Além da história contada em versos na primeira parte do livro, na segunda ele reescreve a história em forma de teatro, mantendo as rimas e a característica do cordel. É um livro "dois em um”, perfeito para ensinar - brincando - literatura popular às crianças.
Vejam projeto de leitura aqui:
http://www.avemaria.com.br/loja/images/pdf/64.pdf
Projeto O patinho feio aqui:
http://projetoslinguagemeafins.blogspot.com.br/2013/08/o-patinho-feio.html
Projeto O patinho feio aqui:
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O PATINHO FEIO
(livre adaptação para cordel) - Final
Este não é do livro acima
Querendo saber o motivo
de tanta discriminação
junto à margem do laguinho
tentando a melhor posição
procurou ver seu semblante
e naquele mesmo instante
compreendeu a situação
Não era igual aos demais
isso ele compreendeu
tinha muitas diferenças
doía, mas reconheceu
melhor ir logo embora
ir pelo mundo afora
esse lugar não era seu
Não queria despedida
aumentaria mais o sofrer
juntaria seus trapinhos
partindo ao amanhecer
por ser um feio patinho
viveria tão sozinho
talvez fosse melhor morrer
Mas não pensaria nisso
andaria na floresta
no anelo de esquecer
um dia tudo foi festa
quem ele tinha amado
o havia desprezado
que mais na vida lhe resta?
Antes que o sol despontasse
sua trouxinha amarrou
olhou para a mãe e seus irmãos
"oh que insuportável dor!"
ainda tentou segurar
mas não pode aguentar
enquanto se ia, chorou
Passou longe do laguinho
não pretendia mais olhar
porque a água lhe mostrava
sua feiúra sem par
pra que sofrer novamente?
Era mesmo diferente
melhor não se reencontrar
Foi seguindo seu caminho
não tinha um rumo certo
qualquer lugar serviria
o matagal, um pobre teto
e pensou firme no coração
de sua mãe e nenhum irmão
não chegaria mais perto
Próximo a um grande rio
um alvoroço escutou
escondeu-se no matagal
temeroso ele olhou
vendo pássaros, milhares
brancos, lindos, aos pares
tanta beleza o encantou
Que majestosas figuras
de porte tão elegante
sim, enormes, bem charmosas
que fascínio mais tocante
"parecem alguém que já vi
será impressão que senti?"
pensou o patinho distante
"Saia de trás desse mato"
perto dele alguém falou
"por que não brinca conosco?"
A voz gentil ele escutou
não conseguindo entender
que nada havi'a temer
só amizade encontrou
"Quem são e de onde vieram?"
Ele pode balbuciar
o outro pensou admirado:
"estranho modo de falar"
"somos cisnes, você também
venha, vamos lá brincar, vem!
logo ao Sul vamos voltar"
O triste pretenso patinho
compreendeu de repente
por que daquela família
ele era diferente
e veio a verdade de fato
era um cisne, não pato
e lá se foi ele contente
de tanta discriminação
junto à margem do laguinho
tentando a melhor posição
procurou ver seu semblante
e naquele mesmo instante
compreendeu a situação
Não era igual aos demais
isso ele compreendeu
tinha muitas diferenças
doía, mas reconheceu
melhor ir logo embora
ir pelo mundo afora
esse lugar não era seu
Não queria despedida
aumentaria mais o sofrer
juntaria seus trapinhos
partindo ao amanhecer
por ser um feio patinho
viveria tão sozinho
talvez fosse melhor morrer
Mas não pensaria nisso
andaria na floresta
no anelo de esquecer
um dia tudo foi festa
quem ele tinha amado
o havia desprezado
que mais na vida lhe resta?
Antes que o sol despontasse
sua trouxinha amarrou
olhou para a mãe e seus irmãos
"oh que insuportável dor!"
ainda tentou segurar
mas não pode aguentar
enquanto se ia, chorou
Passou longe do laguinho
não pretendia mais olhar
porque a água lhe mostrava
sua feiúra sem par
pra que sofrer novamente?
