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Colaboração e Direitos

Colaboração e Direitos Autorais
Olá amiga(o) ,
Fui professora dos projetos "Estímulo À Leitura",
"Tempo Integral" e a favor da leitura lúdica,
afinal, quer momento mais marcante que a fantasia da vida?
Portanto, será um prazer receber sua visita em mais um blog destinado a educação.
Nele pretendo postar comentários e apreciações de materiais didáticos de Língua Portuguesa, além de outros assuntos pertinentes, experiências em sala de aula, enfocando a interdisciplinaridade e tudo que for de bom para nossos alunos.
Se você leu, experimentou, constatou a praticidade de algum material e deseja compartilhar comigo,
esteja à vontade para entrar em contato.
Terei satisfação em divulgar juntamente com seu blog, ou se você não tiver um, este espaço estará disponível dentro de seu contexto.
Naturalmente, assim estaremos contribuindo com as(os) colegas que vêm em busca de sugestões práticas.
Estarei atenta quanto aos direitos autorais e se por ventura falhar em algo, por favor me avise para que eu repare os devidos créditos.
Caso queira levar alguma publicação para seu blog, não se
esqueça de citar o "Linguagem" como fonte.
Você, blogueira sabe tanto quanto eu, que é uma satisfação ver o "nosso cantinho" sendo útil e nada mais marcante que
receber um elogio...
Venha conferir,
seja bem-vinda(o)
e que Deus nos abençoe.
Krika.
30/06/2009

Linguagem social...

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Comemoração

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JUNHO 2019
16 ANOS DE LITERATURA INFANTIL
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O BLOG LINGUAGEM E AFINS NÃO TEM FINS LUCRATIVOS
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quarta-feira, outubro 31, 2012

Pezinho - Espalhado> O livro do pé >Como é bonito o pé do Igor e Afins> 31/10/12

Nina, escovando os dentes, encontrou uma bruxinha cujos pés cresciam toda vez que dizia uma palavra mágica. Nina, por sua vez, tinha orelhas de abano...

É a  história de uma bruxinha que ficou muito triste porque suas amigas bruxas riam do tamanho de seus pés.
Pezinho Espalhado conheceu uma menina que pintou os pezinhos da bruxinha para despistar o tamanho.
Quando Pezinho Espalhado voltou para sua casa, todas as amigas bruxas adoraram seus pezinhos.
Com esta história, os alunos poderão fazer uma tatuagem bem legal nos seus pés.

 

 

livro-pe.jpg

O LIVRO DO PÉ
Autor(es): Angelo Machado
Ilustrador(es): Flávio Fargas
Enquanto dançava com os bichos a cantiga de roda “oi bota aqui, oi bota aqui o seu pezinho”, Juninho descobriu em cada bicho um pé diferente: para andar, nadar, cavar buraco, segurar coquinhos e até bichos sem pé.
Daí surgiu a ideia de eternizar esses pés num livro, contornando cada um com lápis numa folha de papel, que, reunidos, foram levados ao avô para duplicar.
 Quando chegou o Natal, cada bicho surpreendeu-se com um lindo presente: o livro e um par de sapatos, bem interessantes...


ATIVIDADES SUGERIDAS

- Debater sobre a questão das diferenças, partindo do formato dos pés dos animais.
- Usando máscaras e/ou adereços representativos dos bichos, apresentar a dança citada no livro, “Pezinho”, uma das mais conhecidas cantigas do folclore gaúcho.
- Musicar os poemas: O livro do pé do Juninho, utilizando melodias de cantigas de roda ou outras à escolha.
- Listar com a turma expressões da língua portuguesa formadas pelo vocábulo “pé” e comentar seu significado.
- Produção de texto: criar uma história, substituindo a chegada do menino (p. 8) pela chegada de um caçador, mantendo o tom amigável ou não.

O livro do pezinho
livro

 
Como é bonito  o pé do Igor

 
Sonia Rosa/Luna

 
Igor nasceu. E todos foram ver como era bonito o pé do Igor.
Ele ficava quietinho.
O que estaria sonhando?
 “Lua, vento, chuva, Sol, tempo. Acordar, brincar, dormir e crescer...” E Igor transformou-se num rapagão.
As ilustrações, feitas com massa de modelar, levam o pequeno leitor pelo mundo da imaginação do menino.
SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES: COMO É BONITO O PÉ DO...
Leitura do livro: "Como é bonito o pé do Igor" (Sonia Rosa)
ATIVIDADE: Carimbagem dos pés das crianças com o tema: “Como é bonito o pé...”
OBJETIVOS:
· Perceber os pés como parte integrante do corpo.
· Possibilitar estímulo tátil e visual
Etapas:
Carimbagem dos pés das crianças com tinta. Escreva no cabeçalho da atividade:
"Como é bonito o pé do __________" (neste espaço coloque o nome de cada criança).
Digitei estes quadros para colar na atividade da criança (clique na imagem para ampliar):




A atividade fica mais ou menos assim
 

 
Exponha as atividades para os pais visualizarem.

