Como levar em conta os interesses dos alunos
em uma turma grande?
Para sondar conhecimentos e interesses, crie uma situação-problema sobre o tema que vai ser estudado. Analise as produções para conhecer a diversidade de saberes presentes em sala.
Os elementos dessa investigação o ajudarão a elaborar atividades e desafios relacionados a novos conteúdos.
Solicitar atividades não ensinadas
Quando um aluno precisa fazer algo que ainda não aprendeu (um cartaz, uma pesquisa ou qualquer outro tipo de atividade), ele faz isso da forma como sabe. O que acaba ocorrendo?
Observo que, quase sempre, os resultados ficam aquém do que nós, educadores, esperamos, trazendo frustração para todos.
Para evitar isso, o caminho é dar tratamento de conteúdos a essas tarefas e ensiná-las antes de solicitá-las, com planejamento de etapas e avaliação.
No caso de um cartaz, por exemplo, a classe precisa observar bons modelos para perceber a finalidade de cada um e como são organizados.
Eles precisam ser bem apresentados e ilustrados;
ter mensagem clara e breve e texto adequado ao público-alvo;
ser escrito em letras grandes para permitir a leitura a certa distância.
No caso de uma pesquisa, deve-se orientar os estudantes a formular uma pergunta e indicar fontes confiáveis.
Também é preciso ensiná-los a interpretar os dados coletados, orientar a produção escrita e socializar os resultados das descobertas.
Fonte: Heloisa Ramos
Como gerenciar a correção das tarefas de casa?
A tarefa de casa pode ser uma aliada no acompanhamento dos alunos.
Mas eu aprendi que esse recurso exige atenção e planejamento.
Não convém que o tipo de correção seja sempre o mesmo.
É preciso variar, conforme seu objetivo:
- individual para conhecer o que o estudante consegue fazer sozinho e poder orientá-lo em suas dificuldades;
- coletiva, indicada às turmas mais adiantadas (nessa correção, cada um compara sua resposta com a dos colegas e avalia se a sua está certa);
- em duplas, com base em um roteiro, os alunos avaliam seus próprios trabalhos e indicam o que precisa ser melhorado.
- correção por amostragem é um bom recurso para classes numerosas - você pode selecionar uma atividade específica e corrigir a lição de alguns estudantes a cada dia, até chegar à totalidade da classe.
- correção feita por monitores também é indicada para os anos mais avançados. Nesse caso, os alunos incumbidos da tarefa devem receber orientação de como fazer a correção.
Fonte: Heloisa Ramos
O que fazer quando os alunos deixam o
celular ligado durante a aula?
Prefiro lidar com a situação com bom humor, colocando a questão em particular ao aluno se isso se repetir.
Queremos que os jovens sigam as regras por achá-las necessárias e não por conformismo ou medo de punições, não é mesmo?
Assim, é válido que os aparelhos toquem durante algumas aulas incomodando os demais e, depois, nos espaços destinados à discussão dos conflitos (como as assembleias), o problema seja analisado por vários ângulos e se busquem soluções não punitivas.
Esses acordos servem para melhorar a convivência.
Porém é preciso incentivar o comprometimento de todos com as decisões tomadas.
É sempre bom lembrar que uma regra não precisa ser rígida.
Há exceções, como quando um parente está doente.
Nesses casos, o ideal é discutir o uso consciente do aparelho, como pôr no modo vibratório e sair para atender.
Esse processo contribui para um ambiente de respeito mútuo, no qual professores e alunos podem cooperar e se autorregular.
Fonte: Telma Vinha
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