Sequência Didática
Descobrindo Caminhos
Justificativa:
Sentindo que os alunos necessitam de novos estímulos para a leitura, saindo principalmente dos textos habituais de Língua Portuguesa, procurei um tema vinculado aos valores humanos, onde pudesse trabalhar a leitura,interpretação,reflexão e produção de textos de forma lúdica,objetivando o domínio pelo tema central “ Respeito: Colocando-se no lugar do outro”, sensibilizando-os em suas atitudes diárias.
Objetivo:
Ajudar a superar a visão estreita que dificulta a nossa compreensão das alegrias e dos problemas alheios.
Introdução ao tema:
Colocar-se no lugar do outro é um ato de respeito, consideração,reconhecimento de valor. Somo chamados por Deus a fazer isso uns com os outros. Faltando tal atitude, fica difícil nos comportamos como pessoas do bem.
1-Para além das palavras - Kalil Gibran
Um talo de grama disse a uma folha outonal:
_ Que barulho você fez ao cair! Espantou todos os meus sonhos de inverno.
A folha respondeu indignada:
_ Nasceu baixo e continua baixo! Criatura impertinente, que não sabe cantar! Não conhece as alturas e não conhece o som da música!
Depois a folha outonal aconchegou-se na terra e dormiu. Quando a primavera chegou, ela acordou de novo - e era um talo de grama.
E quando chegou o outono e o sono do inverno já se apoderava dela, e sobre ela as folhas outonais que caíam enchiam o ar, ela murmurou para si mesma.
_ Ah, esses folhas de outono fazem tanto barulho!
Espantam todos os meus sonhos de inverno...
O mesmo fato pode ser descrito de várias maneiras, dependendo do ponto de vista de cada um:
POPULAÇÃO LUTA POR SEUS DIREITOS
TUMULTO ATRAPALHA VIDA DA CIDADE
Quando não conseguimos entender ou respeitar o sentimento do outro, muitas vezes usamos, até sem perceber, meios de anular a outra pessoa. È o que acontece, quando:
Colocamos os outros no ridículo, fazendo piadas;
Fazemos de conta que o outro não existe;
Estamos sempre desconfiando que o outro tem más intenções.
Pense...Quem sai perdendo com isso?
Será só aquela outra pessoas que não está valorizada? Ou será que nós mesmos temos prejuízo porque deixamos de compartilhar o que alguém poderia trazer para nosso convívio?
“Aquilo que não queres que te façam, não o faças tu ao teu semelhante”
Tente imaginar e descreva aqui como seria um dia na sua vida, se você fosse : Escolha ( índio,empregada doméstica, plantador de cana, idoso que mora sozinho, um pai ou mãe de 4 filhos):
Se eu fosse ............................................., de manhã cedo eu:
Depois:
Eu ficaria feliz se:
Mas teria muita tristeza se:
Mas teria muita tristeza se:
3- Eu e os outros na escola
As relações são cheias de surpresas, de desafios, de uma infinidade de momentos. Mas com elas aprendemos a nos conhecer melhor, a compreender os outros, a compartilhar certezas e dúvidas, a ser amigo e a amar, oq eu é mais importante de tudo. Vale a pena se relacionar!
Convivendo melhor:
4- Leitura: A Fábula das ferramentas (versão:Mariana Barcelos)
Objetivo: Aceitar as diferenças e valorizar o outro. Respeitar as qualidades de cada um e não encontrar apenas os defeitos.
Contam que na carpintaria houve uma vez uma estranha assembléia.
Foi uma reunião de ferramentas para acertar suas diferenças.
Um martelo exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram que teria que renunciar. A causa?
Fazia demasiado barulho; e além do mais, passava todo o tempo golpeando.
O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo.
Diante do ataque, o parafuso concordou mas, por sua vez, pediu a expulsão da lixa.
Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em atritos.
A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o metro que sempre media os outros segundo a sua medida, como se fora o único perfeito.
Nesse momento entrou o carpinteiro, juntou o material e iniciou o seu trabalho.
Utilizou o martelo, a lixa, o metro e o parafuso.
Nesse momento entrou o carpinteiro, juntou o material e iniciou o seu trabalho.
