Comportamento
É correto afirmar que irmãos gêmeos não
É correto afirmar que irmãos gêmeos não
devem ficar na mesma sala?
Sim. O ideal é que eles freqüentem espaços diferentes porque a escola é um lugar de construção de relacionamentos, onde ocorrem a formação do sujeito e o exercício de valores. É o local em que o ser humano aprende a lidar com sucessos e frustrações e conviver em grupo. Com tantos aspectos importantes e substancialmente individuais, fica difícil construir uma identidade própria com alguém do mesmo núcleo familiar e muito parecido fisicamente: as comparações entre um e outro serão constantes.
A constituição como um ser único e pleno somente vai ocorrer de forma particular se os gêmeos estiverem em turmas diferentes.
As experiências de cada um deles serão realmente exclusivas, principalmente na infância, etapa da vida recheada de sentimentos e lembranças.
Fonte: Beatriz Levischihttp://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/0-a-3-anos/educacao-infantil-irmaos-gemeos-450607.shtml A relação professor/aluno interfere no
aprendizado e no desempenho?
Inúmeras pesquisas comprovam o que nós, professores, já sabemos: o bom relacionamento entre professor e aluno é o fator que mais favorece a aprendizagem e o bom desempenho, entre todos os demais elementos envolvidos - como condições de trabalho, tempo que os pais passam com os filhos, número de alunos por classe etc. Esses estudos indicam também que os educadores mais eficientes são, em geral, os que sabem acolher os estudantes (vendo-os como são e não como deveriam ser), que buscam identificar e trabalhar interesses, acreditando que todos podem progredir.
É preciso lembrar ainda, a importância de dominar os conteúdos da matéria, organizar bem o trabalho e a forma de lidar com a indisciplina.
Construir essa relação pode demorar, mas garanto que jamais será perda de tempo.
Fonte: Telma VinhaComo contextualizar o conhecimento em classe?
É preciso vincular os conteúdos escolares a situações que façam sentido para o aluno, incorporando as vivências dele. Assim, ele é capaz de estabelecer relações entre os conhecimentos.
Contextualizar a leitura e a escrita de notícia em procedimentos diversos, por exemplo, é uma das possibilidades: ler textos jornalísticos no jornal impresso, entrevistar uma pessoa, publicar um jornal "de verdade" etc.
A escolha do contexto deve considerar o que é significativo para o aluno em sua vida e no mundo e para os objetivos da escola.
Onde buscá-los?
Na vida cotidiana, na sociedade, na descoberta de conhecimento.
Fonte: Heloisa Ramos
Como agir quando os pais dos alunos considerados difíceis, mesmo sendo chamados pela escola, ficam indiferentes?
Inicialmente, cabe reforçar que nenhuma família está satisfeita diante de um filho "difícil",mesmo que aparentemente pareça estar.
Em geral, os pais já fizeram tudo que sabiam para modificar as coisas e se sentem frustrados.
O melhor a fazer é ouvi-los e ampará-los.
De nada adianta chamar os pais para reclamar que a criança é "terrível" ou tentar ensiná-los a educá-la.
Esse tipo de conduta não resolverá, pois isso possivelmente já ocorreu e não trouxe resultados efetivos.
Portanto, é preciso procurar outros caminhos.
Os pais devem, antes de mais nada, saber que existe alguém que compreende o que eles estão passando.
É preciso ainda ter paciência com os que se mostrarem agressivos, pois, com certeza, eles se sentem angustiados em relação a si mesmos, a seus filhos e aos profissionais e estão, portanto, numa posição defensiva.
Quando os pais quiserem conselhos, eles mesmos solicitarão e, quando o professor os der, é importante reconhecer que ninguém realmente tem todas as respostas.
O que se pode fazer é apenas concordar em experimentar diferentes estratégias mais coerentes com o desenvolvimento socioafetivo da criança e que atendam às necessidades dela.
Fonte: Telma Vinha
Sua postura ao ensinar afeta diretamente a turma.
Veja alguns exemplos de situações problemáticas
e como alinhar ideias com ações
Todo professor é avaliado a cada minuto por sua turma: tanto pode ser considerado um exemplo a seguir como ser taxado de incompreensível, volúvel, de comportamento estranho.
Quando é visto como um modelo positivo, geralmente é porque age com coerência.
"O discurso, quando colocado em prática, leva à confiança e à valorização da justiça, do respeito e da moral", explica Yves de La Taille, do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP).
