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Colaboração e Direitos

Colaboração e Direitos Autorais
Olá amiga(o) ,
Fui professora dos projetos "Estímulo À Leitura",
"Tempo Integral" e a favor da leitura lúdica,
afinal, quer momento mais marcante que a fantasia da vida?
Portanto, será um prazer receber sua visita em mais um blog destinado a educação.
Nele pretendo postar comentários e apreciações de materiais didáticos de Língua Portuguesa, além de outros assuntos pertinentes, experiências em sala de aula, enfocando a interdisciplinaridade e tudo que for de bom para nossos alunos.
Se você leu, experimentou, constatou a praticidade de algum material e deseja compartilhar comigo,
esteja à vontade para entrar em contato.
Terei satisfação em divulgar juntamente com seu blog, ou se você não tiver um, este espaço estará disponível dentro de seu contexto.
Naturalmente, assim estaremos contribuindo com as(os) colegas que vêm em busca de sugestões práticas.
Estarei atenta quanto aos direitos autorais e se por ventura falhar em algo, por favor me avise para que eu repare os devidos créditos.
Caso queira levar alguma publicação para seu blog, não se
esqueça de citar o "Linguagem" como fonte.
Você, blogueira sabe tanto quanto eu, que é uma satisfação ver o "nosso cantinho" sendo útil e nada mais marcante que
receber um elogio...
Venha conferir,
seja bem-vinda(o)
e que Deus nos abençoe.
Krika.
30/06/2009

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domingo, julho 31, 2011

Soluções Pedagógicas> Caça palavras> 31/07/11

Vi.Li.Gostei.Recomendo!



O programa COQUETEL nas Escolas consiste no envio de revistas COQUETEL para as escolas públicas e particulares de todo o Brasil, cabendo às instituições apenas o custo de postagem.
As revistas doadas são carimbadas como cortesia do editor e as instituições podem solicitar até três (03) pedidos por ano.
 Os títulos são disponibilizados de acordo com o estoque.
Linguagem sugere:
São interessantes para aqueles momentos de descontração na classe, ou quando um aluno mais esperto termina sua atividade.
È bom ter algumas cópias,caso não tenha as revistas, numa caixinha,os modelos disponíveis, escrito:
"Atitude saudável com todas as letras"

Modelos para imprimir





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A pulga Filomena>Letrinhas engasgadinhas... Estímulos literários>Atividades PDF>31/07/11


Neuza Lozano Peres
O livro faz uma deliciosa brincadeira com as palavras, sugerindo jogos de palavras com linguagem poética. A cada espirro da pulguinha, ela se confunde com seu próprio nome: Filomena, Lofimena, Menafilo ou Namelofi.

BRINCANDO COM AS SÍLABAS
O que o aluno poderá aprender com esta aula
■Produzir textos orais e escritos;
■Reconhecer o que é uma sílaba através de atividades lúdicas;
■Construir a compreensão existente entre a fala e a escrita;
■Ler e ouvir uma história.
Duração das atividades
3 aulas
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
O aluno deverá ser leitor e escritor iniciante;
Ter trabalhado com ritmo.
Estratégias e recursos da aula
1º atividade:
Organize os alunos em roda e leia o livro " Pulga Filomena" de Neuza Lozano Peres - Ilustrações: Ana Terra. Editora Noohva América.
Antes da leitura, faça uma "puxada de atenção", perguntando:
■O que a ilustração da capa sugere?
■Qual deve ser o assunto do livro?
■Vamos checar nossas hipóteses?
Professor, o livro faz uma deliciosa brincadeira com as palavras. A cada espirro da pulguinha, ela se confunde com seu próprio nome: Filomena, Lofimena, Menafilo ou Namelofi.
Após a leitura, confira com a turma:
■Quais hipóteses se confirmaram?
■Qual a opinião de cada aluno sobre a história?
■Por que Filomena falava "outros nomes" diferentes do seu ?
■Havia algo em comum entre os nomes ditos por ela?
Solicite que retornem para os lugares e produzam uma bela ilustração sobre a história ouvida.

2º Atividade:
Escreva na lousa os "outros nomes" da Filomena, um embaixo do outro:
FILOMENA
LOFIMENA
MENAFILO
NAMELOFI
Peça que observem as palavras e descubram o que elas têm em comum. Anote no quadro as hipóteses das crianças. O objetivo é que percebam que em todas as palavras as sílabas se repetem.