Utilizou o martelo, a lixa, o metro e o parafuso.
Finalmente, a rústica madeira se converteu num fino móvel.
Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembléia reativou a discussão.
Foi então que o serrote tomou a palavra e disse: "Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro trabalha com nossas qualidades, com nossos pontos valiosos.
Assim, naõ pensemos em nossos pontos fracos, e concentremo-nos em nossos pontos fortes".
A assembléia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para limar e afinar asperezas, e o metro era preciso e exato.
Sentiram-se então como uma equipe capaz de produzir móveis de qualidade.
Sentiram alegria pela oportunidade de trabalhar juntos.
Ocorre o mesmo com os seres humanos.
Basta observar e comprovar.
Quando uma pessoa busca defeitos em outra, a situação torna-se tensa e negativa; ao contrário, quando se busca com sinceridade os pontos fortes dos outros, florescem as melhores conquistas humanas.
É fácil encontrar defeitos, qualquer um pode fazê-lo. Mas encontrar qualidades... isto é para os sábios!!!!
Sua opinião:
Escreva as características das personagens.
Pense em suas qualidades e defeitos.
5- Vivemos Juntos
Na escola: Uma redação e muita conversa
Depois que todos os alunos da turma do Zé Luiz escreveram sua redação, a professora perguntou quem queria ler a sua.
Na escola: Uma redação e muita conversa
Depois que todos os alunos da turma do Zé Luiz escreveram sua redação, a professora perguntou quem queria ler a sua.
Zé Luiz foi o primeiro...Ele aproveitou o tema: Respeito e contou seu sonho:
A cabeça da meninada ficou cheia. Cheia de pontos de exclamação e pontos de interrogação:
Se a gente vivesse sozinho.... O tempo todo nós temos de obedecer regras?
6- Leitura: Olhando os outros.
Livro: O Gênio e as Rosas - Maurício de Sousa e Paulo Coelho
Livro O gênio e as rosas
7- Leitura: A raposa e a cegonha
Objetivo : promover um debate sobre justiça através desta fábula,ponderando que a vingança nunca é o melhor caminho,mas que a justiça deve cuidar das pessoas que são maltratadas por outras.
Um dia a raposa convidou a cegonha para jantar. Querendo pregar uma peça na outra, serviu sopa num prato raso. Claro que a raposa tomou toda a sua sopa sem o menor problema, mas a pobre da cegonha com seu bico comprido mas pode tomar uma gota. O resultado foi que a cegonha voltou para casa morrendo de fome. A raposa fingiu que estava preocupada, perguntou se a sopa não estava do gosto da cegonha, mas a cegonha não disse nada. Quando foi embora, agradeceu muito a gentileza da raposa e disse que fazia questão de retribuir o jantar no dia seguinte. Assim que chegou, a raposa se sentou lambendo os beiços de fome, curiosa para ver as delícias que a outra ia servir. O jantar veio para a mesa numa jarra alta, de gargalo estreito, onde a cegonha podia beber sem o menor problema. A raposa, amoladíssima, só teve uma saída: lamber as gotinhas de sopa que escorriam pelo lado de fora da jarra. Ela aprendeu muito bem a lição. Enquanto ia andando para casa, faminta, pensava: "Não posso reclamar da cegonha. Ela me tratou mal, mas fui grosseira com ela primeiro".
Moral: Trate os outros tal como deseja ser tratado.
Sua opinião:
1-A raposa agir certo com a cegonha? Por quê?
2- O que você pensa sobre a reação da cegonha? Por quê?
3- Como você agiria se fosse um ou outro animal? Por quê?
4- A moral da fábula é: Trate os outros da mesma forma que você deseja ser tratado. Você pratica essa atitude? Você acha justo ou injusto esse comportamento?
Bibliografia:
Descobrindo Caminhos – Ensino Religioso, 6ºano- Therezinha M. L.Cruz – Editora FTD
Saber Viver – Ensino Religioso – 4º e 5º anos, Beatriz Lima e outros- Editora FTD
O Gênio e as Rosas – Maurício de Sousa e Paulo Coelho
Eu e os Outros – Liliana e Michele Iacocca – Editora Àtica
Vivemos Juntos – Edson G.Garcia - Editora FTD
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