HISTÓRIA DO TEATRO
O teatro sempre esteve presente em todas as sociedades, até nas primitivas,em cerimônias ritualísticas.Com o desenvolvimento da humanidade foi adquirindo um caráter educativo,através da representação de lendas sobre deuses e heróis .Na Grécia antiga era popular e grátis.Na Era medieval,na Europa,serviu para propagar conteúdos Bíblicos,voltou à popularidade através dos gêneros trágicos,épico e da comédia.
O teatro sempre esteve presente em todas as sociedades, até nas primitivas,em cerimônias ritualísticas.Com o desenvolvimento da humanidade foi adquirindo um caráter educativo,através da representação de lendas sobre deuses e heróis .Na Grécia antiga era popular e grátis.Na Era medieval,na Europa,serviu para propagar conteúdos Bíblicos,voltou à popularidade através dos gêneros trágicos,épico e da comédia.
TEATRO NO BRASIL
O teatro foi divulgado pelos Jesuítas,na catequização dos índios e perdura até os dias atuais.Há muitos grupos folclóricos que se utilizam do teatro para a cultura regional,como por exemplo o teatro Mambembe:artistas itinerantes que carregam suas fantasias e representam em praça pública .Não existem muitos teatros,se os comparamos ao número de habitantes das cidades brasileiras.
O teatro foi divulgado pelos Jesuítas,na catequização dos índios e perdura até os dias atuais.Há muitos grupos folclóricos que se utilizam do teatro para a cultura regional,como por exemplo o teatro Mambembe:artistas itinerantes que carregam suas fantasias e representam em praça pública .Não existem muitos teatros,se os comparamos ao número de habitantes das cidades brasileiras.
TEATRO NA ESCOLA
Na escola ,o teatro desempenha um papel educativo.
Na escola ,o teatro desempenha um papel educativo.
É uma ótima ferramenta pedagógica.
Pode-se trabalhar com todas as séries.
Podemos enumerar uma série de vantagens obtidas quando se trabalha o teatro com alunos:
Podemos enumerar uma série de vantagens obtidas quando se trabalha o teatro com alunos:
• Desenvolve a oralidade,a expressão corporal, a imposição da voz
• O aluno aprende a improvisar;
• Relaciona-se melhor;
• Desenvolve o vocabulário;
• Trabalha com o lado direito do cérebro(emocional);
. Desenvolve habilidades para as artes plásticas.
JOGO TEATRAL (30 minutos)
Objetivo:criar condições para que o aluno adquira desenvoltura na criação e organização de textos dramáticos, através de atividade lúdica.
Objetivo:criar condições para que o aluno adquira desenvoltura na criação e organização de textos dramáticos, através de atividade lúdica.
Estratégia: a partir de uma dada situação (apresentação das personagens e um trecho do texto),os participantes reunidos em grupo apresentarão duas atividades:
Produção escrita : grupos complementarão a escritura do texto dramático(anexo III);
Produção escrita : grupos complementarão a escritura do texto dramático(anexo III);
Apresentação do discurso cênico(mini-peça).
TEATRO COMÉDIA “Homenagem a Dona de Casa” (Grupo de teatro Fanfarrões).
SUGESTÃO DE ATIVIDADE 1 (baseada no livro Ensinar e Aprender 3):
JOGO DRAMÁTICO - Cada grupo deverá criar um pequeno texto teatral, e a classe irá escolher o melhor.
Imagem 1 (professor pode escolher imagem de uma mulher e embaixo colocar o nome da personagem com a descrição) - Celeste: 40 anos, gordinha, gentil, louca por balas e bombons, tagarela, casada com Pedrinho.
Imagem 2 (imagem de um homem, com nome e descrição) - Pedrinho: 43 anos, baixinho, sério, calmo, mas quando irritado perde as estribeiras, marido de Celeste.
Imagem 3 (imagem de um homem, com nome e descrição) - Bruno: 18 anos, bonito, atlético, gozador, morre de ciúmes de seu carro, filho de Pedrinho e Celeste.
Imagem 4 (imagem de um senhor, com nome e descrição) - Osvaldo: 45 anos, rico, extremamente nervoso, em tratamento com um psiquiatra, adora suspense e mistério, embora fique muito tenso assistindo a filmes desse tipo, marido de Ofélia.
Imagem 5 (imagem de uma senhora, com nome e descrição) - Ofélia: 38 anos, rica, "metida a aristocrata", supostamente educada, superprotetora em relação ao marido, Osvaldo.