Você também pode fotografar o processo, o pé da criança "sujo" de tinta, a carimbagem... mas já aviso que precisará de ajuda, pois a atividade é feita com uma criança de cada vez e depois de carimbar o pé, alguém precisa levar a criança para lavar os pés e não pintar todo o chão da sala.

http://tudoparaeducadores.blogspot.com.br/p/atividades.html
 
Atividades silábicas ( P )
Ouvindo: AQUIAQUIAQUI
 
PROPOSTAS COM MASSINHA DE MODELAR NA ESCOLA
Ela permite aguçar os sentidos como o tato e o olfato. Através desta brincadeira é possível descobrir novas formas, cores, combinações, possibilidades, diferentes texturas e movimentos.
A modelagem também possibilita o desenvolvimento da coordenação motora fina, da criatividade e da observação.
criança ao brincar de massinha geralmente se comunica, pergunta, imagina, formula hipóteses, testa suas idéias, busca aperfeiçoar suas criações.
Também se expressa e desenvolve a imaginação criadora; estabelece relações indo além da sua realidade imediata, ou seja, cria jogos simbólicos onde a massinha passa a ser um bolo, um sorvete, um carrinho, uma pessoa, etc. o que logo faz acontecer uma festa, uma corrida, um convite para almoçar.

Vejam tudo aqui:

http://diaadiadaeducacao.blogspot.com.br/2011/01/propostas-com-massinha-de-modelar-na.html
 
CONSTRUINDO A IDENTIDADE

1. IDENTIFICAÇÃO
TEMA: Construindo a identidade
2. JUSTIFICATIVA
Trabalhar a identidade das crianças é uma ótima maneira de iniciar as atividades pedagógicas, pois ajuda os alunos a perceber que tem uma história de vida e são parte atuante do mundo em que vivem. Desenvolver a identidade das crianças também é importante para nos professores porque é através dela que conseguimos obter informações importantes a respeito dos alunos.
Este projeto será desenvolvido por meio de atividades que enfatizam o lúdico, respaldado em valores necessários à construção da identidade, proporcionando também a exploração significativa da imagem corporal, suas potencialidades e necessidades.
3. OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL
Criar situações que favoreçam a construção da identidade das crianças, valorizando-as bem como identificar as diferenças entre elas.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
-Promover o conhecimento de si próprio;
-Construção do eu e do outro;
-Identificar suas preferências;
- Apropriar-se da imagem corporal.
4. CONTEÚDOS
-Meu corpo;
-Interação com os outros e o meio;
-Imagem corporal;
-Cantigas de roda;
-Expressões corporais;
5. PRÁTICA SOCIAL INICIAL
O QUE AS CRIANÇAS JÁ SABEM?
- Cada um tem um nome;
-Um é diferente do outro;
- Cada pessoa tem um corpo diferente;
6. PROBLEMATIZAÇÃO
Como desenvolver a construção da identidade com as crianças de maneira lúdica respeitando a especificidade de cada criança?
7. INSTRUMENTALIZAÇÃO
- Atividades na frente do espelho;
-Contação da história “Como é bonito o pé do Igor”;
-Carimbo do pé com tinta;
-Música cantada “Casinha”;
-Pintura do nome com tinta e construção de painel;
- Cantiga “A canou virou”;
- Cantiga “sapo”;
- Cantiga “Se eu fosse um peixinho”;
- Desenho do peixinho na mão;
- Cantiga “Meu nome”;
8. AVALIAÇÃO
A avaliação se dará num processo continuo respeitando o desenvolvimento da criança observando os seguintes aspectos: utiliza gestos e expressões para comunicar-se, demonstra respeito com o seu corpo e com o corpo do outro e expressa pensamentos e sentimentos a partir da face e do corpo.
9. PRÁTICA SOCIAL FINAL
A partir do projeto as crianças desenvolveram o processo de construção da sua identidade, conhecendo suas características e preferências manifestando-as nas mais diversas situações.



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O livro das virtudes>Os camelos e o dromedário>Diga não à violência >A magia das virtudes> 31/10/12


Sylvie Girardet


Um dromedário, que só tem uma corcova, encontra um bando de camelos, que têm duas.
O que os camelos do grupo podem fazer?
Rejeitá-lo?
Ou reconhecer e aceitar a diferença?
O livro mostra a importância da tolerância e do respeito às diferenças.
Afinal, todos temos características peculiares.

Ouvindo: AQUI
Fantoche dromedário
AQUI
Diga não a violência
AQUI
Vejam mais livros desta coleção : A minhoca e os passarinhos: AQUI
A diferença do camelo e dromedário: AQUI

Resultado de imagem para livro a magia das virtudes atividades

A magia das virtudes

Prepare-se para uma viagem mágica pelo mundo das virtudes!
Os textos cuidadosamente selecionados e adaptados de "A Magia das Virtudes" o levarão para o mágico mundo das histórias encantadas.
Este livro é excelente instrumento que auxiliará pais e professores a tratar de assuntos importantes para a formação da criança de maneira a gerar diálogos enriquecedores.

