Zaé Júnior inspirou-se no colorido e nas formas dos quadros de Romero Britto para criar os textos que descrevem com inteligência e cumplicidade os traços do pintor.
Limeriques para Pinturas, de Zaé Júnior e Romero Britto
Assunto: Limeriques (poemas de cinco versos) ilustram pinturas do artista plástico Romero Britto.
Interdisciplinaridade: Artes Plásticas, Língua Portuguesa e Literatura, Estudos Sociais ,Sociologia e História.
Transversalidade: pluralidade cultural, ética, cidadania, mundo do trabalho, meio ambiente e temas locais.
Propostas: releitura das obras de Romero Britto; criação de limeriques a partir da própria criação; exposição dos trabalhos.
Indicações:
- Ensinos Fundamental e Médio
Fonte:
http://segundoanoefarroupilha.blogspot.com/2011/04/projeto-e-foguete.html
AQUELE ABRAÇO - Eu abraçado ao mundo vou passando, enquanto ela, sorrindo, está sonhando, lendo um livro de poesia. Acorda, amiga, olha o dia, o Sol também sorri nos abraçando!
A BOLA DO MUNDO - Enquanto eu giro o mundo que é uma bola, vou lendo um livro que peguei na escola, que conta que a nossa Terra é uma poeirinha que encerra a vida, o sonho... e o amor que nos consola!
A LUZ MAIOR - Se a gente lê à luz das estrelinhas, pois nem a Lua ofusca essas rainhas, nosso livro iluminado, faiscando o seu recado, clareia o Sol em nossas cabecinhas!
Fonte:
http://segundoanoefarroupilha.blogspot.com/2011/04/projeto-e-foguete.html
Banco Atlântico Romero Britto
O exemplo dos pais Zaé Junior
Família unida lê.Mas os primeiro
são os pais, em voz alta,conselheiros,
mais velhos ,mais experientes;
dando aos filhos seus presentes
de amor, de vida e sonhos passageiros!
Brincadeiras e jogos de linguagem são práticas que exploram o lado lúdico e poético da língua. Nascidas na linguagem oral e na tradição popular, essas práticas se espalharam pela língua escrita e não são poucos os grandes autores de nossa literatura e da literatura mundial que beberam nessa fonte.
Para ficar só no Brasil, Manuel Bandeira com frequência recorreu a elas para dar cores infantis ou populares a seus poemas.
Na prosa, Mário de Andrade deitou e rolou nessas práticas para compor seu livro mais famoso: Macunaíma.
Nesta série BRINCADEIRAS E JOGOS DE LINGUAGEM, que conta com autores da importância de Tatiana Belinky, a Noovha América Editora oferece ao leitor uma seleta série de brincadeiras e jogos de linguagem que divertem, encantam e educam linguística, estética e eticamente nossos leitores, a partir dos temas mais variados e das mais inusitadas soluções lógicas, ilógicas e por vezes descabeladas – o que as crianças adoram.
“Quem é você, bicho arteiro,
Que não para o dia inteiro?
Eu sou assim mesmo,
Eu me agito a esmo!
Eu sou o bicho carpinteiro!”
Nesta Salada de Limeriques, as deliciosas e inusitadas histórias de Tatiana Belinky ganham o colorido especial da arte de Rubens Matuck.
Assunto: brincadeiras poéticas com estrofes populares de cinco versos.
Interdisciplinaridade: Linguagem Oral e Escrita, Identidade e Autonomia, Língua Portuguesa e Literatura, Arte, Estudos Sociais ,Sociologia e Ciências da Natureza.
Transversalidade: meio ambiente, pluralidade cultural, ética e cidadania.
Propostas: fazer trabalhos de arte com pincel e guache aguado; fazer análise crítica dos poemas, compará-los aos comportamentos sociais.
Indicações:
- Educação Infantil e séries iniciais do Ensino Fundamental
LIMERIQUES PARA LER E ESCREVER
Autor: Maria Auxiliadora C.Grossi
Co-autor:Aparecida Clemilda Porto
O que o aluno poderá aprender com esta aula
a) Conhecer o gênero poético denominado Limerique que se caracterizam pelo humor e o nonsense;
b) perceber a sua forma sugerida a cada verso da estrofe; ”.(O primeiro verso informa quem é o protagonista, o segundo indica a sua qualidade, o terceiro e quarto versos dizem o que ele está fazendo e o quinto verso é reservado ao aparecimento de um epíteto final, geralmente extravagante).
c) compreender o diálogo entre palavra, ritmo, sonoridade;
d) praticar a leitura e a escrita de um texto poético – o Limerique
Duração das atividades
3 aulas de 50 minutos cada
Não há a necessidade de conhecimentos prévios.
