Era uma vez...
Se você é daquelas que tremem de medo só de pensar em escrever uma redação, reunimos algumas dicas importantes para você arrasar na próxima prova.
Quem nunca imaginou uma história superbacana na cabeça e, quando pegou lápis e papel, mal conseguiu escrever uma palavra?
Pois é, escrever nem sempre é uma tarefa fácil e, no começo, pode dar bastante trabalho.
“Mas essa é uma atividade como girar bambolê ou nadar: quanto mais praticamos, melhores vamos ficando”, garante a professora Camile Tesche, que dá aulas na Escola Móbile, em São Paulo.
A PRIMEIRA dica da professora para elaborar uma boa redação é escrever todos os dias um pouquinho, mesmo que o professor não tenha pedido.
“Pode ser um blog, uma carta para uma amiga, um bilhete para a mãe, uma peça de teatro para ser apresentada para a família”, sugere Camile.
E lembre-se: o texto não precisa ser perfeito!
O importante é você gostar dele.
Outra dica é ler sempre e muito, e sem preconceitos.
“Há muitos livros, revistas, histórias em quadrinhos e jornais por aí e todos eles podem trazer novas ideias e palavras”, sugere Camile.
Conhecimento nunca é demais e sempre pode ser aproveitado!
Vale também pensar que uma redação é como o corpo humano: tem cabeça, tronco e pernas, todos interligados. “Assim também deve ser uma redação.
É preciso haver uma introdução, que deverá ser desenvolvida com uma sequência de fatos, personagens, tempo, espaço e, acima de tudo, um confl ito.
Sem ele, qualquer história cará sem tempero, tornando-se um simples relato sem emoções”, destaca Maria Cleire Cordeiro, que coordena o Departamento de Língua Portuguesa do Colégio Dante Alighieri, em São Paulo.
Outro ponto importante da redação é a conclusão.
A final, não dá para deixar uma história sem fim, né?
A dica da Maria Cleire é terminar a narrativa de uma forma surpreendente, trágica, cômica, inusitada.
Isso porque temos de conquistar o leitor pela emoção, pelo inesperado.
Primeiro passo: rascunhe!
Mas antes de sair por aí colocando essas dicas em prática, o primeiro passo é fazer um rascunho.
“Ele vai ajudá-la a organizar melhor o raciocínio e a perceber quais ideias devem ser exploradas e quais devem ser deixadas de lado.
Assim, mesmo que planejar o texto pareça chato ou demorado, essa é uma etapa que contribui muito para escrever bem”, garante a professora Camile, complementando que listar as ideias, fazer esquemas ou mesmo desenhos pode ser bastante útil.
Antes de começar o rascunho, leia com bastante cuidado a proposta da redação e planeje como ela será desenvolvida.
Isso tudo, claro, dentro do que foi proposto pela professora.
Se ela pediu, por exemplo, uma narrativa de mistério, pense sobre as características desse tipo de texto e sobre os elementos que devem ser apresentados: quem são os personagens?
O que vai acontecer com eles?
Qual será a situação misteriosa?
Onde e quando os fatos acontecem?
Quem vai contá-los?
Fique ligada na nova ortografia
Nem só de ótimas ideias e histórias é feita uma boa redação.
É preciso, antes de tudo, escrever as palavras corretamente.
E, como nossa Língua Portuguesa sofreu algumas alterações em 2009, separamos aqui algumas dicas para você car por dentro de todas as mudanças:
Não se usa mais o trema (¨), sinal colocado sobre a letra u para indicar que ela deve ser pronunciada nos grupos gue, gui, que, qui.
Ex.: linguiça, tranquilo, cinquenta.
Não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba). Ex.: boia, joia, estreia, colmeia.
Não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s). Ex.: enjoo, leem, zoo.
Não se usa mais o acento diferencial nas palavras: pára/ para, pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/ polo(s) e pêra/pera.
Por Eliane Barros
Ctrl C + Ctrl V
Dar dois cliques no mouse parece ser uma maneira muito eficiente para resolver, sem estresse, um trabalho complicado.
Mas copiar material de internet, além de não ajudar nadinha no seu aprendizado, pode colocá-la numa grande confusão
Por Rita Trevisan e Giovana Pessoa
Na véspera da entrega de um trabalho, encontrar um texto prontinho sobre o tema que estamos pesquisando, na internet, parece ser mesmo um lance de sorte.
E, nessa hora, é quase impossível resistir à tentação de copiar o que está escrito, mudar uma ou outra palavrinha e entregar ao professor como se fosse nosso.
