Juliana é comunicativa, mas certas confissões só faz ao seu diário. Quando percebe algo errado, Marta, sua mãe, deixa bilhetes pelo caminho da filha para ajudá-la nas decisões importantes. Intermediado por estas anotações, o leitor conhecerá o universo de afeto entre mãe e filha e a relação de amor e amizade que constroem permeadas pelo silêncio. Este lançamento de Jonas Ribeiro traz novamente a família de “Palavra de filho”, livro que aborda a relação entre o pai e o irmão de Juliana – cada qual comunicando-se à sua maneira.
“Sabe, Psiu, eu gosto de ir à escola, de encontrar minhas amigas, mas hoje, percebi que a Marina não quis nem olhar pra mim. Foi só eu me aproximar da turma para ela sair. E isso mexeu comigo, fez um arranhãozinho na minha alegria. Não ficarei sossegada enquanto não falar com ela. Minha mãe notou que eu continuava apagadinha. Perguntei-lhe como havia percebido. Ela respondeu:
— Intuição de mãe.
— Como assim?
— E desde quando a gente consegue explicar o que é intuição?
— Tente...
— Sei lá, filha, é quando a gente sabe como o outro se sente, se ele está triste, feliz, preocupado. A gente olha e sabe o que tem de fazer. É uma espécie de inteligência que ajuda o coração a tomar decisões. É o nosso mapa, a nossa voz interior. A intuição sinaliza quando devemos ou não confiar em alguém, quando vale a pena aceitar um convite, e, principalmente, quando devemos contar algo ou não; ouviu, minha mocinha linguaruda?
É, mãe, falando assim até parece fácil. Não é, não. A propósito, achei genial a ideia que você teve para eu pedir desculpa pra Marina. Sozinha, não conseguiria pensar em algo...”
— Intuição de mãe.
— Como assim?
— E desde quando a gente consegue explicar o que é intuição?
— Tente...
— Sei lá, filha, é quando a gente sabe como o outro se sente, se ele está triste, feliz, preocupado. A gente olha e sabe o que tem de fazer. É uma espécie de inteligência que ajuda o coração a tomar decisões. É o nosso mapa, a nossa voz interior. A intuição sinaliza quando devemos ou não confiar em alguém, quando vale a pena aceitar um convite, e, principalmente, quando devemos contar algo ou não; ouviu, minha mocinha linguaruda?
É, mãe, falando assim até parece fácil. Não é, não. A propósito, achei genial a ideia que você teve para eu pedir desculpa pra Marina. Sozinha, não conseguiria pensar em algo...”
Proposta de trabalho: AQUI
Aula
Atividades/Bilhetes
Link para essa postagem
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário e retornarei assim que for possível.
Obrigada pela visita e volte mais vezes!
Linguagem não se responsabilliza por ANÔNIMOS que aqui deixam suas mensagens com links duvidosos. Verifiquem a procedência do comentário!
Nosso idioma oficial é a LINGUA PORTUGUESA, atenção aos truques de virus.
O blogger mudou sua interface em 08/2020. Peço desculpas se não conseguir ainda ler seu comentário.