3º Atividade:
Organize a turma em duplas, com conhecimentos próximos e complementares sobre leitura e escrita.
Entregue para cada dupla algumas tiras de papel com nomes de alguns alunos da turma, conforme o modelo abaixo:

CA    RO   LI    NA
FE   LI    PE
MO NI   CA
LU DI   MI  LA

Peça que eles cortem nas linhas e brinquem de construir novos nomes em um determinado tempo estabelecido pela professora. Cada dupla deve anotar os nomes que conseguir montar.
Em seguida, organize a turma em roda e peça que cada dupla leia os nomes anotados, criados a partir de outros nomes.

4º Atividade:
No quadro,construa linhas e margem semelhantes aos dos papeis pautados .
Proponha a escrita coletiva de um resumo da história " A Pulga Filomena" para ser afixada no mural juntamente com os desenhos construídos na atividade 1.
Anote o texto ditado pelas crianças, destacando a diferença entre os modos de falar e os modos de escrever, fazendo os refletir sobre os termos mais adequados para uma escrita.
Proponha, a cada linha construída, uma análise da separação entre as palavras.
Por exemplo, na escrita da frase " (...) quando a pulga", ao final da linha, escreve-se as 4 primeiras letras da palavra " pulg" e pergunta-se:
- Como posso fazer para terminar de escrever pulga se a linha acabou e não cabe a leta "a"?
Qual é a maneira correta de separar essa palavra?
Ouça as respostas, compare e proponha consulta aos outros materiais escritos da sala, para que a turma chegue a conclusão que deverá deixar a silaba " pul" naquela linha ,assinalar com um traço e colocar na linha abaixo a sílaba "ga" .
Promova essa reflexão em todas as linhas para que as crianças consolidem a correta separação das palavras.
Após a construção do texto, leia para as crianças e exponha no mural.

5º Atividade:
Organize a turma em duplas produtivas, quer dizer, com conhecimentos próximos e complementares sobre leitura e escrita e proponha que cada dupla produza uma reescrita da história " A Pulga Filomena" , mantendo a estrutura inicial, a trama, alterando apenas o tipo de animal e o nome da personagem, que deverá ter quatro sílabas para garantir o enredo da história. Proponha que relembrem os acontecimentos da história.
 Leia ou peça que algum aluno leia o resumo produzido e afixado no mural.
Antes de iniciarem a escrita estimule que eles digam os animais e os nomes que poderiam se encaixar na história.
Dessa sondagem oral poderá surgir: PATO, CACHORRO, GATO, GIRAFA, SEVERINA, LISAMAR, BERENICE, CAROLINA, CASIMIRA e ETC.
Circule entre as mesas tirando dúvidas, fazendo intervenções e propondo soluções.
Ao final, cada dupla deve ler seu texto para o grande grupo.
Professor, os textos são excelentes materiais para verificar quais as maiores dificuldades ortográficas . Após análise desse material, escolha 2 ou 3 dessas dificuldades para abordar em sala de aula, através de atividades de reflexão e fixação.
Depois das abordagens mais sistemáticas das dificuldades ortográficas, retorne as reescritas para que as duplas possam revisar suas produções, consertar os erros, adequando às normas ortográficas e produzindo uma versão final, com muito capricho, já que será uma das páginas do livro da turma.
Solicite que ilustrem o texto.
Organize todo o material.
Produza com os alunos um índice com o nome das histórias e uma bonita capa.
O título do livro poderá ser decidido em votação, tornando o processo muito democrático.
Encaderne o livro, promova uma cerimonia de entrega do lviro para a biblioteca da escola.

Avaliação
A avaliação deve acontecer no processo e no final. Avaliar a participação do aluno, sua contribuição, seu interesse, o trabalho efetivamente realizado. Solicite uma auto-avaliação dos alunos, tanto no que refere ao trabalho realizado em grupo, quanto no que tange à sua participação individual.


Conhecendo a Filomena: Ouvindo: AQUIAQUIAQUIAQUI
Ouvindo: Contando histórias com Alessandra: AQUI
Atividades PDF: AQUIAQUI

