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Objetivos de aprendizagem em linguagem artística

Artes visuais

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Plano de aula linguagem artística

A CRIANÇA E A ARTE

Orientadora Acadêmica: Claudia Regina Armani

União do Sul – MT,

2009.

Justificativa 

A presença da arte na educação infantil, ao longo da historia,tem demonstrado um descompasso entre os caminhos apontados pela produção teórica e a pratica pedagógica existente. O trabalho com a arte na educação infantil requer profunda atenção no que se refere ao respeito das peculiaridades e esquemas de conhecimento próprio a cada faixa etária e nível de desenvolvimento. Isso significa que o pensamento, a sensibilidade, a imaginação, a percepção, a intuição e a cognição da criança devem ser trabalhadas de forma integrada, visando oferecer o desenvolvimento da capacidades criativas das crianças.

No processo de aprendizagem de artes a criança traça um percurso de criação e construção individual que envolve escolhas, experiências pessoais, aprendizagens, relação com a natureza, motivação interna e\ou externa.

O percurso individual da criança pode ser significativamente enriquecido pela ação educativa intencional; porém, a criação artística é um ato exclusivo da criança. É no prazer artístico e no contato com os objetos de artes que parte significativa do conhecimento em arte acontece. No decorrer desse processo, o prazer e o domínio do gesto e da visualidade evoluem para o prazer e o domínio do próprio fazer artístico, e a leitura de imagens.

Segundo o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil,

“É por meio do desenho que a criança cria recria individualmente formas expressivas, integrando percepções, imaginação, reflexão e sensibilidade, que podem então ser apropriadas pelas leituras simbólicas de outras crianças e adultos.”

Essa é uma das formas importantes da expressão humana, o que por si só justifica sua presença no contexto da educação, de um modo geral, na educação infantil. Sendo assim considero importante trabalhar a linguagem verbal e não verbal através da arte com a criança, porque através dos movimentos as crianças irão despertar a sensibilidade e estimular a imaginação, concentração, coordenação, atenção.

Objetivo geral

Possibilitar as crianças diversas maneiras de desenvolver a expressão corporal, os sentimentos e os pensamentos através dos elementos da arte

Objetivo específico

· Estimular a atenção, o raciocínio artístico.

Desenvolver a sensibilidade, concentração, coordenação, imaginação através da arte com a criança.

· Constatar a importância do fazer artístico no processo de socialização.

· Estimular a participação durante as atividades, e promover novas situações para o bom aprendizado.

Materiais usados

· Cola

· Tesoura

· Folha sulfite

· Tinta guache colorida

· Lápis grafite

· Lápis de cor

· Giz cera

· Massa de modelar

· Pincel

· Grampeador

· Pano velho

· Copos com água

· Papel craft

· Borracha

· Papelão

Metodologia

As atividades a serem desenvolvidas serão na área artes, para isso vou usar uma vários materiais de apoio e algumas atividades que concretizem o objetivo assim como desenvolver algumas habilidades dos alunos, como coordenação, atenção, concentração, agilidade entre outras. A mesma foi escolhida para melhor atingir o objetivo e a idade em questão, o desenvolver da atividade ocorrerá na sala de aula, será aplicada durante três dias consecutivos, com os alunos de cinco anos de idade da pré-escola da escola Matilde Altenhofem, no período matutino. Os alunos deverão desenvolver as atividades propostas pelo professor no decorrer do trabalho. As aulas serão avaliadas diariamente, analisadas uma a uma, a cada uma delas serão feitas anotações para melhor desenvolvimento.

1º DIA-Concluir o desenho imaginário

A professora chega, cumprimenta os alunos, se apresenta, desenvolve algumas atividades do cotidiano. O primeiro trabalho a ser desenvolvido será a conclusão do desenho, ou seja, a professora fará previamente um pequeno risco em uma folha sulfite ( uma para cada aluno), ao apresentar a atividade aos alunos, irá mostrando a eles e perguntando o que é? Ou em que aquele risco pode ser transformado? O professor deve deixar e estimular a imaginação dos alunos assim como dar sugestões de desenhos a partir daquele risco, feito todo o processo de dialogo entre alunos, professor e riscos-imagens, o professor pede aos alunos que nesse momento desenhem e imaginem em que pode ser transformado o risco que recebeu do professor na folha sulfite, logo o professor distribui lápis grafite, lápis de cor, borracha, giz de cera para auxiliar na construção da imagem a ser construída por cada criança, após a conclusão da atividade sugerir que cada um vá a frente da classe e exponha através da fala o que desenhou, e porque o fez dessa forma. Esse processo desenvolverá vários aspectos assim como criatividade, concentração, coordenação, espontaneidade entre vários outros.

2º DIA-Maquete com massa de modelar.

Logo no segundo dia a professora desenvolve as atividades do dia-a-dia, após feito isso passa a desenvolver o segundo trabalho, ao qual consiste em uma maquete de massa de modelar. Essa massa deve ser preparada antecipadamente pela professora, pois deve descansar por um tempo antes de ser usada pelos alunos. Feito isso o professor distribui uma parte de massa para cada aluno construir o que achar melhor, o professor pode se achar necessário fazer intervenções, como por exemplo, se o aluno pedir como faz uma flor, uma arvore, a função do professor nesse tipo de trabalho é o de fazer intervenções cabíveis a cada situação, ou seja, levar o aluno a construir, reconstruir, quantas vezes for necessário sem desanimar ou desistir o processo de manuseio da massa de modelar desenvolve a coordenação motora fina, a sensibilidade, a concentração e a imaginação, por isso a necessidades dos estímulos feitos através do professor. Na seqüência do trabalho o professor deixa expostos sobre uma mesa vários materiais para colorir como lápis décor, giz de cera, tinta guache colorida, então sugere a construção de uma fazenda onde cada aluno confeccionará e colorirá um determinado elemento da fazenda, uns constroem a cerca, outros a casa, o gado, o cachorro, o gato, as galinhas e vários outros animais sugeridos por eles, sendo assim com a ajuda e colaboração de todos confeccionarão uma linda maquete de uma fazenda fixa sobre um bloco de papelão, que ficará exposta na sala de aula por algum tempo.