Com a facilidade de encontrar tudo quanto é coisa na web, em poucos minutos, tá cheio de gente que resolve suas tarefas assim.
E quer saber?
Muitas garotas chegam até a enganar o professor.
Espertinhas? Não mesmo!
Na verdade, quem vive copiando material da internet acaba se dando mal, é só uma questão de tempo.
"É preciso lembrar que o professor normalmente pede o trabalho sobre um tema que será discutido depois em classe ou, então, cobrado na prova.
Daí, se a aluna não tiver realmente estudado e aprendido aquele conteúdo, não terá como garantir suas notas nas outras atividades", alerta Adilson Garcia, diretor pedagógico do colégio Vértice.
Parece pouco?
Então, considere que vários conteúdos que aprendemos na escola hoje, na teoria, serão colocados em prática fora dela, mesmo que isso aconteça muitos anos mais tarde, na hora de procurar um emprego, por exemplo.
E, nessas situações, sempre vai sair ganhando aquela garota que realmente aprendeu com os trabalhos que fez.
"Só tem sentido fazer um trabalho escolar se a aluna estiver disposta a buscar as informações pedidas e se puder refletir sobre elas, tentando entendê-las.
É assim que ela vai construir conhecimento de verdade.
Quando ela simplesmente copia e cola, não constrói nada, não tira vantagem nenhuma, apenas perde seu tempo", garante Adilson.
Quem vive copiando material da internet acaba se dando mal, é só uma questão de tempo.
Assim pode!
Agora, também não dá para negar que a internet é um espaço ótimo para buscar, de forma prática e rápida, informações legais e que podem muito bem entrar nos seus trabalhos.
Mas há um passo a passo básico que você pode seguir, se quiser fazer do jeito certo.
"Primeiro, selecione, entre a imensa quantidade de material que os sites trazem, o que realmente interessa e que tem a ver com o seu trabalho.
Depois, faça uma leitura e tente entender mais sobre o assunto.
O terceiro passo é escrever com as suas palavras um resumo, com tudo o que achou importante nos textos que leu", ensina José Alberto Serra Filho, assessor pedagógico do Sistema de Ensino Pueri Domus.
Outro toque importante é ficar bem atenta para perceber se o conteúdo do site é confiável ou não.
"Em geral, sites de entidades do governo, de universidades, escolas e portais de educação são boas escolhas para se começar uma pesquisa", diz Esther Carvalho, diretora geral do Colégio Rio Branco.
Também vale pedir ao professor que indique alguns links em que você possa encontrar mais dados sobre aquele assunto que está sendo estudado.
E, por fim, um truque imbatível: compare o que o site diz com outras fontes de consulta.
"Numa única visita à biblioteca, por exemplo, é possível encontrar muitos materiais diferentes e que servem para enriquecer o seu trabalho com informações legais: você pode usar livros, revistas, jornais e até vídeos", comenta Esther.
Daí, ao terminar o trabalho, lembre-se de colocar, lá no final, a lista do material que consultou, incluindo os sites.
"No caso da internet, vale anotar o nome do site de onde retirou o texto que leu, o link e a data em que acessou aquelas páginas.
Tudo isso precisa aparecer na pesquisa", orienta Adilson.
Com um trabalho nota 10 em mãos, você ainda poderá usar a internet para compartilhá-lo com outros estudantes, de outros colégios e até de outras cidades, que estejam vendo o mesmo tema nas aulas.
"Em vez de apenas retirar conteúdos da internet, converse com seu professor sobre a possibilidade de produzirem textos, vídeos ou outros materiais com tudo o que aprenderam, usando a internet para disseminar esse conhecimento", sugere Alexandre Tadeu Francisco Barreto, professor do Colégio Metodista de Ribeirão Preto.
Papo sério
Copiar trabalhos da internet, além de tudo, é crime, sabia?
Chamado de plágio, o Ctrl C + Ctrl V, se for descoberto pelo autor do texto original, pode render processo, com pagamento de multa e até prisão do chupim.
O especialista no assunto Manoel Pereira dos Santos, professor da Fundação Getúlio Vargas, é quem explica a diferença entre usar um texto como fonte e plagiá -lo:
"A aluna pode explicar ou desenvolver o que a outra pessoa escreveu, utilizando suas próprias palavras e dando crédito ao autor.
Isso é legal.
Porém, se a garota praticamente copia o texto de outra pessoa, apenas mudando palavras e invertendo frases, e se esquece de dar o crédito ao autor, então ela se complica, porque aí se configura o plágio".
Viu só? Então, é bom ficar esperta!
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