Datas que falam
Autor : Vanessa S.C.Galvão 
Co-autor: Rita de Cássia Roger Mariano
Adaptação: literatura Infantil: Krika
Dados da Aula:
O que o aluno poderá aprender com esta aula
• Experienciar, por meio das múltiplas linguagens, o tema Folclore.
• Conhecer as diferentes manifestações folclóricas nas regiões brasileiras pelo viés da arte, da música, da dança, da literatura, da culinária, das crenças e superstições etc.
• Despertar-se para a valorização das diferentes culturas.
• Desenvolver o interesse pela pronúncia correta e a compreensão das frases que parecem “enrolar” a nossa língua por meio dos trava-línguas.
• Apropriar-se da linguagem visual como expressão.
• Apropriar-se da expressão verbal, da memória e da criatividade.
• Despertar a curiosidade e a valorização pela pesquisa e pela cultura escrita.
• Desenvolver a percepção visual e espacial e conhecer os personagens do folclore brasileiro por meio do jogo da memória.
• Desenvolver a habilidade manual.
• Desenvolver a coordenação e o equilíbrio por meio do brinquedo pé-de-lata.
• Conhecer cantigas, brinquedos e brincadeiras do folclore.
• Despertar-se para a preservação do meio ambiente, tendo como referências os personagens folclóricas defensoras da natureza.
Duração das atividades: Dois meses ( sugestão)
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno:
Conversa e registro: sondagem dos conhecimentos prévios sobre o assunto, através de perguntas problematizadoras:
 Quem acha que gato preto dá azar?
 Você já viu o Saci Pererê num redemoinho?
 Quem acredita que o Curupira seja o protetor dos animais?
 Dizem que o Lobisomem aparece em noite de lua cheia...
Você já ouviu a canção Ciranda Cirandinha?
 Já brincou de pique-pega e cabra-cega?
Já comeu arroz com galinha e tutu?
Já viu um tapete feito à mão?
Já dançou quadrilha?
Já assitiu a uma capoeira?
Ah... Tudo isso e muito mais é o que chamamos de Folclore.
Vamos estudar sobre ele e entender onde ele está presente.

Estratégias e recursos da aula:
1° momento:
Rodinha de conversa: levantamento dos conhecimentos prévios, hipóteses e curiosidades sobre o tema do folclore.
2° momento:
 “Mala -surpresa” : dramatizando o folclore.
Mala contendo alguns objetos para ilustrar o tema: corda, livrinho do saci, tapetes, roupa do papel Noel, trabalhos manuais, músicas etc.
3° momento:
Desenho sobre o folclore.
4° momento:
Apresentação das principais personagens do folclore brasileiro.
Contação da história eleita pela maioria das crianças.(Saci, Curupira, Iara...)
5° momento:
 Conto e reconto da história.
6° momento:
Atividade de tentativa de escrita no caderno envolvendo a personagem da história.
7° momento:
Atividade “Jogo da Memória” – um jogo da memória diferente: cada carta com a figura de uma lenda do folclore fará par com uma que contém uma parte de seu corpo ou seu objeto característico.
8° momento:
Aula dialogada: principais características do folclore – leitura de imagens.
Como por exemplo: capoeira, festas tradicionais, comidas típicas,trajes típicos etc.
9° momento: Literatura Infantil/trava línguas


Brincadeiras e jogos de  linguagem são práticas que exploram o lado lúdico e poético da língua.
Nascidas na linguagem oral e na tradição popular,essas práticas se espalham pela língua.
Filomena traz trava línguas também e por isto esta leitura proporciona momentos de deleite e humor.
Filomena está gripada ,vai ao médico, e para surpresa, seu tratamento é treinar trava línguas.
Dentro da temática folclore, leve uma história diferente, no caso, de uma pulguinha danada, que vai encantar a todos com sua saltitante performance.
Vejam trechos:
(...)" Vamos começar o tratamento, repita neste momento:
A traça trancou um traço no trinco trincado.
- Eu repito: A traça traçou um traço no trinco,mas me diga: a danadinha fez isso mesmo, doutor?"
- Agora outra: O caracol no acolchoado, o acolchoado e o colchão aqui no chão."
Culminância:
Desenhos da Filomena;
Novas trava línguas ( num mural por exemplo);
Releitura das imagens ( exemplo: na primeira imagem vemos uma caixa de fósforos: é a casa de Filomena?)
Pergunte: Como sabemos que é a casa da pulguinha?
(resposta: segunda imagem contém palitos de fósforos...)

Sugestão de aula de ciências sobre pulgas
(10º momento)
Conhecer Filomena é uma coisa,mas a pulga verdadeira é outra...
Professora: Uma oportunidade de intertextualidade.