3º DIA – Jardim de dobradura.

Após desenvolver as atividades diárias, apresenta a todos a atividade do dia, dobradura, a professora leva uma tulipa (flor) já dobrada para usar de modelo, em conversa com os alunos a professora faz a demonstração da confecção da flor, mostra as partes a serem recortadas, dobradas, coladas e pintadas para a construção do jardim de dobradura a ser grampeado sobre papel craft e logo exposto em área coberta para a visualização de todos os demais colegas. Feita a demonstração da dobradura, inicia-se a primeira etapa o recorte, o professor entrega uma folha sulfite em branco para cada aluno, e com tesouras cada um irá recortar um quadrado, desse, junte as duas pontas e forme um triangulo, para melhor manuseio do papel, peça aos alunos que colem com cola branca as pontas já dobradas, logo então pegue o triangulo na parte mais extensa e faça uma leve dobradura de suas duas pontas para dentro e para cima, sem encostar uma na outra, essa parte não pode colar pois a tulipa deve ficar aberta. Com a parte do sulfite que sobrou no recorte fazer um canudo que servirá de caule para a flor. Após todos terem feito isso o professor deixa o material para colorir em exposição e acessível a todos para que cada um pinte sua tulipa da forma que achar mais bonito. Então o professor recorta um pedaço de papel craft que servirá de apoio para a construção do jardim, e enquanto os alunos pintam suas flores, ele pode fazer um fundo com nuvens, sol, chão e o achar necessário num jardim, depois um a um trás sua flor e o professor grampeia no cartaz, construindo o jardim, terminado todos juntos escolhem o melhor lugar para expor o trabalho realizado pela turma. 

Referencial Teórico

A arte da criança, desde cedo, sofre influencia da cultura, seja por meio de materiais e suportes com que faz seus trabalhos, seja pelas imagens e atos de produção artística que observa na TV, em revistas, em gibis, rótulos, estampas, obras de arte, trabalhos artísticos de outras crianças etc.

Embora seja possível identificar espontaneidade e autonomia na exploração e no fazer artístico das crianças, seus trabalhos revelam: o local e a época em que vivem; suas oportunidades de aprendizagem; suas idéias ou representações sobre o trabalho artístico que realiza e sobre a produção de arte à qual tem acesso, assim como o potencial para refletir sobre ela.

As artes expressam, comunicam e atribuem sentidos e sensações, sentimentos, pensamentos e realidade por meio da organização de linhas, formas, pontos, tanto bidimensional como tridimensional, alem do volume, espaço, cor e luz na pintura, no desenho, na escultura, na gravura na arquitetura, nos brinquedos, bordados, entalhes etc. O movimento, o equilíbrio, o ritmo, a harmonia, o contraste, a continuidade, a proximidade e a semelhança são atributos da criação artística. A integração entre os aspectos sensíveis, afetivos. Intuitivos, estéticos e cognitivos, assim como a promoção de interação e comunicação social, conferem caráter significativo para as artes.

As artes estão presentes no cotidiano da vida infantil. Ao rabiscar e desenhar no chão, na areia e nos muros, ao utilizar materiais encontrados por acaso (gravetos, pedras, carvão...), ao pintar os objetos e ate mesmo o seu próprio corpo, a criança pode utilizar-se das artes para expressar experiências sensíveis. 

As crianças têm suas próprias impressões, idéias e interpretações sobre a produção de arte e o fazer artístico. Tais construções são elaboradas a partir de suas experiências ao longo da vida, que envolvem a relação com a produção de arte, com o mundo dos objetos e com seu próprio fazer. As crianças exploram, sentem, agem, refletem e elaboram sentidos de suas experiências. A partir daí constroem significações sobre como se faz, o que é, para que serve e sobre outros conhecimentos a respeito da arte. Nesse sentido, as artes devem ser concebidas como uma linguagem que tem estrutura e características próprias, cuja aprendizagem, no âmbito prático e reflexivo se da por meio da articulação.

Avaliação

Fazer observação do desenvolvimento de cada um nas atividades

Observar a praticidade ou a dificuldade individual e coletiva. 

Mediar a construção de alguns trabalhos e perceber se a ou não a aceitação por parte dos alunos.

Analisar a participação dos alunos durante as atividades e no relacionamento com os colegas.

Registrar qualquer eventualidade que possa servir de estratégia para um próximo trabalho. 

Constatar se a organização e exploração dos materiais oferecidos.

Bibliografia

Referencial Curricular Nacional para a educação Infantil- 1998

Linguagens na Educação Infantil IV, Linguagens Artísticas, fascículo 4.

Maluf, Ângela Cristina Munhoz: Atividades lúdicas para educação infantil; conceitos, orientações e praticas. 2007.

Fonte

Sugestões de artes

AQUI

Projeto dobraduras

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Rosa dos ventos

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