Era uma vez um menino que, um dia, encontrou um pinguim à sua porta…
O menino não sabia de onde é que ele aparecera nem a quem pertencia.
O pinguim parecia triste, por isso o menino achou que ele devia estar perdido. Então, decidiu ajudá-lo a encontrar o caminho de regresso a casa e, juntos, rumaram ao Pólo Sul…
Aventura mágica de um menino e de um pinguim, esta é uma viagem por mares calmos e tumultuosos, que apela à força dos sonhos através das ilustrações desenhadas a aguarela, este livro foi já adaptado ao cinema de animação pelo realizador Peter Hun.
Atividades
O livro em Portugal chama-se Perdido e achado
Em uma pequena vila litorânea, um pinguim bate à porta da casa em que vive um menino. Surpreso com a visita inusitada, o garoto imagina que a pequena ave está perdida e resolve ajudá-la a encontrar o lugar de onde veio. A procura os leva a diferentes lugares no vilarejo, sem resultados. “Os pinguins vêm do Pólo Sul”, descobre o garotinho ao ler um livro. É o que basta para que ele decida arrumar um pequeno bote e levar a ave até lá. Juntos, então, empreendem uma viagem pelos mares bravios e tempestuosos, contando histórias um para o outro. Até que chegam ao Pólo Sul e precisam se separar.
Sim, é uma história que se conta para crianças, mas que tem a qualidade de transmitir uma poderosa mensagem para os adultos também. O conceito de amizade independe de quantos anos se tem – cinco, quinze ou setenta. Todos temos a capacidade de compreender o que significa ter um amigo e quais as consequências de vê-lo partir.
Ao ler “Achados e Perdidos”, as crianças torcem para que o menino e o pinguim cheguem ao final da história juntos. A amizade, nessa fase da vida, é permeada por uma inocência maravilhosa. Encontrar um amigo é o mesmo que achar um presente, especialmente porque não se exige nada em troca, inexistem interesses secundários, apenas a simples vontade de estar juntos e descobrir coisas novas. Amizade pela amizade em seu sentido mais autêntico.
Ao ler “Achados e Perdidos”, um adulto passa pela estranha sensação de que algo se perdeu em algum ponto da adolescência. Não, não deixamos de ter a capacidade de fazer amigos, inclusive bons amigos, mas parece impossível não se indagar se isso, na verdade, não se trata de forjar alianças para atingirmos objetivos em comum, em vez da união descompromissada que experimentamos na infância.
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