Ana Maria Machado
Papagaio louro, do bico dourado, Currupaco não gostava de ficar parado!
Em vez de passar toda a vida num poleiro, queria ir embora, conhecer o mundo inteiro.
Por isso num navio aceitou embarcar, para ser o mascote de um lobo do mar.
História
Atividades
Desdobramentos
Quem conta um conto...
Estava o Tatu, belo e formoso, posto em sossego, cochilando à tardinha, ali naquele morrinho, debaixo de uma árvore, quando a Paca chegou correndo, gritando que nem uma doida:
- Eu vi, eu vi um homem com uma tocha tocando fogo na floresta. É um homem de cabelo vermelho feito fogo...
O Tatu rolou morro abaixo, muito assustado, com medo de morrer assado, quando esbarrou na Cotia. E foi logo gritando, urrando:
- Tem um bando de homens com tochas tocando fogo na floresta. Eles são enormes. Parecem uns monstros com cabelo de fogo, uns dentões...
A Cotia disparou numa corrida louca, até que encontrou o Javali. E foi logo uivando esganiçada:
- Tem uns monstros cabeludos, de cabelos vermelhos, barba comprida e dentes azuis tocando fogo na floresta. Salve-se quem puder.
O Javali bufou, arranhou o chão com as patas, chamou o seu bando e saíram num tropel, correndo. Até que, ficaram cansados, pararam perto de uma árvore que estava cheia de papagaios e todos começaram a falar ao mesmo tempo, javalis e papagaios:
- São monstros enormes, terríveis, botam fogo pela boca. Estão queimando a floresta toda! CURRUPACO! PAPACO! Que incêndio mais danado! O fogo está chegando! Não quero morrer assado! CURRUPACO! SOCORRO! PAPACO!
Bem, a confusão foi crescendo. Tudo que tinha asas voava. Tudo que tinha pernas corria. Tudo que sabia nadar mergulhava no rio.
Mas não apareciam nem fumaça nem o fogo. E só no outro dia, quando o sol nasceu, eles viram que esta história estava mal contada.
E sabe como acabou de verdade? O homem que tinha uma tocha na mão (para espantar mosquitos), apagou o fogo da tocha e foi dormir. Mas se você quiser que a história continue... aumente um pedacinho ao seu gosto. Porque quem conta um conto aumenta um ponto. Não aumenta?
Nana Nenê, Sonia Robatto, Editora Globo, 1993
Papagaio tagarela e a arara azul
É a fábula de um papagaio e da arara azul, mas ele não é qualquer papagaio, é o Papagaio Tagarela.
Ele adorava ficar no “converseiro” com a arara azul empoleirado no cajueiro.
Mas o que tanto ele falava?
Ahhh… Papagaio Tagarela tinha o péssimo comportamento de desrespeitar todas as outras aves que o fez sofrer mais tarde grande arrependimento e a aprender a grande lição de respeitar as diferenças.
Com esta história infantil sobre diversidade você realizará um projeto respeito que realmente irá auxiliar seus alunos a terem maior consciência sobre os seus comportamentos em relação aos colegas, criando um ambienta mais tranquilo na sala de aula.
Com certeza esta situação é muito comum: as crianças requisitam você professor a todo momento para contar o que os outros colegas estão fazendo? E com isso, a aula passa por inúmeras interrupções e isso torna a rotina cansativa.
Com esta história infantil sobre diversidade e projeto sobre respeitar às diferenças trabalhamos a habilidade socioemocional da CONSCIÊNCIA, auxiliando as crianças a adquirirem maior AUTONOMIA e RESPEITO AO PRÓXIMO para resolver os conflitos com seus colegas em sala de aula.
Competências socioemocionais:
- a função da consciência no nosso comportamento e relacionamentos;
- a empatia e importância do outro em nossa vida;
- o respeito pelo jeito de ser do outro;
- a solidariedade e fraternidade na sala de aula. Fonte
Tarsila e o papagaio Juvenal
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