Projeto Pequenas Ternuras
AQUI
Projeto Valores
AQUI
Projeto hora do conto
AQUI


Mais:  AQUI



+AQUI
O que cabe e o que não cabe no meu mundo
AQUI
O livro das virtudes
AQUI
Sobre a obra e sugestões
AQUI
O jardim das virtudes
AQUI





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A toupeira e os saguis>Estímulos literários> Não à violência > 31/10/12

Sylvie Girardet

Uma toupeira vive ao pé de uma árvore onde moram uns saguis bem barulhentos.
Como ela pode resolver o assunto?
Brigando?
Indo embora? Ou conversando com eles?
Se a toupeira decidir partir, um novo conflito poderá aparecer no futuro.
Será que fugir do problema é a melhor solução?

COM ESSA HISTÓRIA APRENDEMOS QUE A CONVERSA É A MELHOR ALTERNATIVA PARA RESOLVER A MAIORIA DOS DESENTENDIMENTOS.
COM A CONVERSA, AS SOLUÇÕES APARECEM.
QUANDO A TOUPEIRA PEGAVA NO SONO, SEUS VIZINHOS SAGUIS ACORDAVAM FAZENDO UM BARULHO INFERNAL.
ATRAVÉS DA CONVERSA, A TOUPEIRA E OS SAGUIS CHEGARAM A UM ACORDO PARA PODEREM VIVER EM PAZ...

Plano de aula: Diga Não a Violência

Duração: 30 minutos
Objetivo: Ensinar e conscientizar as crianças sobre os valores como respeito e amizade.
Materiais Utilizados
- Papel bobina ou papel kraft
- Tesouras
- Cola
- Canetinhas
- Imagens retiradas de revistas que representam momentos de violência e de amizade
Desenvolvimento:
Primeiro Momento:
No dia anterior combinei com os alunos que trouxessem de casa imagens de revistas e jornais que representassem atos de violência e atos de amizade e amor.
Segundo momento:
Em sala de aula levei as crianças para o pátio coberto e dividi a turma em dois grupos, meninas e meninos, os meninos como são os mais agitados e também agressivos pedi que fizessem o cartaz que representasse a amizade, e as meninas pedi que fizessem o cartaz sobre o que não poderíamos fazer, como brigar, mentir, etc.
Terceiro Momento:
Separamos as figuras e cada grupo pegou a parte que lhe interessava e mãos a obra.
Quarto momento:
Após os cartazes prontos colamos na parede e conversei com as crianças sobre a importância do respeito com os seus colegas, sobre os perigos da brigas e suas consequências.
Quinto momento:
 Chamei os alunos envolvidos na confusão, o agressor e o agredido e fiz os dois se desculparem, apertarem as mão e se abraçarem.
Sexto momento:
Após a mine palestra e montagem e colagem dos cartazes na parede da escola conversamos e terminamos um dia com um momento prazeroso de integração e amizade.
Conclusão:
A sala é bem agitada, apertada e com pouca luminosidade, por isso preferi o pátio, os meninos são mais agitados, mas apesar disso são mais rápidos e participativos, as meninas ficam muito preocupadas com os meninos e paravam de fazer o que estavam fazendo para "vigiar" os seus colegas, isso influiu no andamento da confecção do cartaz delas. Tinha momento que não consegui ouvir minha própria voz (normal) mas o resultado foi positivo, vi entusiasmo nas crianças.

Mais atividades
A Coleção Violência, não! da Ed.Scipione, é uma coleção de seis fábulas, onde oferece às crianças e aos adultos alguns momentos de convívio.
As historinhas são apenas um pretexto para uma discussão de alguns conflitos, que envolvem questões éticas sobre o respeito por si mesmo e pelos outros.
Com muito humor, cada fábula apresenta algumas hipóteses de solução para o problema proposto, convidando os leitores a refletir sobre elas.
O livro “A toupeira e os saguis” conta a história de uma toupeira que passava a noite cavando túneis.
Quando o sol nascia, ela pegava no sono, exausta e justo nesta hora, os saguis que moravam na árvore acima dela, acordavam fazendo uma algazarra medonha.
E agora? Como a toupeira e os saguis vão continuar sendo vizinhos?
A toupeira e os saguis.
O que fazer quando os que moram perto de nós nos incomodam?
1. Brigar?
R. A toupeira grita e os saguis também. Irritar-se não adianta nada.
Todo mundo grita e ninguém ouve ninguém.
Atenção! Pode ser que você divida o quarto com seu irmão ou irmã.
Vocês já brigaram por causa disso?
2. Ou então…ir embora…?
R. A toupeira se afasta dos saguis para ter sossego.
Você acha que é uma boa solução? Por quê?
3. Ou então…conversar?
R. A toupeira e os saguis chegaram a um acordo para poderem viver perto uns dos outros com tranquilidade.
Conversando, as soluções aparecem.

Após a leitura da história, os alunos refletiram e chegaram a conclusão que, em sala de aula, também somos incomodados algumas vezes.
Juntos criaram algumas situações e possíveis soluções.
Leia alguns registros:
O que fazer quando alguém, na sala de aula, está falando e o outro não está nem aí?
- alunos – Brigar não é a solução, piora a situação.
Chamar a atenção do amigo, falando baixo para não despertar a atenção.
Ir embora? achando que outro lugar pode ser melhor?
- alunos- fugir da situação(problema) não vai adiantar.
Conversar para chegar a um acordo?
- alunos - Devemos combinar com o colega ou com o grupo, que tem hora certa para tudo

Este trabalho é apenas uma contribuição que, somada a outras, tem por objetivo promover uma melhor convivência em sociedade.
Profª Jackeline Kelly

Aula: A toupeira e os saguis

Objetivo:
Oportunizar aos alunos um espaço de discussão sobre a convivência entre vizinhos, o respeito ao modo de cada um viver e a importância ou não de saber ouvir e dialogar.

