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Olá amiga(o) ,
Fui professora dos projetos "Estímulo À Leitura",
"Tempo Integral" e a favor da leitura lúdica,
afinal, quer momento mais marcante que a fantasia da vida?
Portanto, será um prazer receber sua visita em mais um blog destinado a educação.
Nele pretendo postar comentários e apreciações de materiais didáticos de Língua Portuguesa, além de outros assuntos pertinentes, experiências em sala de aula, enfocando a interdisciplinaridade e tudo que for de bom para nossos alunos.
Se você leu, experimentou, constatou a praticidade de algum material e deseja compartilhar comigo,
esteja à vontade para entrar em contato.
Terei satisfação em divulgar juntamente com seu blog, ou se você não tiver um, este espaço estará disponível dentro de seu contexto.
Naturalmente, assim estaremos contribuindo com as(os) colegas que vêm em busca de sugestões práticas.
Estarei atenta quanto aos direitos autorais e se por ventura falhar em algo, por favor me avise para que eu repare os devidos créditos.
Caso queira levar alguma publicação para seu blog, não se
esqueça de citar o "Linguagem" como fonte.
Você, blogueira sabe tanto quanto eu, que é uma satisfação ver o "nosso cantinho" sendo útil e nada mais marcante que
receber um elogio...
Venha conferir,
seja bem-vinda(o)
e que Deus nos abençoe.
Krika.
30/06/2009

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sexta-feira, maio 20, 2011

Músicas e Afins - 20/05/11


Você já ouviu falar do Beethoven?

Ludwig van Beethoven foi um compositor alemão muito especial e importante, que nasceu em 1770 na cidade de Bonn.
Seu talento era tão grande que, em 1787, ele foi para Viena, na Áustria, ter aulas com um reconhecido compositor: Wolfgang Amadeus Mozart.
Não ficou muito tempo por aquelas bandas, porque sua mãe morreu dois meses depois e ele resolveu voltar.
Em 1792 voltou de vez à Viena para ter aulas, desta vez, com o compositor Joseph Haydn.
Toda vez que Beethoven se apresentava, os vienenses ficavam de queixo caído com sua música e também com o seu gênio forte.
Só que a vida desse compositor "arretado" não foi para sempre um mar de rosas...
Gênio surdo
A partir de 1802, Beethoven começou a ficar surdo: iniciava-se uma fase superdifícil na vida do compositor...
Afinal, imagine o que deve ser para um músico não poder escutar o seu próprio som?
Em 1813 a surdez piorou de vez e, tristíssimo, Beethoven decide largar a carreira de pianista para se dedicar mais à composicão.
Sortudos foram aqueles que estavam presentes na última apresentação de Beethoven e seu piano: isso aconteceu em 1814.
Solitário por nunca ter se casado, esse era um dos temas de suas músicas...
Mas como todo bom gênio, Beethoven expressava outros sentimentos em suas composições: era um defensor da liberdade e do direito de expressão de cada ser humano!
Após uma carreira brilhante e turbulenta, Beethoven morreu em 1827.
Curiosidades
- O que você acha que um músico precisa para criar suas composições?
Inspiração?
No caso de Beethoven, essa inspiração vinha com uma bela despejada de água gelada sobre a cabeça!
Ele achava que assim iria estimular seu cérebro!
- Uma das composições mais famosas e bonitas desse gênio chama-se Nona Sinfonia.
O mais interessante é que Beethoven já estava totalmente surdo quando a compôs!
- O CD foi criado para gravar, em média, 74 minutos de música.
"Mas por que 74 minutos e não 60 ou 100 minutos?"
Porque 74 minutos era a duração da Nona Sinfonia de Ludwig van Beethoven!
Conheça a Academia Brasileira de Música
Muita gente já deve ter ouvido falar da Academia Brasileira de Letras, fundada no Rio de Janeiro em 1896, mas o que poucos sabem é que temos também uma Academia Brasileira de Música!
Pois é, idealizada pelo compositor carioca Heitor Villa-Lobos no dia 14 de julho de 1945, a Academia Brasileira de Música é uma instituição cultural formada por quarenta acadêmicos: entre eles estão personalidades do meio musical brasileiro em áreas de composição musical, interpretação e musicologia.
Agradou tanto que foi reconhecida como Utilidade Pública logo no ano seguinte: em um Decreto Federal de 7 de novembro de 1946.
Influências...
Você já parou para pensar que, muitas vezes, uma boa idéia que a gente tem veio de uma idéia semelhante de outra pessoa?
Foi mais ou menos isso o que aconteceu com Villa-Lobos, primeiro presidente e fundador da Academia Brasileira de Música: ele buscou inspiração na Academia Francesa, fundada pelo cardeal Richelieu em 1635!
Mas a Academia Francesa também foi influenciada por outras instituições que surgiram bem antes...
Como as Academias Européias que deram o ar da graça no século 16.
A Academia do Palácio (criada em 1570 na França) e a Academia de Florença (criada em 1582) são dois exemplos dessas associações que reuniam diversos homens interessados em literatura, artes e ciências.
No Brasil, a mais antiga dessas instituições foi a Academia Brasílica dos Esquecidos, fundada na Bahia em 1772.
E hoje?
Voltando à Academia Brasileira de Música, projetos não faltam em sua agenda...
Um dos mais importantes é a elaboração da Bibliografia Musical Brasileira: um imenso banco de dados com informações sobre trabalhos feitos por músicos brasileiros.
Outra idéia superlegal é um projeto de Educação Musical idealizado pelo Museu Villa-Lobos: voltado para as pessoas carentes, os instrutores são selecionados entre o próprio grupo comunitário onde se desenvolve o projeto!
Não entendeu?
Oras, todo mundo sabe que uma comunidade possui muita gente interessada em música e que, às vezes, desenvolve até um estilo próprio!
Nada melhor do que a gente aprender com aquilo que faz parte do nosso dia-a-dia, não é mesmo?


