Orientações Didáticas
Língua Portuguesa
Matemática
Um dos itens mais importantes no planejamento educacional são os procedimentos, ou seja, o "como?" o professor irá trabalhar o conteúdo proposto.
Trouxe estas orientações didáticas do blog Portal de Atividades.
São procedimentos para auxiliar o professor a desenvolver o conteúdo programático.
Ensino Fundamental, anos iniciais:
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS PARA O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA
(Leitura, Escrita e Comunicação Oral)
Para que as expectativas de aprendizagem dos alunos em relação às Práticas de Linguagem Oral, Leitura e Escrita possam ser concretizadas, é necessário que se planejem e organizem situações didáticas:
1. Rodas de conversa em que os alunos possam escutar e narrar fatos conhecidos ou relatar experiências e acontecimentos do cotidiano. Nessas situações, é necessário garantir que os alunos possam expressar sensações, sentimentos e necessidades;
2. Saraus literários para que os alunos possam narrar ou recontar histórias, declamar poesias, parlendas e trava-línguas;
3. Apresentações em que os alunos possam expor oralmente um tema, usando suportes escritos tais como roteiro para apoiar sua fala, cartazes;
4. Participação em debates, palestras e seminários;
5. Conversas em torno de textos que ajudem os alunos a compreender e distinguir características da linguagem oral e da linguagem escrita;
6. Leitura diária para os alunos de contos, lendas, mitos e livros de história em capítulos de forma a repertoriá-los ao mesmo tempo em que se familiarizam com a linguagem que se usa para escrever, condição para que possam produzir seus próprios textos;
7. Rodas de leitores em que os alunos possam compartilhar opiniões sobre os livros e textos lidos (favoráveis ou desfavoráveis) e indicá-los (ou não) aos colegas;
8. Leitura — pelos alunos — de diferentes gêneros textuais para dotá-los de um conhecimento procedimental sobre a forma e o modo de funcionamento de parte da variedade de gêneros que existem fora da escola, isto é, para conhecerem sua forma e saberem quando e como usá-los;
9. Momentos em que os alunos tenham que ler histórias — para os colegas ou para outras classes — para que melhorem seu desempenho neste tipo de leitura e possam compreender a importância e a necessidade de se preparar previamente para ler em voz alta;
10. Atividades em que os alunos consultem fontes em diferentes suportes (jornal, revista, enciclopédia etc.) para aprender a buscar informações;
11. Montar um acervo de classe com jornais, revistas, enciclopédias e textos informativos copiados da internet que sirvam como fontes de informação e como materiais de estudo e ampliação do conhecimento, ensinando os alunos a utilizá-los e manuseá-los. Este acervo deve ser renovado em função dos projetos desenvolvidos na classe;
12. Atividades de leitura com diferentes propósitos (para se divertir, se informar sobre um assunto, localizar uma informação específica, realizar algo), propiciando que os alunos aprendam os procedimentos adequados aos propósitos e gêneros;
13. Atividades em que os alunos, após a leitura de um texto, comuniquem aos colegas o que compreenderam, compartilhem pontos de vista sobre o texto que leram e sobre o assunto e façam relação com outros textos lidos;
14. Leitura de textos, com o propósito de ler para estudar, em que os alunos aprendam procedimentos como reler para estabelecer relações entre o que está lendo e o que já foi lido, para resolver uma suposta contradição ou mesmo para estabelecer a relação entre diferentes informações veiculadas pelo texto, utilizando para isto anotações, grifos, pequenos resumos etc;
15. Atividades de reflexão sobre o sistema de pontuação a partir das atividades de leitura e análise de como os bons autores utilizam a pontuação para organizar seus textos:
16 . Reescrita – coletiva ou em dupla – com foco na pontuação (discutir as diferentes possibilidades);
17. Revisão de texto – coletiva ou em dupla – com foco na pontuação (discutir as decisões que cada um tomou ao pontuar e por quê);
18. Observação do uso da pontuação nos diferentes gêneros (por exemplo, comparar contos e reportagens), buscando identificar suas razões;
19. Atividades em que os diferentes gêneros sejam apresentados aos alunos através da leitura pelo professor, tornando-os familiares, de modo a reconhecer as suas diferentes funções e organizações discursivas;
20. Atividades em que o professor assuma a posição de escriba para que os alunos produzam um texto oralmente com destino escrito, levando-os a verificar a adequação do escrito do ponto de vista discursivo, relendo em voz alta e levantando os problemas textuais;
21. Atividades de escrita ou reescrita em duplas em que o professor orienta os papéis de cada um: quem dita, quem escreve e quem revisa, alternadamente;
22. Atividades de produção de textos definindo o leitor, o propósito e o gênero de acordo com a situação comunicativa;
23. Atividades de revisão de textos em que os alunos são chamados a analisar a produção do ponto de vista da ortografia das palavras;
24. Atividades em que os alunos são convidados a analisar textos bem escritos de autores consagrados, com a orientação do professor, destacando aspectos interessantes no que se refere à escolha de palavras, recursos de substituição, de concordância e pontuação e marcas que identificam estilos, reconhecendo as qualidades estéticas do texto;
25. Atividades em que os alunos revisem textos (próprios ou de outros), coletivamente ou em pequenos grupos, buscando identificar problemas discursivos (coerência, coesão, pontuação e repetições) a ser resolvidos, assumindo o ponto de vista do leitor;
26. Atividades para ensinar procedimentos de produção de textos (planejar, redigir rascunhos, reler, revisar e cuidar da apresentação);
27. Projetos didáticos ou seqüências didáticas em que os alunos produzam textos com propósitos sociais e tenham que revisar distintas versões até considerarem o texto bem-escrito, cuidando da apresentação final.