Imagine voltar para sua casa depois de longas férias.
Você pega seus animais de estimação no canil, descarrega sua bagagem e encaminha-se para a cama para se recuperar da longa viagem.
Mas seu sono é tudo, menos tranqüilo.
Durante toda a noite, você é atormentado por minúsculas picadas e coceiras intermináveis.
Não demora muito para você compreender que está sendo atacado por uma multidão de pulgas famintas.
O que aconteceu?
Seus animais de estimação pegaram uma infestação no canil?
Os insetos pegaram uma carona na sua bagagem?
Ou uma multidão deles decidiu se mudar enquanto você estava fora?
É uma ideia horripilante, mas a resposta mais provável é que as pulgas estavam esperando por você.
As pulgas são parasitas - ou formas de vida que se alimentam de hospedeiros - muitas vezes machucando-os de alguma maneira.
As pulgas usam o sangue dos hospedeiros como alimento.
Elas geralmente preferem o sangue de animais de quatro patas que o de humanos; por isso, antes de sair de férias, as pulgas se alimentaram de seus animais de estimação, não de você.
Embora as recém-surgidas pulgas precisem encontrar comida em poucos dias, as adultas podem ficar alguns meses sem uma refeição.
As pupas das pulgas podem também ficar em seus casulos por mais de um ano, esperando para sentir calor corporal e vibrações que sinalizam a presença de hospedeiros próximos.
Então, quando você sair de férias, as pulgas não morrerão de fome - simplesmente esperarão que você e seus animais de estimação retornem.
Quando caminhar para casa depois de estar longe, as pulgas adultas famintas irão se aglomerar em você e em qualquer coisa que tiver pulsação, não importa quantas patas ou pernas tiver.
 As pupas saem dos casulos e procuram pela primeira refeição de sangue.
Sua casa, que parecia limpa e relativamente livre de pulgas quando você saiu, é repentinamente invadida.
A habilidade de viver sem comida é justamente uma das muitas adaptações das pulgas.
Estas adaptações facilitam o modo das pulgas se moverem entre os hospedeiros, alimentarem-se de seu sangue, reproduzirem-se e sobreviverem quando a comida é escassa.
Neste artigo, veremos como estas adaptações tornaram mais dificultoso acabar com as pulgas. Também exploraremos como evitar que as pulgas invadam tua casa e teus animais, bem como a maneira de se livrar de uma infestação.
Parasitas: fora e dentro
As pulgas são ectoparasitas, ou parasitas que vivem fora do corpo.
Endoparasitas, por outro lado, vivem no interior do corpo.
Além das pulgas, o piolho e o carrapato também são ectoparasitas.
As solitárias são um exemplo de endoparasitas.
Os parasitas também podem causar doenças como a malária.
As plantas também podem ser parasitas.
 O visco é uma planta parasita, mas como tem folhas e pode produzir alimento através da fotossíntese, não é um parasita verdadeiro.
Diferentemente de animais que vive em simbiose, os parasitas não ajudam em nada seus hospedeiros.
Mais informações aqui: 
Fonte: http://ciencia.hsw.uol.com.br/pulga.htm

Outra sugestão sobre mais parasitas( piolho e carrapato)
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=10424

Observação:
Coloquei várias opções envolvendo  assuntos ligados um ao outro.
Chamo de labirinto oral, pois são múltiplas oportunidades de aulas.
Você conhece sua turminha, então ,escolha de acordo com seus objetivos.
Minha proposta é pesquisar temas e sugerir atividades.

10º momento:
Atividades interdisciplinares
Geografia: Assistir ao filme: O Curupira.
Rodinha de conversa: Fazer correlação com outras personagens do folclore que também defendem a natureza.
Matemática: Atividades que envolvam as cores, os números e as formas.
Educação Física: Resgate das brincadeiras e cantigas de roda.
• Mural coletivo: ilustrando parlendas.
• Desenhos, colagens, pinturas envolvendo a temática.

História: Pseudoleitura: Os Direitos do Povo ( leitura informativa)

Apresentação por meio de cartazes três direitos do povo:
Artigo 13
Todo povo tem o direito de falar sua língua, de preservar e desenvolver sua cultura, contribuindo assim para o enriquecimento da cultura da humanidade.
Artigo 14
Todo povo tem direito às suas riquezas artísticas, históricas e culturais.
Artigo 16
Todo povo tem direito à conservação, à proteção e ao melhoramento do meio ambiente.
*Culminância: registro dos desenhos feitos pelos alunos.
Recursos Complementares:
• Tinta guache;
• Massa de modelar;
• Lápis de cor;
• Folha sulfite etc
Avaliação:
A avaliação ocorrerá de forma coletiva, com a participação dos alunos na rodinha, que se posicionarão sobre os pontos positivos e negativos do projeto, e com o registro da participação feito pela professora.
Fonte principal:

Sequência didática
A pulga em mochila
+Atividades

Mais da autora: AQUI


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sábado, julho 30, 2011

Um curupira atrapalhado>Aprendendo com o curupira>Estímulos folclóricos> 30/07/11



Neuza Lozano Peres/Simone Matias

Aprendendo com o Curupira
Objetivos
Despertar o gosto de ouvir e ler histórias.
Desenvolver habilidades de escrita, valorizar as manifestações populares e compreender significados presentes no folclore brasileiro.
Desenvolver atitude de conscientização, colaboração e respeito à natureza.
O aluno também terá a oportunidade de desenvolver a criatividade e a fantasia.