1. Atividade prévia
a) Levar as crianças para um salão ou ginásio e solicitar que se dividam em duplas ou trios.
Após um sinal a ser dado pela(o) professora(o), motivá-las para que criem uma cena de dormir e falem alto (gritando) que querem dormir tranqüilos sem ser incomodados por ninguém. (Deixar isso acontecer por 3 ou 4 minutos).
b) Socializar o acontecido na turma.

2. Apresentação do texto “A toupeira e os sagüis” – Coleção Violência Não – Sylvie Girardet e Püig Rosado – Editora Scipione
a) Ler a história com os alunos.
b) Confeccionar os personagens com fantoches, dividir em grupos e dramatizar por partes.

3. Problematização
a) Em duplas, destacar as palavras que demonstram ser importantes.
b) Dizer porque são importantes.
c) Escolher 3 palavras e construir perguntas que “fazem pensar”, que exigem raciocínio.
d) Ler as perguntas ao grande grupo.
e) O grande grupo escolhe uma pergunta da dupla.
f) A pergunta escolhida é colocada no quadro ou num papelógrafo.

4. Discussão
a) Discutir com a turma cada uma das perguntas escolhidas por duplas e escolher uma para debate.
b) Debater a pergunta e relacioná-la com fatos corriqueiros da turma.

5. Atividade síntese
Entregar o desenho (recortado) de um sagüi ou de uma toupeira a cada aluno com antecedência.
a) Solicitar aos alunos que leiam novamente a história da toupeira e dos sagüis.
b) Responder no desenho recebido, fazendo uma relação com o debate acontecido na turma, às seguintes perguntas: “Como deve ser a convivência entre vizinhos nos dias de hoje?” “É importante conviver?” “Por que conviver?” “O que é preciso para conviver?”
c) Pode-se também solicitar que a criança desenhe numa folha, respondendo às perguntas acima.

OBS: Outras sugestões para trabalhar Filosofia para crianças, 2ª e 3ª série: Livros infantis da Coleção Violência Não da Editora Scipione: A minhoca e os passarinhos; A Toupeira e os Sagüis; Lobos contra Lobos; O gato e o rato; O porcão e o porquinho; Os camelos e o dromedário.

  Violência, Não!
Aula de Formação Humana - Projeto Disciplinar

Professora: Marta Eliane Gomes
Objetivo:
Oferecer aos alunos a história como um pretexto, abrindo portas de discussão/reflexão sobre conflitos vivenciados por eles no cotidiano escolar, mediando situações práticas que envolvem, desde questões de éticas e valores sociais, até o respeito por si mesmo e pelos outros. Contribuir e promover momentos de consciência “A Não-Violência”, construindo no coletivo atitudes positivas que possam contagiar e por meio de gestos simples e práticos.

Exemplos práticos:

Esperar a sua vez com diplomacia;
Nunca colocar a culpa em outro colega;
Em vez de brigar tentar entrar em acordo;
Revendo as falhas;
Quando encontrar dificuldades em se entender, pedir a ajuda de alguém...

Parafraseando a afirmação do educador Paulo Freire, “trabalhar educando crianças é um ato político,” podemos dizer que também é um ato de amor. (Secretária da Educação)
2. Proposta educativa: A proposta deste trabalho é apresentar aos alunos algumas hipóteses práticas de tomadas de decisão, na solução e resolução de problemas existentes em nosso convívio escolar, convidando sempre o agressor a fazer reflexão sobre sua ação negativa com o outro.
De maneira democrática e educativa provocar a reparação de seu ato, utilizando atitudes de carinho, de solidariedade, de respeito, de bondade, de amor.
Lembrando sempre que: O agressor sempre perde a razão.
3. Atividade: Fazer cartões lembretes de como devemos nos comportar.
Colar na capa da agenda para sempre relembrarmos dos combinados: Violência, Não!
Ao direcionarmos o problema com a ajuda das imagens dos cartões feito pelos alunos, desejamos provocar uma reflexão sobre a sua ação, tentando convencer o agressor da necessidade da melhoria do seu comportamento.
Toda ação de nossos atos tem uma reação, e sucessivamente uma consequência negativa ou positiva.
CARTÃO VERMELHO: Desenho-Proibido Agressão física / verbal
CARTÃO AMARELO: Desenho-Sempre conversar para entrar em acordo;
CARTÃO VERDE: Desenho-Pedir ajuda para um adulto.

