Ziraldo
Numa linguagem que é poesia e prosa ao mesmo tempo, Ziraldo conta a vida de dois personagens - um menino e um rio: "O menino tinha certeza de que havia nascido no dia em que viu o rio. Na sua memória, não havia nada antes daquele dia. O menino amou o rio pois acreditou que o rio também havia nascido no dia em que ele o viu"
Livro: AQUI
Ouvindo: AQUI
Cantando O menino e o rio: Manuel de Barros AQUI
O poema
Atividades
Como lidar com a tragédia ocorrida em 5 de novembro de 2015,
no município de Mariana(MG) e que descaracterizou
completamente o rio Doce?
Leiam AQUI
"O menino tinha certeza
de que havia nascido
no dia em que viu o rio.
Na sua memória
não havia nada antes daquele dia.
O menino amou o rio
pois acreditou que o rio
havia também nascido
no dia em que ele o viu.
O menino olhava o rio: o rio era seu irmão."
Um dia,um rio
Um dia, um rio é um lamento, um grito de socorro tardio de um rio indefeso que não tem como reagir ao ser invadido pela lama da mineração que destrói suas águas e as vidas que abriga.
O livro traz a fala doce e amargurada de um rio que perdeu sua vocação e sua voz e por isso lamenta sua sina como se cantasse uma triste modinha de viola, recordando o tempo em que alimentava de vida seu leito, suas margens e as regiões por onde passava.
Continua AQUI
Infância, preservação do meio ambiente, desastre ambiental,
natureza e cultura, responsabilidade social.
Gênero: poesia ilustrada
+
Aula: Reconhecer as modificações prejudiciais que o ser humano provoca no ambiente ao longo do tempo: AQUI
Sequência didática: Um dia um rio: Regiane Boainaim AQUI
“Meu leito virou lama, / meu peito, chumbo e cromo, / minhas margens, tristeza. / Eu era doce, / hoje sou amargo.”,
escreve Leo Cunha, com a precisão que muitas vezes
só a literatura e a arte conseguem ter nos momentos de catástrofe.
“Esse livro trata de forma poética e delicada um tema pesado e importante da nossa época: a valorização da natureza, dos rios, das praças, das comunidades, do convívio social, das brincadeiras infantis, todos postos em risco pela ganância das grandes empresas que não fazem o mínimo para nos proteger”, explica o autor Leo Cunha.
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