Nasceu o Brasil
Em abril, comemoramos o dia em que Pedro Álvares Cabral resolveu pintar por aqui.
Entenda o episódio e arrase nos trabalhos escolares.
Por Manoella Oliveira / Ilustração: Andreia Tiemi
Em 22 de abril de 1500, chegaram ao Brasil as caravelas comandadas por Pedro Álvares Cabral. Acredita-se que várias outras já haviam passado por aqui, mas foi neste episódio que aconteceu o encontro entre portugueses e nativos que marcou o início das mudanças que se seguiram no nosso país e entrou para a história oficial.
Durante a expansão marítima, iniciada no século 15, a Europa estava em busca de novas terras e de acesso direto às especiarias (como canela e pimenta) para não precisar pagar fortunas por elas em cidades italianas, que compravam dos árabes e tinham exclusividade de revenda.
Muitas viagens e anotações depois, os europeus desconfiaram que havia terra mais para o oeste, por causa da presença de aves e de vegetação já relatada por outros navegadores.
Assim, Cabral resolveu vir para esses lados.
E quem estava no meio do caminho?
Sim, o Brasil. Ao desembarcar, ele encontrou muitas pessoas que já viviam por aqui, os indígenas. Estes acharam que os portugueses eram seres especiais, enviados pelos deuses.
Já os europeus viram nos índios pessoas primitivas e sem cultura.
Com esse cenário, os portugueses viraram as costas e só voltaram em 1530, quando outros países ameaçaram invadir nosso futuro país.
Curiosidades
Pedro Álvares Cabral, o herói do descobrimento, não era lá um grande navegador.
A fofoca (histórica) é de que ele foi escolhido para liderar a expedição porque sua esposa era influente.
Entre 1500 e 1530, todo tipo de criminoso português era enviado ao Brasil para cumprir pena.
Inicialmente, os portugueses não tinham ideia do tamanhão do Brasil e acharam que se tratava de uma ilha, que batizaram de Ilha de Vera Cruz.
Uma das razões que levaram Cabral a fazer um pit stop por aqui foi a falta de água e alimentos para sua tripulação.
Dica para fazer bonito na escola
A professora de História, Elizabeth Queijo, deu a dica e disse que para agradar na hora de falar sobre esse evento de 22 de abril, a primeira providência é mudar o nome.
"O mais legal é não usar mais a palavra 'descobrimento', porque ela carrega uma série de preconceitos.
Parece que o Brasil nasceu nesta data e aí desconsideramos tudo o que já existia.
É como se os indígenas não fossem nada".
Outro argumento usado pela educadora é que se trata de um erro histórico.
"Prefiro a palavra 'confirmação'. Ninguém esbarrou ali sem querer", brinca.
Mas o mais importante é que o aluno pesquise bastante antes de entregar a tarefa ou fazer uma apresentação.
"É preciso que o trabalho sacie a curiosidade do aluno. Não tem jeito de não ser curioso!", diz.
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