Conhecendo as aves ( 1)
Autor: Mariane E.da Silva
Co-autores: Ana Maria Ferola da Silva Nunes, Denize Donizete Campos Rizzotto, Eliana Aparecida Carleto e Luciana Soares Muniz
Adaptações: Literatura: Krika
Objetivos:
■ Conhecer os diversos tipos de aves;
■ Visitar zoológico;
■ Participar de jogos;
■ Trabalhar com poesias;
■ Perceber a ordem alfabética;
■ Produzir relatórios;
■ Identificar as aves aquáticas;
■ Conhecer as principais características das aves aquáticas;
■ Produzir dobraduras;
■ Elaborar texto contendo os conhecimentos construídos sobre o tema.
Duração das atividades:
Aproximadamente 300 minutos – (5) atividades de sessenta (60) minutos cada uma.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno:
Professor, é necessário que o aluno tenha habilidades básicas de leitura e de escrita.
Deverá também ser capaz de expor seu pensamento através da linguagem oral.
1ª Atividade:
Professor, organize a turma em roda de conversa e dialogue com ela sobre os vários de tipos de aves existentes.
Vocês conhecem alguma ave?
Qual? Já viram pessoalmente?
Organize um gráfico sobre as principais aves relatadas pela turma.
Logo após a construção do gráfico pergunte aos alunos:
Quais são as características das aves?
Anote na lousa e solicite que registrem no caderno.
■ Têm o corpo coberto de penas;
■ Possuem bico;
■ Não possuem dentes;
■ Botam ovos;
■ Possuem ossos.
Logo após, proponha aos alunos uma visita ao Laboratório de Informática para pesquisarem sobre as funções de cada característica (parte, membro) das aves citadas acima.
Se preferir, providencie livros específicos que falam sobre essa temática.
Sugerimos alguns sítios sobre esses temas.
Organize a pesquisa em duplas, mas solicite que todos registrem suas descobertas no caderno de Ciências.
■ O bico das aves está adaptado ao tipo de alimento que elas ingerem.
Os falcões têm o bico curvado e potente para poder desprender a carne.
As cegonhas possuem bico longo e pontudo para poder capturar peixes.
As perdizes, bico curto e robusto para recolher grãos.
■ Têm o corpo coberto por penas, que protegem o corpo da perda de calor e auxiliam o voo.
■ A pena é uma característica exclusiva desses animais, ou seja, está presente em todas as espécies do grupo. Além disso, as aves não possuem dentes.
■ Os ovíparos são animais cuja forma de reprodução inclui o depósito de ovos no meio externo.
■ São animais vertebrados, possuem coluna vertebral
2ª atividade:
Professor, para esse momento, sugerimos o estudo de pássaros devido a grande quantidade existente.
Para tanto, disponibilize uma cópia do texto abaixo para cada aluno.
Indague-os: Vocês conhecem os pássaros brasileiros?
Leiam o poema a seguir e conheçam o nome de alguns deles.
ABC da passarada
Andorinha
Bem – te – vi
Coleirinha
Dorminhoco
Ema
Falcão
Graúna
Harpia
Inhambu
Jacutinga
Lindo – azul
Mainá
Noivinha
Oitibó
Pintassilgo
Quiriri
Rolinha
Sabiá
Tico – tico
Uirapuru
Viuvinha
Xexéu
Zabelê
Lalau e Laura Beatriz. Fora da gaiola e outras poesias.
São Paulo: Companhia das letrinhas, 1995, p.28.
Logo após a leitura, proponha que cada aluno faça as seguintes atividades sobre o texto: Logo após a leitura, solicite que os alunos colem a folha no caderno.
Registre as atividades abaixo na lousa, peça que os alunos copiem e as resolvam.
1 – Pinte de uma mesma cor a letra inicial do nome de cada pássaro.
2 – Observe as letras que você pintou. O que descobriu?
Espera-se que o aluno responda: que as letras iniciais, na ordem em que aparecem, formam o alfabeto.
3 – Por que o poema se chama “ABC da passarada”?
Espera-se que o aluno responda: porque ele forma um abecedário com as letras iniciais de pássaros brasileiros.
4 – Quais desses pássaros você conhece?
Desenhe e escreva o nome de cada um.
3ª atividade: Literatura
Aproveitando mais uma oportunidade de trazer à tona às fábulas juntamente com o folclore.
Objetivos:
Despertar o gosto pela literatura;
Familiarizar-se com o estudo das aves através do lúdico;
Conhecer fábulas e novas versões de histórias com o mesmo tema.
1ª parte:
Para uma intertextualidade, eis uma das versões da fábula:
Fábula é uma pequena narração cujos personagens são, quase sempre, animais e que encerra uma lição moral.
Cada uma das versões escritas ou faladas de uma narrativa ou texto, é chamada de variante.
A festa no céu
Versão de Alceu Maynard Araújo
(Conto tradicional do Brasil)
Era uma vez um Sapo muito esperto e um Urubu que sabia tocar viola muito bem. Houve uma festa no céu, foram convidados todos os bichos cá da terra. O Urubu, violeiro afamado, não faltaria... as danças dependeriam de sua marcação. Como está sempre com os pés sujos, foi lavá-los numa lagoa e aproveitar para tomar um gole d'água quando avistou um sapo-untanha dorme-dormindo. E o diálogo tem inicio: "Como é compadre Cururu, você não vai à festa no céu?" O sapo-cururu respondeu: "Irei logo, estava tirando uma soneca para poder me divertir a noite toda. Quero dançar até o sol raiar..."
