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Trecho de O Pequeno Príncipe, de Antoine Saint-Exupéry
O pequeno príncipe atravessou o deserto e encontrou apenas uma flor.
Uma flor de três pétalas, uma florzinha insignificante....
Uma flor de três pétalas, uma florzinha insignificante....
- Bom dia - disse o príncipe.
- Bom dia - disse a flor.
- Onde estão os homens? - Perguntou ele educadamente.
A flor, um dia, vira passar uma caravana:
- Os homens? Eu creio que existem seis ou sete. Vi-os faz muito tempo. Mas não se pode nunca saber onde se encontram. O vento os leva. Eles não têm raízes. Eles não gostam das raízes.
-Adeus - disse o principezinho.
-Adeus - disse a flor.
O pequeno príncipe escalou uma grande montanha. As únicas montanhas que conhecera eram os três vulcões que batiam no joelho. O vulcão extinto servia-lhe de tamborete. "De uma montanha tão alta como esta", pensava ele, "verei todo o planeta e todos os homens..." Mas só viu pedras pontudas, como agulhas.
- Bom dia! - disse ele ao léu.
- Bom dia... bom dia... bom dia... - respondeu o eco.
- Quem és tu? - perguntou o principezinho.
- Quem és tu... quem és tu... quem és tu... - respondeu o eco.
- Sejam meus amigos, eu estou só... - disse ele.
- Estou só... estou só... estou só... - respondeu o eco.
"Que planeta engraçado!", pensou então. "É completamente seco, pontudo e salgado. E os homens não têm imaginação. Repetem o que a gente diz... No meu planeta eu tinha uma flor; e era sempre ela que falava primeiro."
Mas aconteceu que o pequeno príncipe, tendo andado muito tempo pelas areias, pelas rochas e pela neve, descobriu, enfim, uma estrada. E as estradas vão todas em direção aos homens.
- Bom dia! - disse ele.
Era um jardim cheio de rosas.
- Bom dia! - disseram as rosas.
Ele as contemplou. Eram todas iguais à sua flor.
- Quem sois? - perguntou ele espantado.
- Somos as rosas - responderam elas.
- Ah! - exclamou o principezinho...
E ele se sentiu profundamente infeliz. Sua flor lhe havia dito que ele era a única de sua espécie em todo o Universo. E eis que havia cinco mil, iguaizinhas, num só jardim!
"Ela teria se envergonhado", pensou ele, "se visse isto... Começaria a tossir, simularia morrer, para escapar ao ridículo. E eu seria obrigado a fingir que cuidava dela; porque senão, só para me humilhar, ela seria bem capaz de morrer de verdade..."
Depois, refletiu ainda: "Eu me julgava rico por ter uma flor única, e possuo apenas uma rosa comum. Uma rosa e três vulcões que não passam do meu joelho, estando um, talvez, extinto para sempre. Isso não faz de mim um príncipe muito poderoso..."
E, deitado na relva, ele chorou.
E foi então que apareceu a raposa:
- Bom dia - disse a raposa.
- Bom dia - respondeu educadamente o pequeno príncipe, olhando a sua volta, nada viu.
- Eu estou aqui - disse a voz, debaixo da macieira...
- Quem és tu? - Perguntou o principezinho. - Tu és bem bonita...
- Sou uma raposa - disse a raposa.
- Vem brincar comigo - propôs ele. - Estou tão triste...
-Eu não posso brincar contigo - disse a raposa. - Não me cativaram ainda.
- Ah! Desculpa - disse o principezinho.
Mas, após refletir, acrescentou:
- Que quer dizer "cativar"?
- Tu não és daqui - disse a raposa. - Que procuras?
- Procuro os homens - disse o pequeno príncipe. - Que quer dizer "cativar"?
- Os homens - disse a raposa - têm fuzis e caçam. É assustador! Criam galinhas também. É a única coisa que fazem de interessante. Tu procuras galinhas?
- Não - disse o príncipe. - Eu procuro amigos. Que quer dizer "cativar"?
- É algo quase sempre esquecido - disse a raposa. Significa "criar laços"...
- Criar laços?
- Exatamente - disse a raposa. - Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu também não tens necessidade de ti. E tu também não tens necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...
- Começo a compreender - disse o pequeno príncipe. - Existe uma flor... eu creio que ela me cativou...
- É possível - disse a raposa. - Vê-se tanta coisa na Terra...
- Oh! Não foi na Terra - disse o principezinho.
- A raposa pareceu intrigada:
- Num outro planeta?
- Sim.