4. Ensinando o domínio próprio na prática (controlando a ansiedade):
a) Contar até dez...
b) Controlar a raiva...
c) Respirar fundo e com calma...
d) Tomar um pouco de água...
e) Chamar um adulto para mediar à situação.
Sugestão de leituras aos pais e professores:
MIL DICAS PARA ENTENDER SEUS FILHOS, de Maria Tereza Maaldonado, Editora Saraiva, 1996
DISCIPLINA, LIMITE NA MEDIDA CERTA de Içami tiba, 41º edição, Editora Gente, 1996.
QUEM AMA EDUCA, de Içami tiba, Editora Gente, 2002.
PAIS BRILHANTES, PROFESSORES FASCINANTES / ALUNOS BRILHANTES, PROFESSORES FASCINANTES, de Augusto Cury, Editora Sextante.
Textos educativos com dicas e sugestões sobre: Limites; Sim /Não; Autoridade e obediência entre outros títulos...
http://www.elisaandreoli.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=54:projeto-violencia-nao&catid=3:academico

A minhoca e os passarinhos:Violência não!: AQUI




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terça-feira, outubro 30, 2012

Amiga invisível> O bonequinho doce> Estímulos literários>30/10/12


AMIGA INVISÍVEL
Autor(es): Guiomar Paiva Brandão
Ilustrador(es): Cláudio Martins

Nesta história descontraída e alegre, a fantasia e a inocência infantil são o tema principal. Somente uma criança poderia assimilar toda a alegria de sua amiga invisível.
ATIVIDADES SUGERIDAS
- Conversar sobre o tipo do livro: uma história contada em versos. (narrativa em versos)
- Falar sobre as características da personagem principal.
- Debater os assuntos: A escola como ampliadora do horizonte infantil; A criança e a fantasia: histórias que ela inventa; A alegria reside nas pequenas e nas grandes coisas.

http://www.le.com.br/catalogo-interna/amiga-invisivel





O_BONEQUINHO_DOCE___REV1_copy.jpg

O BONEQUINHO DOCE
Autor(es): Alaíde Lisboa de Oliveira
Ilustrador(es): Ana Raquel

Lucinha e Lalá queriam um irmãozinho para brincar, e então resolveram fazer um bonequinho com água, farinha e açúcar. Deram a ele o nome de Bonequinho Doce. Depois que Lucinha e Lalá terminaram de construí-lo, ele saiu correndo. Correu, até chegar a uma lagoa, onde foi convidado pelo patinho para pular na água. Imagine o que aconteceu!
ATIVIDADES SUGERIDAS
-Comentar o enredo do livro.
-Fazer dialogar: o Bonequinho Doce e Amiga Invisível, de Guiomar, Lê.
-Modelar bonecos em materiais diversos, para observar a reação que a água provoca em cada um.
-Debater: como a criança que se sente sozinha pode suprir a falta de companhia?
-Produção de texto:
-Quando estou só, eu invento...
-O Bonequinho Doce e a Bonequinha Preta: paixão à primeira vista.









Mais bonequinho aqui:


O Bonequinho Doce

Alaíde Lisboa

"Lucinha e Lalá estavam conversando.Lucinha disse: Lalá, eu queria um irmãozinhopara brincar.E Lalá disse: Eu também, Lucinha, queria um irmãozinho para brincar.Lucinha e Lalápensaram, pensaram...
Depois, Lucinha disse: Vamos fazer um irmãozinho, Lalá!Lalá respondeu, dando pulos de contente:Vamos, Lucinha, vamos fazer umirmãozinho!
Lucinha e Lalá arranjaram um pouco de água, um pouco de farinha, umpouco de açúcar.Lucinha e Lalá amassaram a farinha, a água e o açúcar.E fizeram um bonequinho doce.
O Bonequinho Doce ia ser o irmãozinho de Lucinha e Lalá.
Lucinha e Lalá estavam contentes mesmo!Elas queriam muito um irmãozinhopara brincar!O irmãozinho de Lucinha e Lalá vai ficar bonitinho, bonitinho!...
DepoisLalá disse: Vamos pintar o Bonequinho Doce?
Lucinha respondeu: Vamos sim, Lalá.E as duas meninas pediram tinta à Mamãe e pintaram o Bonequinho Doce: pintaram o chapeuzinho de azul, pintaram o paletozinho de vermelho, pintaram a calcinha deamarelo.
O Bonequinho Doce ficou muito bonitinho!
Lucinha e Lalá levantaram oBonequinho Doce.O Bonequinho Doce, então, começou a correr!Lucinha correu atrásdo Bonequinho Doce.Lalá também correu atrás do Bonequinho Doce.Mas oBonequinho Doce corria muito mais!...
Lucinha gritou: Bonequinho Doce, espere um pouco!Lalá também gritou: Bonequinho Doce, espere um pouco!O Bonequinho Doce gritou: Corra, Lucinha, corra Lalá!Senão vocês não me apanham.
E o BonequinhoDoce corria, corria...No caminho, o Bonequinho Doce encontrou uma velhinha.
A velhinha gritou: Bonequinho Doce, espere um pouco!Meus netinhos vão gostarmuito de você!
O Bonequinho Doce gritou: Corra, corra, vovozinha!Senão você não me apanha!Mas a vovozinha não podia correr muito.
E o BonequinhoDoce corria, corria...Mais adiante, o Bonequinho Doce encontrou um velhinho.
O velhinho gritou: Bonequinho Doce, espere um pouco!Meus sobrinhos vão gostarmuito de você!O Bonequinho Doce gritou: Corra, corra, vovozinho!Senão você não me apanha!Mas o velhinho não podia correr muito.E o BonequinhoDoce corria, corria...Mais adiante, o Bonequinho Doce encontrou dois meninos.Jonjoca gritou: Bonequinho Doce, espere um pouco!Paulinho também gritou: Bonequinho Doce, espere um pouco!E o Bonequinho Doce gritou: Corra Jonjoca, corra Paulinho!Senão vocês não me apanham!E o Bonequinho Doce corria, corria...
De repente, o Bonequinho Doce viu uma lagoa.
E viu um patinho na lagoa.
O patinho viu o bonequinho e gritou:Bonequinho Doce, pule n’água!E o bonequinho pulou.
O Bonequinho Doce pulou n’água: tchibum!
E o n’água começou a desmanchar!
Jonjoca e Paulinho corriam, corriam...E chegaram lá na beira da lagoa.
O velhinho e a vovozinha também chegaram lá na beira da lagoa.
Lucinha e Lalá também chegaram lá na beira da lagoa.
Todos ficaram tristes, tristes!...
O Bonequinho Doce ia sumindo, sumindo...Lalá começou a chorar.Então Lucinha disse:Não chore, Lalá!Nós vamos para casa fazer outro bonequinho doce!Lalá parou de chorar e disse: Vamos, Lucinha, vamos depressa para casa.Vamos fazer outro bonequinho doce!
O novo bonequinho doce não fugiu.
Lucinha e Lalá tiveram muito cuidado: Lucinha e Lalá fecharam a porta do quarto.
Lalá sentou o Bonequinho Doce na cadeira, e Lucinha contou a história do outrobonequinho que sumiu na lagoa.
E o novo Bonequinho Doce pensou: não vou fugir, nunca...”