Era mesmo diferente
melhor não se reencontrar
Foi seguindo seu caminho
não tinha um rumo certo
qualquer lugar serviria
o matagal, um pobre teto
e pensou firme no coração
de sua mãe e nenhum irmão
não chegaria mais perto
Próximo a um grande rio
um alvoroço escutou
escondeu-se no matagal
temeroso ele olhou
vendo pássaros, milhares
brancos, lindos, aos pares
tanta beleza o encantou
Que majestosas figuras
de porte tão elegante
sim, enormes, bem charmosas
que fascínio mais tocante
"parecem alguém que já vi
será impressão que senti?"
pensou o patinho distante
"Saia de trás desse mato"
perto dele alguém falou
"por que não brinca conosco?"
A voz gentil ele escutou
não conseguindo entender
que nada havi'a temer
só amizade encontrou
"Quem são e de onde vieram?"
Ele pode balbuciar
o outro pensou admirado:
"estranho modo de falar"
"somos cisnes, você também
venha, vamos lá brincar, vem!
logo ao Sul vamos voltar"
O triste pretenso patinho
compreendeu de repente
por que daquela família
ele era diferente
e veio a verdade de fato
era um cisne, não pato
e lá se foi ele contente
Gilbamar de Oliveira Bezerra
Vejam aqui a história inteira...
http://claudiapilotto3.blogspot.com.br/2011/07/projeto-projeto-o-patinho-feio-escola.html#.UgjHItLVBvA
Mais cordel patinho feio
AQUI Tem mais atividades lá...
Teatro de cordel
O patinho feio
César Obeid
César Obeid
Um artigo do Gabriel Chalita para refletirmos sobre o valor do
respeito ao ser humano. O texto é baseado na história do Patinho Feio.
O Patinho Feio e o valor do respeito
Quem não conhece a história do Patinho Feio? Quem nunca sofreu ou
ao menos se comoveu com sua trajetória de sofrimento apenas por ser considerado feio e estranho aos seus?
A riqueza da história de Hans Christian Andersen reside na capacidade de nos tocar profundamente, de despertar em nos o sentimento de amor ao próximo, de solidariedade e de respeito as diferenças.
Na história, como na vida real, o preconceito de cor, gênero, credo ou classe social, prescinde de lógica e de racionalidade para se estabelecer.
Não há alegação plausível, nem por parte dos intolerantes, a capacidade de refletir sobre a importancia do outro como peça fundamental no jogo
social. Um jogo que necessita das relações de troca, de amizade e de aprendizado que vem da convivência pacifíca entre todos,independentemente da origem ou da história de cada um.
Seja em casa ou na escola, temos o dever de orientar nossas crianças para a aceitação do outro, para a compreensão de que condutas preconceituosas so colaboram para a degradação das relações e da sociedade como um todo.
A mensagem de Andersen é clara: a despeito das experiências dolorosas,temos de continuar acreditando em nós mesmos e também nos outros, mesmo que, a princípio, pareçam tão diferentes.
Temos de acordar para o fato de que todos podemos ser como cisnes belíssimos, prontos para aproveitar a primavera e para viver uma vida pacifíca e digna. A responsabilidade é nossa.
Diz Gabriel Chalita: Devemos estar conscientes da importância de nosso papel de amparar, reerguer, reavivar os sentimentos, valores e atitudes que poderão renovar a confiança em dias melhores. Que essa consciência seja uma realidade e um estímulo a vocês, companheiros de jornada, colegas de cena neste teatro fabuloso que é a escola da vida.
(Fonte: Revista Profissão Mestre)
http://claudiapilotto3.blogspot.com.br/2011/07/projeto-projeto-o-patinho-feio-escola.html#.UgjHItLVBvA
Tem bastante cordel neste link abaixo para baixar:
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