Quando você tinha 6 anos, provavelmente estava aprendedo a ler, andar de bicicleta ou a dar os primeiros passinhos no balé.
Mas, com essa idade, o danado do Heitor Villa-Lobos já estava tendo aulas de... violoncelo!
- Peraí, o violoncelo não é um instrumento enorme?
 Como uma criança tão pequena conseguia tocar aquele trambolhão?
Com uma bela ajuda do papai! O Raul Villa-Lobos, que era apaixonado por música, tratou de dar uma mão para seu pimpolho e transformou uma viola, que é menorzinha, em um "minivioloncelo".
Além disso, o Raul era também o professor do Heitor!
Foi por causa desse papai animado que o Heitor Villa-Lobos começou a se interessar pela música. Todo sábado, o Raul reunia um monte de músicos famosos na sua casa e era aquela festa.
O pequenino Tuhú (era esse o apelido do Heitor) ficava lá, ouvindo tudo com a maior atenção, só pensando no que ele ia "aprontar" mais para a frente...
E como aprontou! Em seus 72 anos de vida (ele nasceu em 1887 e morreu em 1959), esse carioca de Laranjeiras compôs mais de 1.000 obras musicais, viajou para tudo que é lado levando sua música e ficou famoso no mundo todo!
Mas o que é que ele tinha de tão especial?
Pois é, acontece que o Villa-Lobos descobriu uma receita infalível para fazer música.
Sua obra mais famosa, (composta entre 1930 e 1945) um conjunto de nove peças musicais chamado de "Bachianas Brasileiras", é um belo exemplo dessa alquimia: nela, Villa-Lobos misturou um pouco de música clássica (as peças se chamam Bachianas porque são inspiradas nas composições do Johann Sebastian Bach, um super compositor clássico), uma pitada de ousadia, usando técnicas modernas de composição...e um montão de "brasilidade"!
Para você ter uma idéia, um pedacinho da segunda Bachiana se chama..."Trenzinho Caipira"!
Que tal descobrir de onde veio essa idéia tão brasileira?
Esse amor pelas coisas do Brasil começou quando o Villa-Lobos ainda era bem jovem e passou alguns anos viajando com a família pelo interior de Minas Gerais e do Rio de Janeiro.
Nessas andanças ele conheceu as modas de viola e a música caipira...e se apaixonou por elas! Depois de adulto, ele viajou pelo Brasil todo, pesquisando ritmos e tranformando-os em lindas composições.
Mas a música urbana também arrebatarou o coração do compositor: o choro, tocado nas ruas do Rio de Janeiro encantou tanto Villa-Lobos que ele compôs um ciclo de quatorze obras chamado..."Choros"!
E não era só fazendo música que ele se preocupava com o Brasil, não: quando já tinha se tornado um compositor bem famoso, depois de ter regido orquestras em todas as principais cidades da Europa, o Villa-Lobos voltou para o Brasil e resolveu cuidar da educação musical nas escolas brasileiras!
Em 1932 ele assumiu a direção da Secretaria de Educação Musical e Artística no Rio de Janeiro, e tornou obrigatório o ensino de música.
Além disso, o danado ainda organizou superapresentações de canto coral, chamadas de Concentrações Orfeônicas, com até...40 mil estudantes!
Teve um pessoal que não gostou nada dessa manisfestação de nacionalismo do Villa-Lobos: é que nessa época o Brasil viva uma ditadura governada pelo Getúlio Vargas, e muita gente achou que esse "entusiamo" do compositor era uma forma de apoio a uma governo injusto.
Mas, depois de ouvir alguma das composições do Villa-Lobos, a gente percebe que isso não tem muita importância: o que interessa de verdade é que ele deixou uma linda herança de amor pela música e pela cultura brasileira.


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