Estratégias e recursos da aula
Perguntar às crianças se conhecem o Curupira, quem ele é, o que ele faz, onde mora, quais as suas características físicas.
Após ouvir as diversas versões, o professor explicará, de forma breve, que o Curupira faz parte do folclore brasileiro e que tem a função de proteger as árvores, plantas e animais das florestas.

A professora fará perguntas a respeito do que ouviram e as crianças responderão oralmente.
Nesse momento, a professora terá a oportunidade de analisar a compreensão das crianças e explicará quem realmente é o Curupira, tirando possíveis dúvidas a respeito do personagem.
O Curupira é um ser fantástico que, segundo a crença popular, habita em florestas.
Sua função é de proteger as plantas e os animais, além de punir quem os agride.
O Curupira é descrito como um menino de estatura baixa, cabelos cor de fogo, olhos e dentes verdes e pés com calcanhares para frente.
 Suas pegadas confundem os caçadores, levando-os para o lugar oposto em que se encontra o Curupira. Além disso, dizem que o Curupira gosta de sentar nas sombras das mangueiras e se deliciar com os frutos, mas se ele sentir que está sendo vigiado ou ameaçado, logo começa a correr a uma velocidade tão grande que os olhos humanos não conseguem acompanhar.
Para proteger os animais, o Curupira usa mil artimanhas, procurando sempre iludir e confundir os caçadores, utilizando gritos, assobios e gemidos, fazendo com que pensem que estão atrás de um animal.
O caçador que tenta ir atrás do Curupira, acaba se perdendo na floresta.
Após esse momento a professora tirará possíveis dúvidas a respeito do personagem.

Ouvindo a história o curupira: Varal de histórias: AQUI   Recurso pedagógico: AQUI

Após a exploração do personagem principal, vamos apresentar a história que : Vi, Li, Gostei e Recomendo:
 Um Curupira Atrapalhado.
 Autora: Neuza Lozano Peres
Ilustrações de Simone Matias
O folclore brasileiro é rico em personagens lendários e o curupira é um deles. 
De estatura baixa, possui cabelos avermelhados e seus pés são voltados para trás.
 A função do curupira é proteger as árvores, plantas e animais das florestas. 
Seus alvos principais são os caçadores, lenhadores e pessoas que destroem as matas de forma predatória. 
Agora, você imagine como os animais se sentiram no dia em que o nosso personagem sumiu... 
Se você também ficou curioso para saber o que aconteceu com esse curupira, abra este delicioso livro da autora Neuza Lozano Peres e desvende esse mistério! 
Gênero: conto TCTs: multiculturalismo (diversidade cultural; educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais brasileiras) 
Tópicos para orientação do professor: adivinhas; amizade; animais; brincadeiras; charadas; cultura popular; elementos da natureza; fábula; fantasia; jogos de linguagem; humor; seres fantásticos.

Conta uma travessura de Curupira.
Ele fazia sua vigilante caminhada costumeira, quando cai algo enorme em sua cabeça.
Ele fica desacordado, os bichos não o encontram....
Ai...Ai...imaginem o pânico!
Como ele é o protetor da floresta, já pensaram como os animais se sentiram no dia em que o nosso personagem sumiu?
Sugestões:
- Contação oral sobre a aventura;
- Registro através de uma produção coletiva, ou se preferir individual( caso os alunos já sejam alfabetizados) O importante é observar se os alunos compreenderam como é o personagem e se captaram a ideia global da aventura;
- Descrição de todos os animais que participam desta aventura;
Refletindo:
Por que devo preservar o meio ambiente?
O NOSSO MEIO AMBIENTE
Quando falamos em nosso meio ambiente é importante perceber o sentido da palavra nosso dentro de um diferente contexto.
O sentido da palavra nosso não se refere a algo que nos pertence, como propriedade, como algum objeto sobre o qual temos posse.
Falar em nosso ambiente diz respeito à nossa forma de vida como um todo.
Quando falamos em nosso meio ambiente estamos falando da nossa vida, em seu amplo contexto e tudo o que a ela se relaciona.
Estamos incluídos neste meio ambiente, pois ele nos perpassa e somos parte dele.
Quando falamos que no meio ambiente encontramos tudo o que precisamos para viver, estamos falando de nossas necessidades vitais, pois sem ambiente não é possível existir vida.
Portanto, quando falamos em nosso ambiente devemos perceber que dele fazemos parte e que o que acontece com o meio ambiente acontece conosco.
É como falar em nosso grupo, nosso trabalho, nosso corpo, nosso universo, como algo do qual fazemos parte e não de algo do qual somos donos ou temos domínio.
Lendo as afirmações e dando minha opinião:
- Devo preservar o meio ambiente e as florestas para garantir a sobrevivência das gerações futuras.
- Devo preservar porque o solo onde piso é sagrado e tudo o que está ao meu redor (inclusive eu) pertence a Deus.
- Devo preservar o meio ambiente porque amo tanto o meu semelhante que jamais permitiria que ele pagasse o preço pela minha negligência.
 Conclusão :
Mudando o foco da questão estarei contribuindo para a preservação da espécie humana e de todas as outras espécies.
  Artes
Reunindo o útil ao agradável ,já que as crianças adoram fazer artes, possibilitaremos um fechamento bem criativo do Curupira Atrapalhado.
Sugestões:
1-Papelogravura




