Era uma vez... Era uma vez: eu!
Mas aposto que você não sabe quem eu sou. Prepare-se para uma surpresa que você nem adivinha.
Sabe quem eu sou? Sou um cachorro chamado Ulisses e minha dona é Clarice.
Eu fico latindo para Clarice e ela — que entende o significado de meus latidos — escreve o que eu lhe conto.
Vejam o livro:
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Clarice para crianças
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Esta obra clariceana pertence à literatura Infanto-Juvenil fala de um cachorro chamado Ulisses, que também é o narrador da história. Ulisses era peludo e latia muito, mas somente sua dona o entendia. Por este motivo, pede para a sua dona Clarice escrever o que ele via no quintal do vizinho. Também era bastante observador e por isso descobriu que “da união entre o sentimento de inveja e as ideias de más companhias só sai fruto ruim”.Descobriu isso ao observar em uma grande figueira que dividia espaço com galo, galinhas, pintinhos e minhocas.
Revoltada por não se sentir feliz, a árvore (figueira) resolve pedir a uma nuvem má para aprontar com os bichos, pois ela não suportava aquela alegria deles. Os personagens desta história foram realmente animais de estimação de Clarice Lispector nas diferentes casas onde morou (Brasil, Intália, Suíça, Inglaterra, etc.)
Clarice Lispector nasceu em Tchetchelnik, uma pequena cidade na Ucrânia, mas chegou ao Brasil ainda bebê, junto com sua família. Aqui no Brasil morou em Recife durante boa parte da sua infância e juventude. Sempre gostou muito de inventar histórias e escrevê-las, e publicou seus primeiros contos quando começou sua carreira como jornalista. Além dos contos infantis, Clarice escreveu também romances, contos e crônicas do cotidiano para o público adulto.
Além desta obra, há outras pertencentes à liturateura infanto-juvenil, tais quais: O mistério do coelho pensante, A vida íntima de Laura, A mulher que matou os peixes e Como nasceram as estrelas.
Vejamos um trecho da história:
“Era uma vez... Era uma vez: eu!Mas aposto que você não sabe quem eu sou. Prepare-se para uma surpresa que você nem adivinha. Sabe quem eu sou? Sou um cachorro chamado Ulisses e minha dona é Clarice. Eu fico latindo para Clarice e ela — que entende o significado de meus latidos — escreve o que eu lhe conto. Por exemplo, eu fiz uma viagem para o quintal de outra casa e contei a Clarice uma história bem latida: daqui a pouco você vai saber dela: é o resultado de uma observação minha sobre essa casa.Antes de tudo quero me apresentar melhor.Dizem que sou muito bonito e sabido. Bonito, parece que sou. Tenho um pêlo castanho cor de guaraná. Mas sobretudo tenho olhos que todos admiram: são dourados. Minha dona não quis cortar meu rabo porque acha que cortar seria contra a natureza.”
Um pouco sobre a autora:
Morou também no Rio de Janeiro, local onde se casou e teve dois filhos. Morou também em Nápoles (Itália), Berna (Suíça) e Torquay (Inglaterra), e teve muitos de seus livros traduzidos para outras línguas.
Fontes:
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