Chuva de manga
Escrito e ilustrado por James Rumford. Ed. Brinque-Book.
Tema: Conto Africano / Estação do Ano / Reutilização de Materiais
O Chade é um país que fica lá longe, no centro do continente africano.
Seu povo vive uma realidade diferente e, ao mesmo tempo, próxima do nosso coração brasileiro.
Há terras secas e alguns momentos de fertilidade, no solo árido — uma bênção da água que cai do céu.
A leitura aproxima os povos. Por meio do dia a dia do menino Tomás, os leitores poderão imaginar o que é esperar pela chuva, fazer um carrinho de lata e apreciar os frutos da terra generosa, que nos oferece a alegria de saborear e cheirar uma manga dourada.
A felicidade de um povo que tem tão pouco e valoriza tudo é uma lição de vida para todos.
Agradável e poético, Chuva de Manga é, sobretudo, original.
Editora Brinque Book
A história se passa no Chade, país de grande extensão, mas não muito populoso.
O título do livro indica um acontecimento que ocorre no país.
A chamada "chuva de manga" é a chuva que cai no início do ano e favorece o florecer das mangueiras que, alguns meses depois, estão carregadas de mangas maduras.
As ilustrações e o texto contribuem para que se conheça um pouco sobre o cotidiano em uma aldeia no Chade: diferenças étnicas que podem ser observadas através de diferentes roupas usadas, o hábito de transportar objetos na cabeça e brinquedo mais comum que é construído através do reaproveitamento: carrinhos e caminhões feitos de latas, tampinhas de refrigerante, etc..,
O livro traz dois acontecimentos paralelos: Da "chuva de manga" até a colheita da fruta e da coleta de sucata à confecção do carrinho de Thomás.
Destaco que o menino Thomás estuda e podemos ver crianças com cadernos nas mãos e o pai de Thomás lendo jornal.
A importância disto está na contribuição para desconstruir a imagem errônea de que em África não se lê, não se estuda. Dia desses ouvi de um aluno de 10 anos
"Professora, lá na África só tem analfabeto. Ninguém lá sabe ler."
O que é chuva de manga?
A Mãe Natureza lava e prepara as flores da mangueira para que a árvore possa frutificar convenientemente. Denomina--se chuva de manga às chuvas repentinas, de curta duração, acontecem no inicio (outono) das estações chuvosas.
" Benfazeja a chuva que vem irrigar o solo para fazer brotar a semente. Abençoadas gotas sagradas de chuva...Chega de mansinho, apaga poeira e ainda garante a frutificação de mangueiras."
Mangueira que floresce ideia que acontece...
Amanda Corrêa da Silva e Sueli de Souza Cagneti
http://olhosdoxum.blogspot.com.br/2010/04/plano-de-aula-para-turma-jardim-ou-1.html
Não é por menos que Chuva de Manga, texto e ilustrações de James Rumford, recebeu o selo Altamente Recomendável da FNLIJ em 2005. A narrativa, ambientada em uma aldeia do Chade, país africano, é construída na singeleza do cotidiano através dos passos do pequeno Tomás.
A história se desvela com naturalidade e assume em seu decorrer uma aura poética.
O espaço mágico se instaura nos pontos de encontro entre natureza e imaginação.
Dois movimentos se entretecem na narrativa: o período das chuvas que lava a terra para que as mangueiras possam florescer e frutificar – daí o título do livro - e a ideia que brota na imaginação de Tomás.
Um acontece sem a perda de significação do outro; ambos coexistem com a naturalidade das coisas que se pertencem.
A história se desvela com naturalidade e assume em seu decorrer uma aura poética.
O espaço mágico se instaura nos pontos de encontro entre natureza e imaginação.
Dois movimentos se entretecem na narrativa: o período das chuvas que lava a terra para que as mangueiras possam florescer e frutificar – daí o título do livro - e a ideia que brota na imaginação de Tomás.
Um acontece sem a perda de significação do outro; ambos coexistem com a naturalidade das coisas que se pertencem.
Rui de Oliveira nos diz que uma das finalidades da arte de ilustrar é atuar como um prisma do texto e não como um espelho¹ para que o leitor caminhe também nas veredas que a imagem revela.
É nessa direção que palavra e imagem percorrem as trilhas do literário em Chuva de Manga.
As cores quentes das ilustrações evocam o clima seco próprio da região, mas também exprimem uma alegria leve, sutil – a alegria que nasce com a chuva das mangas.
É nessa direção que palavra e imagem percorrem as trilhas do literário em Chuva de Manga.
As cores quentes das ilustrações evocam o clima seco próprio da região, mas também exprimem uma alegria leve, sutil – a alegria que nasce com a chuva das mangas.
O livro conta com um recurso que vem sendo utilizado com frequência nas produções infantojuvenis – particularmente as que atravessam a questão da africanidade: textos informativos que situam o leitor sobre alguns componentes da obra. No caso de Chuva de Manga o informativo nos dá um panorama geográfico e cultural simples da região do Chade e conta-nos um pouco do que é, como e quando ocorre a chuva das mangas.
Em tempos em que as discussões sinalizam para a importância de se pensar a pluralidade e a multiplicidade que compõem as várias esferas da sociedade, Rumford nos presenteia com Chuva de Manga que configura, sem dúvida, um papel significativo nesse cenário.
Uma dica: o prefácio deste livro traz informações que enriquecem a leitura e ainda um mapa que localiza o Chade no continente africano.
