As andanças de uma chave à procura de seu papel e, consequentemente, de sua identidade.
Era uma vez...
uma chave!
Vivia chateada e triste,
pois não tinha
uma fechadura para abrir.
Pôs-se, então,
a
chorar.
Um cachimbo que passava
por ali ouviu seu choro
e lhe disse:
-Deixe de tristeza, sua boba.
O mundo é bonito.
Vá procurar uma distração.
Quem foi que disse que
chave tem que ter fechadura
para ser
feliz?!
O mundo é cheio de surpresas.
Vá procurá-las.
Francisco Aurélio Ribeiro
Livro
Identidade
Às vezes nem eu mesmo
sei quem sou.
Às vezes sou
"o meu queridinho",
às vezes sou
"moleque malcriado".
Para mim
tem vezes que sou rei,
herói voador,
caubói lutador
jogador campeão.
Às vezes sou pulga,
sou mosca também,
que voa e se esconde
de medo e vergonha.
Às vezes eu sou Hércules,
Sansão vencedor,
pito de aço,
goleador!
Mas o que importa
o que pensam de mim?
Eu sou quem sou,
eu sou eu,
sou assim
sou menino.
Pedro Bandeira
Projetos
Identidade
Link para essa postagem
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário e retornarei assim que for possível.
Obrigada pela visita e volte mais vezes!
Linguagem não se responsabilliza por ANÔNIMOS que aqui deixam suas mensagens com links duvidosos. Verifiquem a procedência do comentário!
Nosso idioma oficial é a LINGUA PORTUGUESA, atenção aos truques de virus.
O blogger mudou sua interface em 08/2020. Peço desculpas se não conseguir ainda ler seu comentário.