William Tucci apresenta uma série de histórias
divertidas agregando gramática versus ludicidade.
As irmãs Natália e Sofia descansavam na grama de uma pracinha.
De repente, começaram a ouvir vozes. Pensaram que eram de insetos e que estavam ficando malucas. Na verdade, as vozes eram de um exército de acentos.
Eles estavam revoltados, porque achavam que as pessoas não reconheciam sua importância na língua portuguesa. As meninas ficaram ainda mais intrigadas.
Um dia, os sinais de pontuação saíram de um livro e fizeram uma rebelião.
Tudo começou em uma madrugada em que Bruno não conseguia dormir e tinha nas mãos um livro de histórias infantis.
A rebelião da pontuação
Aula
A rebelião das palavras
Este livro fala sobre uma garotinha chamada Isadora que estava brincando na rua com suas amigas e achou que a brincadeira estava chata.
Entrou e disse para a sua mãe que estava morrendo de fome. Sua mãe disse para ela pegar alguma coisa na geladeira.
No caminho para pegar algo na geladeira, foi pensando em o que comer. Decidiu que iria comer uma manga. Para a surpresa dela quando abriu a gaveta onde ficava as mangas, encontrou uma MANGA DE CAMISA!
Ficou assustada (quem não ficaria?)!
Ela pensou que sua estava fiando doida, pois estava guardando mangas de camisa em vez de mangas frutas!
Isadora pensou em ir falar com a mãe. A manga de camisa mandou ela parar. Outra vez ficou assustada de novo. Onde já se viu mangas de camisa falarem?
Isadora perguntou o que elas estavam fazendo dentro da geladeira.
As mangas de camisa explicaram, que estavam com calor e resolveram passar um tempo na geladeira. E as mangas frutas estavam com frio e foram passar um tempo na gaveta. Isadora pegou as mangas de camisa e foi correndo para o quarto.
Começou a discutir com as mangas (em geral as frutas e as de camisa!). As mangas ficaram com raiva e disseram que todas eram mangas!
O que havia de errado?
Isadora disse que isto era uma confusão.
Lá no seu quarto no baú, encontrou também um violino velho que disse que já havia sido suspeito destas confusões!
Um dia o avô de Isadora disse para o violino que tinha chegado o dia do seu concerto.
O violino ficou muito alegre! Pensou que iria pra um conserto musical!
Mas quando se deu conta o avô de Isadora levou ele para concertar, e não para um conserto musical! Em meio aquela confusão toda entrou muitas palavras e objetos diferentes.
No meio desta confusão toda entrou um livro de língua portuguesa explicando que: Existiam palavras que são escritas da mesma maneira mas tem o significado diferente.
Essas palavras são chamadas de Homógrafas.
E que existiam também palavras Homófonas que tem grafia e significado diferente, mas são pronunciadas do mesmo jeito. E acrescentou: Que todas essa palavras ou seja as que tem grafia ou pronúncia idênticas também são chamadas de Homônimas.
Isadora falou para todos os seus amigos que iria sempre estar lendo mais para conhecer o universo de palavras. Assim como Isadora faça isso você também!
Cheia de graça é a nossa língua, portuguesa.
Você nem precisa aprender o á-bê-cê para rir com ela.
Desde pequeno já ouve dizer que mentira tem pernas curtas.
E mentira tem pernas?
E a verdade? A verdade tem pernas longas?
E quando dói a barriga da perna?
Ou quando ficamos de orelha em pé?
O que a barriga tem a ver com a perna, e orelha com o pé?
Pra ser divertido, não leve nada ao pé da letra!
Até porque letra não tem pé. Ou tem?
Pé-de-meia é o dinheiro que a gente economiza.
Pé-de-moleque, doce de amendoim.
Dedo de prosa é papo rápido.
Dedo-duro é traidor.
Pão-duro, pessoa egoísta.
E boca da noite? E céu da boca?
É uma brincadeira atrás da outra!
Cabeça de cebola, dente de alho, braço de mar.
Com a nossa língua, a gente pode pegar a vida pela mão.
Pode abrir o coração. Pode fechar a tristeza.
A gente pode morrer de medo e, ao mesmo tempo, estar vivinho da silva.
Pode fazer coisas sem pé nem cabeça.
Mas brincar com palavras também é coisa séria.
Basta errar o tom e você vai parar no olho do furacão.
Você nem precisa aprender o á-bê-cê para rir com ela.
Desde pequeno já ouve dizer que mentira tem pernas curtas.
E mentira tem pernas?
E a verdade? A verdade tem pernas longas?
E quando dói a barriga da perna?
Ou quando ficamos de orelha em pé?
O que a barriga tem a ver com a perna, e orelha com o pé?
Pra ser divertido, não leve nada ao pé da letra!
Até porque letra não tem pé. Ou tem?
Pé-de-meia é o dinheiro que a gente economiza.
Pé-de-moleque, doce de amendoim.
Dedo de prosa é papo rápido.
Dedo-duro é traidor.
Pão-duro, pessoa egoísta.
E boca da noite? E céu da boca?
É uma brincadeira atrás da outra!
Cabeça de cebola, dente de alho, braço de mar.
Com a nossa língua, a gente pode pegar a vida pela mão.
Pode abrir o coração. Pode fechar a tristeza.
A gente pode morrer de medo e, ao mesmo tempo, estar vivinho da silva.
Pode fazer coisas sem pé nem cabeça.
Mas brincar com palavras também é coisa séria.
Basta errar o tom e você vai parar no olho do furacão.
Então, divirta-se. Cuidado só para não morder a língua portuguesa!
João Anzanello Carrascoza
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