A dança coral
Atividade de criação coletiva de uma coreografia para desenvolver consciência do corpo e movimento,concentração e capacidade de observar o outro,aprendendo a atuar de forma coletiva.
E para desenvolver...
Escolha músicas de ritmos do agrado do grupo.
Se preferir, você conversa numa sessão ou atividade anterior com o grupo a respeito de suas preferências musicais, e prepara um CD com as músicas de que todos gostarem.
O tipo de ritmo escolhido determinará o resultado final da dança coral.
Prepare o ambiente: afaste tudo o que possa atrapalhar o movimento dos participantes do grupo.
É preciso que haja espaço porque todos devem movimentar-se bastante.
Reúna o grupo num grande círculo e explique a proposta: “Vamos criar juntos uma dança que represente o nosso grupo. Será a nossa dança”.
Para iniciar, será importe promover um aquecimento coletivo.
Convide os meninos e meninas a formarem um grande círculo.
Peça que fiquem em pé, com os braços estendidos ao longo do corpo e tentem relaxar.
Peça que, devagar, ergam os braços como se quisessem pegar uma coisa no alto de uma prateleira, sugira que fiquem na ponta dos pés.
Em seguida, sugira que se abaixem, como se fossem apanhar algo que caiu no chão.
Você pode introduzir comandos como: “Estiquem os braços”, “Ergam as pernas”, “Virem o pescoço para cima”, “Mexam-se livremente”.
Depois de um tempo de experimentações livres, peça que comecem a caminhar pelo espaço, tentando ocupá-lo.
Primeiro bem devagar, depois mais rapidamente, depois devagar de novo.
Quando perceber que o grupo já está aquecido e que todos já estão se movimentando, você põe a música para tocar, mas sem interromper o movimento do grupo.
Você também deve se movimentar pelo espaço, enquanto dá as intruções: “Prestem atenção na música e no ritmo.
Deixem que o ritmo tome conta de vocês. Movimentem-se conforme o ritmo".
Se o ritmo mudar, você observa a mudança: “E agora?
Que movimentos esse novo ritmo sugere?
Vamos acompanhando o movimento...”.
E se...
Depois de algum tempo de livres movimentos do grupo, você pode ir acrescentando outros comandos, como: “exagere seus movimentos”, “você agora é um bicho preguiça subindo numa árvore”, “de repente você se transformou num elefante”.
Observe atentamente o movimento de um menino ou menina e comece a imitá-lo.
Aproxime-se dele(a) e faça-o perceber que você o(a) está imitando.
Aproxime de outros e continue imitando seus movimentos.
Pouco a pouco, você perceberá que uns começarão a imitar os outros, entrando todos no mesmo ritmo, o ritmo da música que toca.
E se...
Quando você perceber que o grupo está se movimentando harmoniosamente, você pode ir dizendo coisas como:
“Isso mesmo!
Esta é a nossa dança!
Vamos dançar!”, até que todo o grupo tenha produzido uma dança coletiva.
Nesse momento, você se aproxima do aparelho que toca a música e vai diminuindo o volume pouco a pouco, até cessá-lo.
Se o grupo não chegar a formar uma dança coletiva que lhe pareça harmoniosa, isso não tem importância. Não se preocupe. O importante é que todos tenham se envolvido na atividade e prestado atenção uns nos outros. Em outro momento, você sempre poderá repetir esta atividade quando perceber que os meninos e meninas estão dispersos, desatentos, muito agitados ou muito lentos.
É hora de avaliar
No final da atividade, reúna o grupo num grande círculo, peça que se sentem no chão para descansarem um pouco.
Enquanto isso, pergunte-lhes o que acharam da atividade, se gostaram ou não e por quê, o que observaram durante a dança, o que perceberam na movimentação uns dos outros.
Permita que todos expressem suas opiniões.
Você pode chamar atenção para pequenos incidentes ou ocorrências que tenha notado, propondo que o grupo tente explicar por que o fato observado aconteceu, o que ele pode significar, etc.
Por último, você pede que cada um diga como se sentiu enquanto dançava. Se você achar pertinente, registre uma síntese das respostas.
O que mais pode ser feito
Se for possível, você pode gravar a atividade em vídeo e depois assistir à gravação com o grupo, recolocando as mesmas questões do final da atividade e levando-os a observarem a si próprios.
Pode sugerir também que observem em suas casas, na escola, no bairro como as pessoas se movimentam, o que esse movimento pode expressar, o que o corpo e o jeito de se mexer revelam sobre as pessoas observadas etc.
Pode solicitar que cada um converse com essas mesmas pessoas sobre as danças de que mais gostam, o que elas têm de especial, o que os movimentos revelam sobre as pessoas.
Pode-se extrapolar a discussão sobre o movimento convidando uma pessoa com algum tipo de restrição (um cadeirante, por exemplo, ou uma pessoa com algum tipo de necessidade especial) para que o grupo a entreviste sobre as dificuldades que ela porventura enfrente, como essas dificuldades são superadas, sua relação com o movimento e o próprio corpo.
É possível pedir que os meninos e meninas falem sobre as coreografias que eles percebem em programas da tevê, jogos e práticas esportivas, refletindo sobre o seu significado: para que servem, como se realizam, o que acrescentam aos programas em que estão inseridas etc.).
Pode também sugerir que pesquisem sobre a origem de danças que se dançam coletivamente, como as danças de roda, a quadrilha, o balé, as danças contemporâneas e tantas outras, e o significado que podem ter.
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