o trabalho com a diversidade,
com textos para leitura de múltiplas origens e com outras formas de expressão, além da linguagem verbal, podem contribuir muito.
O projeto Monteiro Lobato é uma oportunidade para possibilitar uma visão mais abrangente do mundo em que vivem, para constituir alunos que experimentam as infinitas capacidades de criar, imaginar e transformar a realidade em que estão inseridos, vivendo situações em que assumam o papel de leitores.
OBJETIVOS:
- Oportunizar momentos de estímulo à leitura a partir do trabalho com lendas e contos de diferentes povos (indígenas, africanos, chineses, japoneses).
- Promover atividades voltadas à narração de histórias, leitura e escrita em sala de aula, através de situações lúdicas e integradas à comunidade escolar.
- Conhecer diferentes culturas a partir do seu repertório literário, valorizando e respeitando a diversidade entre os povos.
METODOLOGIA:
Levando em consideração as caminhadas metodológicas já vivenciadas pela escola e tendo em mente a concepção de homem que almejamos – livre e responsável, participativo e solidário, consciente de que é agente de transformação de sua realidade na busca de soluções alternativas para uma sociedade democrática e justa – é necessário que se analise e se conheça a realidade para transformá-la, através da coerência entre a prática e a teoria. Implica colocar, na prática de conhecer a realidade, uma teoria de produção de conhecimento enquanto processo social,
coletivo e participativo.
O ponto de partida do processo de construção do conhecimento é a prática social concreta e a realidade em que ela acontece.
A partir da análise dessa prática e da realidade são construídos níveis de compreensão e abstração sobre elas, buscando exercê-las de maneira diferente.
Portanto, é importante trabalhar com desafios, propor tarefas que incitem os alunos a mobilizar seus conhecimentos e, em certa medida, completá-los. Isso pressupõe uma pedagogia ativa, cooperativa e aberta.
A partir da análise dessa prática e da realidade são construídos níveis de compreensão e abstração sobre elas, buscando exercê-las de maneira diferente.
Portanto, é importante trabalhar com desafios, propor tarefas que incitem os alunos a mobilizar seus conhecimentos e, em certa medida, completá-los. Isso pressupõe uma pedagogia ativa, cooperativa e aberta.
ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS:
CONTOS INDÍGENAS
- Palestra sobre hábitos e costumes dos indígenas
- Lenda do Quero-quero
- Dramatização
- Lenda do Milho
- Feitura da pipoca
- Escultura com argila
- Lenda do Boitatá
- Painéis das lendas
- ARTES: leitura de imagens de obras de tema indígena, aspectos culturais, como o indígena se enfeita, pinturas e desenhos indigenas, pinturas indígenas no corpo.
CONTOS AFRICANOS
- Localização da África: características físicas, culturais e históricas: (Livros citados com planos de aula no Linguagem)
- Conto: Chuva de Manga
- Construção de histórias em quadrinhos
- Conto: As tranças de Bintou
- Interpretação e ilustração do conto
- Conto: Koumba e o tambor Diambê
- História do tambor e sua importância nas tribos
africanas
- Confecção de tambor
- Músicas africanas
- O negro na nossa sociedade
- Capoeira: histórico e demonstração
- Escravidão no Brasil: Zumbi
- ARTES: aspectos culturais, leitura de imagens de obras de arte africanas, apreciação de paisagens e do povo africano e de estampas africanas. Confecção de indumentárias de TNT ilustradas com estampas africanas.
CONTOS CHINESES
- Localização da China
- Distância entre Brasil e China
- Lenda: O pote vazio
- Interpretação oral e escrita
- Interpretação dos desenhos
- Confecção de um vaso de flor
- Lenda: Lili e a sogra
- Construção do nome com o alfabeto chinês
- Principais dados da China: pontos turísticos, economia, cultura
- Fotos
- Confecção da bandeira da China
- História do Tangram
- Montagem de figuras com o Tangram
- Culinária: cardápio, biscoito da sorte (degustação e lenda), curiosidades, vídeo
- ARTES: leitura de imagens de desenhos chineses, características do desenho, aspectos culturais, vestimenta, confecção de indumentárias de TNT ilustradas com desenhos chineses.
CONTOS JAPONESES
- Lendas: O machado de ouro e O deus da pobreza
- Leitura e interpretação
- Localização do Japão
- Curiosidades sobre a cultura japonesa
- Imigração japonesa
- Confecção da bandeira do Japão
- ARTES: aspectos culturais, características do desenho japonês, leitura de imagens e gravuras japonesas, confecção de Kirigami.
CULMINÂNCIA
- Apresentação dos trabalhos realizados durante o projeto, especialmente, as atividades artísticas sobre as culturas trabalhadas, utilizando diferentes linguagens: cênica, musical, plástica, literária, etc...
Fonte:
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