Obs: São apenas sugestões, cabe a você professor fazer as adaptações necessárias a sua realidade de sala de aula.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA
As orientações que seguem têm como objetivo contribuir no planejamento de situações didáticas que
favoreçam a concretização das expectativas de aprendizagem:
1. Atividades de comparação de quantidades entre duas coleções, verificando se possuem o mesmo número de elementos ou se possuem mais ou menos, utilizando para isso diferentes estratégias: correspondência um a um e estimativas;
2. Registro e observação dos números das ruas: onde a numeração começa, onde termina, se a numeração de um lado é igual à do outro; como se dá a numeração entre uma casa e outra, se ela é ou não seqüencial; levantamento do número da casa dos alunos.
3. Atividades para compreender que os números podem ser utilizados em diferentes contextos;
4. Atividades que façam uso de cédulas e moedas, ábaco e calculadoras;
5. Uso da calculadora em situações de cálculo;
6. Identificação de resultados de cálculos usando estimativas;
7. Análise de situações de cálculo para identificar a operação realizada e testar hipóteses usando a calculadora;
8. Atividades para introduzir o estudo dos números racionais a partir de situações em que os números naturais não conseguem exprimir a medida de uma grandeza ou o resultado de uma divisão;
9. Utilização da calculadora para construir representações de números racionais na forma decimal;
10. Jogos e brincadeiras em que seja necessário situar-se ou se deslocar no espaço, recebendo e dando instruções, usando vocabulário de posição. Exemplos: Jogos de Circuito, Caça ao Tesouro, Batalha Naval;
11. Construções de maquetes e plantas da sala de aula e de outros espaços, identificando semelhanças e diferenças entre uma maquete e uma planta;
12. Análise de fotografias de lugares ou de percursos conhecidos para descrever como é o lugar ou o percurso e a posição em que se encontra quem tirou a foto;
13. Desenhar o percurso de casa à escola e propor que os alunos troquem e comparem seus desenhos e façam a leitura do percurso dos colegas.
14. Leitura de guias de ruas, mapas e croquis fazendo uso das referências de localização;
15. Montagem e desmontagem de caixas com formatos diferentes para observar a planificação de alguns sólidos geométricos;
16. Classificação de sólidos geométricos a partir de critérios como superfícies arredondadas, superfícies planas e vértices, entre outros;
17. Construções de dobraduras e quebra-cabeças para criar mosaicos com formas geométricas planas e observar simetrias;
18. Observação de embalagens para identificar grandezas e suas respectivas unidades de medida;
19. Elaborar livros de receitas de culinária, de massas de modelar, de tintas, de sabonetes, de perfumes etc. (ampliar e reduzir receitas);
20. Construção da linha do tempo para contar a sua própria história ou a história de vida de alguém conhecido ou da própria família;
21. Organização de exposição com instrumentos usados para medir: balanças, fitas métricas, relógios de ponteiro e digital, ampulhetas, cronômetros;
22. Análise de situações apresentadas em folhetos de supermercado e outros para identificar ofertas enganosas, situações que acarretam prejuízo e que apresentam vantagens;
23. Comparação entre dimensões reais e as de uma representação em escala, percebendo que muitos objetos não podem ser representados em suas reais dimensões, como, por exemplo, um carro, uma caminhão, uma casa;
24. Atividades para explorar as noções de perímetro e de área a partir de situações-problema que permitam obter a área por decomposição e por composição de figuras, usando recortes e sobreposição de figuras, entre outras;
25. Comparar figuras que tenham perímetros iguais e áreas diferentes, ou que tenham perímetros diferentes, mas áreas iguais;
26. Leitura e discussão sobre dados relacionados à saúde, educação, cultura, lazer, alimentação, meteorologia e pesquisa de opinião, entre outros, organizados em tabelas e gráficos (barra, setores, linhas e pictóricos) que aparecem em jornais, revistas, rádio, TV e internet;
27. Organização de pesquisas relacionadas a assuntos diversos: desenvolvimento físico, aniversário dos alunos, programas de TV preferidos e animais de que mais gostam, entre outros;
28. Preparação e simulação de um jornal ou de reportagens feitas pelos alunos, comunicando através de tabelas ou gráficos o assunto pesquisado por eles;
29. Resolução de situações-problema simples que ajudem os alunos a formular previsões a respeito do sucesso ou não de um evento; por exemplo, um jogo envolvendo números pares ou ímpares, o lançamento de um dado etc.
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