Coração de passarinho>A máquina biruta>Estímulos literários>22/07/2015

Maurício Veneza

“A passarinha ficou tão ansiosa que começou a sair

 do relógio fora de hora, só para ver se Toquinho estava passando”

Esse livro nos presenteia com uma cria­tiva história de amor entre dois passarinhos… de madeira! 

O presente vem em texto e imagem, que se fundem num en­redo leve e divertido.

O que tangencia essa história é a simplicida­de; simplicidade difícil de se alcançar e por isso mesmo sinônimo de arte.

É pouco complicado o amor de Toquinho – o passarinho de madeira de Seu Augusto – por Aurora, assim como é simples outro amor que está escondidinho na história do livro, e só descobrimos no final.

Contudo, essa simplicidade é que nos encan­ta em “Coração de Passarinho”, pois nos faz parar o relógio, retroceder alguns segundos e olhar, com cuidado, para os detalhes que voam em frente aos nossos olhos e deixamos escapar por estarmos sempre acelerados demais. Ah, mas se a gente não percebe o in­descritível, não podemos dizer o mesmo dos velhinhos que jogam dama, da menina que pula corda ou do sorveteiro. O que eles viram? Só lendo a história para descobrir.

Confiram a sinopse:

Seu Augusto sai para trabalhar todo dia, sempre preocupado em chegar pontualmente às oito e meia, na praça, onde trabalha com sua máquina fotográfica, um balde, um ban­quinho e seu passarinho de madeira – Toquinho.

O que Seu Augusto não desconfia é que uma mudança na sua rotina faz com que Toquinho descubra, na loja de dona Eneida , a bela Aurora, uma passarinha que marca as horas num relógio de cuco.

A partir daí o cupido assume a história, mos­trando as pequenas artimanhas de um cora­ção apaixonado.

AQUI FONTE

História by krika

Seu Augusto era um fotógrafo,daqueles que existiram antigamente ,nas praças das cidades,com seu equipamento,inclusive o famoso passarinho de madeira.

Todo dia,seu Augusto se arrumava para estar na praça no mesmo horário. 

Certa vez,ele resolveu dar nome para a passarinho de Toquinho,afinal,ele era de madeira...

No caminho costumeiro,passava pela frente da loja de D.Aurora,uma relojoaria ,que ela decidiu manter aberta,após a morte de seu marido. Ela ,na mesma hora,estava por ali passando o espanador nos relógios....E cumprimentava seu Augusto_Boa dia!

Num dia,seu Augusto se atrasou,um relógio se abriu e Toquinho viu pela primeira vez uma passarinha saindo de uma portinhola e voltando gritando _Cuco!

E lá foram eles para mais um dia de trabalho.

Nos dias seguintes Toquinho não via a portinhola se abrir...e daí pensou em atrasar o fotógrafo...Eles deveriam passar pela loja pontualmente às 9 horas.
Toquinho se  escondia no cesto roupas,debaixo dos móveis e onde pudesse.
De tanto passarem lá,Aurora,a passarinha ficou curiosa...
E Aurora não saía mais da portinhola. Dona Eneida olhou, viu se estava velho o relógio e de repente notou que o cuco sumiu. E não é que seu Augusto também não encontrou mais o Toquinho?
Dona Eneida deixou o relógio pra lá,afinal era uma passarinha de madeira...
Mas uns velhinhos da praça viram ,no céu,os passarinhos de madeira batendo as asas.
Mas para não acharem que eram malucos,fingiram não ver. Também uma menina pulando corda,viu,caiu no chão direto! O sorveteiro preferiu ignorar,achando que não comprariam mais sorvetes de um maluco...
Afinal,quem acreditaria?
Dizem que Dona Eneida continua arrumando sua vitrine...( fingindo...)
Se é verdade não sabemos,não é?

Sugestões: Dobraduras de pássaros

Trazer os pássaros para o plano físico é uma forma de capturar a magia da literatura para a realidade, além da contribuição com o desenvolvimento da coordenação motora.

AQUI MODELO

Faça uma pose e olhe o passarinho

Estudando a evolução dos meios de comunicação através da história do fotógrafo e sua máquina antiga.

Origem do fotógrafo Lambe-Lambe
Lambe-Lambe, Apelido dado no Brasil, aos antigos fotógrafos de praça pública.

Razões para este apelido:
1) Lamber o dedo para tocá-lo na chapa e assegurar-se do lado da emulsão antes de montá-la na armação (frame) da câmera.
2) Lamber a borda da chapa para fixá-la na armação do quadro da câmera.
3) Lamber o canto do papel/filme para verificar pelo sabor (adocicado, amargo, ou metálico) se o processo de fixação da imagem está bom.
4) Lamber os lábios para dar brilho antes de tirar a fotografia.
5) Lamber as mãos e passar no cabelo para ajeitá-lo antes de tirar a foto, de frente para um espelho ao lado da máquina fotográfica.

Leitura informativa

O mundo vive hoje pleno domínio da fotografia digital, mas ainda é possível encontrar raridades por aí, como é o caso do fotógrafo lambe-lambe que trabalha em uma praça de Olinda, Pernambuco.

AQUI

AQUI

Uma aula de virar a cabeça

AQUI

Olha o passarinho!

Na hora de tirar uma fotografia, as pessoas se posicionam, buscam a melhor expressão corporal, ensaiam um sorriso e lá vem a tradicional frase: Olha o passarinho! Se a gente olhar ao redor, não verá nenhum passarinho, o que, porém, não causa nenhuma estranheza, pois todos estão habituados, no momento do clic, a ouvir essa exclamação.

De onde será que vem a expressão?

Vejam tudo

AQUI

Resumo: as antigas máquinas do fotógrafo lambe-lambe – que mostravam, pelo

visor, a pessoa fotografada de cabeça para baixo – inspiraram as brincadeiras

deste livro.

 Seu Olavo é um velho fotógrafo. 

Ele tem uma máquina fotográfica tão antiga, que parece não funcionar muito bem. 
Dependendo da posição da foto, a imagem fica diferente. 

Por que será que isso acontece?

Eixos temáticos: criatividade, fotografia, educação visual, cultura popular, autoconhecimento

Interdisciplinaridade: língua portuguesa, arte, ciências

Tema transversal: pluralidade cultural, trabalho e consumo

Projeto de leitura

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