Viva o Zé Pereira, que a ninguém faz mal
Junte os amigos para encenar este espetáculo carnavalesco
Dom Pedro II, Chiquinha Gonzaga, Zé do Pato, Marieta Coquinho e, claro, Zé Pereira têm tudo para deixar o seu carnaval mais divertido.
Aproveite o finalzinho do feriado, convide uns amigos e prepare uma apresentação teatral para a família com esses e outros personagens.
Quem traz o roteiro é a escritora Karen Acioly, em seu livro Viva o Zé Pereira!
O enredo conta a história do carnaval no Rio de Janeiro e é permeado por cantigas e marchinhas que têm tudo a ver com o tema.
O livro traz também dicas de como montar cenários e figurinos bacanas para incrementar ainda mais a encenação.
Quem quer brincar levanta a mão!
Diz a tradição que o tal sujeito era um sapateiro português assentado na então capital da colônia em meados do século XIX.
Certa feita, com saudade das festas de sua terra natal, o sapateiro saiu tocando seu bumbo pelas ruas da cidade, e acabou juntando o povo num grande festejo.
Em pouco tempo, o bumbo ganhou a companhia do tambor, da caixa, da zabumba e do tamborim; o grupo virou cordão; a rima virou música; e o confete chegou para colorir ainda mais a festa. Nascia assim, em 1850, o primeiro Zé-Pereira nacional.
Segundo o músico, professor e pesquisador Oscar Bolão – que fez o papel título na peça escrita e dirigida por Karen Acioly em 1998 e assina a orelha do livro –, os chamados Zé-Pereiras são herdeiros dos grupos característicos das festas e romarias do norte de Portugal.
Durante o Carnaval, “eles infernizavam as ruas com suas caixas de rufo e bombos”, e assim o termo passou a ser usado para designar qualquer tipo de folguedo popular acompanhado de zabumbas e tambores.
Mas foi em 1896, com a montagem da comédia O Zé Pereira carnavalesco, uma paródia da peça francesa Les Pompiers de Nanterre, que a tradição do Zé Pereira se tornou ainda mais popular por aqui, imortalizada na quadrinha criada por Francisco Correia Vasques, responsável pela adaptação da canção original: “Viva o Zé Pereira / Que a ninguém faz mal / E viva a bebedeira / Nos dias de Carnaval!”
Ô abre-alas que o Zé Pereira quer passar e contar essa história cheia de alegrias, ritmo e tradições para os pequenos!
Nota: Linguagem gosta de trazer títulos literários temáticos com atividades e , sempre que possível registrar mais opções de links sobre a obra.
Literatura carnavalesca infantil ainda é novidade, ou pelo menos complicado de encontrar pela net!
Hoje me esbarrei em vários títulos, sem grande sucesso....
Quando encontrar algo mais, retomo nesta postagem e outras que também ficaram "murchinhas...
Link para essa postagem
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