Não há a necessidade de conhecimentos prévios.
O gênero poético em questão deverá ser explorado, apresentado aos alunos, durante as atividades.
Estratégias e recursos da aula
1) Os alunos deverão se unir em grupos de cinco.
2) Lápis e papel
3) Bibliografia de Limeriques
Sugestões de bibliografia:
BELINK, Tatiana. Limeriques (1987). São Paulo: FTD.
_______________. Limeriques das coisas boas (1994). Belo Horizonte: Formato.
BELINK, Tatiana. Limeriques do bípede apaixonado (2005). São Paulo. Ed 34.
LEAR, Edward. Sem cabeça nem pé (1994). São Paulo: Ática.
RODARI, Gianni. Gramática da fantasia (1982).São Paulo: Summus.
Aula 1
Atividade 1
O professor apresenta os limeriques, lendo-os alguns para os alunos.
Lê-los é sempre uma situação de novidade, um desafio, uma nova descoberta, pelo que eles revelam de humor, de inusitado, de brejeirice.
O professor deve ler primeiro para que os alunos os escutem, quantas vezes forem necessárias.
Os alunos vão repetindo os versos lidos pelo professor, até conseguirem falar o limerique inteiro.
Em seguida, os alunos devem também ler para eles, e entre eles.
Vejamos alguns escritos por Tatiana Belinky:
1) Um cara chamado Mariz/ estava com dor no nariz/ vou jogá-lo fora/ falou- e na hora/ fez isso e vive feliz.
2) Ao ver uma velha coroca/ fritando um filé de minhoca/ o Zé minhocão/ falou pro irmão/ “não achas melhor ir pra toca?”
3) De volta da festa de arromba/ soltando fumaça da tromba/ um gordo elefante/ marchava importante/ pensando que era uma bomba.
4) Um moço chamado Hipólito/ achou seu nome insólito/ pensou, repensou/ e o nome mudou/ para Tripodeglutifrutólito.
Sugestão do Linguagem: Salada de Limeriques
Aula 2
Atividade 2
Sem seguir à risca a estrutura inglesa dos limeriques e buscando formas alternativas em sua estrutura, propor a seguinte atividade de escrita.
a) Elaborar as perguntas – Quem? Fez o quê? Onde? Quando? Por quê?
b) Sanfonar um papel sulfite.
Em cada face do papel, no alto, escrever estas perguntas.
Formar grupos de cinco alunos e distribuir um papel sanfonado para cada grupo.
Cada aluno escreve uma frase ao responder uma das perguntas e assim, ao final, comporão a estrofe.
Um aluno responde à primeira pergunta
– Quem?- dobra a face do papel que contém esta pergunta, passa o papel para o outro, sem que ele veja a resposta do colega, e o outro responde à segunda
– Fez o quê? -, e assim sucessivamente, até chegar à quinta pergunta, podendo fazer isso várias vezes até esgotar o espaço do papel.
Quando todas as respostas estiverem respondidas, chega a hora de lê-las para o grupo.
Todos os grupos leem seus limeriques para a sala.
Um aluno de cada grupo poderá ler todo o limerique ou o grupo todo, neste caso, cada um lê o verso por ele construído.
Fazendo estas leituras, com as respostas dos alunos, a situação que se vê é, muitas vezes, de uma sequência desconexa das ideias contidas nos versos/frases que eles construíram, mesmo porque as estruturas métricas das frases são mantidas com muita liberdade, sem que, num primeiro momento, seja necessário se preocupar com a correspondência entre as rimas.
Isto virá depois.
E, sem querer limitar as possibilidades do absurdo, seguir lendo as frases desconexas.
Vejamos alguns exemplos de frases escritas por alunos de um 6º. ano.
Sansão (Quem?) Joselito João
Andou até Marte (Fez o quê?) Jogou a casca da banana Pulou do prédio
Onde a baleia perdeu a calda (Onde?) Na barraca da praia No Japão
Quando o sol perdeu seu brilho (Quando?) Quando amanheceu Quando a terra secou
Porque anoiteceu e a lua adormeceu (Por quê?)
Porque queria com o tio andar de navio
Por que passou o dia triste.
Depois de lidas as estrofes, percebe-se que os recursos sonoros e rítmicos estão em desacordo, não há métrica nem rima, o que provoca muito estranhamento e riso.
Isto se dá porque a construção dos versos não é visualizada como um todo pelos alunos, senão na hora de lê-las para o grupo.