Imagem 6 (imagem de uma jovem, com nome e descrição) - Amanda: 16 anos, delicada, gentil, tímida, sofre com as atitudes dos pais, Ofélia e Osvaldo.
JOGO DRAMÁTICO - Cada grupo deverá criar um pequeno texto teatral, e a classe irá escolher o melhor.
Imagem 1 (professor pode escolher imagem de uma mulher e embaixo colocar o nome da personagem com a descrição) - Celeste: 40 anos, gordinha, gentil, louca por balas e bombons, tagarela, casada com Pedrinho.
Imagem 2 (imagem de um homem, com nome e descrição) - Pedrinho: 43 anos, baixinho, sério, calmo, mas quando irritado perde as estribeiras, marido de Celeste.
Imagem 3 (imagem de um homem, com nome e descrição) - Bruno: 18 anos, bonito, atlético, gozador, morre de ciúmes de seu carro, filho de Pedrinho e Celeste.
Imagem 4 (imagem de um senhor, com nome e descrição) - Osvaldo: 45 anos, rico, extremamente nervoso, em tratamento com um psiquiatra, adora suspense e mistério, embora fique muito tenso assistindo a filmes desse tipo, marido de Ofélia.
Imagem 5 (imagem de uma senhora, com nome e descrição) - Ofélia: 38 anos, rica, "metida a aristocrata", supostamente educada, superprotetora em relação ao marido, Osvaldo.
Imagem 6 (imagem de uma jovem, com nome e descrição) - Amanda: 16 anos, delicada, gentil, tímida, sofre com as atitudes dos pais, Ofélia e Osvaldo.
REGRAS DO JOGO:
Os grupos devem, inicialmente, ler atentamente o trecho do diálogo apresentado e, em aproximadamente em uma hora, organizar um esboço da situação dramática, levando em conta todos os personagens (podem ser apenas mencionados e não aparecer diretamente na cena) e o trecho de uma peça, reproduzido abaixo; criar um texto dramático a partir do esboço feito.
Um trecho do diálogo:
OSVALDO (falando baixo, nervoso, torcendo as mãos) Ofélia, eu vou bater nela!
OFÉLIA (acalmando-o) Que é isso, meu bem? Faça de conta que ela não está aí.
OSVALDO Como é que eu posso ignorá-la, se ela não pára de fazer barulho perto de mim?
OFÉLIA (conforta o marido, dando tapinhas em seu braço)
PEDRINHO (sussurrando) Celeste, pára de chupar bala, que você vai virar uma bola!
CELESTE (com a bala na boca) i, bem cê sabe que quando eu tô tensa não consigo parar. Esse filme é demais, não?!
Um trecho do diálogo:
OSVALDO (falando baixo, nervoso, torcendo as mãos) Ofélia, eu vou bater nela!
OFÉLIA (acalmando-o) Que é isso, meu bem? Faça de conta que ela não está aí.
OSVALDO Como é que eu posso ignorá-la, se ela não pára de fazer barulho perto de mim?
OFÉLIA (conforta o marido, dando tapinhas em seu braço)
PEDRINHO (sussurrando) Celeste, pára de chupar bala, que você vai virar uma bola!
CELESTE (com a bala na boca) i, bem cê sabe que quando eu tô tensa não consigo parar. Esse filme é demais, não?!
SUGESTÃO DE ATIVIDADE 2
TEXTO 1
O Príncipe Desencantado
O primeiro beijo foi dado por um príncipe numa princesa que estava dormindo encantada há cem anos.Assim que foi beijada, ela acordou e começou a falar:
TEXTO 1
O Príncipe Desencantado
O primeiro beijo foi dado por um príncipe numa princesa que estava dormindo encantada há cem anos.Assim que foi beijada, ela acordou e começou a falar:
Princesa - Muito obrigada, querido príncipe. Você por acaso é solteiro?
Príncipe - Sim, minha querida princesa.
Princesa - Então nós temos que nos casar, já! Você me beijou, e foi na boca, afinal de contas não fica bem, não é mesmo?
Príncipe - É... querida princesa.
Princesa - Você tem castelo, é claro.
Príncipe - Tenho... princesa.
Princesa - E quantos quartos tem seu castelo, posso saber?