Trabalho com o livro “Bonequinho Doce”

1º Passo:
Contei a história na roda (se você ou na escola não tem o livro, conte com otexto em anexo)
2º Passo:
Exploração da linguagem oral:
Que outros materiais poderiam ser usados para fazer o bonequinho?
Com que materiais o bonequinho também derreteria?
Com que materiais o bonequinho não derreteria?
Vamos completar as frases a partir da primeira que é: O bonequinho de açúcar édoce.
O bonequinho de sal é ...
O bonequinho de pimenta é ...
O bonequinho de gelo é ...
O bonequinho de jiló é ...
3º Passo:
Atividades escritas
Título:
O Bonequinho Doce
Autora:Alaíde Lisboa
História contada por:
Escreva:
1.Personagens da história:
2. As crianças usaram água, farinha e açúcar para confeccionar o Bonequinho Doce.
Que outros materiais podem ser usados para fazer bonecos?
3. Que tipo de bonecos agrada:
a) às meninas?
b) aos meninos?
4. Como você imagina o Bonequinho Doce?
Imagine, desenhe e pinte.
Depois escreva algumas frases sobre o Bonequinho doce.
Sobre a autora:
Alaíde Lisboa nasceu em Lambari, MG no dia 22 de Abril de1904.
Filha doConselheiro João de Almeida Lisboa e Maria Rita Vilhena Lisboa.
Casou-se com oProfessor José Lourenço de Oliveira com quem teve osfilhos : Abigail, José Carlos, Sílvio e Maria.Alaíde fez história no mundo da literatura infantil e na política.
A escritora ficouconhecida em 1938, quando lançou o livro “Bonequinha Preta”.
Inovador  para época,virou até peça de teatro.
 No conjunto de obras da escritora também está “O BonequinhoDoce”.
Ao todo, são 31 livros publicados e mais de dois milhões de exemplares vendidos.Alaíde conquistou um lugar na Academia Brasileira de Letras, deu aulas na UFMG e, em1947, foi eleita a primeira vereadora de Belo Horizonte. Mesmo assim, nunca perdeu a modéstia.
Alaíde Lisboa morreu em casa depois de complicações por causa de uma pneumonia no dia 04 de novembro de 2006, na cidade de Belo Horizonte, onde foienterrada.
Atividades
 Leia o texto.
Este texto é uma biografia.
2. Copie as palavras que estão em destaque na biografia da autora e procure nodicionário o significado delas.
Depois, escreva-os no espaço abaixo:
3. As crianças da história deram o nome ao boneco de Bonequinho Doce.
Se você fosse o criador do boneco, que nome daria a ele?
 4. Conte a história do Bonequinho Doce para alguém da sua casa.
Agora, escreva o que a pessoa achou da história.
Não esqueça de mencionar se ela jáconhecia ou não a história do Bonequinho Doce.
Nome do (a) meu (minha) ouvinte:
Opinião:
5º Passo:
Montamos também o Bonequinho Doce de docinho de leite NINHO.
Foi muito legal e divertido construir um amiguinho de doce para a gente também.
Receita do docinho de Leite NINHO
1 lata de leite NINHO
4 xícaras de açúcar
1 vidro de leite de coco
Misture tudo, tendo cuidado de juntar o leite de coco aos poucos até dar ponto de enrolar. Deixedescansar por algumas horas.
*Faça as bolinhas e passe no açúcar cristal.
6º Passo:
Trabalho com bonecos de papelAs crianças receberam um boneco ou uma boneca de papel para colorir, recortar e brincar.
http://sugestoescolaresdiversas.blogspot.com.br/2012/05/o-bonequinho-doce.html

Livro:








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História engatada 2> Meiguice>Gatos de papel> Estímulos felinos> 30/10/12


História engatada
Sylvia Orthof
Eva Furnari

Quando é que um mais um é igual a três?
Um gato listrado, uma gata listrada casando de noite, 'como casam os gatos'... e mais uma vez, um gato xadrez.
História engatada
Livro

Ficha de leitura
Literatura Infantil e reescrita:
uma história sobre gatos




História de um gato de papel que consegue sair do papel e passa por várias aventuras no mundo real.