Enquanto o Urubu bebia água o Sapo entrou na viola do seu compadre. O Urubu apanhou a viola e voou em demanda da festa. Voou, voou, voou. Em chegando ao céu é recebido com ruidosa manifestação pela bicharada que lá em cima já se achava. Os bichos esperavam-no para dar inicio ao forró. Antes, porém, convidaram-no para tomar um "lava-goela". Deixou a viola num canto do salão. O sapo safou-se da viola sem ser visto por ninguém, enquanto todos estavam distraídos com a recepção ao violeiro. Saiu pula-pulando, chegando primeiro do que todos na "ramada" (barraquinha de come e bebes). Efusivo, recebeu-o o compadre Urubu: "Ué, Cururu, já por aqui?" "Aqui para lhe servir, meu compadre Urubu. Tome esta, que já faz tempo que estamos esperando pelos baiões bem marcados, que só meu compadre sabe tocar." O Urubu lambiscou de tudo e foi tocar viola, acompanhando o sanfoneiro. A função prolongou-se até ao despontar da manhã. O sapo fingiu-se de cansado, de pernas bambas, passou ginga-gingando na frente do compadre, foi contando que iria dormir mais cedo. Bocejando desapareceu. Finda a função, o Urubu, esfaimado como sempre, voltou para dar uma vistoria na "ramada". O sapo aproveitou-se da oportunidade e zás... Enfiou-se novamente na viola. O Urubu despediu-se da bicharada, apanhou a viola e regressou para terra... E pensou: "Toquei a noite toda e a viola não estava tão pesada assim. Será que estou cansado?"
Voou mais um pouco e procurou averiguar. Deu uma sacudidela e eis que vê lá dentro o Cururu, refestelado: "É você que está aí, seu malandro? Pois de agora em diante não me logrará mais, vou lhe pregar uma peça. Virou a boca da viola para baixo, procurando desvencilhar-se do intruso. O Sapo, com os olhos arregalados de medo, vendo que ia se esborrachar no solo gritou: "Me jogue em cima de uma pedra, não me atire na água que eu me afogo." O Urubu ficou branco de raiva, olhou e viu pouco distante uma lagoa e pensou: "Este trapaceiro sem-vergonha me paga, vou lhe dar-lhe uma lição de mestre. Voou até a lagoa e zás, derrubou seu compadre Cururu. Crocitando e com os olhos chispando de raiva disse: "Pois você me paga, seu cara feia, agora eu o afogo. E assim atirou o Cururu na lagoa. Pensou que tinha se vingado do sapo. E o espertalhão do Cururu, lá do fundo da lagoa saiu rindo e dizendo: "Enganei um bobo na casca do ovo." Não presta ser vingativo, o Urubu não conseguiu o que desejava... e foi assim que o sapo foi à festa no céu...
Autora: Ducarmo Paes
Ilustrador: Sergio Magno
E quanto mais um diz para o outro o que foi que os outros disseram, mais aumenta o disse-me-disse. Alguém disse que a arara disse que tem festa no céu.
Eu vou, mas quem te convidou?
Ora, os bichos estão dizendo, e a cada bicho que diz, o disse-me-disse vai crescendo.
Assunto: poesia popular cumulativa.
Interdisciplinaridade: linguagem oral e escrita,identidade e autonomia, Estudos Sociais, História, Geografia.
Transversalidade: meio ambiente rural, temas locais, pluralidade cultural, afetividade.
Atividades:
1- Comentários sobre a história: Lista dos convidados, lista e motivo dos bichos que não foram convidados. Demais exploração expontânea da turma.
2- Organizar uma roda em que cada criança repete a fala da anterior aumentando um bicho no disse-me-disse.
Tudo tem de ser de memória, quem errar, dá a vez para o colega.
A brincadeira pode ser feita também na forma de desafio de duplas, quem errar, perde e dá o lugar para outro colega disputar com o vencedor.
3- Maquete dos bichos que foram convidados para a festa:
Pendurar as aves feitas em dobraduras num galho de àrvore seco;
Ou fazer um "céu" com um prato de papelão grande,ou prato de pizza, colando algodão,para imitar as nuvens.
Modelos de dobraduras:
Recursos complementares:
http://aves-fotos-bira.blogspot.com/search/label/Sabi%C3%A1-laranjeira
http://www.infoescola.com/biologia/aves-marinhas/
http://educacao.uol.com.br/ciencias/aves-penas.jhtm
http://www.saudeanimal.com.br/aves.htm
Avaliação:
http://www.infoescola.com/biologia/aves-marinhas/
http://educacao.uol.com.br/ciencias/aves-penas.jhtm
http://www.saudeanimal.com.br/aves.htm
Avaliação:
Professor, é de suma importância observar se os alunos estão participando e realizando as atividades propostas.
Nesse sentido, você deverá destacar por meio de registros individuais as facilidades e as dificuldades da turma com relação ao entendimento sobre as aves.
Verifique se os objetivos estabelecidos foram alcançados e principalmente, se os alunos perceberam os diversos tipos de aves, se entenderam as características das aves aquáticas.
Link para essa postagem
Olá linda:-)
ResponderExcluirVim te visitar e saber se
está tudo bem com você!?
Também quero te oferecer o Selo
Blog de "VALOR"
espero que goste!
Um excelente dia para você
beijoss fica com Deus!