A palavra independência é queridinha de todo mundo.
As crianças querem ser independentes, os adolescentes, jovens, adultos, velhos; as famílias, escolas, empresas, órgãos públicos, grupos; os municípios, estados, países...
A seu modo, cada um quer ser independente, pois a liberdade (autonomia) gera bem-estar, aquele sentimento de que se está por cima, dono da situação, de que se pode fazer as coisas sozinho.
A nossa repórter, Xereta, foi até uma escola de ensino fundamental de Águas Claras, no Distrito Federal, para perguntar aos alunos o que é ser independente.
Clique aqui e veja a opinião de alguns dos nossos nobres entrevistados (que, inspirados pela Semana da Pátria, estão usando um chapéu tipo D. Pedro I).
É isto: para uma criança, sair com os amiguinhos desacompanhada dos pais ou fazer os deveres de casa sozinha pode significar independência; alguns jovens se consideram independentes quando conquistam o direito de votar e de trabalhar; já muitos adultos só se consideram independentes quando têm condições suficientes para sustentar a família e ajudar a comunidade onde vivem.
Parece que, em cada estágio da vida, a independência se manifesta de uma forma diferente, não é mesmo?
E uma coisa legal de a gente perceber é que exercer a cidadania (ter nossos direitos respeitados e cumprir nossos deveres) também é ser independente.
Mas que tal falar agora da independência de um país?
Vamos lá:
Brasil livre de Portugal
Principalmente na Semana da Pátria, no início do mês de setembro, é importante falar de independência. Afinal, foi em 7 de setembro de 1822, com o grito de "Independência ou morte" de D. Pedro I, que o Brasil se tornou um país livre do domínio português. (Se você quiser relembrar essa história, clique aqui.)
A historiadora Isabel Lustosa, autora do livro Histórias de Presidentes - a República no Catete, destaca que o Sete de Setembro coroou uma seqüência de fatos que já faziam do Brasil um país independente de Portugal. “O mais importante foi a decisão, tomada em junho de 1822 pelo príncipe regente D. Pedro e seu Conselho de Estado, de que se fizessem eleições para deputados para compor uma Assembléia Constituinte, no sentido de que o Brasil tivesse sua própria Constituição”, declara.
Mas, afinal, o que é ser um país independente?
Isabel tem a resposta na ponta da língua: Um país independente é aquele que tem total autonomia para cuidar de todas as coisas que acontecem nos limites geográficos de suas fronteiras.
Ser independente é ser uma nação governada de acordo com o que foi definido pelo povo a partir de suas tradições ou convicções sem que o governo de qualquer outro país possa interferir.
Ser independente é ser capaz de decidir sobre o regime político que lhe convém, sobre a maneira de organizar a administração, a economia, a política e as demais instituições sociais.
E o Brasil é plenamente independente?
Na opinião da historiadora, sim!
Ele é um país com uma cultura própria, produto de sua história, que organiza sua vida interna de acordo com o que decidem os cidadãos brasileiros por meio de seus deputados e senadores, eleitos pelo voto direto em eleições livres.
E na área financeira?
“O Brasil é um país com uma política econômica própria que, mesmo sendo guiada pelas regras do mercado, toma suas próprias decisões”, explica. E por fazer parte do corpo das Organização das Nações Unidas, a política externa do Brasil (relação do Brasil com os outros países) é orientada no sentido de preservar a harmonia entre as nações.
“E mesmo essa alternativa é uma decisão do povo brasileiro através de seus governantes, escolhidos pelo voto direto em eleições livres”, conclui a professora.
Democracia
Nas explicações da historiadora, pudemos perceber que o Poder Legislativo é essencial para garantir que um país seja independente, funcione direito e traga boas condições de vida para seus cidadãos.
Isso porque é por meio da Constituição, a lei máxima de um país, aprovada pelos parlamentares, que se sustentam todas as normas desse país, não é mesmo?
E como a Turma do Plenarinho está aqui no Congresso Nacional, bem no coração do Poder Legislativo, a gente resolveu conversar com um deputado para saber a opinião dele sobre esse assunto tão importante.
Foi o deputado Edson Aparecido, do PSDB de São Paulo, que também é historiador, quem falou sobre o significado da independência para o Brasil.
“Um país independente é aquele que adquire auto-suficiência econômica, uma tranqüilidade e soberania na condução de seu destino. E só há uma possibilidade de alcançar tudo isso: com a democracia”, disse. Leia aqui a entrevista completa.
As bandeiras de hoje
No início do século dezenove, a independência era uma bandeira fortíssima no nosso país.
Muitos brasileiros, como Tiradentes e D. Pedro I, lutaram bravamente, guiados pela idéia fixa de livrar o Brasil do domínio português.
Depois de o Brasil se tornar independente, as palavras de ordem já mudaram várias vezes, e hoje são outros os lemas que nos norteiam.
O que poderia tornar o nosso país mais desenvolvido?
A Turma do Plenarinho defende suas bandeiras:
Zé Plenarinho – Contra o desperdício de água e energia!
Légis – Emprego para todos! Crescimento da economia!
Xereta - Liberdade de imprensa! Nada de censura!
Cida – Proteção às crianças já!
Adão – Nenhum brasileiro com fome!
Vital – Nada de preconceito! Respeito ao cidadão!
Edu Coruja – Compromisso com a saúde e a educação!
Agora aproveite a Semana da Pátria, vista-se de verde-amarelo e faça uma reflexão sobre o que você está fazendo pelo bem do País!
A proposta desta atividade é para se trabalhar o termo "independência".
Dica de atividade:
http://www.pragentemiuda.org/2012/08/quebra-cabeca-gigante-da-independencia.html
Apresente a sua turma a questão: independência é... descrevendo as ações que nos tornam independentes.
Dica de atividade:
Convide seus alunos para desenvolverem uma atividade plástica grupal, um super quebra cabeça em forma de cartaz.
Para isto você vai precisar de papel pardo ou até mesmo TNT para fazer o cartaz como mostra a foto, com varetas do lados para segurar.
Agora, você vai pica papel amarelo e verde, pode ser cartolina ou outro papel e junto com a turma cobrir todo o cartaz.
Depois de seco, é só colar as letra da palavra INDEPENDÊNCIA e realizar cortes múltiplos para imitar um quebra cabeça.
Finalmente, os alunos irão brincar com o quebra cabeça gigante e montar.
Créditos para a revista Guia da Professora.
http://www.pragentemiuda.org/2012/08/quebra-cabeca-gigante-da-independencia.html
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