Um gato desenhado pode saltar para a rua,
ser atropelado e passar por mil aventuras?
Talvez... Mas... mesmo um gato de papel
precisa de carinho e de amizade

Atividades
AQUI
AQUI

Meiguice
Adelina Lopes Vieira


Deram à linda Clarisse uma gatinha mimosa, tão branca, tão carinhosa, tão engraçada, tão mansa que a encantadora criança por nome lhe pôs — Meiguice.
Tinha bom leite ao almoço e biscoitos e bolinhos; dormia em sedas e armarinhos, e ronronava fagueira quando sentia a coleira de fita azul, no pescoço.
Clarisse amava deveras a bichinha cor de neve e a gata, nervosa e leve, adorava a pequenita; e tinham graça infinita, estas amigas sinceras!
Veio Raul, o mais louro e traquinas dos rapazes, forte e audaz entre os audazes, fanfarrão e desordeiro; correu a casa ligeiro indo encontrar o tesouro, a doce e branca Meiguice, deitada comodamente na cama fofinha e quente da prima, e gritou: — Que vejo? um bicho tão malfazejo, sobre o leito de Clarisse!
E zás, suspendeu a gata pela coleira de fita, atirou a pobrezita, ao jardim e, satisfeito, à priminha o heróico feito foi contar como bravata.
Debatia-se Meiguice, no lago, fria, transida, a morrer. O gaticida sentiu remorso pungente ao ver o pranto tremente no olhar azul de Clarisse.
E... correndo, denodado, deitou-se ao lago profundo, (dois palmos d'água); do fundo tirou Meiguice, e ofegante disse em tom dilacerante: — Salvei-a!
— Estou perdoado?
Livro:
http://www.behance.net/gallery/Meiguice/1480655





Poesia

Deram à linda Clarisse
uma gatinha mimosa,
tão branca, tão carinhosa,
tão engraçada, tão mansa
que a encantadora criança
por nome lhe pôs — Meiguice.



Tinha bom leite ao almoço
e biscoitos e bolinhos;
dormia em sedas e armarinhos,
e ronronava fagueira
quando sentia a coleira
de fita azul, no pescoço.



Clarisse amava deveras
a bichinha cor de neve
e a gata, nervosa e leve,
adorava a pequenita;
e tinham graça infinita,
estas amigas sinceras!



Veio Raul, o mais louro
e traquinas dos rapazes,
forte e audaz entre os audazes,
fanfarrão e desordeiro;
correu a casa ligeiro
indo encontrar o tesouro,



a doce e branca Meiguice,
deitada comodamente
na cama fofinha e quente
da prima, e gritou: — Que vejo?
um bicho tão malfazejo,
sobre o leito de Clarisse!



E... zás, suspendeu a gata
pela coleira de fita,
atirou a pobrezita,
ao jardim e, satisfeito,
à priminha o heróico feito
foi contar como bravata.



Debatia-se Meiguice,
no lago, fria, transida,
a morrer.
O gaticida
sentiu remorso pungente
ao ver o pranto tremente
no olhar azul de Clarisse.



E... correndo, denodado,
deitou-se ao lago profundo,
(dois palmos d'água); do fundo
tirou Meiguice, e ofegante
disse em tom dilacerante:
— Salvei-a!
— Estou perdoado?