Príncipe - Trinta e seis.Princesa - Só? Pequeno, hein! Mas não faz mal, depois a gente faz umas reformas... Deixa eu pensar, quantas amas eu vou ter que contratar... Umas quarenta, eu acho que dá!
Príncipe – Tantas assim?
Princesa – Ora, meu caro, você não espera que eu vá gastar as minhas unhas varrendo, lavando e passando, não é?
Príncipe – Mas quarenta amas!Princesa – Ah, eu não quero nem saber. Eu não pedi pra ninguém vir aqui me beijar, e já vou avisando que quero umas roupas novas, as minhas devem estar fora de moda, afinal passaram-se cem anos, não é mesmo: E quero uma carruagem de marfim, sapatinhos de cristal e... e... jóias, é claro! Eu quero anéis, pulseiras, colares, tiaras, coroas, cetros, pedras preciosas, semi-preciosas, pepitas de ouro e discos de platina.
Príncipe – Mas eu não sou o rei das Arábias, sou apenas um príncipe...
Princesa – Nem venha com desculpas esfarrapadas! Eu estava aqui dormindo e você veio e me beijou e agora vai querer que eu ande por aí como uma gata borralheira? Não, não e não, e outra vez não e mais uma vez não!
Tanto a princesa falou que o príncipe se arrependeu de ter ido até lá e a beijado. Então teve uma idéia.
Esperou a princesa ficar distraída, se jogou sobre ela e deu outro beijo, bem forte.
A princesa caiu imediatamente em sono profundo, e dizem que até hoje está lá, adormecida.
Parece que a notícia se espalhou, e os príncipes passam correndo pela frente do castelo onde ela dorme, assobiando e olhando para o outro lado.(Flávio de Souza, Príncipes e Princesas, sapos e lagartos. São Paulo:FTD)
TEXTO 2:
O PRÍNCIPE DESENCANTADO(adaptação do texto de Flávio de Souza)Personagens:
O PRÍNCIPE DESENCANTADO(adaptação do texto de Flávio de Souza)Personagens:
Príncipe: Jovem alente, disposto a tudo para tirar do sono de cem anos a princesa adormecida. É inteligente e ágil na execução de suas idéias.
Princesa: Jovem enfeitiçada por uma bruxa malvada, deveria morrer aos 16 anos, quando tocasse o fuso de uma roca. Teve seu destino mudado pelas fadas: não morreria, mas dormiria por cem anos, até que um beijo de amor a despertasse.
Cenário:
O espaço do palco representa um castelo em cuja porta de entrada se lê: "Castelo da Bela Adormecida: entrada exclusiva para príncipes".
Do lado esquerdo há uma placa que diz: "Estacione aqui o seu cavalo. R$ 5,00 a hora". Deve haver também um quarto onde permanece a princesa encantada, deitada em seu leito.
Alguns objetos (por exemplo: televisão, ventilador e aparelho de ginástica) dão um toque atual ao ambiente e antecipam o tom de paródia do texto.
O príncipe atravessa a platéia, cavalgando seu cavalo.
Simula com a espada estar lutando e cortando a densa vegetação que cerca o castelo. Chega ao palco e lê o que diz a placa principal.
Príncipe: "Castelo da Bela Adormecida: entrada exclusiva para príncipes". (para a platéia):- Ah, finalmente cheguei ao lugar tão desejado! (emocionado) Foram tantas batalhas, tantos perigos! (animado) Mas finalmente vou poder beijar a mais bela e doce das criaturas. Ela despertará feliz e sorridente, nos casaremos e seremos felizes para sempre! (olha ao redor, como que procurando onde deixar o cavalo; fala com o animal) -Bem, acho que vou deixá-lo ali, à esquerda, amarrado àquela árvore. (ao fazer menção de amarrar o animal, depara-se com a outra placa e a lê em voz alta) "Estacione aqui seu cavalo. R$5,00 a hora". Nossa! Que absurdo! Isso é uma exploração! Vou reclamar com o autor da história.
O príncipe deixa seu cavalo "estacionado" e entra finalmente, ressabiado, assustado com os ruídos que ouve: correntes se arrastam e roncos grotescos cortam o ar. Ele faz o percurso até o quarto da Bela Adormecida, sobressaltado, espada em riste, desviando-se de teias de aranhas e animais que atravessam seu caminho. Ás vezes grita apavorado com o que ê e ataca esses perigos desconhecidos.
Príncipe: (grito longo) - Aaaaaaaaaaaaaaaah! Uma barata! Enorme! ( investe contra ela com a espada) Tome, tome!Chega finalmente ao quarto da princesa.