- Há caçadores nesse planeta?
- Não.
- Que bom! E galinhas?
- Também não.
- Nada é perfeito - suspirou a raposa.
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O Pequeno Príncipe
A aluna Ana Laura, 6° ano,criou esta narrativa que mistura fatos reais e fictícios envolvendo o misterioso desaparecimento do escritor Saint-Exupery, cuja obra mais famosa é O Pequeno Príncipe. Ficou muito bom!
O desaparecimento quase planejado
Era uma vez um autor de contos chamado Saint Exupéry.
Escrevia textos ficcionais e com seu talento escreveu um livro que é, até hoje, é muito famoso:
O Pequeno Príncipe.
Escrevia textos ficcionais e com seu talento escreveu um livro que é, até hoje, é muito famoso:
O Pequeno Príncipe.
O livro já estava pronto, mas ainda não havia sido publicado, pois Saint Exupéry tinha um plano: desaparecer do mapa. Este seria um acontecimento semelhante ao do livro e a sua história de vida seria inesquecével, pois seu sonho era que todas as pessoas dessem muito valor ao que ele estava escrevendo, não importando as idades.
Apenas queria que seu desaparecimento fosse conhecido.
Então, após entregar o manuscrito do seu livro à edotora, partiu sem deixar pistas.
Apenas queria que seu desaparecimento fosse conhecido.
Então, após entregar o manuscrito do seu livro à edotora, partiu sem deixar pistas.
Enquanto estava pilotando seu avião, viu uma ilha sem habitantes.
Havia apenas o cheiro puro do ar, da natureza e animais dóceis passando por lá.
Decidiu pousar seu avião, mas uma tempestade desabou repentinamente dos céus escuros e ele, infelizmente, caiu.
Havia apenas o cheiro puro do ar, da natureza e animais dóceis passando por lá.
Decidiu pousar seu avião, mas uma tempestade desabou repentinamente dos céus escuros e ele, infelizmente, caiu.
Ao acordar, percebeu que estava na ilha.
Levantou vagarosamente, ficou observando o ambiente e decidiu dar um nome àquele paraíso.
A ilha se chamaria ''O Pequeno Príncipe'' para que ele não se esquecesse do seu livro que havia entregue para ser publicado.
Pensou por um instante e resolveu escrever o nome da ilha em um tronco de palmeira para não se esquecer.
Levantou vagarosamente, ficou observando o ambiente e decidiu dar um nome àquele paraíso.
A ilha se chamaria ''O Pequeno Príncipe'' para que ele não se esquecesse do seu livro que havia entregue para ser publicado.
Pensou por um instante e resolveu escrever o nome da ilha em um tronco de palmeira para não se esquecer.
Ao perceber que estava anoitecendo, providenciou, urgentemente, um abrigo com os restos das coisas que sobraram do avião.
Sessenta anos depois do seu desaparecimento, uma equipe do exército estava à procura de pelo menos uma calça dele, mas avistaram uma coisa bem melhor, os destroços do avião.
Claro que não era mais possível Saint Exupéry estar lá, pois já fazia muito tempo.
Claro que não era mais possível Saint Exupéry estar lá, pois já fazia muito tempo.
Hoje, os destroços do seu avião estão em um museu de Paris e existe uma edição do livro O Pequeno Principe com com 2,10 m de altura e 3,08m de largura, o maior do mundo.
http://tecendootexto.blogspot.com.br/2009/06/o-pequeno-principe.html
Criando laços:
o valor da amizade em “O pequeno Príncipe”
O que o aluno poderá aprender com esta aula
■Interpretar a obra;
■comparar trechos da obra com a biografia do autor;
■discutir a temática do livro;
■realizar uma pesquisa na escola; produzir textos;
■analisar trechos do filme.
Duração das atividades
04 aulas de 50 minutos cada
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
■Leitura da obra "O pequeno Príncipe"
Estratégias e recursos da aula
Professor, antes de iniciar as aulas sobre o tema, é necessária a leitura da obra para a realização das atividades.
No endereço abaixo, o professor encontra a obra completa:
para ser lida pelos alunos em casa.
O professor dará um tempo para que os alunos leiam a obra.
ATIVIDADE 1
Antes de dar início à atividade, o professor, previamente, solicitará a alguns alunos que mostrem o “desenho número 1” que aparece na história.
Eles deverão perguntar aos colegas da escola durante o intervalo/recreio/lanche: “O que é esse desenho?” e anotar as sugestões das pessoas.
É importante anotar a idade dos entrevistados e também entrevistar pessoas adultas.