2- Fazendo os pés do curupira e encenando a aventura do livro


Fonte: Revista Projetos Escolares nº53
Editora On Line
3- dobraduras



 Fonte :


Fonte:

 Poema para ilustrar
CURUPIRA
Tem o corpo coberto de pelos,
Os cabelos são vermelhos,
Verdes são seus dentes
E seus calcanhares virados para frente.
Vive nas matas brasileiras,
Protegendo-se de qualquer maneira.
Está sempre vigilante,
E detesta qualquer viajante
Que queira dar uma de caçador,
Provocando na natureza alguma dor.
Ele não para quieto,
É muito esperto,
Ninguém passa a perna nele,
Antes o malfeitor do que ele.
Quando tempestade avista,
Não se arrisca,
Bate no tronco das árvores,
Testando sua resistência
Às possíveis consequências.
Em alguns lugares muda de nome,
Mas não tem sobrenome.
Pode ser a Caipora
Ou se preferir Caapora.
Para chamá-lo a qualquer hora,
Basta você assobiar,
Que antes de piscar,
Ele aparecerá para ajudar
A natureza preservar.
Fonte:



Vejam aqui a atividade desta escola com o mesmo livro
Os alunos fizeram uma jaqueira linda!
http://emefjsabbag.blogspot.com/2011/06/atividades-do-1-ano-da-professora-carol.html

Avaliação
Identificar o avanço em relação ao código escrito do aluno, baseado na sua produção de texto.
Avaliar as dificuldades de cada aluno em relação à escrita: ortografia e pontuação.
Analisar a capacidade de concentração da turma enquanto ouvem a história "Curupira, o guardião das matas"
Explorar o imaginário de cada criança através das produções artísticas
O/a professor/a deverá observar:
- A criança demonstrou interesse pelo assunto trabalhado;
- A criança se interessou pelas atividades propostas;
- A criança colaborou com ideias para a elaboração do texto coletivo.





