Regina Rennó
Com um texto leve e gostoso, a autora Regina Rennó aborda com sabedoria a questão da adoção, mostrando a todos como os vínculos afetivos são formados através de uma convivência pautada no amor , que une e constrói e não se importa com as diferenças.
A história é narrada do ponto de vista de Manuela, uma garotinha negra adotada por pais brancos, que sente orgulho de ser filha do coração.
Com muita ternura, busca nas recordações familiares, a foto que registra o primeiro momento em que sua mãe adotiva a vê.
Demonstrando imensa sensibilidade, consegue enxergar nos olhos da mãe lágrimas de pétalas de rosa e cheia de alegria, tenta dividir esta descoberta com os amigos, ensinando-lhes que existem coisas que somente os olhos do coração podem ver e sentir.
Com muita ternura, busca nas recordações familiares, a foto que registra o primeiro momento em que sua mãe adotiva a vê.
Demonstrando imensa sensibilidade, consegue enxergar nos olhos da mãe lágrimas de pétalas de rosa e cheia de alegria, tenta dividir esta descoberta com os amigos, ensinando-lhes que existem coisas que somente os olhos do coração podem ver e sentir.
O livro possui trinta páginas, sendo a metade dedicada à história de Manuela e o restante contendo atividades relacionadas ao assunto, que podem ser desenvolvidas com as crianças.
Ouvindo: AQUI
Suplemento literário: AQUI
"MANUELA"
Texto e imagens Regina Rennó
A história é linda, cheia de amor e um lindo exemplo que deve ser ensinado e copiado.
Fala sobre adoção de uma maneira linda, delicada.
O livro também traz várias atividades para a criança fazer após a leitura do livro.
O livro conta a história de Manuela.
Na escola, era dia de falar sobre as mães.
A professora explicava que toda mãe tem um olhar diferente, parece que lê os pensamentos do filho.
Sabe quando eles estão tristes, preocupados, quando desejam alguma coisa e não falam.
Então Manuela disse que toda mãe também tem um lado chato:
"Vá fazer a lição, escove direito esses dentes, guarde os brinquedos, é hora de ir para a cama"
Mãe é mesmo tudo igual.
E por fim a lição de casa era para as crianças perguntarem as mães como foi a primeira vez
que elas olharam para seus filhos... e quem tivesse foto, poderia levar.
No caminho para casa, Manuela ficou com pensamentos rondando sua cabecinha.
Ela sabia que sua mãe tinha ido buscar ela no berçário, depois de alguns dias que ela tinha nascido.
A mulher que carregou ela na barriga, não pode ou não quis levar ela.
A mãe de Manuela reparou sua agonia, e foram conversar.
Manuela sabia que não tinha nascido da barriga da mãe, e a mãe disse que ela não deveria
fingir nunca - pois filhos não nascem só da barriga da mãe, nascem também também do coração,
como era o caso dela.
E então Manuela se sentiu a vontade para perguntar como foi a primeira vez que sua mãe a viu.
A mãe então contou que um juiz ligou para os seus pais avisando que eles poderiam ir buscar a Manuela.
Quando entraram no berçário, com vários bebês a enfermeira nem precisou dizer para a mãe da Manuela qual daqueles era o bebê dela. A mãe soube, assim que olhou para ela, que aquela era a "Sua Manuela".
A mãe então contou que chorou lágrimas de rosas.
Manuela então foi para a caixa de fotos, procurou o olhar dela.
Achou seu primeiro banho, seu primeiro aniversário, seu primeiro tombo de bicicleta,
seu primeiro dia na escola e por fim achou a foto do primeiro olhar da sua mãe para ela, e
viu as lágrimas de pétalas de rosas.
No dia seguinte, quando o despertador tocou, ela já estava acordada.
Não via a hora de mostrar a fotografia e contar para seus amigos que ela era filha do coração.
Todo mundo queria ver a de perto a foto para enxergar as lágrimas de pétalas de rosas,
e então a professora disse que para enxergar, era só olhar com os olhos do coração.
Porque muitas coisas que os olhos não conseguem ver, o coração consegue perceber e sentir.
Uma história linda, sensível e que deve ser aprendida!
Nas atividades que vem no livro tem perguntas interessantes para os pequenos leitores responder:
Dia, mês e ano, a cidade que ele nasceu.
Escrever como foi o dia que ele nasceu.
Como foi a escolha do seu nome, e se a criança gosta do seu nome.
Se tem algum apelido. Quem mora na sua casa.
Se divide o quarto com alguém, se arruma a casa e por ai em diante.
Depoimento de uma professora adotada e a importância
da abordagem na literatura infantil sobre este tema
Link para essa postagem
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário e retornarei assim que for possível.
Obrigada pela visita e volte mais vezes!
Linguagem não se responsabilliza por ANÔNIMOS que aqui deixam suas mensagens com links duvidosos. Verifiquem a procedência do comentário!
Nosso idioma oficial é a LINGUA PORTUGUESA, atenção aos truques de virus.
O blogger mudou sua interface em 08/2020. Peço desculpas se não conseguir ainda ler seu comentário.