Uma fábula comovente e singela sobre a perda de identidade e a destruição da cultura de nossos índios, escrita por um dos maiores nomes da literatura infantil brasileira.
No tempo em que macaco era gente e bicho falava, aquele indiozinho sai em busca do seu próprio nome gravado em uma pedra verde, a muiraquitã.
A pedra havia sido roubada pelo urubu, que a levou para longe em seu bico.
Sem a pedra, o indiozinho perdeu seu nome e não podia ser chamado por ninguém, nem podia encontrar sua tribo e sua família.
O que ele poderá fazer?
Conta a história de um indiozinho que procura seu nome, roubado por um urubu quando ele ainda era um bebê. Para encontrá-lo, o indiozinho faz uma longa viagem e recebe a ajuda dos animais da floresta.
Desenhando o índio da história
AQUI
A história que vou lhes contar
é sobre um curumim
Pode ser tanto boa para você quanto pra mim
No tempo que gente era esperto e
Na beira de uma montanha já andava
um avô uma história para o neto contava.
O menino pra o avô perguntava
Qual é meu nome meu avô?.
E o avô só enrolava.
O avô morreu e o menino se irritou
Pois sem quem o criar
O menino não aguentou.
O menino na floresta começou a perguntar
Para um sapo, jacaré, jumento e até um sabiá
Ele perguntou sobre o nome
mais ninguém sabia falar.
Uma hora em uma pedra
o menino encontrou
Sarungaua era o seu nome e disso ele se orgulhou.
Cordel resumido do Livro: Um índio chamado Esperança
De Luiz Galdino
Editora Nova Alexandria, São Paulo 1997.
Por Jean Tolstoi A. O. Almeida
Desdobramentos
Muiraquitã
(Informativo)
São artefatos talhados em pedra, usualmente jade, representando animais (especialmente sapos, mas também tartarugas ou serpentes).
Teriam sido usados pelos povos indígenas Tapajós e Konduri , que habitavam o Baixo Amazonas até a chegada do colonizador europeu, como amuletos, símbolos de poder, e ainda como material para compra e troca de objetos valiosos.
Há muitas lendas e mitos sobre eles, sempre envolvidos com as índias Amazonas extintas ou lendárias.
A lenda:
Sobre este amuleto
Aula
Conto de tradição
Dia do índio
Atividades
Mais: AQUI
O indiozinho Havita
O índio lutador,
Tem sempre uma história pra contar.
Coisas da sua vida,
Que ele não há de negar.
A vida é de sofrimento,
E eu preciso recuperar.
Eu luto por minha terra,
Por que ela me pertence.
Ela é minha mãe,
E faz feliz muita gente.
Ela tudo nós dar,
Se plantarmos a semente.
A minha luta é grande,
Não sei quando vai terminar.
Eu não desisto dos meus sonhos,
E sei quando vou encontrar.
A felicidade de um povo,
Que vive a sonhar.
Ser índio não é fácil,
Mas eles têm que entender.
Que somos índios guerreiros.
E lutamos pra vencer.
Temos que buscar a paz,
E ver nosso povo crescer.
Orgulho-me de ser índio,
E tenho cultura pra exibir.
Luto por meus ideais,
E nunca vou desistir.
Sou Pataxó Hãhãhãe,
E tenho muito que expandir.
Autor: Edmar Batista de Souza (Itohã Pataxó)
Proposta de trabalho
Índio
O indígena trabalhado ainda em sala de aula hoje é, muitas vezes, aquele indígena de 1500 e parece que ele só se mantém índio se permanecer daquele modo.
A realidade indígena nos dias atuais é bem diferente do passado. Os povos indígenas possuem vestimentas tradicionais próprias e grafismos com os quais fazem pinturas corporais, mas a nudez ou não nudez, não define ser indígena ou não indígena. Toda cultura é dinâmica, está sempre em constante movimento, mudando e se adaptando dentre os séculos.
Mês de Abril é conhecido nas “questões” indígenas justamente pelo dia 19 de Abril, que para muitos é "o" dia do Índio. Mais para os indígenas não se trata nada mais nada menos que “um” dia do índio. Tantas datas iguais a essa já se passaram, umas comemorativas, festivas e outras composta por manifestações, repúdios e pedido de socorro por parte dos Povos Indígenas.
Por que não incluir no planejamento de História, de Língua Portuguesa e de Geografia discussões e atividades sobre a cultura indígena, ao longo do ano todo?
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