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sexta-feira, julho 29, 2011

Vamos dançar?> Sugestão de atividade>Corpo saudável> 29/07/11



“UMA DANÇA FEITA DE GENTE”
Lenira Rengel
Veja Projeto Corpo Saudável

ATIVIDADE 1. MEU CORPO TEM UM JARDIM EM VOLTA

Esta atividade vai dar subsídios para os alunos compreenderem que a dança e todas as suas modalidades partem das possibilidades do corpo de cada um e que este corpo não se limita em si mesmo.
Ele alcança o espaço em volta, o explora, o envolve, o atravessa, o percorre, o tateia.
O fator de movimento espaço auxilia a pessoa na comunicação com o mundo, com as outras pessoas.
O espaço trata de relacionamento, de contato com a vida, a sociedade, com a cultura.
Uma criança restrita a uso espacial, em geral é mais rígida, tímida e contida.
Vamos trabalhar com a noção de Rudolf Laban de cinesfera, a esfera de movimento que é extensão de nosso corpo, um espaço vital que faz parte de nós e que não acaba na pele, ou ainda, um espaço em volta do nosso corpo com o qual nos movemos.
Por isso a idéia do “jardim”, como uma casa que tem um jardim e que não pode existir sem ele.
E, o nosso jardim vai ser bem florido, com muito espaço em volta para ser “plantado” e “crescer”.
Comece pedindo para os alunos escolherem um lugar na sala.
A partir de um ponto, que não precisa ser extremamente rígido, ele não vai se deslocar, contudo vai tentar “plantar” sementes e flores desde bem perto do ser corpo (quase encostado no tronco, nos membros, na barriga) até o mais longe que ele alcançar (lembre-se, não há deslocamento).
Vá aos poucos, primeiro bem perto do corpo, incentive os movimentos com uma mão, as duas, com a ponta dos dedos.
Proponha outras partes do corpo como pés, por exemplo.
Uma parte do corpo sempre estará mais ou menos localizada no lugar que foi escolhido no início da atividade, isto é, você também pode ir sugerindo a mudança de partes que ficam no local.
Por exemplo, um pé fica, depois o quadril (o aluno sentado no chão), um cotovelo, uma mão.
Comece a desenvolver maior distância em relação ao corpo, sempre variando partes do corpo.
Explore níveis e direções espaciais: alto, médio e baixo, frente, trás, diagonais.
Agora proponha uma improvisação com o corpo traçando caminhos retos e sinuosos, sempre sem se deslocar.
Ainda estamos despertando a capacidade do aluno de perceber seu corpo expandido, a partir de uma localização.
Esta é, então, uma dança de expansão, um corpo que na verdade também é o jardim.
Procure agora que o aluno alcance o mais longe possível, sem deslocamento.
Incentive saltos para diferentes alturas e direções.
É possível propor a iamgem de um “sapo” saltando no jardim ou um coelho, ou canguru, mesmo para os alunos mais velhos, é só como entoar a voz, como falar.
Agora a cinesfera se desloca, o jardim se expande mais ainda e vai “plantar” em todo os espaços da sala de aula.
Pode haver uma retomada de tudo o que já foi feito, mas em deslocamento.
Há muitos tipos de deslocamento: ao nível do chão, andando, pulando, girando, rolando.
Como será se “enfiar” na terra?
Como uma minhoca?
Para os maiores talvez não usar a imagem da “minhoca” e dizer: “como se estivesse entrando na terra”, ou “escavando”, ou ações (movimentos-palavra que sugiram experimentação de dança semelhante).
O “jardim” precisa de água e uma dança flexivel, leve e suave pode “ser” um riacho atravessando o jardim, ou uma “forte tempestade” desaba sobre o jardim.
Atenção, neste momento da atividade ou de seu desdobramento em outro dia você pode variar o tamanho do jardim.
Ora ele é bem perto do corpo, um pouco mais distante, bem longe e assim por diante.
Nos momentos de análise e mesmo durante as propostas, converse sobre os significados das sensações de água, de jardim.
Deixe bem claro que ninguém é “jardim”.
Trata-se de uma idéia de jardim, de sensação de jardim (cores, formatos de flores), e, tanto idéia quanto sensação são corpóreas.
Como ideia de outras atividades a partir desta, pense que:
- como seria meu corpo e minha sem jardim;
- como seria meu corpo e minha dança em um jardim seco;
- como seria meu corpo e minha dança dentro de um apartamento;
- como seria meu corpo e minha dança rodeado de linha retas, apenas.
Vamos tentar ter mais idéias durante nossa capacitação.
Utilize-se de músicas as mais variadas, bem como de sons e instrumentos que você toque.
 Insturmentos que você crie de percurssão também são ótimos.

ATIVIDADE 2. DANÇA COM OBJETOS

Esta atividade tem como proposta explorar diversos materiais em relação ao corpo que dança.
Objetos, na maioria das vezes ajudam a experiência da dança para os mais timidos e estimulam a todos (tíimidos ou não) a criação de novas possibilidades de movimento pela sua própria materialidade, desenho, cor, forma, maleabilidade.
Alguns são de fácil contato, outros “estranhos”, outros mais orgânicos.
Todos porém material de exploração e criação.
Usaremos bolas dos mais variados tamanhos e materiais.
O que menos se incentiva é “jogar bola”.
Todavia, faremos, sim, jogos com a bola, em círculo com o grupo todo ou divisões em grupos menores, saltando, em duplas.
Faremos estes jogos dançantes na capacitação.
Após os jogos dançantes, proponha um dança de cada aluno com uma bola, passando de uma mão para outra, por baixo da perna.
Segurando com as duas mãos atrás do corpo e perceber quais as possibilidades de moviemntação.
Faça então uma dança na qual a bola fica grudada entre partes do corpo.
Por exemplo, entre a cintura e o antebraço e os alunos dançam com a bola assim.
Escolha muitas outras variações de grudar/segurar: uma bola entre o queixo e o pescoço, entre as pernas na altura da coxa, embaixo das axilas.
Procure sugestões inusitadas.
Agora trabalhe em duplas, trios e quartetos.
Um aluno deixa-se ser “preenchido” com bolas e como ele vai se movimentar?
Ele fica um tempo, não há problema alguam se bolas caírem, não estamos fazendo concurso e sim ensinando o fazer, conhecer e apreciar Arte.
Retire a bola e sugira que ela permaneceu em lugares do corpo que você já improvisou antes, com a bola.
Fica muito interessante e, quem vê, e não sabe que antes usamos a bola, não tem idéia de como criamos estes movimentos.
Professor, nas suas aulas faça em dias diferntes a mesma proposta só que com bolas de tamanhos e texturas diferntes.
Empregue músicas diferntes em cada dia.
Contudo atenção: é possível repetir algo que deu certo, que os alunos se interessaram.
Eles próprios pedem.
E, repetir nunca é exatamente igual.
Vamos trabalhar também com elásticos, papéis e canetas, nos quais será possível desenhar objetos imaginários para fazerem parte da atividade.
Com o elástico forme duplas e trios.
Um só pedaço de elástico para os três.
Dois manipulam o elástico e o outro colega faz uma dança de se moldar às formas que os amigos vão sugerindo.
Com “esgaguetes” de espuma você poderá sugerir uma linda dança colorida.
Este objeto se presta a muitas e muitas possibildades: equilíbrio, tanto ao segurá-lo dançando com partes do corpo, bem com ficar sobre ele, em diversas posições.
Você pode cortá-lo e terá então outras ideias.
Ele também “é” muitas coisas quando se juntar a outros “espaguetes”:
- um jogo de varetas gigante,
- uma grande cama;
- um barco nas ondas;
- uma ponte para ser atravessada.
Forme trilhas, caminhos com eles e os alunos dançam ao longo dos traçados.
Mude os traçados, mude a dança, a música.
Desenvolva esta atividade por vários dias, não precisam ser seguidos.
Dê outra atividade, depois retome esta.
Faça a proposta de uma dança de o espaguete ser levado para bem longe do corpo, sem soltá-lo ou se o soltar não jogar com força.
O aluno deve dançar como se estivesse o seguindo em direções e ritmos diferntes.
É muito importante para deslocamento espacial.
“Tire” o espaguete e peça para que os alunos dancem como se estivessem com ele.
Faça também tipos de saltos sobre o espagueti.
Use mais de um e crie distâncias para serem saltadas.