Essa maneira de ser é posta à prova diariamente ao solucionar conflitos.
É a hora em que os estudantes notam atentamente as reações do adulto.
"A garotada aprende com a forma de seus professores lidarem com as contrariedades que aparecem na sala de aula e replica esses comportamentos", afirma Andréa Pólo, psicopedagoga e autora de materiais didáticos.
Outra maneira de garantir que os alunos captem a mensagem que está sendo passada é explicar um conteúdo agindo em consonância com ele. Suzana Moreira, coordenadora pedagógica da Escola Projeto Vida, se lembra de um professor que começou a recolher bolinhas de papel pelo chão enquanto falava sobre desperdício.
No fim da aula, os estudantes estavam ajudando a catar o que tinha restado.
"A autoridade e a confiança dependem de conquistas diárias como essa.
Daí a importância do bom exemplo", ressalta.
Mas nem sempre é fácil agir conforme o que é certo. E os jovens percebem esses deslizes.
Pesquisa realizada por Helena Imanishi, do Instituto de Psicologia da USP, com 520 estudantes do Ensino Médio, mostra que 48% confiam pouco nas pessoas experientes, como professores.
Para evitar que você faça parte de um grupo que causa desconfiança, reflita e repense seu discurso. Errou?
Procure mudar sua prática.
Tenha claro que seu papel como líder de um grupo é ser compreensivo e respeitoso e que o ambiente de trabalho requer um comportamento exemplar.
A seguir, leia algumas situações que podem acontecer em sala e como elas têm efeito na formação dos alunos:
1. Não cumprir regras
Casos condenáveis
Criticar a ilegalidade, mas comprar filmes piratas.
Cobrar pontualidade dos alunos e se atrasar para começar as aulas.
Impacto para a criança
Falar uma coisa e fazer outra pode levar os alunos a não distinguir o certo do errado e fazer com que se perca o parâmetro.
Outra possível consequência é deixar, para os estudantes, a noção autoritária de que as regras valem só para algumas pessoas.
2. Exagerar na dose
Casos condenáveis
Ameaçar chamar a polícia para localizar objetos que desapareceram em classe, expor diante de todos aqueles alunos com dificuldade na aprendizagem, pedir que alguém delate um colega.
Impacto para a criança
Além de consagrar a ameaça como um meio para obter a verdade, chamar a polícia para tratar de um problema interno da escola é tratar os alunos como bandidos.
Em vez de culpar toda a turma pelo desaparecimento do objeto, você pode colocar o problema para ser resolvido por todos e estimular a criança lesada a expor o que sentiu na situação.
Dessa maneira, o responsável pelo ocorrido pode, no anonimato, devolver o pertence.
Já o que tem suas dificuldades expostas diante da turma ou precisa delatar o culpado por alguma falta pode passar a agir com desrespeito dentro e fora da escola.
3. Vacilar no compromisso
Casos condenáveis
Perder avaliações e trabalhos feitos pelos alunos, atender e falar ao telefone celular durante o horário das aulas.
Impacto para a criança
No caso das provas, além de se sentirem desrespeitadas, as crianças que são vítimas recorrentes de desleixos como esse podem se tornar descrentes da seriedade do processo educacional ou da escola. Sobre o celular, a postura pode banalizar a falta de respeito e levar os estudantes ao costume de fazer coisas similares e não acharem justo quando repreendidos.
4. Partir para a humilhação
Casos condenáveis
Gritar com os alunos, fazer comentários agressivos sobre outras pessoas, chamar um aluno por apelido grosseiro.
Impacto para a criança
Além de ser desagradável para aqueles atingidos pelos berros ou pelas palavras do professor, a cena pode influenciar outros alunos a considerar as práticas aceitáveis e reproduzi-las. "Erroneamente, casos como esse, também essenciais para a formação moral dos discentes, são considerados como pouco relevantes pelas escolas e não ganham o espaço que deveriam nas discussões", critica Débora Rana, coordenadora pedagógica da Escola Projeto Vida e formadora do Instituto Avisa Lá.
5. Deslizar no palavrório
Casos condenáveis
Empregar termos impróprios e palavrões ao explicar o conteúdo com o intuito de conquistar ou se aproximar dos alunos.
Impacto para a criança
Imitando o professor, os estudantes podem achar que é correto utilizar palavras chulas sem adequar seu vocabulário às diferentes ocasiões e interlocutores.
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