Para tornar o texto mais elaborado em sua estrutura narrativa, rítmica e sonora, o grupo então procede à reescrita dos limeriques, agora cuidando das rimas, que ora se faziam entr e segundo, terceiro e quinto versos, ora entre segundo e terceiro ou entre o quarto e o quinto versos; enfim, de formas variadas. Percebemos que esta combinação se dá tanto na organização sonora dos versos, quanto na repetição das palavras.
Percebemos também que há uma maior qualidade sonora e rítmica destes versos reelaborados.
Aula 3
Atividade 1
Reescritura e leitura dos limeriques.
Vejamos a alguns limeriques reescritos pelos alunos:
Sansão Joselito João
Voou até Marte
Comeu rápido sua banana
Pulou do prédio
Onde a baleia fez uma arte
Na praia de Copacabana
No Japão
E o sol perdeu seu brilho
Quando amanheceu
Quando a terra tremeu
Porque anoiteceu e a lua teve um infarte
Porque queria andar de navio com o Dirceu
Porque João estava com tédio
O que os alunos muitas vezes não podem imaginar é que ao favorecer a estrutura rítmica e sonora dos versos, seu sentido também se altera.
Se observarmos as histórias de Sansão, de Joselito e de João, vemos que elas se reformulam de um limerique a outro.
Isto se deve também ao uso das rimas, de repetições, de aliterações.
Estes recursos acabam contribuindo para que algumas ações inesperadas ocorram, para que certos fatos sejam esclarecidos, para que pessoas e objetos sejam nomeados, enfim, para que os sentidos do texto possam se renovar e possam fluir.
Ao final, a leitura dos limeriques é feita pelo grupo.
Todos os alunos devem ler seus textos.
Em pouco tempo, eles se familiarizam com as técnicas criadas, por serem simples e envolverem muitas possibilidades de composição, além de vivenciarem momentos de muito riso e humor.
Avaliação
O professor poderá avaliar a leitura dos alunos e sua capacidade de memorizar seus versos, na medida em que os limeriques dos autores sugeridos na bibliograria são lidos.
Poderá também avaliar a escrita do ponto de vista da escrita espontânea, no momento em que a atividade é construída, no coletivo.
Ao final, o professor deverá recolher os limeriques escritos pelos alunos para certificar-se de que eles compreenderam sua estrutura, se os recursos sonoros e rítmicos foram utilizados, ou seja, se há rima, se a métrica de seus limeriques ao menos se aproxima da métrica proposta pelos autores.
Em seguida, deverá devolver os limeriques aos alunos, fazendo observações sobre os resultados da sua escrita.
Trabalhando com ditados populares
Autor: Miriam R.P.Machado
Co-autor: Andréa Vassalo Fagundes
O que o aluno poderá aprender com esta aula
■Identificar diferentes ditados populares presentes em nosso país.
■Explicar o significado dos ditados populares.
■Produzir texto usando ditado popular.
Duração das atividades
3 aulas de 50 minutos aproximadamente
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Estar inserido no processo de alfabetização/letramento.
Estratégias e recursos da aula
1ª aula:
a) Propor um desafio na tarefa do dia anterior.
Tarefa do dia anterior: Procure descobrir:
Você sabe o que é Ditado Popular?
Peça a alguém de sua família que lhe fale um ditado popular.
b) Ao fazer a tarefa, o aluno poderá verificar que ditado popular, dito popular é o mesmo que provérbio, uma sentença de caráter prático e popular. (como consta no Mini-dicionário Aurélio)
c) Pedir que os alunos falem os ditados populares que aprenderam em casa.
Após ouvir os diferentes ditados, perguntar o que os alunos compreendem sobre o seu significado.
d) Convidar os alunos a assistir ao vídeo que fala sobre Ditados Populares, disponível em Recursos Educacionais: Ditos populares [Sua língua]
e) A professora entregará uma folha xerocopiada com a seguinte atividade.
Leia as frases abaixo e complete-as.
Depois, verifique se escreveu ditados populares:
* Quem não tem cão, ____________________.
* Apressado, _______________________.
* Galinha que acompanha pato, ___________________________.
* Em casa de ferreiro, ____________________________.
* Mais vale um pássaro na mão, ____________________________.
* Roupa suja, __________________________.
f) Atividade interessante pode ser encontrada no link:
g) Ao terminar as atividades, cada criança deverá escolher um ditado para escrever, explicar o significado e ilustrar.
(Pode ser o que trouxe de casa ou algum outro que aprendeu com o colega, ou a partir do vídeo e das atividades desenvolvidas na aula).
2ª aula:
a) Os alunos farão a explicação do ditado popular que escolheram.
Depois, cada criança será convidada a escrever uma história em que esse ditado esteja presente.
Lembrar que toda narrativa possui início, meio e fim.