Releitura feita por alunos:
http://www.slideshare.net/escolabica/livro-chuva-de-manga-mdulo-iii-da-escola-municipal-crrego-da-bica
Plano de aula
Avaliação-Sempre junto com a turma
Aula instrucional
Modo de fazer
Tema: Alimentação e literatura,contos e lendas
O que trabalhar: Cheiro,gosto,sabores e cores
Hora do conto:Leitura do livro Chuva de manga
Contar a historia as crianças na rodinha explorando as cores,a fruta onde podemos adquiri-la,se as crianças ja provaram,se existe apenas neste pais ,o contexto onde acontece a historia enfim o que puder ser extraido deste tema aproveite
Com este livro podemos mostrar um país que fica , no centro do continente africano.
Que possui um povo vive uma realidade tão diferente e, ao mesmo tempo, tão semelhante ao povo brasileiro.
Atividades:
*Montar uma história em quadrinhos, com o personagem da historia;
*Propor ao grupo saborear um suco de manga ou,também,leva-los ao refeitório e fazer um musse com os seguintes ingredientes:
1 lata de creme de leite
1 lata de leite condensado
3 mangas
Descascar as mangas e colocá-las no liquidificador com os demais ingredientes.
Bater bem e servir a vontade.
Espera-se que eles percebem, através da leitura, que há terras secas e que a água que cai do céu é uma benção em qualquer lugar.
O principal objetivo é que as crianças tenham acesso a materiais com diversas características étnicas, para poderem ter a consciência de si e de sua identidade.
Contos Africanos
Autor :Grace Luciana Pereira
O que o aluno poderá aprender com esta aula
Discutir sobre a diversidade da literatura com foco na literatura dos contos Africanos.
Fazer uma coletânea de contos africanos.
Reconhecer a relevância de estudar a História da África como parte do currículo escolar.
Valorizar a leitura como fonte de formação, informação e via de acesso ao mundo da literatura africana.
Duração das atividades
2 aulas
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Levantar os conhecimentos prévios dos alunos sobre o que eles acham que aparecem nas histórias dos contos africanos (como seriam os personagens, onde se passaria as histórias?).
Faça um levantamento de quais contos africanos os já viram ou ouviram.
Enfatize que a história do brasileiro passa pela história dos povos africanos que auxiliaram na criação da nossa brasilidade.
Estratégias e recursos da aula
No mundo do faz de conta, a criança é convidada a usar sua imaginação para criar ou recriar a imagem de uma pessoa, de um personagem, de um objeto, de um lugar e de situações que somente neste campo é possível ser criado, por isso o imaginário infantil é tão rico e criativo, justamente por seu caráter fantasioso e lúdico.
Trabalhar com contos africanos em sala de aula é aproximar o universo do imaginário infantil ao universo da cultura negra brasileira e mostrar aos alunos sua importância por seu caráter histórico, social e artístico.
Para reconhecer, valorizar e produzir arte é preciso ter acesso, descobrir e interagir com as mais diferentes manifestações artísticas e culturais.
Amplia-se a visão de mundo e auxilia em um posicionamento mais autônomo e crítico.
“Na cultura africana a fala ganha força, forma e sentido, significado e orientação para a vida.
A palavra é vida, é ação, é jeito de aprender e ensinar. “O poder da palavra garante e preserva ensinamentos, uma vez que possui uma energia vital, com capacidade criadora e transformadora do mundo.
Energia que possui diferentes denominações para as diversas civilizações, por exemplo, para os bantus essa energia é hamba, já para o povo iorubá a energia é o axé.” (Salto para o futuro, disponível no site:
Ouvir as histórias torna possível a introdução de elementos das culturas africanas e afro-brasileiras no imaginário infantil, abrindo à fantasia dos jovens leitores a personagens e situações referenciadas na África e no mundo afro-brasileiro.
É importante realizar rodas de leituras com os contos africanos para que os alunos percebam a importância dessas histórias e a variedade de livros com essa temática.
Caso o professor selecione um conto longo é fundamental ir lendo em etapas para que a turma possa se apropriar da história de maneira significativa.
Criar um ambiente de expectativa nos alunos com relação ao texto que será lido:
Qual o tipo de texto que vamos ler?
Qual será o título?
Têm personagens?
Do que se trata?
Registrar na lousa as suas respostas e fazer a comparação no final da história.
Precisamos avançar na educação da História e Cultura Africana, por muito tempo este tema ficou relegado a escravidão, e assim a história do brasileiro fica incompleta.
Atividade 1- Levantamento de conhecimento prévio
Levantar os conhecimentos prévios dos alunos sobre o que eles acham que aparecem nas histórias dos contos africanos (como seriam os personagens, onde se passaria as histórias?).
Faça um levantamento de quais contos africanos os já viram ou ouviram. Enfatize que a história do brasileiro passa pela história dos povos africanos que auxiliaram na criação da nossa brasilidade.
Atividade 2- Roda virtual de contoa africanos
Utilize as sugestões literárias afro/brasileiras do Linguagem.
Links à sua direita : Linguagaem Literária
Cada aluno deverá escolher o conto preferido e proponha, alguns desafios, por exemplo:
Cada aluno deverá escolher o conto preferido e proponha, alguns desafios, por exemplo:
Desafiar os alunos a criar uma nova história com os mesmos personagens do conto selecionado;
Acrescente um personagem à história, descreva sua participação nela.
O importante nesta atividade é repertoriar so alunos com histórias da Cultura Africana.
Avaliação
Identifique a concentração dos alunos na leitura dos contos, e a criatividade em relação a repensar as histórias.
Boneca de sabugo de milho
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ADOREI AS HISTORINHAS, COMO FAÇO PARA OBTER ALGUNS LIVROS, ABRAÇOS
ResponderExcluirOlá Professora. Eu pesquiso na net e publico aqui no linguagem. Não represento editoras.Para comprar,procure pelas livrarias físicas e ou virtuais. Volte sempre.
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