O desenho número 1 é:
O professor solicitará aos alunos, que fizeram a entrevista, que organizem os dados coletados para que se tenha um resultado a respeito das respostas dos alunos.
Em seguida, com essas informações em mãos, o professor as apresentará aos alunos e promoverá uma discussão baseada no que o personagem da história fala sobre o desenho:
"Mostrei minha obra-prima às pessoas grandes e perguntei se o meu desenho lhes fazia medo. Responderam-me: "Por que é que um chapéu faria medo?"
Meu desenho não representava um chapéu. Representava uma jiboia digerindo um elefante. (...) Desenhei então o interior da jiboia, a fim de que as pessoas grandes pudessem compreender.
Elas têm sempre necessidade de explicações".
O professor deverá comentar com os alunos a respeito dos resultados obtidos e a fala dos adultos. Para isso, ele poderá seguir as perguntas:
■De acordo com a história lida, por que os adultos não conseguiam perceber que o desenho mostrava uma jiboia engolindo um elefante?
■Por que algumas das pessoas entrevistadas conseguiram compreender o desenho e outras não?
■Por que o desenho do garoto fez com que ele abandonasse seu sonho?
■Em sua opinião, mesmo abandonando seu sonho, o garoto que se tornou piloto deixou de sonhar?
ATIVIDADE 2
Para a realização desta atividade, o professor deverá levar os alunos ao laboratório de informática.
Lá eles deverão ler a biografia de Saint Exupery no seguinte enderço:
Eles deverão observar se existe algo da biografia do autor que se relaciona com a história do pequeno Príncipe.
No caderno, eles deverão anotar fatos importantes da vida do autor.
Depois disso, o professor sorteará alguns alunos para lerem o que escreveram sobre a vida de Saint Exupery.
ATIVIDADE 3
Para a realização dessa atividade, o professor deverá dividir a turma em 6 grupos:
■o rei;
■o contador;
■o geógrafo;
■a rosa;
■o adulto solitário;
■a serpente
Cada grupo ficará responsável por fazer uma apresentação sobre um personagem e sua relação no texto com o pequeno Príncipe.
Eles deverão utilizar trechos do texto e poderão se apresentar por meio de cartaz, teatro, elaboração de atividades para os outros alunos, etc.
Durante a apresentação dos alunos, o professor deverá fazer intervenções para enriquecer ainda mais a apresentação.
ATIVIDADE 4
Esta atividade trata da lição da raposa, que é uma das personagens mais importantes do livro.
O professor deverá apresentar aos alunos o trecho do vídeo do filme:
Depois disso, o professor solicitará aos alunos que se organizem em grupos e produzam um texto com o título "A lição da raposa e a amizade em 'O pequeno Príncipe'".
Depois de escritos os textos, o professor deverá fazer a correção e depois deverá divulgar os textos entre os alunos, no mural da escola ou jornal.
Recursos Complementares
Professor, veja O Pequeno Príncipe em desenho - A última viagem da rosa
Avaliação
Os alunos serão avaliados de acordo com a participação na realização das atividades.
É importante que o professor faça a correção dos textos escritos e que observe a postura e a adequação da linguagem usadas durante a apresentação oral.
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=22876
Tem mais aqui
http://linguagemeafins.blogspot.com.br/2010/09/pequeno-principe-070910.html
http://linguagemeafins.blogspot.com.br/2011/10/pequeno-principeconto-cronica-generos.html
Tem mais aqui
http://linguagemeafins.blogspot.com.br/2010/09/pequeno-principe-070910.html
http://linguagemeafins.blogspot.com.br/2011/10/pequeno-principeconto-cronica-generos.html
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Boa tarde! Estou me formando em pedagogia pela UVA e, minha monografia "O Pequeno Príncipe e seus símbolos pedagógicos", tem jjustamente como propsposta trabalhar as possíveis similaridades e influências entre a vida e obra de Saint-
ResponderExcluirex. Faço um paralelo comparativo, tendo as pessoas que conviveram com Saint-Ex e ele próprio claro, como possíveis referências para as personagens. Tipo a Rosa pode ter sido inspirada na Consuelo sua esposa etc. Eu estou lendo autores que ou conviveram com Zeperri ou seus biógrafos . . . Enfim, gostaria de sugestões de atividades para a faixa etária de 5 a 6 anos, crianças que estão se alfabetizando ou já são alfabetizadas. Aguardo retorno, Renata
Estou providenciando mais postagens sobre pequeno príncipe, aguarde
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