"Pé de pilão
Carne seca com feijão.
Arreda, camundongo,
Pra passar o batalhão!".
Mário Quintana
Suas rimas são agradáveis e divertidas, fáceis de serem trabalhadas nas séries iniciais, de uma forma lúdica para as crianças.
Livro, biografia e atividades
Slides
MUSICAL/OPERETA
A MAGIA NA INFÂNCIA DE UM MENINO.
Opereta Pé-de-Pilão conta a história do menino que virou pato e que queria tirar retrato de sapato para poder localizar a sua avó perdida que foi enfeitiçada por uma fada mascarada. Mario Quintana, que soube combinar elementos de cultura popular, como a religiosidade em torno de bruxas, com a tradição religiosa cristã, como a figura de Nossa Senhora, trabalha criativamente a imaginação infantil. Isso é plenamente recriado pelo espetáculo, que, inteligentemente, apostou na música como veículo de comunicabilidade.
ATIVIDADES RELACIONADAS
Pé de Pilão é um texto poético narrativo, repleto de acontecimentos fantásticos, de imprevisibilidades, de transformações e imagens significativas, capazes de aguçar o imaginário do pequeno leitor. Ao mesmo tempo em que se compõe de cenas cotidianas do universo infantil, trazendo questões como a família, a religiosidade, as regras sociais, a escola, auxiliando o infante a ampliar seu conhecimento de mundo.
Para Mario Quintana, as crianças têm uma poética própria, visivelmente explorada em Pé de Pilão, como nos revela o próprio poeta:
Eu comecei a fazer rimas, e a rima puxou o enredo: comecei com aquela rima do pato-sapato, e fui indo em frente, quando vi, notei que tinha uma história pronta [...] as crianças parecem que gostaram, e elas são os críticos mais terríveis que eu conheço [...] gostam de rimas do tipo ´Gabriela, cara de panela` ou ´Quintana, cara de banana`. É a poética das crianças .
O pato ganhou sapato
Foi logo tirar retrato.
O macaco retratista
Era mesmo um grande artista.
Disse ao pato: "Não se mexa
Para depois não ter queixa".
Olhe pra cá direitinho:
Vai sair um passarinho.
O passarinho saiu,
Bicho assim nunca se viu.
Com três penas no topete
E no rabo apenas sete.
E como enfeite ele tinha
Um guizo em cada peninha.
Pousou no bico do pato:
- Eu também quero retrato!
No retrato saio só eu,
Pra mandar a minha vó!
A discussão não parava
E cada qual mais gritava.
Passa na rua um polícia.
"Uma briga? Que delícia!"
Entra como um pé de vento
Prende tudo num momento.
Foi logo tirar retrato.
O macaco retratista
Era mesmo um grande artista.
Disse ao pato: "Não se mexa
Para depois não ter queixa".
Olhe pra cá direitinho:
Vai sair um passarinho.
O passarinho saiu,
Bicho assim nunca se viu.
Com três penas no topete
E no rabo apenas sete.
E como enfeite ele tinha
Um guizo em cada peninha.
Pousou no bico do pato:
- Eu também quero retrato!
No retrato saio só eu,
Pra mandar a minha vó!
A discussão não parava
E cada qual mais gritava.
Passa na rua um polícia.
"Uma briga? Que delícia!"
Entra como um pé de vento
Prende tudo num momento.
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