Os roncos são cada vez mais altos e ele se prepara para enfrentar alguma fera perigosa.
Mas, ilumina-se o canto da cena onde está a cama e ele se depara com a Bela Adormecida.
Aproxima-se pé ante pé e os roncos ao aumentando.
Decepcionado, percebe que quem ronca é ela.
Príncipe (monologa enquanto se aproxima) - Meu Deus, que horror! É ela quem ronca assim? (desiludido) Isso meu avô não me contou! Bem, mas agora que cheguei até aqui, não posso recuar! Cuidaremos do ronco mais tarde. Procuraremos um especialista em distúrbios respiratórios durante o sono!(aproxima-se do leito e contempla-a) Oh, é tão bela, tão meiga, tão doce, e dorme tão serenamente! Parece um anjo! (aproxima-se de seu rosto e beija-a delicadamente; a princesa se mexe, se espreguiça, acorda e se depara com seu amado príncipe).
Princesa: - Muito obrigada,meu querido príncipe. Você por acaso é solteiro?Príncipe:- Sim, sim, querida princesa.
Princesa:- Então, nós temos que nos casar. E já! Você me beijou e foi na boca, afinal não fica bem, não é mesmo?
Príncipe ( meio confuso com os argumentos da moça)- É...Querida princesa.
Princesa (senta-se na cama):- Você tem um castelo, é claro.
Príncipe:- Tenho... princesa.
Princesa:- E quantos quartos tem o seu castelo, posso saber?
Príncipe:- Trinta e seis.
Princesa (levanta-se) - Só? Pequeno, hein! Mas não faz mal, depois a gente faz umas reformas... Deixa eu pensar quantas amas eu vou ter que contratar... umas quarenta. É quarenta eu acho que está bom!
Príncipe (assustado):- Tantas assim?
Princesa:- Ora, meu caro, você não espera que eu vá gastar as minhas unhas varrendo, lavando e passando, não é?
Príncipe:- Mas, quarenta amas?!
Princesa:- Ah, eu não quero saber. Eu não pedi pra ninguém vir aqui me beijar, e já vou avisando que quero roupas de griffe, porque as minhas estão completamente fora de moda, afinal já se passaram cem anos, não é mesmo? E quero um personal trainer pra eu recuperar a minha forma. Tanto tempo aqui deitada, na mesma posição, estou um pouco flácida! E um astrólogo para fazer nosso mapa astral indicar o melhor momento para termos filhos. E quero uma limusine com motorista poliglota, um jatinho para pequenas viagens, um super computador para navegar na Internet e...jóias, é claro. Eu quero anéis, pulseiras, colares, tiaras, coroas, cetros, pedras preciosas, semi-preciosas, pepitas de ouro e discos de platina!
Príncipe (vai se indignando, ficando estarrecido enquanto ela fala, e explode) -Mas eu não sou o rei das Arábias! Que é que você está pensando? Sou apenas um príncipe!
Princesa (senta-se na cama lixando as unhas):- Não me venha com desculpas esfarrapadas! Eu estava aqui dormindo, você veio e me beijou e agora vai querer que eu ande por aí feito uma gata borralheira! Não, não e não, e outra vez não, e mais uma vez não.
O príncipe se aproxima, fingindo calma e chama a princesa.
Ela vira-se para olhá-lo e ele rapidamente dá-lhe outro beijo, bem forte.
A princesa cai sobre a cama, novamente adormecida.
O príncipe dá um pulo de alegria.
Príncipe:- Yes!!! Deu certo! Dormiu de novo (olhando para ela).Deus me livre! T’esconjuro! Agora é que eu não caso mais!
EXPLICAÇÃO DA ATIVIDADE:
Ler os dois textos. Comparar.
O que há de diferente?
Notar que no texto 2 foi feito algumas mudanças para transformá-lo num texto dramático.
Questionar os alunos sobre o narrador, a ausência do mesmo no texto 2.
A função do narrador passa a ser desempenhada por que elementos?
Como o espaço é descrito nos dois textos?
Por que no texto 2 há maior detalhamento dessse espaço?
De que maneira no texto teatral se percebem as indicações do tempo já que não há mais narrador para fazê-lo?
Os personagens estão diferentes comparando-os nos dois textos?
Foram feitos alguns acréscimos para realçar o tom de paródia.
Que alterações são essas?
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