Recordar a importância da apresentação do local onde acontece a história, quando acontece, a apresentação das personagens, a complicação da história e a solução encontrada.
b) Ao terminar a escrita, cada aluno apresentará a história para toda a turma.
3ª aula
a) Após a correção feita pela professora, os alunos passarão a história a limpo, dividindo-a em partes e farão a ilustração correspondente a cada parte, a fim de que seja montado um livro individual.
Os livros da turma poderão ficar disponíveis para a leitura na biblioteca de sala.
Recursos Educacionais
Nome Tipo
Ditos populares [Sua língua] Vídeo
Recursos Complementares
Para saber mais sobre Ditos Populares, acessar o link:
Avaliação
Verificar se os alunos foram capazes de explicar o que é ditado popular, como também o seu signifcado.
Avaliar o texto produzido pelos alunos quanto a: estrutura da narrativa, ortografia, pontuação, coerência e coesão.
“Rimas na educação infantil”.
Autor: Thalita C.M.T.Peres
Co-autor: Rita de Cássia R. Mariano
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
■Explorar as rimas através de poemas e histórias;
■Trabalhar a criação espontânea de rimas;
■Desenvolver a criatividade;
■Apresentar a riqueza de palavras do nosso vocabulário;
■Ampliar o vocabulário oral, incorporando novas palavras e expressões.
Duração das atividades
1 aula de 2 horas.
Estratégias e recursos da aula
1º Momento: Ditados populares com rima
1. Inicie a aula lendo algumas rimas presentes em alguns ditados populares.
Sugestões:
■“Anzol sem isca, peixe não belisca”;
■“Bocado engolido, sabor perdido”;
■“Coisa bem começada é meio acabada”;
■“O dinheiro compra pão, mas não compra gratidão”;
■“Livros fechados, não fazem letrados”.
2. Escreva estas rimas em um porta-texto;
3. Levante com as crianças as seguintes questões:
■“O que é rima”?
■“Existem nestes ditados palavras com o som parecido”?
■“Quais”?
■“Qual a semelhança sonora entre isca e belisca, ou pão e gratidão”?
4. Peça para que as crianças repitam as palavras rimadas oralmente;
5. Solicite que elas sugiram outras palavras rimadas;
6. Escreva estas palavras no porta-texto;
2º Momento: Dominó da Rima
1. Disponibilize 21 tirinhas de papelão recortadas na forma de retângulo como se fosse uma peça de dominó;
2. Disponibilize também 21 gravuras de animais, objetos, alimentos que possam ser rimados;
3. Solicite que as crianças confeccionem o jogo.
Peça para recortarem as gravuras e colarem nas tirinhas de papelão;
4. Antes de iniciar a brincadeira, reforce para as crianças o conceito de rima, em linguagem de fácil entendimento e adequada para faixa etária, que a rima representa a correspondência sonora entre duas palavras a partir da vogal da sílaba tônica (“a sílaba mais forte da palavra”).
Por exemplo, rato rima pato ou com gato, jacaré rima com pé ou café, etc.
5. Divida as crianças em duplas;
6. Disponibilize o dominó confeccionado por eles e inicie a brincadeira.
Ressalte que as regras da brincadeira são as mesmas do dominó, mas neste caso, as crianças deverão ser alertadas ao fato de que as correspondências devem ser feitas pelas rimas, por exemplo, deverão unir a gravura do gato à do rato.
3º Momento: Pesquisa
Envie uma pesquisa para casa, solicitando aos pais que descubram, juntamente com as crianças, os significados dos ditados populares trabalhados no início da aula.
Ao final da pesquisa, as crianças deverão representar as palavras rimadas através de um desenho.
4º Momento: Painel de rimas
Materiais:
■Papel Kraft;
■Tesoura;
■Cola;
■Revistas;
■Tirinhas de papel cartão recortadas para a escrita das palavras rimadas.
Produza com as crianças um painel de imagens rimadas.
Peça que elas procurem em revistas imagens que possuam seus nomes rimados.
Exemplo: pão e limão, jacaré e café, fome e come, etc.
À medida que as crianças forem encontrando palavras, a professora deverá escrever o nome destas palavras nas fichas para fixar no painel.
Convide às crianças a participarem deste momento de escrita, explore as sílabas tônicas que proporcionam rimas.
Avaliação
Cabe ao professor, deixar as crianças experimentarem, criarem estratégias e pensarem sobre as diferentes possibilidades de rima.
É preciso também pensar desafios diferentes e garantir que o trabalho com as rimas seja contínuo (ou até diário).
O painel das rimas criadas pelas crianças é uma excelente estratégia para exposição dos trabalhos da turma.
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