ATIVIDADE 3. DANÇA FEITA DE DANÇAS

Agora vamos dançar danças.
Suas modalidades específicas e algumas de suas características.
Até aqui o aluno já deve ter desenvolvido suas possibilidades de repertorio de dança e movimento.
As atividades 1 e 2 foram (são) um guia norteador para as possibilidades dos movimentos que acontecem em dança.
Sem dúvida, o aluno terá elementos “corpóreobinterpretativos” para fazer e analisar uma introdução às danças com as quais dialogará nessa atividade:
- Breaking,
- Ciranda;
- Maracatu,
- Frevo.
A intenção com esta atividade é conhecer, fazer e analisar o que muito se comenta, mas pouco se sabe: danças poulares brasileiras e a dança de rua, que também é brasileira.
Afinal de contas, é feita por brasileiros e repleta de passos de capoeira e alguns muito parecidos com os do frevo.
Obviamente, professor, não abrageremos toda a riqueza dessas danças.
Longe de nós a pretensão de dar conta de tema tão vasto e rico.
Contudo você poderá fornecer elementos para despertar no aluno o interesse por esse assunto tão contemporãneo, tanto no sentido de ser do tempo atual, quanto como conceito de Arte contemporânea (abordaremos em capacitação).
Com você, professor, também na capacitação trataremos dos conceitos de tradição e resgate.
Claro que não é adequado fazê-la com os alunos, mas essa nossa reflexão vai sobremaneira dar-lhe recursos de compreensão ao ensinar a seus alunos alguns códigos dessas danças.
Comece com a Ciranda e com músicas que os alunos gostem e depois mostre a Ciranda mais tradicional.
Faça com mãos dadas e também separadas.
Faça caminhadas com ollhares se cumprimentando (você entenderá melhor ao fazer, não se preocupe).
Em todas as danças descreva os movimentos.
Por exemplo, como as pernas se cruzam, partes do corpo que são enfatizadas, uso do espaço (mais em linha reta, o movimento é rápido? Sinuoso?).
Lembre-se, como movimento-palavra!
Fale de um jeito dançado, cantado, atuado!
A dança de rua tem movimentos com algumas partes do corpo bem enfatizadas, como ombros e cabeça.
Vá indicando algumas partes e as direções que ela vai formando.
Conte-lhes um pouco sobre a contextualização histórica (inclusive a História atual) de cada dança.
Você pode escolher outras.
Peça também para seus alunos pesquisarem.
Sobre o Maracatu conte a história de reis e rainhas, os passos, os personagens.
Sobre o Frevo mostre seus movimentos de luta “disfaçados” em dança.
Incentive os alunos a perceberem as diferenças e as semelhanças entre as danças.
Mostre-lhes que não se trata de uma homogeinização e sim de um diálogo de coexistência de diversidades, de danças, de corpos, de “gentes”.
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