Interpretação
AQUI

Família de Gatos
Tema - Família de Gatos:
Nós somos os três irmãos gatinhos, nossa mãe gata teve oito filhotes na mesma ninhada.
Somente nós ficamos juntos, os outros cinco foram doados.
Gostamos muito de brincar, um dia pulamos corda, outro dia brincamos de bola e as vezes fazemos longos passeios pela vizinhança.
Em um destes passeios quase nos metemos em uma tremenda encrenca, meu irmão, o de camisa azul, propôs a nós dois que saíssemos para explorar o outro lado da rua, nunca havíamos ido até lá, nossos passeios se limitavam ao nosso lado da rua, duas casas para a direita e três casas para a esquerda de onde morávamos.
Relutei em aceitar, fizemos uma votação, o placar foi de dois a um, perdi e tive de aceitar a decisão do grupo.
Eram mais ou menos três horas da tarde quando nossa aventura começou, saímos de casa e paramos no meio fio, olhamos para um lado e para outro, tinha poucos carros na rua, atravessamos sem problemas
Do outro lado havia uma uma grande casa pintada de verde, entramos pelo vão do portão e contornamos a construção, fomos parar em um grande e bonito jardim que ficava atrás da casa, lá existiam muitos brinquedos espalhados pelo chão, estes brinquedos certamente eram das crianças da casa, que não estavam ali por causa do calor do meio da tarde.
Olhamos um para o outro e não hesitamos, brincamos com a bola vermelha, com a gangorra amarela e com o trenzinho de seis vagões.
Nem percebemos e a noite chegou, foi quando decidimos voltar para casa, retornamos pelo mesmo caminho, paramos novamente no meio fio e não acreditamos no que víamos, eram carros e mais carros que passavam e não paravam, aquilo não tinha fim.
Neste dia fizemos uma descoberta, é no inicio da noite que as pessoas voltam para casa do trabalho e isto faz o número de automóveis na rua aumentar, tivemos de esperar mais de duas horas para conseguir atravessar a rua. Chegamos em casa depois das nove horas da noite.
Ainda bem que as pessoas que dirigem carros dormem, imagine só se não parasse de passar carros, talvez a gente estivesse lá até hoje.
Responda as Perguntas Abaixo:
1) Quantos gatinhos nasceram na mesma ninhada dos três irmãos gatos?
2) Quantos gatos foram doados?
3) A que horas os irmãos gatos saíram para a aventura no outro lado da rua?
4) O que existia atrás da casa verde e era grande e bonito?
5) Que cor era a bola com que eles brincaram?
6) Dos brinquedos citados no texto, qual era amarelo?
7) Segundo o texto, de onde as pessoas voltam para casa no inicio da noite?
Gabarito:
1: Oito
2: Cinco
3: Três
4: Jardim
5: Vermelha
6: Gangorra
7: Trabalho



Resultado de imagem para livro o gato e o novelo de lã atividades






O gato, astuto, observa o novelo de lã. Suas pupilas, de gato, verticais, registram o novelo como um código de barras: não piscam. Sua língua, de gato, umedece os seus bigodes de gato cuidadosamente. Suas unhas, de gato, retráteis, saltam à frente. O novelo, fofo, farto, oferece às unhas, língua, bigodes e pupilas de gato (e ao próprio gato) um promissor passa-tempo. O novelo, imóvel, intacto, como um gato prestes a dar um bote de gato, espera pelo gato que, imóvel, prepara o seu bote de gato. Num pulo de gato, o gato salta um salto certeiro, atingindo o novelo que, mesmo sem ser gato, mas sendo novelo e por isso farto e fofo, saltou como um gato ao contato das unhas retráteis do gato, em seu bote de gato. Saltou ainda mais que um gato, ainda mais alto, ainda mais vezes, o novelo, pois era fofo e o chão duro, como previu o astuto gato. E o novelo, enquanto farto e fofo, distraía o gato e sua curiosidade de gato, com suas patadas de gato, certeiras ao desenrolar o novelo. E o novelo de lã, lã de algodão (pois pra ser fofo, o novelo, tem que ser de lã de algodão), pulava os seus melhores pulos de gato, mostrando seus nós, embaraços, voltas e laços, que entretinham, de fato, o gato. O gato, ao desenrolar da brincadeira, ao desenrolar do novelo, ao sentir entre as unhas de gato o algodão do novelo, embaraçando-se e se desembaraçando aos seus movimentos de gato, sentia-se farto e fofo, não como um novelo, mas como um gato.
Até que por fim em linha reta estende-se o novelo que sem nós laços voltas ou embaraços nem fofura nem fartura nem pulos não pode ser novelo assim em linha reta nem pode entreter o gato e no entanto mesmo assim em linha reta nunca deixará de ser algodão.

Tênis
Autor : Guilherme de Almeida
Ilustradora : Ellen Pestili


A maestria poética de Guilherme de Almeida e a sensibilidade da ilustradora Ellen Pestili transformam uma tia, um gato, um novelo de lã em uma história criativa, dinâmica e muito colorida.
Um novelo/ cai. E, ao vê-lo, o gato bate na bola:/ e a bola, branca de neve,/ pula e rola,/ fofa e leve.
Uma harmonia perfeita entre as imagens e as palavras convidam a criança a soltar a imaginação e a viver momentos de encantamento como viveu a ilustradora ao realizar seu trabalho.
A respeito disso comenta:
Sempre gostei de poesia.
Ao ler Tênis, fiquei muito feliz, pois além de ser um poema delicado, com ritmo e movimento, me possibilitaria soltar a imaginação na ilustração.
Um novelo que pula e solta sua linha não poderia ser melhor para fazer a arte do livro. Simplesmente um deleite.
Atividades• Criar outras ilustrações para a última página.
• Criar outros versos para a penúltima página.
• Realizar a leitura das ilustrações, chamando a atenção para os detalhes.
• Saber mais sobre o escritor Guilherme de Almeida.
• Visitar o site da ilustradora www.ellenpestili.com/.


Tênis



A titia
borda e espia
o gato branco, enroscado
no feltro verde da mesa
e acordado,
com certeza.
Um novelo
cai. E, ao vê-lo,
o gato bate na bola
e a bola, branca de neve,
pula e rola,
fofa e leve…
Silenciosa,
vagarosa,
– uma duas angolinhas… –
a bola solta uma lenta,
longa linha
que se aumenta.
Pouco a pouco,
no mais louco
desnorteante corrupio,
a bola desaparece.
Mas o fio
Cresce… cresce




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