Em O Urso e a Formiga, de Luísa Ducla Soares, o título aponta para uma relação habitual nas fábulas tradicionais no que diz respeito à ligação entre dois animais de espécies muito diferentes. Neste caso, salta à vista a diferença significativa da proporção das espécies, destacando-se a formiga pelo reduzido tamanho.
Contudo, tal como o texto o revela, este elemento não será significativo, uma vez que, no confronto entre os animais, sai vencedor o mais esperto e não o maior, o que também é recorrente neste tipo de textos.
O título centrado nas personagens destaca, ainda, a relação de forças que vai ser discutida entre ambas, acabando a conclusão por inverter as expectativas iniciais dos leitores.
O texto encerra com recurso ao cômico, que prevalece sobre a moralidade que se encontra dispersa pelo texto, o que permite uma leitura da narrativa enquanto um conto de animais e de exemplo. (Ana Margarida Ramos)
Vocês conhecem o urso-formigueiro, aquele urso de focinho comprido como uma tromba, tão guloso de formigas?
Esta é a história do urso-formigueiro que teve de enfrentar uma formiga atrevida.
Mal o sol nascia lá ia o Urso-formigueiro à procura de formigas. Cheirava em todo o lado, procurava em todos os troncos, relvados ou rochedos. Fartas de andarem a fugir da gula do urso, as formigas resolveram dar-lhe uma lição que ele nunca esqueceria...
Pois esta história engraçada foi o mote para trabalharmos mais um pouco o português, a formação cívica e a expressão plástica.
Escrevemos palavras da família ar, er, ir, or, ur.
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Sobre o urso-formigueiro
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Tamanduá Bandeira
Ele é um mamífero quadrúpede assim como a vaca, o cavalo ou o cachorro. Mas nenhum bicho desse mundo pode ser confundido com um tamanduá: o bico fino e comprido, o corpo peludo e magro e o rabo que parece um espanador de pó fazem do tamanduá um bicho muito diferente.
Mais impressionantes são os hábitos alimentares desse bicho: o tamanduá é um aspirador de formigas. Como não é preciso muito esforço para comer formigas (e também cupins, que eles adoram), os tamanduás são banguelas, não têm nenhum dente na boca comprida e fina. E olhe que não ter dentes é coisa rara entre os mamíferos! Eles quase sempre possuem mandíbulas com duas fileiras de dentes. Para aprisionar os insetos, o tamanduá usa a sua língua fina, comprida e gosmenta.
Trabalho mesmo o tamanduá tem para abrir o formigueiro e o cupinzeiro. Para isso ele usa as garras das patas dianteiras, que normalmente têm três dedos. O esforço vale a pena: eles chegam a comer até 30 mil formigas por dia!
Um tamanduá normalmente mede 1,20 metro de comprimento. A longa cauda pode ter quase o mesmo tamanho do corpo: de 60 a 90 centímetros. Eles vivem nas florestas e no cerrado de toda a América do Sul e são muito comuns no Brasil (tamanduá-açu, tamanduá-grande, tamanduá-cavalo, jurumim, tamanduá-mirim, tamanduá-de-colete, papa-formiga).
Dentre todas as espécies de tamanduás do Brasil, existe uma que está em extinção: o Myrmecophaga tridactyla ou tamanduá-bandeira. As fêmeas desse tamanduá têm um filhotinho por vez, quase sempre na primavera. Por ser muito pequeno e frágil, o filhote é carregado nas costas da mãe até cerca de um ano de idade. Depois eles crescem, viram exterminadores de formigas e cupins e podem viver por até 25 anos
Descubra, nesta história, como os animais silvestres precisam que cuidemos de seu ambiente. Conheça os perigos que correm quando o homem destrói as matas, seu habitat.
Quem sabe, um pedacinho desta história pode ser parecido com a sua, pois, afinal, quem não gosta de ter um animalzinho de estimação?
Marcela queria ter um tamanduá como bichinho de estimação. Entretanto, descobriu que isso não seria muito fácil.
A menina aprendeu, na prática, os problemas que acontecem quando o habitat natural dos animais é destruído.
Proposta de trabalho
Devido ao fato da geração atual ser tipicamente urbana, muitas crianças desconhecem os processos
de produção rural, que podem resultar na devastação do habitat de diversas espécies. Assim, este
projeto visa fazer uma abordagem sobre como a intervenção humana afeta a vida silvestre.
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